Queijos baianos se destacam no VI Prêmio Queijo Brasil em Santa Catarina

Queijos produzidos na Bahia se destacaram no VI Prêmio Queijo Brasil, que ocorreu na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, reunindo queijistas, comerciantes, consumidores, jornalistas, chefs de cozinha e donos de restaurantes do país. O evento premiou os melhores queijos produzidos no Brasil, entre eles 36 são fabricados em território baiano. Os produtos baianos acumularam 4 medalhas de ouro, 10 de prata e 22 de bronze.

Frederico Teixeira, vice-presidente da Associação Comer Queijo, que foi um dos jurados durante o processo de escolha, diz que a qualidade dos produtos baianos surpreendeu: “A aceitação foi muito positiva, foi uma grande surpresa. Os jurados e as pessoas que estão no setor ficaram impressionados com alguns queijos”. Frederico também é proprietário da ‘Oxe! É de Minas’, loja que comercializa queijos artesanais brasileiros, localizada no Mercado do Rio Vermelho, em Salvador, onde também podem ser encontrados alguns dos produtos premiados. 

A cooperativa Capribéee - junção das cooperativas Mão do Campo, de Jaguarari e Sabor do Sertão - localizada em Curaçá, foi uma das vencedoras com quatro medalhas. Eugênia Ribeiro Félix, presidente da cooperativa, destacou a importância da premiação. “Ficamos muito felizes, pois abre muitas portas, principalmente para quem é de cooperativa. Esse queijo que sai da cooperativa é um produto muito bem preparado, elaborado, pensando justamente no cliente. Quando ele é premiado, é porque as pessoas que conhecem, que estão lá para avaliar, percebem todas essas qualidades”. 

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, destacou a qualidade dos produtos feitos no Estado e celebrou os prêmios recebidos: “Foram queijos produzidos em municípios como Caetité, Curaçá, Dom Macedo Costa, Feira de Santana, Ibicoara, Ibotirama, Itamaraju, Itanhém, Medeiros Neto, Nova Fátima, Porto Seguro, Ruy Barbosa, Salvador, Santanópolis, Vereda e Vitória da Conquista. Essa premiação só reforça o que já sabemos, que é o potencial das indústrias do interior do estado”.

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