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Arte em cada esquina: Confira monumentos que fazem parte da história de Salvador

Por Manuela Meneses / Alexandre Brochado

Arte em cada esquina: Confira monumentos que fazem parte da história de Salvador
Fotos: Reprodução / Instagram

A capital baiana, que está completando 474 anos nesta quarta-feira (29), é conhecida como a Cidade da Música e é dona do maior Carnaval do planeta. Mas além do swing baiano, a cidade também é repleta de artes visuais em cada esquina. Quem mora em Salvador, ou já visitou, com certeza notou algumas das obras que encantam os olhares de quem por elas passa. Confira alguns dos muitos monumentos que compõem o cenário da primeira capital do Brasil:

 

AS MENINAS DO BRASIL (GORDINHAS DE ONDINA)
As famosas Gordinhas de Ondina, originalmente “As Meninas do Brasil”, é uma obra feita pela artista baiana Eliana Kertész (1945-2017), inaugurada em 2015. Inspirada no título de uma música composta por Moraes Moreira e Fausto Nilo, as três esculturas foram fundidas em bronze. 

 

 

Com cerca de três metros de altura, a obra traz a representação dos três principais povos responsáveis pela formação dos brasileiros. As gordinhas estão posicionadas de forma estratégica: Damiana representa os negros, Mariana representa os branco, enquanto Catarina comtempla os povos indigenas. 

 

BELOTTO (O CACHORRO DE BEL BORBA)
Sabe aquele monumento do “Cachorrão”, que ocupa o Rio Vermelho? Aquele é o Belotto, criado por Bel Borba e instalado no local em 2010. Desde lá, a obra, que é considerada o mascote de Salvador,  já passou por várias intervenções, ganhando novas cores e estampas. A peça, confeccionada com cerca de 2 mil garrafas pet recicladas e resina de fibra de vidro, mede aproximadamente 3 metros de altura por 2,5 metros de largura e pesa 200 quilos.

 

 

SEREIA DE ITAPUÃ
A Sereia de Itapuã foi esculpida por Mário Cravo Jr. em 1958 e mede cerca de 1,60m. A peça fica situada na orla de Salvador, na Avenida Octávio Mangabeira e faz uma homenagem aos pescadores do bairro. Feita de aço carbono, a escultura foi  colocada sobre um bloco irregular de granito marrom. 

 

 

CRUZ CAÍDA
Inaugurada em 1999, a Cruz Caída é um dos principais cartões-postais de Salvador e faz referência a demolição da antiga Igreja da Sé, a Primacial do Brasil. O monumento tem cerca de 12 metros e foi construído pelo artista baiano Mário Cravo Júnior. 

 

 

JORGE AMADO E ZÉLIA GATTAI
As estátuas de Jorge Amado e Zélia Gattai estão localizadas no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. As esculturas são uma homenagem aos dois escritores baianos que foram casados por mais de 50 anos e deixaram um grande legado para a literatura brasileira. Inauguradas em 2012, as esculturas foram feitas pelo artista plástico Tatti Moreno.

 

As estátuas estão situadas no bairro onde o casal viveu durante muitos anos. O Rio Vermelho é conhecido por sua rica vida cultural e boêmia, e a presença das estátuas dos dois escritores é uma homenagem à sua contribuição para a cultura.

 

 

MONUMENTO A CLÉRISTON ANDRADE
O Monumento a Clériston Andrade fica localizado na Avenida Anita Garibaldi e é um dos principais símbolos de Salvador. A obra, produzida pelo artista baiano Mário Cravo Júnior (1923-2018), em 1983, é uma homenagem ao ex-prefeito da cidade, Clériston Andrade. 

 

Com cerca de 14 metros de altura, a estrutura é formada por materiais como alumínio, fibra de vidro, chapas de cobre, mármore e concreto. Em outubro de 2013, o monumento foi incendiado e o trabalho de recuperação foi realizado pela Prefeitura em parceria com o próprio Mário Cravo Jr.

 

 

OS ORIXÁS DO DIQUE DO TORORÓ
Os Orixás do Dique do Tororó são um conjunto de esculturas que representam os principais orixás do candomblé. As obras foram criadas pelo artista plástico Tatti Moreno, e foram instaladas no local em 1996. Cada escultura representa um orixá, com suas características e atributos específicos. Estão representados nas obras: Oxalá, Oxum, Iemanjá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Iansã, Nanã, Oxumaré, Ossain, Logum-Edé e Ewá.

 

No total são 12 esculturas, sendo que oito ficam localizadas no espelho d'água e medem sete metros de altura. As outras quatro esculturas ocupam a calçada em torno do dique e têm três metros e meio cada.

 

 

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