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Ramon fala sobre integrar o time principal e adaptação dos treinos em casa

Ramon fala sobre integrar o time principal e adaptação dos treinos em casa
Foto: Divulgação / Felipe Oliveira / EC Bahia

Recém incluído no time principal do Bahia, após a dissolução do sub-23 durante a pandemia, o meia Ramon contou como estão sendo as atividades em casa, as dificuldades dos treinos a distância e como está se sentindo agora que fará parte do elenco de Roger Machado.

“Os treinos estão sendo passados por um grupo de WhatsApp, onde os profissionais vem nos auxiliando e vem fazendo o planejamento semanal”, contou o jogador em entrevista. “É um pouco diferente do que estávamos acostumados, temos treinos individuais, às vezes temos algumas dificuldades para fazer alguns trabalhos, principalmente com bola ,só que é o que a gente tem no momento”, explicou o meia. 

 

Sobre a chegada ao Tricolor, o jogador falou que foi bem recebido e que gostaria de continuar integrando o clube. “Eu me senti muito bem no Bahia. Foi um clube que me recebeu muito bem. Tanto os jogadores, quanto todos os profissionais que trabalham no clube”, comentou Ramon. “Quero permanecer aqui até o fim do meu contrato e, chegando lá no fim, a gente vai sentar e ver o que pode fazer, sendo o melhor para o Ramon jogador e o melhor para o Bahia”, esclareceu. 

 

O atleta comentou ainda que a distância dos gramados gera apreensão. “A gente fica um pouco ansioso querendo jogar. Por muitas vezes a gente até sonha que tá jogando”, contou em tom de brincadeira. “Só que faz parte da dificuldade que a gente tá sofrendo. Temos que manter a calma e cautela”, admitiu. 

 

Ramon ainda comentou a importância do isolamento para “continuar preservando vidas para não saímos mais prejudicados do que já fomos”. Ele relatou que está usando parte do tempo da quarentena para estar com a família e que, no melhor momento, os órgãos de saúde e o Bahia irão decidir sobre o retorno dos treinos. 

 

Sobre a dissolução da equipe B do clube, o meia lamentou que a situação tenha se agravado a esse ponto. “É um sentimento triste porque tínhamos amigos ali, pessoas que a gente via dedicação no dia a dia. Infelizmente, com o processo natural do que vem acontecendo, o Bahia teve que tomar essas atitudes. Mas isso faz parte da vida e a gente torce para que todos os nossos companheiros que foram embora tenham todos sucesso do mundo daqui para frente”, desejou o atleta que fazia parte do time de transição e foi realocado para a equipe principal.

 

Questionado sobre a disputa na posição com Flávio, Gregory e Ronaldo, o jogador considerou que as opções para o técnico Roger enriquece a equipe. “A briga por posição no futebol é algo muito normal e (...) a gente entende isso e é uma briga sadia”, admitiu. “Nos treinamentos e nos jogos o professor vai tomar decisões, mas durante a temporada a gente vai precisar de todo mundo e todo mundo tem que estar no mais alto nível para poder ajudar o Bahia e fazer um grupo forte”, completou. 

 

Ramon ainda completou que já havia tido contato com Roger e sabia que poderia ficar tranquilo quando a sua participação na equipe, mesmo com a paralisação dos jogos. Ele conta que o treinador esteve atento aos jogos do Campeonato Baiano. “Aquilo me deu bastante tranquilidade para fazer o meu trabalho e ajudar o Bahia da melhor maneira possível”, finalizou.

 

O meia iniciou a carreira no Desportivo Brasil, foi emprestado as categorias de base do Palmeiras, seguiu para o Internacional e foi emprestado ao Vila Nova antes de vir para o Bahia no início desta temporada.