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Vice-presidente do Bahia diz que ação do MPT é caso pontual e conduta não condiz com clube

Por Ulisses Gama / Milena Lopes

Vice-presidente do Bahia diz que ação do MPT é caso pontual e conduta não condiz com clube
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Em entrevista para a Live do Bahia Notícias nesta quarta-feira (10) o vice-presidente do Bahia, Vitor Ferraz, esclareceu alguns assuntos sobre o clube (veja aqui) e comentou sobre a denúncia do Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) em relação a carga de trabalho dos funcionários na Central de Atendimento ao Sócio (CAS) do Tricolor (relembre aqui).

 

“Primeiro o que a gente acha e que houve uma compreensão equivocada no MPT, com todo respeito ao MPT, a gente tem um excelente diálogo com o órgão”, declarou Ferraz. “(...) durante o ano de 2018 firmamos um termo com eles, com eles com relação aos nossos atletas da base, que nos possibilitou, inclusive, estender as nossas atividades com garotos menores de 14 anos e projetos paralelos do clube. Enfim, tudo isso decorre dessa boa relação, desse diálogo amplo e muito franco que nós temos, não só com o Ministério Público do Trabalho, mas com todos os órgãos governamentais”, explicou. 

 

Sobre o caso específico de excessivas horas extras dos funcionários, motivo da ação citada na entrevista, o vice-presidente esclareceu que a investigação analisa uma situação pontual. “Nesse caso em particular, a gente entende que houve uma compreensão equivocada do caso porque foi atribuído ao clube uma situação generalizada de desrespeito a normas trabalhistas, como se fosse uma coisa que acontecesse com todo o quadro de funcionários do clube e de uma maneira constante”, posicionou Ferraz. 

 

“Quando não se há uma compreensão comum do que aconteceu, é normal que o Ministério Público do Trabalho vá até a Justiça para entender melhor a situação. E o que nós estamos desmontando e que se houve qualquer tipo de desvio, aconteceu em momentos pontuais e em circunstâncias específicas”, completou o dirigente. Ele defendeu ainda que o Tricolor usa de uma série de artifícios que regulam e controlam as normas de horários e compensações de seus funcionários e que, ocasiões que exigiram extensão da jornada foram excepcionais.

 

“Houve momentos repentinos de demanda muito além daquilo que se previa, como por exemplo, para que o torcedor entenda, quando houve a contratação de Fernandão, que teve um “boom” de associação muito grande”, explicou o vice-presidente. 

 

Ferraz ressaltou que a equipe de funcionários do clube hoje conta com cerca de 400 pessoas e que o motivo da acao nao pode ser considerada como uma conduta geral do clube. “A gente está com toda tranquilidade demonstrando um procedimento processual específico”, finalizou. 

No início do ano, o Bahia já havia divulgado em nota que estava ciente da denúncia e buscava corrigir todas vezes que cometesse erros (leia mais).