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Baiana Luedji Luna é destaque na Marie Claire e fala sobre carreira: “Momento de plenitude”

Por Redação

Baiana Luedji Luna é destaque na Marie Claire e fala sobre carreira: “Momento de plenitude”
Foto: Zudizilla

Destaque na música e ganhadora de prêmios, como o Grammy Latino, a baiana Luedji Luna é uma das grandes referências da música afropopular brasileira. Em entrevista recente à Marie Claire, a artista falou sobre o atual momento da carreira.

 

Em seu discurso na cerimônia do Grammy Latino, em que venceu na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro-Portuguesa Brasileira com o álbum “Um Mar Pra Cada Um”, Luedji relatou que o prêmio veio em um período de tranquilidade.

 

“Eu estou num momento de plenitude. Voltei a ter gozo por estar no palco e muito à vontade com meu canto e com o meu corpo”, disse espontaneamente na premiação.

 

Na conversa com a Marie Claire, a baiana relatou sobre a parceria com o marido, Zudizilla, que é produtor musical. É com ele que Luedji trabalha e divide o mesmo teto há sete anos. Juntos, são pais do pequeno Dayo, de cinco.

 

“Zud respeita minha arte. Eu falei o que eu quis, para quem eu quis, do jeito que eu quis, sem a opressão do macho ou tudo que geralmente existe nas relações heteronormativas e monogâmicas”, citou na entrevista. “Minha vida e minha subjetividade são atravessadas por ele, um casamento e um filho, mas não só. Creio que esse é o amor genuíno, quando não passa pelo ego”, completou.

 

Outro assunto abordado pela cantora trata-se do mecanismo da indústria musical. Segundo ela, enquanto mulher, a imagem da figura empoderada, poderosa e profissional muitas vezes acaba indo por uma lógica “capitalista adoecedora”.

 

“Muitas pessoas me colocam nesse lugar de diva, de deusa, só que Deus não morre, Deus não adoece, entende? A humana sim”, declarou. Essa fala ocorre em um momento em que a artista prioriza a saúde física e mental, recorrendo a terapias como o “sound healing” e mudança de hábitos, incluindo aí impor limites em sua agenda para criar alguns respiros.

 

“Mas nossa régua nunca pode ser a mesma da branquitude. Estou bem, tenho uma carreira frutífera e, mesmo no meu tempo, só avanço, cada dia coloco mais um bloco no meu castelo”, celebrou.

 

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