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Brumado projeta retorno ao Bahia com gols e prega respeito aos demais atacantes

Por Ulisses Gama

Brumado projeta retorno ao Bahia com gols e prega respeito aos demais atacantes
Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias

Com a torcida do Bahia vivendo um momento de apreensão com as finalizações, um retorno pode servir como alento. Após compor a seleção brasileira sub-20 por uma semana, Júnior Brumado voltou ao Fazendão e deve reforçar o Esquadrão de Aço contra o Palmeiras, no próximo sábado (19), pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

 

Ciente da responsabilidade que carrega, o jovem atacante pregou respeito aos demais atacantes, comentou o mau momento do companheiro Kayke - que não marca desde o dia 30 de janeiro - e projetou ajudar a equipe quando se trata de bola na rede.

 

"Acho que todo atacante tem que ter a responsabilidade. Respeito o momento de cada jogador que aqui está. O Kayke é um excelente jogador e não vive um bom momento. Tenho que respeitar e não adianta eu criticar, sendo que é meu companheiro de equipe. O Edigar ficou jogos sem marcar, voltou em dois jogos, três gols, fico feliz por todos. Espero que esse retorno seja importante para equipe e marcando gols", declarou.

 

Júnior Brumado falou sobre a sua experiência no time júnior do Brasil. No amistoso contra os reservas do Corinthians na última segunda-feira (14), ele ajudou a equipe com uma assistência.

 

"Foi uma experiência muito importante, de conhecer jogadores da minha idade que também atuam no profissional. Jogadores que estão em transição. Cheguei lá com respeito de estar profissional. Estou representando o Bahia. Foi importante para conhecer pessoas novas, o Amadeu me deu moral e a comissão me tratou bem. Espero estar de novo em junho, quem sabe. Jogamos com o Corinthians B, ganhamos de 2 a 1", explicou.

 

A terça-feira (15) é um dia especial para Brumado, que completou 19 anos. Não muito ligado às comemorações, ele comentou a distância dos pais pelo sonho de se tornar um atleta.

 

"Eu gostei muito desde que fiz 12, 13 anos. Porque, desde que saí de casa, com 13 anos, esse é o meu sexto ano fora de casa no aniversário. Nunca tive minha mãe e meu pai por perto. Nunca acordei no outro dia com minha mãe lá para me dar um abraço. Sempre fui sozinho. Então me acostumei. É triste, porque a gente prefere estar com pai e mãe. Querer dar um abraço e falar o quanto te ama. Mas é minha profissão. Tenho que viver com isso. Ter tranquilidade hoje, passar por cima disso, porque é minha profissão. Sofrer com isso vai ter consequência lá na frente", lamentou.