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Prates admite queda do Bahia no 2º tempo e relata 'semana difícil' por conta da Covid

Por Ulisses Gama

Prates admite queda do Bahia no 2º tempo e relata 'semana difícil' por conta da Covid
Foto: Enaldo Pinto / Ag. Haack / Bahia Notícias

Substituto de Mano Menezes, o auxiliar técnico Cláudio Prates reconheceu que o Bahia teve uma queda de rendimento no segundo tempo do jogo contra o São Paulo neste sábado (28), na Arena Fonte Nova. Após a partida, vencida pelo tricolor paulista por 3 a 1, o comandante lamentou a má atuação e indicou a necessidade de correção para os próximos jogos.

 

"A gente gostaria de que mantivesse a performance do primeiro tempo. A comissão traçou uma estratégia, foi bem cumprida, tem que parabenizar os meninos que entraram. A gente sabe hoje que temos três ou quatro treinadores, que é o teste de Covid, o teste de fisiologia. Não gosto de dar desculpas, mas a cobrança foi feita para manter. Por alguns fatores, essa performance não foi e sabemos da qualidade do São Paulo. Quand o não tem uma pegada forte, eles têm jogadores que conseguem jogar. É corrigir, mentalizar no primeiro tempo que fizemos e seguir adiante", disse.

 

A partida foi marcada por falhas defensivas do Esquadrão de Aço, principalmente no primeiro e no segundo gol. O auxiliar voltou a reconhecer a falha e citou que há uma cobrança por melhora.

 

"Precisamos e estamos treinando. Imagino o quanto vocês da imprensa batem isso, imagina a gente. O primeiro tempo foi bom em todos os sentidos, mas no segundo tempo deixamos espaços. O que foi mais alertado foi o lateral do Reinaldo. Tomar um gol de lateral... São situações que mudam a cara do jogo. Um time que propõe sai na frente, é um facilitador. Assim como seria se o pênalti no Ernando fosse dado", acrescentou.

 

Questionado sobre os casos de Covid-19 que assolam o grupo, Prates relatou que foi uma "semana difícil", marcada pela tensão em volta dos resultados dos exames. Até o momento, são sete infectados: o técnico Mano, os auxiliares Sidnei Lobo e James Freitas, e os atletas Mateus Claus, Ronaldo, Juninho Capixaba e Zeca.

 

"Essa semana foi muito difícil. A gente está sem o comandante, sem três pessoas da comissão e a cada exame é muito tenso. Isso é humano. Estamos lidando com seres humanos e a gente teve que esperar até o último minuto. Isso tá mexendo não só aqui, como em todo futebol brasileiro. Mas são coisas que a gente tenta superar com a força do grupo", explicou.

 

Agora, o foco do Bahia é a Sul-Americana. Na próxima terça-feira (1º), a equipe enfrenta o Unión Santa Fé na Argentina, pelo segundo jogo das oitavas de final da competição. Para avançar, basta um empate, já que o primeiro jogo foi vencido pelo Tricolor por 1 a 0.