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victor ramos
O zagueiro Victor Ramos foi apresentado na Juazeirense nesta terça-feira (2), aos 36 anos. O atleta, que é o novo reforço do Cancão de Fogo, revelou a felicidade de atuar finalmente com a camisa do clube baiano.
"Estou muito feliz. Faz uns três quatro anos que conversamos e nunca deu certo. Um daqueles namoros antigos. Estamos tendo um final feliz agora. Estou muito empolgado, muito feliz e contente. Espero dar muitas alegrias a torcida daqui", destacou.
Durante sua carreira, Victor Ramos colecionou passagens por Vitória, Palmeiras, Atlético-MG, além de experiências em outros clubes internacionais.
Além da chegada do novo xerife da Juazeirense, o clube seguirá anunciando novos reforços para disputar a temporada de 2026.
Ídolo do Vitória e um dos zagueiros mais marcantes do clube nas últimas décadas, Victor Ramos já projeta o futuro para quando pendurar as chuteiras — e ele passa longe dos gramados. Aos 36 anos, o defensor confirmou, em entrevista ao BN na Bola na última terça-feira (18), que pretende seguir carreira política, assumindo um sonho antigo inspirado diretamente pelo pai, Emanuel Rodrigues Ferreira, atual prefeito de Rodelas.
Contratado pela Juazeirense para disputar o Campeonato Baiano de 2026, Victor reconhece que está na reta final de sua trajetória como atleta.
"Logicamente estou muito mais pro final do que para o começo da carreira. Estou com 36 anos, caminhando para 37. E eu quero seguir na política. Quero ser futuramente, se Deus quiser, prefeito de Rodelas", afirmou.
O zagueiro destacou a longa experiência do pai na vida pública — já são 20 anos de atuação política — e não escondeu o desejo de seguir esse caminho. "Ele tem uma linda carreira política em Rodelas e, se Deus quiser, quero seguir os passos dele. É um sonho que tenho também."
A ligação de Victor com a cidade do Vale do São Francisco é antiga e afetiva. Sempre que pode, o jogador volta ao interior para visitar familiares e amigos. "Gosto muito do povo de Rodelas, é uma cidade que tenho no meu coração. Sempre que tenho uma folguinha vou lá", contou.
Ele relembrou ainda que participou ativamente das últimas campanhas do pai, chegando a se afastar momentaneamente do futebol para reforçar o trabalho eleitoral. "Eu gosto desse calor humano. Isso pra política é muito importante. Está no sangue."
A vocação política, segundo ele, não é novidade. Em 2015, enquanto defendia o Palmeiras, Victor já demonstrava interesse em seguir a carreira pública e descartava se tornar treinador de futebol, mencionando até os estereótipos que enfrentava.
“Eu sou muito comunicativo, falo com todo mundo como meu pai. Futebol é complicado, ser treinador não tenho muito perfil, ainda mais cheio de tatuagem (risos). Mas quero sair do futebol depois, penso em seguir a carreira de político no interior da Bahia como meu pai, ou em Salvador”, disse, à época.
O pai do zagueiro, Emanuel Rodrigues Ferreira, natural de Paulo Afonso, está atualmente em seu quarto mandato como prefeito de Rodelas. Foi eleito pela coligação PCdoB/PT pela primeira vez em 2008 e renovou o comando do município em 2012. Voltou ao cargo em 2020 e novamente em outubro de 2024. Emanuel também foi um dos fundadores do PT em Abaré e mantém forte presença política no Vale do São Francisco.
A relação de Victor com as campanhas do pai vem de longa data. Em 2012, ano em que ajudou o Vitória a conquistar o acesso à Série A, o zagueiro também participou da mobilização política em Rodelas.
TRAJETÓRIA DE VICTOR RAMOS NO VITÓRIA
Revelado nas categorias de base do rubro-negro baiano, Victor Ramos estreou no profissional em 2008 e se firmou como titular no ano seguinte. Após ser negociado com o futebol europeu, retornou ao clube em 2012 para uma das melhores fases da carreira: foi protagonista, marcou gols decisivos e voltou a criar forte identificação com a torcida.
Seu terceiro ciclo pelo Leão ocorreu em 2016, período marcado por boas atuações, mas também por polêmicas extracampo que ajudaram a moldar sua personalidade pública. O quarto retorno veio em 2019, quando assinou até o fim da temporada, mas pediu rescisão dois meses depois.
Com a despedida dos gramados cada vez mais próxima, Victor Ramos mira cada vez mais a arena política, onde ele diz aguardar e transformar a mesma intensidade que demonstrou em campo em trabalho para o povo de Rodelas. "O sangue que tive para ser jogador foi realizado. E isso, a política, vai se concretizar novamente. Futuramente pretendo seguir esse caminho", concluiu.
Estádio mais temido entre os clubes baianos, o Adauto Moraes voltará a ser um dos palcos do Baianão 2026, com mando da Juazeirense, em Juazeiro. Muito contestado pelas condições estruturais — sobretudo pelo gramado — o estádio passará por uma revitalização do campo, ponto mais sensível das reclamações. A expectativa é de que a troca seja concluída até a estreia da competição. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias pelo zagueiro Victor Ramos, durante participação no podcast BN na Bola.
Segundo o defensor, a garantia de melhorias foi determinante para seu acerto com o Cancão de Fogo. Ele revelou ter conversado com o deputado estadual e presidente da Juazeirense, Roberto Carlos (PV), que assegurou que o gramado terá condições adequadas para a próxima edição do Campeonato Baiano.
"Eu tive uma conversa muito boa com o presidente da Juazeirense. Falei sobre estrutura e pedi uma melhora no gramado. Ele me disse que já estava tudo certo, com verba liberada pelo governador [Jerônimo Rodrigues] para a reforma. Inicialmente vão trocar apenas o gramado, que é essencial. Nas vezes em que joguei lá era muito complicado — não tinha como sair jogando, só bola aérea. A conversa foi importante antes de fechar o contrato", disse Victor.
A fala do jogador confirma o anúncio feito ainda em julho, quando o governador Jerônimo Rodrigues (PT), o prefeito Andrei Gonçalves (MDB) e o deputado Roberto Carlos comunicaram que o Adauto Moraes seria reformado após a classificação da Juazeirense para a segunda fase da Série D.
A obra será financiada por meio de convênio entre a Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e a Prefeitura de Juazeiro. A informação, antecipada pela reportagem do Bahia Notícias, apontou que havia uma previsão de investimento inicial, estimado era de R$ 3,5 milhões, contemplando melhorias no gramado, arquibancadas, vestiários e iluminação. Após o anúncio oficial, o valor subiu para R$ 5 milhões.
"O projeto foi finalizado junto à Sudesb e ao diretor Vicente Neto. Estamos em tratativas com o governador e já temos a sinalização do investimento", afirmou Roberto Carlos na época.
A reportagem apurou que a previsão inicial era que as obras estruturais fossem entregues até janeiro de 2026. Entretanto, com a decisão de priorizar apenas o gramado antes do estadual, as intervenções mais amplas serão realizadas após o Baianão. Assim, a Juazeirense poderá mandar seus jogos em outra praça esportiva da região após o fim da competição.
O BN apurou que o prazo estimado para as reformas completas é de três a quatro meses. Atualmente, o Adauto Moraes tem capacidade para 8 mil torcedores e figura como um dos locais mais criticados por torcida, imprensa e profissionais do futebol.
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FÁBIO MOTA X ROBERTO CARLOS
Ainda nesta temporada, o estádio foi centro de polêmica após o Vitória derrotar a Juazeirense por 4 a 1 e perder os zagueiros Caio Vinícius e Edu, que se lesionaram ao pisar em buracos falsos no gramado. O presidente do Leão, Fábio Mota, publicou vídeo no X denunciando as condições do campo. Assista:
Estádio Adauto Moraes - Juazeiro (BA) pic.twitter.com/1L6Dw0Bwj1
— Fábio Mota (@FabioRiosMota) January 16, 2025
Na véspera da partida, Mota havia sido acusado de 'preconceito' e 'discriminação' pelo presidente Roberto Carlos, depois de críticas públicas às condições da praça esportiva. Após o jogo, o técnico Thiago Carpini classificou o gramado como 'inadmissível'.
Vale destacar que o Adauto Moraes não é administrado pela Juazeirense, mas sim pela Prefeitura de Juazeiro.
OUTRAS POLÊMICAS
A situação precária do estádio não é recente. Em 2022, o Ministério Público Federal vetou o Adauto Moraes para o duelo entre Juazeirense e Palmeiras, pela terceira fase da Copa do Brasil, por não atender à capacidade mínima de 10 mil torcedores — à época, comportava apenas 5.014 pessoas. A partida foi transferida para o Estádio do Café, em Londrina.
A última reforma significativa ocorreu entre 2015 e 2016, quando, por meio de parceria entre Sudesb, prefeitura e clube, foram feitas melhorias no campo, iluminação, segurança, cabines de imprensa e espaços internos.
Em 2019, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre prefeitura e Ministério Público da Bahia determinou a correção de irregularidades apontadas por laudos técnicos. As intervenções deveriam ter sido concluídas até maio de 2020, mas diversos problemas permanecem pendentes até hoje.
Convidado do episódio #82 do podcast BN na Bola, do Bahia Notícias, o zagueiro Victor Ramos, atualmente na Juazeirense, detalhou os bastidores de um capítulo difícil em sua carreira: a investigação na Operação Penalidade Máxima, ocorrido em 2023, quando o defensor estava na Chapecoense.
“A situação mexeu muito com todos nós, comigo e com minha família, mas é algo que faz parte. Eu estava com a consciência tranquila, porque em momento algum eu iria sujar a minha carreira por uma coisa dessas. Minha carreira sempre foi limpa e transparente. Jamais iria sujar meu nome”, afirmou o atleta.
Victor Ramos ressaltou que o contato com o apostador realmente existiu, mas que no momento em que ele entendeu que se tratava de uma abordagem para que ele fizesse parte do esquema de manipulação de jogos, fez questão de “cair fora”.
“Eu não gosto de mentira. Eu realmente tive contato com um cara, mas eu não sabia que era para isso (esquematizar participação em manipulação de jogos), mas aí eu ‘caí fora’. Mas por existir esse contato, viram e acharam que eu estava envolvido. Graças a Deus foi tudo bem esclarecido”
Hoje Victor é zagueiro da Juazeirense, mas na época era uma das principais peças da Chapecoense. Capitão da equipe, ele fez questão de seguir atuando, mesmo com as investigações acontecendo, enfatizando que ‘quem não deve, não teme’.
“Ainda assim, eu segui jogando pela Chapecoense. Eu era o capitão da equipe e tinha uma boa relação com o atual presidente, que era vice-presidente na época, o Alex Passos, então disse para ele que queria continuar jogando, porque quem não deve não teme. Eu estava tranquilo”, afirmou.
A Operação Penalidade Máxima, iniciada em 2022 pelo Ministério Público do Estado de Goiás, é um conjunto de investigações que têm o intuito de combater os esquemas de manipulação de resultados e apostas no futebol brasileiro.
Victor Ramos relembra fase de 'glamour', relacionamentos famosos e impacto do extracampo na carreira
Conhecido no início da carreira pela segurança dentro de campo e pelo estilo "garanhão" fora dele, Victor Ramos voltou a revisitar um capítulo marcante de sua trajetória durante entrevista ao BN na Bola. Entre os bastidores do futebol, mudanças de países, relacionamento com celebridades e a pressão do alto nível, o zagueiro abriu o jogo sobre a fase em que seu nome estampava páginas esportivas e de entretenimento — muitas vezes ao mesmo tempo.
Um dos episódios mais lembrados é o namoro com a ex-panicat Nicole Bahls, que colocou o então jovem defensor do Vitória no centro dos holofotes nacionais. À época, Victor despontava como uma das promessas defensivas do país e vivia um momento de grande evidência, dentro e fora dos gramados. Mas, segundo ele, a exposição trouxe aprendizados e também obstáculos.
"A gente tem que estar preparado pra tudo. No Vasco isso me atrapalhou um pouco porque eu era muito jovem e a mudança foi brutal. Comecei no Vitória, fui pra Bélgica e voltar para o Brasil, logo para o Rio de Janeiro, é pesado. Tinha todo aquele glamour do Rio, jogando em time grande. Foi complicado. Conheci pessoas, tinha extracampo. Eu me machucava muito e não consegui mostrar o meu valor", relembrou.
Apesar da fase agitada, Victor afirma que nunca deixou de cumprir seu papel profissional. "Tive alguns relacionamentos com mulheres famosas. Na época eu era solteiro, queria viver a vida. Tinha oportunidades e me relacionei. Mas nunca deixei de honrar meu compromisso com os clubes. Sempre soube separar", frisou.
O zagueiro conta que frequentava lugares mais reservados, mas nem sempre era possível fugir dos flashes. A faceta midiática, segundo ele, ficou no passado. Com maturidade, diz ter mudado o ritmo — e as prioridades.
"Eu sou homem, gosto de mulher. Estava solteiro e faz parte. Saía, ia para um lugar mais reservado, mas infelizmente um ou outro tirava foto. Faz parte da vida. Hoje sou outra pessoa", contou. Não me arrependo do que fiz, mas sou muito mais centrado. Odeio exposição hoje em dia, pra mim o menos é mais. Hoje estou com outra pessoa, uma pessoa bacana, e estou muito feliz. Então não tem por que se expor", concluiu.
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Convidado do episódio #82 no podcast BN na Bola, do Bahia Notícias, o zagueiro Victor Ramos voltou no tempo para relembrar o início da carreira no Vitória, clube onde foi revelado em 2008 e se firmou como titular em 2009. O hoje defensor da Juazeirense contou bastidores, memórias e reafirmou a forte ligação com o Rubro-Negro baiano. Logo de início, Victor não escondeu o carinho pelo clube que o projetou, revelando inclusive, uma proposta do Bahia na ocasião.
"O Vitória é minha casa. Quando entro no Vitória bate um frio muito grande. Tive proposta do Bahia com o dobro do salário na época, e não aceitei. É um clube ao qual sou muito grato", contou o defensor
O zagueiro também lembrou a época em que subiu ao profissional ao lado de Anderson Martins e Wallace — geração marcada e memorizada pela torcida.
"Quando subi, eu era o mais novo. Era eu, Anderson Martins e Wallace. Coincidentemente fui o primeiro a ir embora, o primeiro a ser vendido. Sou rubro-negro de coração, todos sabem disso", relembrou.
Capitão na melhor campanha do Vitória nos pontos corridos, Victor destacou o orgulho pela trajetória construída no clube e fez questão de citar um dado que considera importante: não ter sido rebaixado por nenhum clube.
"É uma história muito bonita. Subi com o Vitória também. Graças a Deus não tenho rebaixamento na minha carreira. Nunca rebaixei nenhum clube e nem o Vitória. Isso é muito importante pro atleta", frisou.
Apesar da fama de jogador competitivo e 'pavio curto', como ele mesmo define, o defensor destacou que no Leão viveu os anos mais marcantes da sua trajetória. "Minha carreira no Vitória foi brilhante. Claro que tem algumas coisas, mas sempre dei o meu melhor. No Vitória, graças a Deus, meu sonho foi realizado e sou muito grato."
Victor Ramos ainda revelou um bastidor pouco conhecido: recebeu um convite do presidente Fábio Mota para treinar no clube no ano passado, em 2024, mas recusou para evitar interpretações equivocadas.
"Conversei com Fábio Mota, ele me convidou pra treinar no Vitória, mas não aceitei. Torço muito, mas não queria que achassem que eu estava forçando a barra pra voltar", concluiu.
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"A Juazeirense vem forte." Foi assim que o zagueiro Victor Ramos abriu sua entrevista ao BN na Bola, ao comentar o retorno ao futebol baiano e o acerto com o Cancão de Fogo, clube que defenderá na temporada 2026, durante a disputa do Campeonato Baiano. O bate-papo foi ao ar na última terça-feira (18), no canal do YouTube do Bahia Notícias.
O defensor de 36 anos revelou que as conversas para o acerto não são novidade. Segundo ele, a negociação só foi concluída agora após anos de tentativa.
"A contratação se arrastou um pouco. É um namoro antigo. Já é a terceira vez que converso com eles, mas não tínhamos chegado a um denominador comum. Da última vez, eu fui pra Chapecoense e não deu certo. Agora tivemos um final feliz e fechamos para o Baianão e a Copa do Nordeste. Talvez até a Copa do Brasil, se o Vitória não cair", afirmou.
Victor Ramos contou que decidiu tirar um período para cuidar do corpo e da mente antes de assumir o novo desafio. Segundo ele, essas pausas sempre fizeram parte da carreira.
“Estou feliz depois de um ano parado por opção. Cansaço mental e físico também. Sempre dei pausas de um ano, seis meses, oito meses para dar uma revigorada. A gente precisa, ainda mais eu, que comecei no Vitória aos doze anos. É cansativo: viagens, concentração… Chega uma hora que o jogador fica saturado. Mas estou motivado e espero dar muitas alegrias ao torcedor do Cancão.”
Conhecido como “Xerife”, Victor Ramos foi o sétimo dos nove reforços já anunciados pela Juazeirense para o Campeonato Baiano de 2026, que tem início previsto para 10 de janeiro. A estreia será contra o Bahia de Feira, em data e horário ainda a serem definidos pela Federação Bahiana de Futebol (FBF).
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O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (18) foi Victor Ramos, zagueiro da Juazeirense. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, o defensor relembrou suas passagens pelo Vitória, clube que revelou o atleta.
“Minha segunda passagem no Vitória, em 2012, foi uma das melhores da minha carreira. Não vou dizer melhor, porque tive outros momentos bons também, como no Palmeiras, não tem como saber. Mas sim, os anos de 2012 e 2013 no Vitória, depois a passagem ali no Palmeiras também”, afirmou.
Victor Ramos citou momentos memoráveis para o torcedor rubro-negro, principalmente de 2013, como as goleadas por 5 a 1 e 7 a 3 contra o Bahia no Campeonato Baiano daquele ano e a campanha da quinta colocação do Brasileirão.
“Na verdade, não tive um momento de baixa no Vitória. Só tive algumas polêmicas com torcedor, muito por eu ser um jogador explosivo. Graças a Deus foram ótimos momentos. Ficamos em quinto lugar no Brasileirão daquele ano, teve inauguração da Fonte Nova, quando a gente deu duas ‘lapadas’ no Bahia. Sempre lembro quando passo por lá”, analisou.
Revelado pelo Leão de Canabrava em 2008, Victor Ramos registrou 172 partidas disputadas, 10 gols marcados e uma assistência, além de conquistar o Campeonato Baiano quatro vezes (2008, 2009, 2013 e 2016).
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O zagueiro Victor Ramos será o convidado do episódio #82 do BN na Bola, podcast esportivo do Bahia Notícias, que vai ao ar nesta terça-feira (18). Recém-anunciado pela Juazeirense para a disputa do Campeonato Baiano, o defensor participa de um bate-papo especial com Hugo Araújo e Thiago Tolentino.
Ao longo do programa, o defensor vai revisitar momentos marcantes da carreira, desde a passagem por clubes como Vitória, Palmeiras e Chapecoense até suas experiências fora do país. O atleta também irá comentar bastidores, falar sobre sua relação com equipes pelas quais atuou e explicar o que motivou seu retorno ao futebol baiano após defender o Rio Branco, do Paraná.
A entrevista será transmitida ao vivo, às 19h, no canal do Bahia Notícias no YouTube. Para acompanhar, basta se inscrever, deixar o like e ativar o sininho para receber o alerta da live.
Um velho conhecido da torcida do Vitória está de volta ao futebol baiano. A Juazeirense anunciou, no último domingo (16), a contratação do zagueiro Victor Ramos, de 36 anos, para a disputa da próxima temporada.
Revelado em 2008, Victor Ramos é cria da Toca e possui forte identificação com a torcida rubro-negra. O defensor ganhou destaque no profissional em 2009, quando disputou 28 partidas antes de ser negociado com o Standard Liège, da Bélgica. Em 2011, retornou ao Brasil para defender o Vasco, mas fez apenas sete jogos antes de ser emprestado novamente ao Vitória, onde atuou entre 2012 e 2013, totalizando 98 partidas pelo clube.
Depois, passou pelo Monterrey, do México, e pelo Palmeiras, neste último sendo campeão da Copa do Brasil, em 2015, até voltar ao Vitória em duas oportunidades: 2016 e 2019, quando encerrou seu ciclo com o Leão.
Victor Ramos também acumula passagens por clubes como a Chapecoense e, nesta temporada, defendeu o Rio Branco-PR.
O zagueiro é o sétimo reforço anunciado pela Juazeirense para o Campeonato Baiano de 2026, que tem início previsto para 10 de janeiro. O Cancão estreia contra o Bahia de Feira, ainda sem data e horário definidos pela Federação Bahiana de Futebol (FBF).
Victor Ramos não é mais jogador da Chapecoense. Réu na Operação Penalidade Máxima, que investiga esquema de apostas esportivas, o zagueiro, de 34 anos, teve a rescisão de contrato publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desta segunda-feira (3).
Em abril deste ano, o nome de Victor Ramos apareceu como alvo na Operação Penalidade Máxima II. Na época, a Chape divulgou nota informando que o atleta seria mantido no time até o julgamento. No mês seguinte, o zagueiro virou réu após a Justiça de Goiás acatar a denúncia do Ministério Público.
Apesar de ter a saída oficializada nesta segunda, Victor Ramos havia sido liberado pelo clube catarinense desde o dia 12 de junho para tratar de assuntos particulares em Salvador. No entanto, ele não tinha previsão de retorno. O zagueiro foi contratado em março deste ano e tinha contrato até o final da Série B. Ele foi titular e capitão do time nas nove primeiras partidas da Segundona, sendo o último no dia 29 de maio, na derrota para o Sampaio Corrêa. Mas após lesão, o defensor não voltou mais a jogar após a demissão do técnico Argel Fucks.

Foto: Reprodução / CBF
Victor Ramos iniciou a temporada de 2023 defendendo a Portuguesa, na disputa do Paulistão. Inclusive, este foi campeonato que o Ministério Público de Goiás na Penalidade Máxima II acusa o atleta de manipulação. Após sete partidas pelo estadual, ele retornou à Chape para a sua terceira passagem. O zagueiro começou a carreira no Vitória e depois teve mais três experiências. Ele também jogou no belga Standar Liège, Vasco, no mexicano Monterrey, Palmeiras,Goiás, Guarani, CRB e Botafogo-SP.
Após a vitória da Chapecoense por 4 a 1 diante do Avaí, nesta sexta-feira (12), na Ressacada, pela 6ª rodada do Brasileirão, o zagueiro e capitão da Chape, Victor Ramos, negou qualquer participação no esquema de apostas esportivas investigado pela Operação Penalidade Máxima II.
"Nego tudo. Não tenho envolvimento com nada. Minha cabeça tá fria, tô tranquilo e está na mão de Deus", disse Victor Ramos em entrevista após a partida.
O inquérito é do Ministério Público de Goiás e foi aceito pela Justiça, com a denúncia de 16 pessoas supostamente envolvidas.
VAIAS E GRITOS DE "VENDIDO"
Durante o jogo, Victor Ramos foi vaiado pela torcida do Avaí a cada toque na bola. Além disso, torcedores ecoaram gritos de “vendido” em direção ao jogador.
O atleta de 34 anos, revelado pelo Vitória, foi titular durante os 90 minutos e segue normalmente integrado ao grupo.
A Chapecoense afirmou que aguarda, efetivamente, o julgamento dos órgãso competentes. A partir de então, a diretoria do clube tomará as medidas necessárias “sempre prezando pela defesa dos princípios éticos”.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) cumpriu um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (18) contra o zagueiro Victor Ramos, atualmente na Chapecoense. O ex-atleta do Vitória é um dos alvos da operação, batizada de Penalidade Máxima, que investiga a manipulação de resultados no futebol brasileiro. A informação é do site ND Mais, de Santa Catarina.
Victor Ramos foi conduzido para depoimento e também teve o celular apreendido pelas autoridades para investigação. O mandado também cumpre ordens em outras cidades, além de já ter sido realizado em Goiânia, São João Del Rei em Minas Gerais, Cuiabá, São Paulo, São Bernardo do Campo e Porciúncula no Rio de Janeiro.
A operação Penalidade Máxima começou em fevereiro deste ano e investiga o esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro que viabiliza apostas em valores elevados. Alguns atletas teriam recebido parte dos ganhos, em caso de êxito, e a estimativa é que cada suspeito tenha embolsado cerca de R$ 150 mil por aposta. Dentre as práticas, está a aposta em pênaltis cometidos no primeiro tempo dos jogos. O grupo teria interferido em, no mínimo, três jogos da Série B de 2022, que seriam Tombense x Criciúma, Vila Nova x Sport e Sampaio Corrêa x Londrina, movimentando mais de R$ 600 mil.
Revelado pelo Vitória, Victor Ramos acumula quatro passagens pelo clube baiano. Após transferência para o belga Standar Liège, o defensor retornou em 2012 por empréstimo, e também em 2016, já com vínculo ao mexicano Monterrey. A última experiência no Leão foi em 2019, após estar livre no mercado. O defensor ainda vestiu as camisas de Vasco, Palmeiras, Goiás, Guarani, CRB, Botafogo-SP e chegou a Chape no ano passado para a segunda passagem, sendo emprestado para a Portuguesa apenas para a disputa do Paulistão de 2023.
Além de Victor Ramos, outros dois jogadores com histórico pela dupla Ba-Vi também são investigados por suposta participação no esquema de manipulação de resultados. O atacante Ygor Catatau, que atuou no Rubro-Negro em 2021, e o volante Gabriel Domingos, que jogou na base do Tricolor entre 2021 e 2022, estão entre os oito atletas que virarem reús no caso denunciados pelo MP-GO.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).