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Travelling

Davidson Pelo Mundo: Do anonimato ao desejo de muitos, assim é a nova Albânia!

Por Davidson Botelho

Davidson Pelo Mundo: Do anonimato ao desejo de muitos, assim é a nova Albânia!
Fotos: Reprodução / Redes Sociais

Seguindo a linha da coluna do dia 05/03, vou me dedicar nas próximas edições a escrever sobre destinos maravilhosos e que não fazem parte do OVERTURISMO. Esse é o capítulo 05.


Entendo que os turistas (turistas visitam, viajantes exploram, eu sou viajante), precisam e merecem conhecer os principais destinos do mundo, faz parte da Tourist Culture, mas o mundo é muito maior que o mundo, como dizia o poeta do Stiep; Fábio Badega.

 


No meu livro; MAIS IMPORTANTE QUE O DESTINO É O CAMINHO (a venda no Amazon Brasil e Mercado Livre), faço narrativas de descobertas inusitadas quando nos permitimos traçar destinos escolhendo caminhos maiores ou até não convencionais, nos permitindo até o erro e nos perdermos, isso propicia descobertas fantásticas.


A Albânia, localizada na Península dos Bálcãs, no sudeste da Europa, é um pequeno país com litoral adriático e jônico e o interior cortado pelos Alpes albaneses. O país tem muitos castelos e sítios arqueológicos. No centro da capital Tirana, encontra-se a Praça Skanderbeg, local do Museu de História Nacional, com exposições que abrangem peças que vão da antiguidade até o pós-comunismo, e a Mesquita Et'hem Bey, conhecida por seus afrescos.
Em cima da Grécia e do ladinho da Itália, a Albânia já foi considerada a nação mais fechada da Europa, mas atualmente se abriu ao turismo sem perder sua autenticidade. Aqui o ritmo é lento, os preços baixíssimos e o verão demora a acabar. Um destino com algumas das praias mais lindas e inexploradas do continente europeu.


O litoral da Albânia é um pedaço do Caribe em plena Europa, com praias capazes de agradar a todos os gostos. É difícil não sucumbir ao clichê de afirmar que toda a região é um verdadeiro paraíso. Talvez tenha sido isso que levou o paranoico ditador Enver Hoxha a construir milhares de bunkers contra supostas “invasões de forças estrangeiras”, que jamais aconteceram.


Se por um lado a economia do país foi arrasada, por outro lado a natureza e as paisagens foram preservadas, só recentemente sofrendo alterações. Estradas e resorts estão sendo construídos para incentivar a invasão de turistas, prevista para os próximos anos.
A capital da Albânia está longe das praias, a 280 km de Saranda. Com fama de ter poucas atrações, Tirana vem se reinventando ao longo dos anos e se transformando em um destino cada vez mais interessante. Quem chega à cidade pode tirar um ou dois dias para visitar suas principais atrações, a começar pela lendária Pirâmide de Tirana, uma pomposa construção projetada pela filha do ditador Enver Hoxha para ser um museu. Com o fim do regime comunista, a construção mais cara do país ficou sem uso, com projetos de demolição e reformas nunca executados. A estrutura choca pela sua grandiosidade e estado de abandono, servindo atualmente como lugar de escalada para os jovens que se arriscam na aventura. Próximo dali, a região de Blloku também se destaca por sua história, até a década de 90 o bairro possuía acesso restrito somente aos funcionários do governo. Atualmente as ruas foram abertas ao público e suas antigas construções remodeladas para serem lojas, bares e restaurantes que atraem visitantes todos os dias, tornando-se uma das áreas mais badaladas da capital.

 


Dentre as praias mais conhecidas, Ksamil se destaca, com boas opções de acomodações diárias e até mensais. Além de belíssimos hotéis e resorts,  quem vai à região pode optar por alugar apartamentos diretamente com os moradores locais, a preços que começam a partir de €10 ao dia e €150 ao mês. Inacreditável, ainda mais quando lembramos que estamos em plena Europa, a poucos quilômetros da costa italiana e grega.


A culinária albanesa tem forte influência da Grécia e da Itália. Espere encontrar deliciosos vinhos e queijos, pizzas magníficas e outros pratos típicos de dar água na boca! O byrek é o grande destaque, um delicioso pão feito com massa folhada e recheado de queijo, carne ou espinafre.


A moeda é o LEK e nem todos os lugares aceitam cartão internacional, cartões são bem aceitos em hotéis e locais turísticos, assim como moedas estrangeiras, assim, procure fazer de imediato o câmbio ao chegar no país.


Agora falarei sobre o ativo mais importante desse país; O POVO. Sofrido pela clausura do comunismo por décadas, esse povo bonito, alegre, disposto, gentil, impressiona os turistas de forma bem positiva. A Albânia é um país seguro, acontecem pequenos furtos normais de qualquer cidade do mundo, mas podemos caminhar tranquilamente pelas ruas a qualquer hora da noite sem o risco iminente de assaltos e ataques.


Me impressionou como em tão pouco tempo eles reverteram o quadro da educação. Abriram as portas para as melhores escolas e universidades do mundo e hoje a realidade é que a população já fala mais de um idioma, não tivemos dificuldades na comunicação, o desemprego é baixo e o país é um canteiro de obras.


Estradas em construção, hotéis, centros comerciais, universidades, etc... um novo país surge em pouco tempo através de investimentos internacionais de várias nações. A Albânia é um exemplo de um país que veio do abismo e está crescendo rapidamente, um exemplo de como a educação se transforma, um exemplo que o turismo é uma mola impulsionadora da economia e da melhoria de vida das pessoas.


Visitem a Albânia, você terá nítida noção do que era antes, do que é hoje e onde esse país chegará.


Sai do comum, conheça o mundo por inteiro!