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Lima Sergipano, o 'Canhão do Fazendão', é pré-candidato a vereador em Salvador pelo PT

Por Lucas Arraz / Matheus Caldas

Lima Sergipano, o 'Canhão do Fazendão', é pré-candidato a vereador em Salvador pelo PT
Foto: Divulgação / EC Bahia

Acostumados a lidar sob a perspectiva dos olhares de milhares de pessoas, ex-atletas profissionais são sistematicamente escolhidos para ocupar cargos eletivos no Brasil, seja pelo Legislativo ou pelo Executivo. Desta vez, um ídolo do Bahia pretende fazer este mesmo caminho: Lima Sergipano. O Canhão do Fazendão, como também é conhecido, é pré-candidato a vereador em Salvador, pelo PT. 

 

Filiado este ano à sigla, ele confirma a informação ao Bahia Notícias e afirma que é “complicado” falar sobre o apoio dos torcedores do Bahia na eleição, por se tratar de uma seara diferente. “É complicado eu falar. Eu deixei um bom legado e um carisma muito grande. Não só do torcedor do Bahia, mas como do Vitória também. Em algumas entrevistas, muito torcedor do Vitória diz que tem carinho pra mim. E o torcedor do Bahia que dispensa comentários, né!?”, pondera, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Atualmente, Lima vive em Sergipe, estado em que nasceu. “Estou em Sergipe, principalmente por conta dessa pandemia. Mas sempre estou em Salvador”, conta.

 

José Luiz Lima, 53, jogou pelo Bahia entre 1990 e 1995, além de uma outra passagem em 2000. Ao todo, foram 135 jogos e 84 gols. Acumula passagens também por clubes como Vasco, Flamengo, Palmeiras, e Confiança-SE, onde se aposentou dos gramados, em 2008.

 

HÁ MISTURA
Uma das expressões mais comuns de serem ouvidas em discussões de boteco é a de que “futebol e política não se misturam”. Na prática, não é bem assim. Na Bahia, há casos em que ex-jogadores se aventuraram na vida política.

 

Na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), há o exemplo do deputado estadual Bobô (PCdoB), também ex-jogador do Tricolor. Campeão brasileiro em 1988 com o clube baiano, ele já foi diretor-geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).

 

No interior, outro exemplo pode ser destacado. Prefeito de Itajuípe no Litoral Sul, Marcone Amaral (PSD) foi zagueiro do Vitória entre 1997 e 2001. 

 

No atual terreno dos dois maiores clubes do estado, há exemplos nos seus maiores cargos hierárquicos de que política se mistura com o esporte bretão. No Bahia, o presidente Guilherme Bellintani, além de ter sido convidado por partidos como PSB, PT e PDT para disputar a prefeitura de Salvador (leia mais aqui), foi secretário de Educação (Smed) e de Desenvolvimento, Turismo e Cultura da gestão do prefeito ACM Neto (DEM). Já o mandatário do Vitória, Paulo Carneiro, foi vereador na capital baiana entre 1993 e 1994 e deputado estadual de 1995 a 2003. 

 

Na AL-BA, ainda há outro caso: o do deputado Roberto Carlos (PDT). Ele é presidente da Juazeirense. No Congresso, há outro dirigente/político: o deputado federal Leur Lomanto Jr. (DEM), que preside o Jequié. Já o suplente à Câmara e cotado para ser vice na chapa de Bruno Reis à prefeitura de Salvador, Manassés (Republicanos) é uma espécie de mecenas do Cajazeiras, cuja presidência é do seu filho, Igor Manassés.