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Ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Vera Lúcia foi uma das convidadas da 4ª Conferência Estadual da Mulher Advogada, em Salvador, nesta segunda-feira (22). Em entrevista ao Bahia Notícias, Vera comentou sobre a proporcionalidade e representatividade das mulheres no judiciário brasileiro.
“Bom, a questão central é a mesma. Não somente a representatividade simbólica, mas é a efetividade da democracia que somente pode se materializar com uma participação proporcional, como a ministra Carmen Lúcia acabou de dizer. E se nós somos 52% do eleitorado brasileiro, nós mulheres, e dentro disso estamos as mulheres negras, teremos que ter e esperar que tenha essa proporcionalidade”, disse a magistrada.
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A ministra defendeu ainda uma maior participação feminina no poder judiciário. A declaração dela chega após o judiciário brasileiro registrar casos de machismo e misoginia nas últimas semanas.
“Então quando a gente fala da participação das mulheres nos Poderes é também no Poder Judiciário, é no Poder Legislativo, desde os municípios, como Livramento de Nossa Senhora na cidadezinha, aqui da Bahia, até a cidade de São Paulo, a Presidência da República, enfim. O Poder Judiciário em todos os níveis, todas as carreiras jurídicas, dentro do sistema da ordem dos advogados do Brasil. Então é isso, onde a gente está presente, a gente tem que ter acesso aos espaços de poder”, observou.
Segunda mulher no cargo de ministro substituta do TSE, Vera Lúcia comentou ainda sobre a importância e os desafios que encontra nesta posição.
“São os mesmos [desafios] de sempre. O fato de termos hoje duas mulheres negras, substitutas no TSE, mostra que temos os mesmos desafios. Somos substitutas e precisamos ter titularidades nos espaços. As subalternidades não podem ser o referencial. A meta, também de novo, como dizia a nossa presidente do TSE, a ministra Carmen Lúcia, eu continuo correndo da polícia, atrás da democracia, então sou uma fracassada nesse sentido, mas enfim, a gente não desiste e continua nessa luta pela igualação, pela efetividade das oportunidades iguais para homens, mulheres, negras, especialmente”, revelou.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nomeou Vera Lúcia Araújo, de 63 anos, como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em ato publicado neste sábado (23) no Diário Oficial da União (DOU).
Segunda mulher negra a integrar a Corte, Vera Lúcia irá ocupar o lugar deixado pela ministra Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, após o término do mandato.
Atuante como advogada eleitoral, a baiana, nascida na cidade de Livramento de Nossa Senhora, no sudoeste do estado, foi para Brasília aos 18 anos p0ara estudar.
A nova ministra integra a Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia e a Frente de Mulheres Negras do DF e Entorno.
Vera Lúcia chegou a disputar uma vaga para compor o TSE em 2022. O nome da baiana foi escolhido pelo presidente após o Supremo Tribunal Federal (STF) referendar uma lista tríplice com indicações para o cargo.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a advogada pontuou a falta de representatividade não apenas no TSE e STF, mas em todo o sistema de Justiça.
“Benedito [Gonçalves] entrou no STJ foi no governo Lula e continua sendo o único. Não tem nenhum tribunal, nenhum Tribunal Regional Federal que tenha uma desembargadora federal negra. Só tivemos até hoje a desembargadora federal negra, a desembargadora Neuza [Maria Alves], daí da Bahia, no TRF-1. Você não tem no Ministério Público Federal um único negro no país.”
Policiais seguem em busca da idosa, de 73 anos, desaparecida desde 19 de junho em Itabuna, no Sul. De acordo com a TV Santa Cruz, imagens de câmeras de segurança mostraram a última vez que Vera Lúcia Vaz Vieira foi vista. A idosa estava em uma padaria junto com uma irmã que a deixou em casa e conversou com ela por meio de mensagens de celular.
Na noite do mesmo dia, a idosa não respondeu mais as mensagens da irmã. Um dos filhos da idosa, Tercius Vieira, acredita que ela desapareceu com a mesma roupa das imagens.
Uma perícia encontrou marcas semelhantes a sangue no apartamento de Vera Lúcia e já encaminharam o material para Salvador, para identificar se é da idosa ou de outra pessoa. Não havia sinal de arrombamento e nem há indícios que outra pessoa possa ter entrado no apartamento com a autorização da idosa.
Também no local, a polícia encontrou a bolsa da idosa, mas cartões de crédito e o celular não foram achados. Familiares da mulher fazem um apelo a quem tiver informações sobre o paradeiro da idosa. Nos últimos dias mensagens chegaram a circular nas redes sociais, apontando o aparecimento da idosa, mas eram posts falsos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.