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Artigos

Tadeu Paz
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Foto: Ricardo Filho/ Divulgação

O maior adversário de Lula é ele mesmo

O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva reúne um paradoxo curioso: os principais indicadores são positivos, mas sua popularidade não segue a mesma trilha, embora tenha tido um refresco nos últimos três meses, muito por conta da contenda, e agora as pazes feitas, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

venezuela

Lula diz que vai ligar para Trump se negociações sobre tarifaço não tiverem progresso até o fim da COP30
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em uma entrevista concedida na tarde desta terça-feira (4) na Base Naval de Val de Cães, em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que caso não avancem as negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre o tarifaço, ele irá ligar e conversar pessoalmente com Donald Trump. Lula afirmou que falará com o presidente norte-americano ao final da COP30 caso as tratativas não tenham progredido.

 

Na entrevista, Lula falou sobre o encontro que teve na Malásia com o presidente dos Estados Unidos, e lembrou que Trump determinou aos seus secretários que dessem prosseguimento às conversas e negociações sobre o tarifaço aplicado os produtos brasileiros exportados aos EUA.

 

“Saí da reunião com o presidente Trump certo de que chegaremos a um acordo. Disse a ele que era muito importante que nossos negociadores começassem a conversar em breve”, explicou.

 

Lula disse também que o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão prontos para uma nova rodada de conversas com os negociadores escalados por Donald Trump para tratar do tema com o Brasil.

 

Alguns correspondentes estrangeiros questionaram ainda o presidente Lula sobre a tensão entre países da América do Sul e os Estados Unidos da América, como Venezuela e Colômbia. Lula respondeu que a reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos e da União Europeia (Celac-UE) em Santa Marta, na Colômbia, pode servir de ambiente apropriado para receber discussões sobre a situação.

 

“Só tem sentido a reunião da Celac, neste momento, se a gente for discutir essa questão dos navios de guerra americanos aqui nos mares da América Latina. Tive oportunidade de conversar com o presidente Trump sobre esse assunto, dizendo para ele que a América Latina é uma zona de paz. Aqui não proliferam armas nucleares. Somos uma zona de paz, não precisamos de guerra aqui. O problema que existe na Venezuela é um problema político que deve ser resolvido na política”, ressaltou Lula.

 

Lula reforçou aos jornalistas estrangeiros que a solução para o embaraço diplomático é o diálogo.

 

‘Eu pedi ao presidente Trump que ele converse com o ex-presidente Bush para que ele conte o que fizemos em 2003, quando propus a criação de um Grupo de Amigos da Venezuela”, finalizou o presidente.
 

Venezuela acusa CIA de planejar ataque a navio dos EUA para incriminar Maduro
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo venezuelano afirmou ter desmantelado uma "célula criminosa" que planejava atacar o contratorpedeiro USS Gravely da Marinha dos Estados Unidos ancorado em Trinidad e Tobago. Na segunda-feira (27), autoridades de Caracas divulgaram que o grupo supostamente financiado pela CIA pretendia realizar a ação para posteriormente responsabilizar a Venezuela, criando um pretexto para intervenção militar americana no país.

 

Quatro pessoas foram detidas durante a operação que desarticulou o suposto plano, segundo informações do ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello. As autoridades venezuelanas classificaram a iniciativa como uma operação de "bandeira falsa".

 

O chanceler venezuelano, Yván Gil, comunicou oficialmente o governo de Trinidad e Tobago sobre a alegada conspiração. "Informei com claridade ao governo de Trinidad e Tobago sobre a operação de bandeira falsa dirigida pela CIA: atacar um navio militar estadounidense parado na ilha e culpar a Venezuela", declarou Gil.

 

A denúncia ocorre em período de crescente tensão entre Venezuela e EUA. No mês passado, o presidente americano Donald Trump confirmou ter autorizado operações secretas da CIA na América do Sul e mencionou planos para expandir ações militares contra grupos ligados ao narcotráfico na região.

 

Trinidad e Tobago, nação insular localizada a menos de 10 quilômetros da costa venezuelana, é onde o USS Gravely está ancorado atualmente. Este contratorpedeiro, equipado com mísseis Tomahawk, foi enviado recentemente à região junto com o porta-aviões Gerald R. Ford.

 

A mobilização naval americana representa a maior presença militar dos EUA na área desde a invasão do Panamá em 1989. As operações americanas no Caribe e no Pacífico resultaram no afundamento de embarcações e causaram 43 mortes, conforme dados do governo dos Estados Unidos.

 

As autoridades venezuelanas não divulgaram detalhes sobre a identidade dos quatro detidos nem apresentaram evidências concretas que comprovem o envolvimento direto da CIA no suposto plano.

 

A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, rejeitou as acusações venezuelanas. Em declaração à agência AFP, a líder afirmou que não aceitará "chantagem" e ressaltou: "Nosso futuro não depende da Venezuela e nunca dependeu". O governo trinitário mantém exercícios militares conjuntos com forças americanas.

 

As autoridades de Trinidad e Tobago justificaram a presença do navio americano como parte de esforços para "reforçar a luta contra o crime transnacional e construir resiliência por meio de capacitação e cooperação em segurança". O governo do país insular também destacou que "valoriza a relação com o povo venezuelano, dada a história compartilhada entre os dois países".

Navio de guerra dos EUA chega a Trinidad e Tobago
Imagem ilustrativa. Foto: Djalma Vough de Ramos / US Navy

Um navio de guerra lançador de mísseis dos Estados Unidos (EUA) chegou, neste domingo (26), a Trinidad e Tobago, um pequeno arquipélago situado em frente à Venezuela. A chegada do USS Gravely havia sido anunciada na última quinta-feira (23) pelo governo do arquipélago de 1,4 milhão de habitantes, cuja ponta ocidental está a cerca de dez quilômetros da Venezuela.

 

O destróier permanecerá atracado em Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago, até quinta-feira da próxima semana, 30 de outubro. Nesse período, a expectativa é que uma unidade de fuzileiros navais norte-americanos realize um treinamento conjunto com as forças de defesa do pequeno país caribenho.

 

A ação ocorre em meio à crescente pressão do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, é uma fervorosa apoiadora de Trump e adotou, desde sua posse em maio de 2025, um discurso virulento contra a imigração e a criminalidade venezuelana em seu país.

 

O governo de Maduro, por sua vez, acusa o novo governo trinitário de servir aos interesses de Washington. E em resposta, a Venezuela realizou, no sábado (25), exercícios militares com o objetivo de proteger seu litoral de eventuais "operações encobertas" aprovadas pelo governo dos EUA. A informação foi anunciada pelo ministro da defesa do país, Vladimir Padrino.

 

"Estamos desenvolvendo um exercício que começou há 72 horas, um exercício de defesa costeira, para nos protegermos não apenas das ameaças militares em larga escala, mas também do narcotráfico, das ameaças terroristas, das operações encobertas que procuram desestabilizar o interior do país", afirmou Padrino na véspera.

Lula afirma que reunião com Trump não terá assuntos vetados
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não haverá assuntos vetados no encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração foi feita nesta sexta-feira (24), durante o encerramento da visita de Estado à Indonésia. A reunião entre os dois líderes está agendada para domingo (26), em Kuala Lumpur, capital da Malásia.

 

"Vai ser uma reunião livre em que a gente vai pode dizer o que quiser, como quiser, e vai ouvir o que quiser e não quiser também. Estou convencido de que vai ser boa para eles e para o Brasil essa reunião. Vamos voltar a nossa normalidade", afirmou o presidente brasileiro.

 

As tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil devem dominar a pauta do encontro. Lula também pretende abordar as sanções aplicadas a ministros do Supremo Tribunal Federal, como a Lei Magnitsky e a cassação de vistos, além de questões geopolíticas envolvendo China, Venezuela e Rússia.

 

Questionado sobre o prazo que o Brasil considera adequado para resolver as questões comerciais, Lula respondeu que "quanto antes melhor", sem especificar uma data. O presidente brasileiro planeja argumentar que os EUA não têm déficit comercial com o Brasil, contestando as justificativas para as tarifas. 

 

"O Brasil tem interesse e é colocar a verdade na mesa, mostrar que os Estados Unidos não é deficitário, portanto não tem explicação à taxação feita ao Brasil. Não tem porque explicar a punição de ministros nossos, de personalidades públicas brasileiras nas leis americanas, não tem nenhuma explicação, porque eles não cometeram nenhum erro, eles estão cumprindo a Constituição do meu País e ao mesmo tempo a política de tributação é uma coisa que depende do Brasil, depende do Congresso Nacional", declarou Lula.

 

O presidente também criticou as operações militares americanas no Mar do Caribe contra supostos integrantes de cartéis de drogas venezuelanos. Ele expressou preocupação com o que vê como possível ameaça de intervenção militar na Venezuela.

 

Em resposta à comparação feita por Trump entre narcotraficantes e grupos terroristas como Al-Qaeda e Estado Islâmico, Lula defendeu o devido processo legal. "Você não fala que vai matar as pessoas, você tem que prender as pessoas, julgar as pessoas, saber se a pessoa estava ou não traficando e aí você pune as pessoas de acordo com a lei. É o mínimo que se espera que faça um chefe de Estado."

 

Lula sugeriu que os Estados Unidos deveriam priorizar o tratamento de usuários de drogas em vez de enviar Forças Armadas para operações externas. "É muito melhor os Estados Unidos se disporem a conversar com a polícia dos outros países, com o Ministério da Justiça de cada país, para a gente fazer uma coisa conjunta. Porque se a moda pega, cada um acha que pode invadir o território do outro para fazer o que quer, onde é que vai surgir a palavra respeitabilidade da soberania dos países? É ruim. Então eu pretendo discutir esses assuntos com o presidente Trump, se ele colocar na mesa", afirmou.

 

O presidente brasileiro também comentou sobre a relação entre traficantes e usuários de drogas: "Toda vez que a gente fala de combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são responsáveis pelos traficantes que são vítimas dos usuários também. Você tem uma troca de gente que vende porque tem gente que compra, de gente que compra porque tem gente que vende."

Lula se retrata sobre fala a respeito de traficantes serem vítimas de usuários e diz que foi "frase mal colocada"
Foto: Reprodução Redes Sociais

Em meio à forte repercussão negativa nas redes sociais após ter dito nesta sexta-feira (24), durante entrevista coletiva na Indonésia, que traficantes de drogas são “vítimas de usuários”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou um comunicado afirmando que teria feito uma “frase mal colocada”. A declaração sobre traficantes e usuários vem sendo explorada pela oposição com fortes críticas a Lula. 

 

“Quero dizer que meu posicionamento é muito claro contra os traficantes e o crime organizado. Mais importante do que as palavras são as ações que o meu governo vem realizando, como é o caso da maior operação da história contra o crime organizado, o encaminhamento ao Congresso da PEC da Segurança Pública e os recordes na apreensão de drogas no país”, disse Lula na rede X, comentário que depois foi reproduzido nos stories da conta oficial do presidente no Instagram.

 

“Continuaremos firmes no enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado”, completou o presidente Lula.

 

A declaração do presidente Lula sobre traficantes e usuários repercutiu fortemente nas redes sociais nesta sexta. O comentário na entrevista foi feito em resposta a perguntas sobre a política antidrogas dos Estados Unidos.

 

“Toda vez que a gente fala em combater drogas, possivelmente era mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também. É preciso que a gente tenha mais cuidado no combate à droga”, disse o presidente na entrevista.
 

Fala de Lula na Indonésia de que "traficantes são vítimas de usuários" repercute nas redes sociais e gera críticas
Foto: Ricardo Stuckert/PR

Durante uma entrevista coletiva após seus compromissos em Jacarta, na Indonésia, nesta sexta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado sobre as ações do governo dos Estados Unidos contra o tráfico internacional e em especial em relação aos países da América Latina. Na sua resposta, Lula disse que os narcotraficantes são vítimas dos usuários de drogas.

 

“Toda vez que a gente fala em combater drogas, possivelmente era mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também. É preciso que a gente tenha mais cuidado no combate à drogfa”, disse o presidente.

 

“Você não pode simplesmente dizer que vai invadir, que vai combater o tráfico na terra dos outros sem levar em conta a constituição dos outros países, a autodeterminação dos povos, sem levar em conta a soberania territorial dos países”, completou Lula. 

 

Enquanto falava sobre o narcotráfico, Lula disse, ainda, ter “prazer” em discutir o tema com o líder norte-americano, caso fosse do seu interesse.

 

“Se ele quiser discutir comigo, terei imenso prazer em discutir com ele esse assunto. Esse e outros assuntos, porque o mundo não pode continuar nessa polarização do bem contra o mal”, disse o presidente.

 

A declaração do presidente Lula sobre traficantes e usuários repercutiu fortemente nas redes sociais nesta manhã de sexta. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Calvacante (RJ), usou as redes para criticar a fala do presidente.

 

“É inacreditável. O homem que governa o país defende quem destrói famílias, quem enche os cemitérios e quem espalha violência nas ruas. O país precisa de Justiça, não de romantização do tráfico”, escreveu.

 

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) reproduziu a declaração do presidente em suas redes sociais e disse que a fala era "surreal". Na mesma linha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez fortes críticas à colocação de Lula, e disse que para Lula, a culpa das drogas seria do usuário e não do traficante.

 

"Lula trata o traficante como vítima. É uma atrocidade disfarçada de loucura. O Brasil não aguenta mais a esquerda", afirmou o senador.

 

Quem também comentou a fala do presidente Lula foi o senador Ciro Nogueira, presidente do PP: "Os traficantes são vítimas dos usuários, os assaltantes são vítimas dos assaltados, os assassinos são vítimas dos mortos, os estupradores são vítimas das violentadas e por aí vai. Presidente Lula, vítima é o povo brasileiro dessa visão em que as vítimas são culpadas e os culpados são vítimas". 

 

Críticas sobre a fala também foram postadas pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente. Mourou criticou Lula e a esquerda por "romantizarem o crime", afirmando que discursos que tratam traficantes como vítimas enfraquecem a segurança e os valores do país.

 

"Enquanto Lula chama narcotraficantes de “vítimas” e Gustavo Petro os trata como “trabalhadores do tráfico, nós, brasileiros de bem, seguimos pagando o preço da violência das drogas. É inacreditável ver a esquerda romantizando o crime e invertendo a lógica da responsabilidade. O Brasil precisa de líderes que defendam a lei e a ordem, não que abracem discursos perigosos que só enfraquecem nossa segurança e valores", afirmou.

Maduro anuncia arsenal de 5 mil mísseis russos contra ameaça dos EUA
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, anunciou que o país dispõe de um arsenal com mais de 5 mil mísseis antiaéreos russos do modelo Igla-S. A declaração ocorreu nessa quarta-feira (22) durante transmissão na televisão estatal venezuelana, em um momento de crescente tensão entre Venezuela e Estados Unidos.

 

"Qualquer força militar do mundo conhece o poder da Igla-S, e a Venezuela tem nada menos que 5 mil Igla-S em posições-chave de defesa antiaérea para garantir a paz, a estabilidade e a tranquilidade do nosso povo. Mais de 5 mil (…) quem entende, entende", afirmou o presidente venezuelano durante o pronunciamento.

 

O líder venezuelano descreveu os equipamentos como "uma das armas mais poderosas que existem". Segundo Maduro, os mísseis estão estrategicamente posicionados em pontos de defesa antiaérea por todo o território nacional.

 

O anúncio acontece no mesmo dia em que o jornal The Washington Post revelou que o presidente Donald Trump autorizou a CIA a realizar "ações agressivas contra o governo venezuelano". De acordo com a publicação, "o documento [que dá aval para as ações] não ordena explicitamente que a CIA derrube Maduro, mas autoriza medidas que podem levar a esse resultado, disseram pessoas familiarizadas com o assunto".

 

Na terça-feira anterior (14), Trump havia anunciado um novo bombardeio contra uma embarcação venezuelana. Este foi o quinto ataque desse tipo desde agosto de 2025. Os Estados Unidos têm realizado operações militares no Caribe, abatendo embarcações que, segundo a versão norte-americana, transportariam drogas com destino ao país.

 

Os ataques americanos contra embarcações na região já resultaram em 27 mortes desde agosto, conforme mencionado pelo presidente venezuelano. O governo da Venezuela interpreta essas ações como agressões diretas ao país.

Trump anuncia operações terrestres contra cartéis de drogas
Foto: The Official White House

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que seu país realizará "operações terrestres" contra cartéis de drogas latino-americanos "muito em breve". A declaração foi feita nesta quinta-feira (23) durante conversa com jornalistas. Sem mencionar diretamente a Venezuela, a fala do presidente americano ocorre em um momento de crescente tensão com o governo de Nicolás Maduro em Caracas. 

 

Ataques a embarcações nas águas da América do Sul já causaram pelo menos 37 mortes. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, Trump expressou que os EUA estão "muito insatisfeitos" com o regime venezuelano. Mais cedo no mesmo dia, o republicano havia desmentido relatos sobre bombardeios americanos se aproximando do espaço aéreo da Venezuela.

 

Importantes setores do governo americano, liderados pelo secretário de Estado Marco Rubio, defendem uma intervenção para derrubar o regime de Maduro. A CIA recebeu autorização de Trump para realizar operações secretas em solo venezuelano com esse objetivo.

 

O governo Trump ainda não apresentou ao Congresso americano provas de que as embarcações atacadas transportavam drogas para território dos EUA, conforme alega. Especialistas indicam que o direito internacional permite ações desse tipo, quando não há ameaça iminente, apenas em situações de guerra declarada.

 

Sobre a necessidade de uma declaração formal de guerra, Trump declarou: "Não precisamos fazer uma declaração de guerra. Nós simplesmente vamos matar quem tentar trazer drogas ao nosso país. Matar, assim."

 

Em resposta, o governo venezuelano afirmou que as agressões americanas não prosperarão.

Lula desembarca na Indonésia e aguarda confirmação de encontro com Trump
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou à Indonésia nesta quarta-feira (22) para participar da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). Durante a viagem oficial de quatro dias, há expectativa de um encontro bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, programado para domingo (26).

 

O Itamaraty trabalha na confirmação da reunião entre os dois líderes, apesar das agendas intensas de ambos. O encontro representa uma oportunidade estratégica para o Brasil abordar questões comerciais sensíveis com os EUA, especialmente a tarifa de 40% imposta pelo governo americano sobre produtos brasileiros.

 

A pauta da possível conversa com Trump inclui também discussões sobre a situação política na Venezuela, considerando as recentes sanções e ações norte-americanas contra o país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo quanto aos resultados do encontro, sinalizando possibilidade de reversão das tarifas aplicadas às exportações brasileiras.

 

Na cúpula da Asean, o Brasil participará como "parceiro de diálogo setorial", o que limita sua presença ao formato de reuniões paralelas. A associação reúne dez nações: Brunei, Camboja, Laos, Indon, Malásia, Tailândia, Mianmar, Filipinas, Singapura e Vietnã. O Timor-Leste deve se integrar ao grupo ainda este ano.

 

A agenda oficial de Lula começa amanhã (23), quando se encontrará com o presidente indonésio para fortalecer a cooperação bilateral em áreas como comércio, agricultura, segurança alimentar, bioenergia, desenvolvimento sustentável e defesa.

 

Na sexta-feira (24), o presidente brasileiro estará na Malásia, onde ocorrerá a cúpula da Asean e serão assinados diversos acordos bilaterais. A programação inclui ainda reuniões com outros chefes de Estado da região.

 

A comitiva brasileiraque acompanha Lula é formada por ministros de alto escalão: Mauro Vieira (Relações Exteriores), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Alexandre Silveira (Minas e Energia), além do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

EUA autorizam CIA a realizar operações secretas na Venezuela contra Nicolás Maduro
Foto: The Official White House

O governo do presidente Donald Trump autorizou oficialmente a CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos, a realizar operações secretas na Venezuela com o objetivo de derrubar Nicolás Maduro do poder.

 

A informação foi confirmada pelo próprio Trump, que afirmou que o país sul-americano “está sentindo a pressão”.

 

A estratégia envolve aumentar a pressão nas próximas semanas por meio de operações militares nos arredores da Venezuela, sem invadir o país, e coordenar ações de inteligência para capturar Maduro. A determinação americana seria prendê-lo ou, em última instância, eliminá-lo, como forma de sinalizar que o ditador deve se entregar e deixar o poder voluntariamente.

 

Além de visar Maduro, a operação teria outros objetivos estratégicos na América Latina, incluindo o Brasil, para demonstrar que a atuação do crime organizado em território americano terá resposta firme dos EUA. O principal destinatário da mensagem seria o México, segundo fontes próximas à operação.

Ganhadora do Nobel da Paz, María Corina Machado dedica prêmio a Trump
Foto: Reprodução / Redes sociais

A líder da oposição ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela, María Corina Machado, é a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2025, conforme anuncio do Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo, nesta sexta-feira (10). A venezuelana foi reconhecida “por seus esforços persistentes em favor da restauração pacífica da democracia e dos direitos humanos na Venezuela”, disse o Comitê. 

 

Aos 58 anos, María Machado é a 20ª mulher a vencer o Nobel da Paz. Desde 2024, quando foi impedida de concorrer às eleições presidenciais, contesta amplamente o resultado das eleições ocorridas em julho, marcadas pela falta de transparência e que deram, sem provas, a reeleição ao presidente Nicolás Maduro. 

 

Segundo o Comitê Norueguês, María Corina Machado, que vive escondida em seu país e já chegou a ser presa, foi laureada por representar “um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos”.

 

Em sua primeira declaração após a vitória, Corina dedicou a premiação ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao povo venezuelano. “Eu dedico este prêmio ao sofrimento do povo venezuelano e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa!", escreveu em suas redes sociais. A líder oposicionista afirma que o reconhecimento internacional é um impulso a resistência contra o mandato presidencial de Maduro.

 

Apesar da dedicatória a Donald Trump, a venezuelana não foi reconhecida publicamente pela Casa Branca. O governo dos Estados Unidos tinha expectativa de que Trump levasse o Nobel da Paz, e o próprio presidente norte-americano disse que ele merecia a premiação por supostamente resolver conflitos globais.

 

Em resposta aos resultados desta sexta, o diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung afirmou que "o Comitê do Nobel provou que eles colocam a política na frente da paz".

 

María Corina ainda divulgou uma carta pública ao povo venezuelano, mas sem citar Donald Trump. Confira: 

 


Foto: Reprodução / G1

 

"Com profunda gratidão, aceito a honra de receber o Prêmio Nobel da Paz, que o Comitê Norueguês me confere, e que recebo em nome do povo da Venezuela, que tem lutado pela sua liberdade com coragem, dignidade, inteligência e amor admiráveis"

"Este respaldo imenso mostra que a comunidade democrática mundial entende e compartilha da nossa luta. É um firme chamado para que a transição para a democracia na Venezuela se concretize de forma imediata".

Seis jogadores do Brasileirão são convocados pela Venezuela para as Eliminatórias
Foto: Reprodução/Instagram (@savarino10)

O técnico Fernando Batista anunciou nesta quarta-feira (27) a lista da seleção da Venezuela para as duas rodadas finais das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Entre os convocados, seis jogam no futebol brasileiro: Savarino (Botafogo), Soteldo (Fluminense), Ferraresi (São Paulo), José Martínez (Corinthians), Rincón (Santos) e Wilker Ángel (Juventude).

 

A equipe ainda sonha com a primeira participação em Copas do Mundo. No momento, ocupa a sétima posição da tabela, com 18 pontos, o que garante vaga na repescagem intercontinental.

 

Os compromissos decisivos serão contra a Argentina, líder isolada, no dia 4 de setembro, no Monumental de Núñez, e diante da Colômbia, em 9 de setembro, em Maturín.

 

Para alcançar a classificação direta, a Venezuela precisa vencer as duas partidas e torcer para que a Colômbia some no máximo um ponto diante da Bolívia.

Após 'taxação' sem aviso, Venezuela volta a isentar produtos brasileiros
Foto: Ricardo Stuckert / PR

A taxação venezuelana de produtos brasileiros, que iniciou na última sexta-feira (28) sem comunicado oficial, foi revogada nesta segunda-feira (28), após 72h. Na semana passada, a Venezuela descumpriu um acordo de complementação econômica firmado em 2014 que isenta a cobrança de impostos sobre quase todo o comércio bilateral entre os dois países. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo. 

 

De acordo com fonte do governo, que preferiu não se identificar, as tarifas passaram a ser cobradas por um problema técnico, que já foi resolvido. A Fier (Federação das Indústrias do Estado de Roraima) afirmou que o problema foi causado por instabilidades em sistemas de TI (tecnologia da informação) da aduana no país vizinho.

 

A Federação não estava tendo seus certificados de origem brasileira reconhecidos na Venezuela, o que fazia com que o acordo que isenta os produtos de tarifas não estivesse sendo aplicado na prática.

 

Desde a revelação do caso, a Embaixada do Brasil em Caracas estava apurando o caso com o governo venezuelano. O Ministério das Relações Exteriores afirmou estar ciente das dificuldades enfrentadas por exportadores brasileiros na ocasião. 

VÍDEO: Bolívia faz gol contra bizarro em vitória da Venezuela nas Eliminatórias
Foto: Reprodução/Instagram

Em um jogo marcado por um lance "bizarro" logo no início, a Venezuela derrotou a Bolívia por 2 a 0, na última sexta-feira (7), no Estádio Monumental de Maturín, e manteve vivas as esperanças de garantir uma vaga direta na Copa do Mundo de 2026. O triunfo também serviu para consolidar os venezuelanos na sétima colocação das Eliminatórias Sul-Americanas, com 18 pontos, quatro a mais que os bolivianos, que agora dependem da repescagem.

 

Logo aos cinco minutos, o confronto direto ganhou contornos de drama com um gol contra bizarro. Após recuo do zagueiro Cuellar, o goleiro Viscarra não conseguiu dominar a bola, que passou entre suas pernas e morreu no fundo da rede, abrindo o placar de forma inusitada para os donos da casa. O lance causou espanto até na torcida venezuelana, que já lotava o estádio em clima de Copa do Mundo. Assista: 

 

 

O gol cedo não tirou o ímpeto da Bolívia, que até assustou com Miguelito, mas quem voltou a marcar foi a Vinotinto, aos 29 minutos, com Rondón. O centroavante recebeu cruzamento do zagueiro Ferraresi, dominou e bateu cruzado, rasteiro, para ampliar a vantagem ainda na primeira etapa — o que levou os torcedores a festejarem com ola e cantos no embalo da ótima campanha.

 

A Venezuela, que nunca disputou uma Copa do Mundo, contou com uma base experiente, recheada de atletas que atuam no futebol brasileiro, como Ferraresi (São Paulo), José Martínez (Corinthians), Wilker Ángel (Juventude) e Savarino (Botafogo). No segundo tempo, o ritmo caiu, e a Seleção Venezuelana passou a controlar a partida, neutralizando o ataque boliviano com tranquilidade.

 

O técnico Fernando Batista ainda aproveitou a vantagem para testar nomes como Soteldo, que voltou de lesão e entrou bem na partida, e Tomás Rincón, experiente volante que ajudou a manter o domínio até o apito final.

 

Com a vitória, a Venezuela se isolou na zona da repescagem e agora se coloca como a única ameaça real ao Brasil na briga por uma vaga direta no Mundial. A seleção canarinho, que enfrenta o Paraguai nesta terça (11), na Neo Química Arena, poderá garantir a classificação antecipada se vencer e contar com derrota dos venezuelanos para o Uruguai, em Montevidéu.

 

Apesar da boa posição, a Venezuela terá uma reta final de Eliminatórias bastante desafiadora, com dois jogos fora de casa contra Uruguai e Argentina, além de um confronto direto com a Colômbia na última rodada. Já a Bolívia, com 14 pontos, mantém chances apenas matemáticas e apostará na altitude de La Paz para tentar surpreender nas partidas finais.

Guiana denuncia Venezuela por convocar eleições em Essequibo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Guiana comunicou, nesta quinta-feira (6), que pediu proteção à Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra as eleições estaduais convocadas pela Venezuela no território de Essequibo. Está área é disputada pelos dois países há mais de um século, devido à quantidade de petróleo que tem.


O Ministério das Relações Exteriores da Guiana solicitou à CIJ que "ordene à Venezuela que se abstenha de qualquer ato dentro de seu território soberano". O CIJ é o mais alto órgão judicial das Nações Unidas. 


"A Guiana considera o plano da Venezuela de realizar eleições no 'território disputado' uma violação flagrante dessa ordem", disse a declaração.


As eleições para governador estão planejadas para ocorrer em 25 de maio. Uma dessas regiões inclui o Essequibo, região de 160 mil km administrada por Georgetown e reivindicada por Caracas, que decretou o território, em 2024, como um estado. 

Wagner diz que ida de embaixadora à posse de Maduro foi "formalidade" e que relação entre Brasil e Venezuela "azedou"
Foto: Reprodução Instagram

Em entrevista à CNN, o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, disse que o envio da embaixadora brasileira na Venezuela à posse do presidente Nicolás Maduro em seu terceiro mandato, nesta sexta-feira (10), foi apenas um "ato de formalidade". A embaixadora Glivânia Maria de Oliveira compareceu, em Caracas, à cerimônia de posse de Maduro na Assembleia Nacional, representando o governo Lula.

 

Para o senador Jaques Wagner, o governo brasileiro já se posicionou sobre o resultado eleitoral na Venezuela, não reconhecendo a vitória de Maduro enquanto não forem apresentadas as atas de votação. Para Wagner, essa atitude do Brasil "já azedou a relação" com o governo venezuelano.

 

"Todo mundo sabe que a relação nossa com eles [Venezuela], nesse momento, não é boa. Agora, por enquanto, não tem uma proposta de rompimento, então a ida da embaixadora do Brasil lá para assistir a posse evidentemente é um ato de formalidade", afirmou o senador baiano.

 

Nicolás Maduro prestou juramento à Constituição nesta sexta com uma homenagem ao ex-presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013. O atual líder do regime chavista não apresentou provas de que venceu o pleito, mas criticou seus opositores: "Ninguém impõe um presidente à Venezuela", disse Maduro, em seu discurso de posse.

 

Jaques Wagner reforçou que o governo brasileiro não apoiou formalmente a posse do terceiro mandato de Maduro, mas apenas teria reforçado o que chamou de "processo institucional".

 

"A embaixadora assistir a posse mantém relação institucional com a Venezuela, o que não quer dizer concordância", concluiu Jaques Wagner ao falar na CNN.

 

Oficialmente, o governo brasileiro não reconheceu ainda a vitória de Maduro nem tampouco a vitória da oposição. O presidente Lula, por sua vez, a exemplo de outros líderes internacionais, tem cobrado a divulgação das atas.

 

Embora o Conselho Nacional Eleitoral e a Suprema Corte venezuelana tenham proclamado a vitória de Nicolás Maduro, a oposição, organismos internacionais e outros países alegam que houve fraude no processo eleitoral de 2024. Alguns desses países reconhecem o candidato oposicionista Edmundo González como presidente legítimo e eleito pelo povo.

 

Segundo a oposição, a divulgação das atas eleitorais demonstraria a vitória de González. A Suprema Corte do país, entretanto, alinhada a Maduro, proibiu a divulgação dessas atas.
 

Governo Lula enviou carregamento de spray de pimenta à Venezuela na época da eleição de Maduro, diz BBC Brasil
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Informações exclusivas divulgadas nesta quinta-feira (9) pela BBC News Brasil revelam que o governo brasileiro teria exportado para a Venezuela, em junho e julho de 2024, dois carregamentos com cerca de 20 mil frascos de spray de pimenta. Esse produto é comumente utilizado por forças de segurança para controlar protestos como os que estão sendo realizados nesta semana nas principais cidades venezuelanas, por conta da posse do presidente Nicolás Maduro em seu terceiro mandato, que será realizada nesta sexta (10). 

 

Maduro toma posse em novo mandato quase seis meses após resultado duvidoso verificado após a eleição, em julho, que desde então vem gerando protestos na Venezuela, com mortos e presos. A falta da apresentação das atas eleitorais que comprovem a vitória de Nicolás Maduro é apontada como o principal motivo que gera questionamentos da oposição. 

 

Os dados sobre a exportação do spray de pimenta do Brasil à Venezuela foram obtidos pela BBC News Brasil junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Os 20 mil frascos importados pela Venezuela fizeram do país o maior comprador do produto em 2024. Em segundo lugar ficou o Chile, com 4 mil. A compra feita pela Venezuela em 2024 é maior que os 9,1 mil somados de todas as compras feitas por outros países.

 

Segundo a reportagem da BBC Brasil, a venda do produto para o governo Maduro chama atenção porque a sua exportação teve o aval do Ministério da Defesa e do Exército Brasileiro. Esse aval foi dado em um momento no qual a comunidade internacional e até mesmo o governo brasileiro já tinham dado demonstrações de preocupação com relação ao tratamento dado pelo regime à oposição venezuelana. O governo Lula inclusive não reconheceu oficialmente a vitória de Maduro.

 

Procurado pela BBc Brasil, o governo brasileiro disse que a exportação do produto ocorreu dentro das normas vigentes. O governo da Venezuela não se manifestou. A empresa ou as empresas responsáveis pela venda não foram identificadas. 

 

A BBC News Brasil também questionou o Exército sobre o assunto, mas o órgão informou que não poderia divulgar o nome da companhia que vendeu o produto à Venezuela. Da mesma forma, não há informações sobre se a compra foi feita por empresas privadas da Venezuela ou pelo governo do país.

 

De acordo com os dados obtidos pela BBC News Brasil, os frascos saíram de São Paulo até Roraima e de lá foram enviados à Venezuela. O produto foi remetido ao país vizinho em duas cargas nos meses de junho e de julho do ano passado. As eleições presidenciais na Venezuela foram realizadas no dia 28 de julho e o resultado divulgado no dia 29 de julho.

 

A denúncia sobre a venda do carregamento de spray de pimenta pelo governo brasileiro à Venezuela vem sendo repercutida por parlamentares de oposição e influenciadores de direita nas redes sociais. O deputado Mario Frias (PL-SP), que foi secretário de Cultura no governo Bolsonaro, acusou o governo Lula de ser "cúmplice" da ditadura e da repressão aos oposicionistas promovidas por Maduro.

Nos EUA, opositor de Maduro pede ação de militares na Venezuela
Doto: Divulgação

Em viagem aos Estados Unidos (EUA), o opositor do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, o ex-candidato à presidência do país, Edmundo González Urrutia, divulgou vídeo direcionado à Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela, na noite deste domingo (5), pedindo que os militares garantam a posse dele próprio no dia 10 de janeiro, tomando medidas contra o governo de Nicolás Maduro.

 

“Em 10 de janeiro, por vontade soberana do povo venezuelano, eu devo assumir o cargo de comandante chefe com a responsabilidade de proteger nossas famílias e dirigir nossos esforços até um futuro de bem-estar e prosperidade para todos os venezuelanos. Nossa Força Armada Nacional está chamada a ser a garantia da soberania e do respeito à vontade popular”, afirmou González, que sustenta ser o vencedor da eleição presidencial do dia 28 de junho de 2024.

 

Em resposta, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Sobrino López, divulgou comunicado nesta segunda-feira (6) afirmando que a mensagem de González é “ridícula”.

 

“Rejeitamos, categórica e veementemente, este ato palhaço e bufão de politicagem desprezível que não terá o menor impacto na robusta consciência patriótica e revolucionária das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, que, em perfeita fusão popular-militar-policial, defenderão com todas as forças a Constituição”, afirmou López, ressaltando que os militares reconhecem a vitória de Maduro na última eleição presidencial.

 

Antes da posse do presidente Nicolás Maduro para o terceiro mandato 2025-2031, prevista para esta sexta-feira (10), o opositor Edmundo González visitou países que o apoiam. Neste fim de semana, González foi recebido pelos presidentes da Argentina, Javier Milei, e do Uruguai, Luis Lacalle Pou. 

 

Segundo a Agência Brasil, ele também conversou por videoconferência com o presidente do Paraguai, Santiago Peña.

 

Nesta segunda-feira (6), Edmundo se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden, e afirmou estar em contato com o presidente eleito Donald Trump, informou a Reuters.

 

Enquanto Edmundo tenta mobilizar apoio internacional contra a posse de Maduro, o governo da Venezuela afirmou que ele será preso caso entre no país. Inicialmente exilado na Espanha, o candidato opositor que disputou as eleições contra Maduro promete voltar ao país para o dia 10 de janeiro. 

Maduro anuncia reforma na Constituição da Venezuela
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O chefe de estado da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou, nesta sexta-feira (20), que no próximo ano fará uma grande reforma na Constituição do país. A declaração se dá 20 dias antes do venezuelano assumir o seu terceiro mandato, fruto de uma eleição considerada ilegítima por uma parcela considerável da comunidade internacional.

 

O plano é visto por especialistas como mais uma manobra política, similar a que o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que, no mês de novembro, aprovou uma reforma na Constituição que consolidava o poder nas mãos dele, da esposa e dos filhos.

 

Para justificar a necessidade da reforma, Maduro, conforme o G1, afirmou estar “imbuído de um grande sentimento de transformações, de mudanças para democratizar a sociedade venezuelana e empoderar o cidadão”.

 

HISTÓRICO DA CONSTITUIÇÃO VENEZUELANA

Em abril deste ano, antes da polêmica eleição, Maduro antecipou os seus planos de reforma constitucional, a fim de incluir pena perpétua a crimes de corrupção e traição à pátria, além de inabilitação política perpétua. Estes argumentos são frequentemente usados pelo governo de Maduro para prender e silenciar opositores

 

A proposta, no entanto, tem precedentes. Em 2017, o presidente convocou uma Assembleia Constituinte para reformar a Constituição do país, mas acabou sendo pretexto para o chavismo entrar em conflito o parlamento, controlado por opositores.

 

A constituição em vigor foi aprovada há 25 anos por Hugo Chávez. Por isso, a nova reforma é encarada como manobra para o ditador consolidar o seu poder.

Governo venezuelano ameaça prender González caso retorne ao país para posse
Foto: Reprodução

O governo de Nicolas Maduro ameaçou prender o candidato de oposição, Edmundo González, caso ele volte à Venezuela. Atualmente, González está exilado em Madri e afirmou que está preparado para voltar à Venezuela no dia 10 de janeiro para tomar posse como novo presidente do país sul-americano.

 

A ameaça de prisão partiu de Diosdado Cabello, ministro da Justiça e ministro da Defesa de Maduro. Ele afirmou que González seria detido caso retornasse do exílio em Madri para Caracas no dia 10 de janeiro, data da posse presidencial na Venezuela.

 

Cabello fez a ameaça durante o seu programa de televisão semanal. O ministro chegou a exibir uma caixa de vidro contendo algemas que chamou de “presente” para o opositor. González, por sua vez, declarou que está moralmente preparado para ser preso pelas forças de Maduro e disse que não tem ainda passagem, mas que seu plano é estar em Caracas no dia da posse.

 

ELEIÇÃO CONTESTADA

Em julho deste ano, foram realizadas eleições presidenciais na Venezuela. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, aliado ao governo de Maduro, afirmou que o presidente havia sido reeleito com 51% dos votos, enquanto a oposição afirmou que González foi eleito com cerca de dois terços dos votos.

 

Nos dias que se seguiram à eleição, houve vários protestos em Caracas e em outras cidades da Venezuela, resultando na prisão de mais de 1.000 pessoas. Os resultados continuaram a ser contestados até que a Suprema Corte do país anunciou que a eleição foi justa, apesar de diversos protestos da comunidade internacional acerca da transparência do processo.

Após empate com a Venezuela, Dorival Júnior lamenta resultado: “Não foi justo com o jogo”
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Após o empate da Seleção Brasileira com a Venezuela pelo placar de 1 a 1, nesta quinta-feira (14), no Estádio Monumental Maturín, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, o técnico Dorival Júnior, durante a coletiva de imprensa, afirmou que a equipe Canarinha fez bom jogo, e que as falhas custaram muito caro. Além disso, o treinador evidenciou que, para ele, o resultado do jogo deixou a desejar.

 

"Foi um jogo franco. Duas equipes que queriam o resultado. Tivemos o goleiro adversário em uma noite fantástica defendendo bolas muito bonitas. Com tudo que conseguimos criar, ainda faltou o detalhe principal que foi a definição. Acho que de um modo geral foi um jogo bem disputado e franco. Volto a falar que, pra mim, o resultado deixou um pouco a desejar pelo volume que nós colocamos ao longo dos 90 minutos. Tivemos um pequeno erro, logo na virada do tempo, e nos custou muito caro, até por que, se tivéssemos tempo para uma administração um pouco maior da partida, talvez tínhamos encontrado outras soluções", finalizou Dorival. 

 

O técnico, quando questionado sobre o trabalho da Seleção para a volta à elite do futebol, detalhou que o maior desafio da Amarelinha é ‘ser uma equipe ofensiva e que recua o adversário’.

 

“Temos que respeitar todo e qualquer adversário, sem abrir mão das nossas características principais, que sempre foram as jogadas dentro do nosso país. Buscar sempre uma equipe ofensiva, tentando acuar o adversário a todo momento, e jogando um futebol solto, vistoso com alegria. Acho que é o nosso maior desafio para podermos chegar a um melhor momento do futebol brasileiro”, finalizou. 

 

Agora com a 3ª posição na tabela das Eliminatórias para a Copa do Mundo, o próximo desafio da equipe de Dorival Júnior será em Salvador, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. O duelo válido pela 12ª rodada do torneio está marcado para o dia 19 de novembro, próxima terça-feira, contra o Uruguai, às 21h45. 

Com pênalti perdido por Vini Jr, Seleção Brasileira empata com Venezuela pelas Eliminatórias
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Com muitas chances perdidas e pênalti desperdiçado, a Seleção Brasileira empatou com a Venezuela, pelo placar de 1 a 1, nesta quinta-feira (14). O duelo foi válido pela 11ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo 2026, no Estádio Monumental Maturín. 

 

Mesmo com gol de falta do Raphinha para abrir o placar da partida, a equipe venezuelana, aos quarenta segundos do segundo tempo, conseguiu buscar o resultado e empatar com os brasileiros dentro de casa. 

 

Por conta do placar, o Brasil alcançou a 3ª posição, com 17 pontos. O próximo jogo da Seleção Canarinha será na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, no dia 19 de novembro, próxima terça-feira. O encontro é contra o Uruguai, pela 12ª rodada das Eliminatórias, às 21h45. 

 

Já a Venezuela, que antes da briga contra o Brasil estava na 8ª colocação, chegou aos 7º e entrou na vaga para classificação da Copa. O próximo jogo dos venezuelanos é contra o Chile, fora de casa, também no dia 19. No Estádio Nacional de Chile, o jogo começa às 21h. 

 

O JOGO

 

Na primeira chance perigosa no jogo, aos 8 minutos, Vinicius Júnior aproveitou a falha da zaga venezuelana, roubou a bola, driblou o goleiro, mas ficou sem ângulo e tocou para trás. Raphinha bateu de primeira e a bola foi por cima do gol.

 

Brasil aperta a Venezuela

Aos 13, Vini Jr deu uma bola enfiada para Gerson na entrada da área, o jogador dominou no peito e bateu de canhota, mas a bola passou por cima do gol. 

 

Mole da zaga brasileira 

Em contra-ataque da Venezuela aos catorze minutos, Bruno Guimarães não alcançou a bola, e deixou Murillo livre para finalizar, mas a bola parou em cima de Ederson, que fechou o ângulo. 

 

NA TRAVEEE

Em grande jogada de Vinícius pela esquerda, aos vinte e um minutos, Raphinha recebeu e rapidamente entregou para Savinho, que deu um toque por cima para o Vini. O atacante finalizou de primeira e a bola parou na trave do goleiro Romo. 

 

Quase o primeiro da Venezuela

Na saída de bola do Ederson, aos vinte e seis, o goleiro entregou a bola para Rondón, que finalizou em cima do defensor brasileiro. No rebote, a bola ainda sobrou para Savarino, que bateu em cima da zaga. 

 


Brasil perde mais uma oportunidade

No contra-ataque da Seleção Brasileira, Vini Jr partiu em velocidade e conseguiu finalizar cravado por Romo. Na sobra, Savinho dominou e bateu também travado por Navarro. 

 

GOOOOL DO BRASIL

Falta marcada para o Brasil na boca da área. Com Raphinha na batida, aos quarenta e dois, o craque bateu no canto esquerdo de Romo, a bola bateu na trave e foi para o fundo da rede, para abertura do placar no Monumental Maturín. 

 

SEGUNDO TEMPO

 

GOL DA VENEZUELA

Com menos de 40 segundos, Segovia, que acabou de entrar, acertou um grande chute de fora da área, sem chances para Ederson, e deixou tudo igual.


Seleção Brasileira acorda no jogo

Vinicius recebeu na ponta esquerda, aos 5 minutos do segundo tempo, foi para cima da marcação, tocou para Igor Jesus, que dominou. No susto, o atacante não conseguiu dominar e a bola ficou nas mãos do goleiro Romo. 


Brasil perde pênalti

Aos dezesseis minutos, Vini Jr bateu o pênalti, sofrido por ele, com a perna direita, mas Romo acertou o canto e rebateu a bola. No rebote, Vinícius chutou desajeitado e foi só tiro de meta para o goleiro da Venezuela. 

 

Seleção segue no ataque 

Paquetá recebe, aos vinte e oito minutos,  de Vinicius na frente da área e abriu na direita para Luiz Henrique, que dominou e bateu, mas a bola desviou no meio do caminho.
 

González expulso

Aos quarenta e quatro minutos, Gonzáles, que havia acabado de entrar em campo, acertou o braço no rosto de Martinelli e foi expulso de campo. 
 

 

FICHA TÉCNICA

Venezuela 1 x 1 Brasil
Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 - 12ª rodada
Local:
Casa de Apostas Arena Fonte Nova
Data: 14/11/2024
Horário: 18h
Árbitro: Rafael Klein(FIFA/RS)
Arbitragem: Andrés Rojas (COL)
Assistentes: David Fuentes e Miguel Roldan (COL)
VAR: John Perdomo (COL)
Transmissão: Sportv
Cartões amarelos: Murillo (VEN), Vanderson (BRA), Rafael Romo (VEN), Cásseres (VEN), Segovia (VEN), Gabriel Martinelli (BRA)
Gols: Raphinha (BRA), Segovia (VEN)
 

Venezuela: Rafael Romo; Jon Aramburu, Wilker Ángel, Ramírez e Alexander González; José Martínez (Rincón), Yangel Herrera (Cásseres) e Navarron; Murillo (Segovia), Salomón Rondón (Cádiz) e Bello (González). Técnico: Fernando Batista

 

Brasil: Ederson, Vanderson, Marquinhos e Gabriel Magalhães; Abner, Bruno Guimarães (Martinelli), Gerson e Raphinha; Vini Jr, Savinho (Luiz Henrique) e Igor Jesus (Lucas Paquetá). Técnico: Dorival Júnior

Confira as escalações oficiais de Venezuela x Brasil pelas Eliminatórias
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Na tentativa de cravar a vaga para a Copa do Mundo de 2026, a Seleção Brasileira encara a Venezuela nesta quinta-feira (14), às 18h, no Estádio Monumental de Maturín. A partida é válida pela 11ª rodada das Eliminatórias para a Copa, e ambas as equipes já foram escaladas para o confronto. 

 

A equipe de Fernando Batista, vai a campo com Rafael Romo; Jon Aramburu, Wilker Ángel, Ramírez e Alexander González; José Martínez, Yangel Herrera e Navarron; Murillo, Salomón Rondón e Bello.

 

Já o Brasil, visitante do duelo, sob o comando de Dorival Júnior, escalou os titulares da equipe com Ederson, Vanderson, Marquinhos e Gabriel Magalhães; Abner, Bruno Guimarães, Gerson e Raphinha; Vini Jr, Savinho e Igor Jesus.

 

Confira abaixo as escalações divulgadas pelas equipes: 

 


 

 

Venezuela x Brasil: veja prováveis escalações, horário e onde assistir
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Precisando manter a sequência de vitórias para garantir a vaga na Copa do Mundo de 2026, a Seleção Brasileira encontra a Venezuela, nesta quinta-feira (14), no Monumental de Maturín, às 18h, em duelo válido pela 11ª rodada das Eliminatórias. Nos últimos dois duelos, o Brasil venceu o Peru, por 4 a 0, e virou a partida contra o Chile, que ficou com o placar de 2 a 1 para a equipe Canarinha. Com os pontos somados, o time conseguiu se manter na 4ª posição, com 16 pontos. 

 

O treinador da Seleção, Dorival Júnior, na última entrevista coletiva afirmou que irá utilizar a mesma equipe que conquistou a vitória contra o time peruano, com a diferença da volta de Vini Júnior, e a ausência de Rodrygo. Além disso, o técnico disse que não havia dúvidas sobre a escalação. 

 

"Já tinha a ideia de repetir o time. Não tive dúvidas. Naturalmente, eu conto com todos eles, enfim, com todos os que estão aqui. São nomes que terão oportunidades. André, quando entrou, foi positivo, o Paquetá vinha tentando encontrar o melhor momento, tudo é questão de tempo, mas a definição já havia decidido", concluiu o comandante. 

 

A equipe que veste a camisa amarelinha deve entrar em campo com Ederson, Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães, Gerson e Raphinha; Vini Jr, Igor Jesus e Savinho.

 

Após o jogo contra os venezuelanos, o Brasil segue para Salvador, para enfrentar o Uruguai, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. A partida da 12ª rodada das Eliminatórias será na próxima terça-feira (19), às 21h45. 

 

VENEZUELA

 

A seleção venezuelana ocupa a 8ª posição da tabela com 11 pontos conquistados. Em sua partida mais recente, a Venezuela perdeu para o Paraguai por 2 a 1 de virada. Com o resultado, a seleção chegou ao sexto jogo sem vitória, com 4 empates e 2 derrotas. Na competição, a equipe do técnico Fernando Batista não vence desde outubro de 2023, em um 3 a 0 em cima do Chile, em casa.

 

Os titulares venezuelanos que irão disputar a volta dos triunfos serão: Rafael Romo; Jon Aramburu, Wilker Ángel, Nahuel Ferraresi e Alexander González; José Martínez, Yangel Herrera e Tomás Rincón; Yeferson Soteldo, Salomón Rondón e Jefferson Savarino. 

 


FICHA TÉCNICA

Venezuela x Brasil
Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 - 12ª rodada

Local: Casa de Apostas Arena Fonte Nova
Data: 14/11/2024
Horário: 18h
Árbitro: Rafael Klein(FIFA/RS)
Arbitragem: Andrés Rojas (COL)
Assistentes: David Fuentes e Miguel Roldan (COL)
VAR: John Perdomo (COL)
Transmissão: SporTV


Venezuela: Rafael Romo; Jon Aramburu, Wilker Ángel, Nahuel Ferraresi e Alexander González; José Martínez, Yangel Herrera e Tomás Rincón; Yeferson Soteldo, Salomón Rondón e Jefferson Savarino. Técnico: Fernando Batista.

 

Brasil: Ederson, Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães, Gerson e Raphinha; Vini Jr, Igor Jesus e Savinho. Técnico: Dorival Júnior

Foco na Venezuela: Seleção Brasileira realiza último treino antes de duelo nas Eliminatórias
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A Seleção Brasileira realizou seu último treino na manhã desta quarta-feira (13) antes do duelo contra a Venezuela, válido pela 11ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O técnico Dorival Júnior comandou a equipe que disputará o jogo desta quinta-feira (14), em Maturín. A bola rola às 18h (de Brasília).

 

A preparação da Seleção Brasileira foi realizada e finalizada na cidade de Belém. Logisticamente, a capital do Pará fica a cerca de duas horas de voo da cidade de Maturín.

 

A delegação brasileira desembarca na tarde desta quarta-feira na Venezuela. Após o confronto, a Seleção Canarinho viajará para Salvador nesta sexta-feira (15), onde enfrentará o Uruguai na Arena Fonte Nova, em seu último jogo de 2024.

Dorival Jr confirma equipe titular do Brasil no duelo contra Venezuela; confira
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quarta-feira (13), o técnico Dorival Jr. confirmou a escalação da Seleção Brasileira para o duelo contra a Venezuela, em Maturin. Em relação ao duelo contra o Peru onde a equipe brasileira venceu por 4 a 0 no Mané Garrincha, em Brasília, apenas uma alteração será feita: Vinicius Junior entra na vaga de Rodrygo, desconvocado por lesão muscular na perna esquerda. 

 

Com a mudança, o provável Brasil deverá ser composto por Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães e Gerson; Raphinha, Igor Jesus, Vinicius Jr. e Savinho.


“Está mantida a equipe que iniciou a partida anterior com a entrada de Vini Jr no lugar de Rodrygo. Já tinha a ideia da repetição. Não tive dúvidas em momento algum. Eu conto com todos eles, são jogadores de muito bom nível, que merecem respeito e terão oportunidades”, revelou Dorival Jr, durante a coletiva no Mangueirão, em Belém

Dorival também reforçou a dificuldade que a equipe deverá encontrar no embate contra a Venezuela, citando alguns fatores que justificam o peso do próximo confronto das Eliminatórias. 

 

“O futebol venezuelano tem crescido muito nos últimos anos, com valores espalhados por clubes de todo o mundo. Eles estão invictos há cinco jogos, em casa, pelas Eliminatórias. Diante de seus torcedores, empataram com Uruguai e Argentina. Não vai ser jogo simples. Esqueçam o que foi a Venezuela e a Bolívia no futebol sul-americano anos atrás. Mudou tudo. Apesar disso, tenho convicção de que vamos fazer dois grandes jogos (depois da Venezuela, a Seleção enfrenta o Uruguai, em Salvador, no dia 19)”, destacou. 

 

Fazendo um balanço acerca dos treinamentos, o comandante da Amarelinha se mostrou satisfeito com o resultado dos atletas e prevê uma evolução gradativa, com otimismo na Copa do Mundo de 2026.

 

“Daqui a um ano e sete meses espero uma Seleção muito mais forte, muito mais segura daquilo que estamos fazendo. Temos no grupo jogadores que estavam na última Copa do Mundo (2022, no Qatar) e que não tiveram muitas oportunidades. Vai ser importante contar com a experiência deles. Estou na minha quinta convocação, não é muito, mas já podemos ver o processo de evolução da equipe", pontuou. 

 

Brasil e Venezuela se enfrentam nesta quinta-feira (14), às 18h (de Brasília). A Seleção Brasileira é a quarta colocada na tabela, com 16 pontos, enquanto os venezuelanos amargam a oitava e antepenúltima posição, com 11 pontos somados e cinco jogos sem vencer na competição. 

Brasil realiza primeiro treino em preparação para confronto contra Venezuela
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Na tarde desta segunda-feira (11), o técnico Dorival Júnior liderou o primeiro treino do Brasil em preparação para os dois confrontos das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. A realização das atividades do dia aconteceram no Mangueirão, em Belém. O treino foi iniciado às 17h.

 

A escolha da capital paraense pela comissão da Seleção Brasileira se deve ao fator da logística de deslocamento mais adequada para que o desgaste fosse o menor possível. O Brasil se prepara em Belém antes do duelo contra a Seleção Venezuelana, na próxima quinta-feira (14), no Estádio Monumental de Manturín, na Venezuela, em jogo válido pela 11ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.

 

A equipe fará três treinos no Pará e viajará para enfrentar os venezuelanos. Maturín, na Venezuela, fica a cerca de duas horas de voo da capital paraense. Na manhã desta segunda, a maioria dos atletas convocados se apresentaram para a comissão do técnico Dorival Júnior. Pela tarde, a delegação foi completada após a chegada de Abner, do Real Betis, e Raphinha, do Barcelona.

 

A Seleção Canarinho soma 16 pontos na classificação geral após conquistar cinco vitórias e um empate. Com isso, o Brasil é o quarto colocado. Após o confronto contra a Venezuela, o time volta para o território nacional, mais especificamente Salvador, onde a seleção de Dorival enfrentará o Uruguai na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Jogo que será iniciado às 21h45 do dia 19 de novembro é marcado por ser o reencontro da equipe com o torcedor baiano após cinco anos e ao mesmo tempo, a última partida do time no país em 2024.

Lula afirma que situação de Nicolás Maduro na Venezuela “não é problema do Brasil”
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o chefe de estado venezuelano Nicolás Maduro não é “problema do Brasil”. Segundo o líder brasileiro, ele não pode “ficar se preocupando com a Venezuela” e ainda afirmou que cabe à população venezuelana cuidar do seu chefe de governo.

 

As declarações de Lula foram dadas durante uma entrevista à emissora de televisão RedeTV!, que foi ao ar neste domingo (10). Até então, o presidente vinha adotando uma posição de abstenção quando perguntado sobre o tema. Desta vez, no entanto, o chefe de estado foi enfático quanto ao tema

 

“Eu aprendi que a gente tem que ter muito cuidado quando a gente vai tratar de outros países e de outros presidentes. Eu acho que o Maduro é um problema da Venezuela, não é um problema do Brasil”, respondeu o presidente após um questionamento do senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

 

Nicolás Maduro vem sendo pressionado por órgãos internacionais a divulgar as atas eleitorais do pleito nacional deste ano, do qual afirma ter saído vencedor com mais de 52% dos votos, enquanto a oposição, representada pelo candidato Edmundo González, afirma ter vencido o pleito com cerca de dois terços dos votos.

 

O Brasil, em agosto, emitiu um comunicado junto à Colômbia pedindo que Maduro divulgasse as atas eleitorais do pleito. O Conselho Nacional Eleitoral do país, no entanto, afirma que foi alvo de ataques hackers e que, por isso, não pode divulgar as informações. Desde então, Maduro vem atacando agentes internacionais que contestam a sua vitória.

 

O Brasil não ficou de fora destes ataques. Aliados de Maduro atacaram diversas vezes o país, com montagens e ameaças, dizendo que o Brasil estava adotando uma posição intervencionista. Até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi atacado, sendo chamado, por um ministro de Maduro, de não-transparente.

Dorival Jr projeta duelo do Brasil contra o Uruguai em Salvador: "Jogo fundamental"
Foto: Reprodução/CBF

A Seleção Brasileira já está de olho nos próximos desafios da Data Fifa. Visando as 11ª e 12ª rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, o técnico Dorival Júnior projetou a preparação da equipe em um vídeo divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

 

"Eu espero que nós possamos aproveitar tudo aquilo que foi feito nos dois jogos anteriores. Tirarmos coisas positivas e podermos levar para uma partida tão importante. Venezuela vem invicta dentro do seu estádio, jogando com muita propriedade e nós teremos um compromisso difícil e complicado. Porém acredito que estejamos ainda melhores preparados do que nas partidas anteriores. É natural que gere uma expectativa muito positiva e que possamos fazer um grande jogo" , comentou Dorival. 

   

Além da preparação, o treinador também falou sobre a importância da manutenção do grupo e da metodologia que utilizará para otimizar o desempenho da equipe.

   

 

"Teremos dois períodos de treinamento para enfrentar a Venezuela. Teremos que ter um cuidado especial e uma preparação acima do normal para um jogo em que nós precisaremos de toda a força possível para encontrarmos o melhor resultado. Jogadores que já se conhecem, que  já vêm começando a encontrar um caminho importante. Espero que seja ainda melhor após essas duas partidas seguintes", destacou.  

 

Dorival Júnior também comentou sobre a expectativa de jogar em Salvador. O jogo contra o Uruguai acontece na próxima terça-feira (19) na Casa de Apostas  Arena Fonte Nova e o treinador espera retribuir o carinho da torcida baiana no último jogo do ano em solo brasileiro.

  

"Novamente teremos uma oportunidade de estarmos em Salvador. Espero eu que possamos retribuir o carinho do torcedor com uma grande atuação. A equipe uruguaia é muito bem preparada, vem a nossa frente nesse momento da fase classificatória. Será um jogo fundamental para que possamos consolidar o nosso caminho, desde que também façamos a nossa parte, com um jogo seguro e equilibrado dentro de  uma regularidade importante", finalizou.   

 

A Seleção Canarinho viaja para Belém nesta semana para se preparar para o confronto contra a Seleção Venezuelana. A partida será realizada nesta quinta-feira (14), às 18h (de Brasília), no Estádio Monumental de Maturín, na Venezuela. 


 

Polícia Venezuelana usa redes sociais para fazer ameaça ao Brasil
Foto: Reprodução/Instagram

A polícia Nacional Bolivariana da Venezuela usou as redes sociais para fazer uma ameaça ao governo brasileiro. Em uma foto compartilhada no Instagram, uma bandeira do Brasil foi colocada atrás de uma foto do Lula, que aparece com a cara borrada. "Quem se mete com a Venezuela se dá mal", diz a postagem.

 

 

O post foi feita em uma rede social, nesta quinta-feira (31). "Nossa pátria é independente, livre e soberana. Não aceitamos chantagens de ninguém, nem somos colônias de ninguém. Estamos destinados a vencer", diz a legenda do post.

 

A publicação foi feita após o governo brasileiro ter vetado a entrada da Venezuela no grupo do Brics, composto inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O governo de Nicolás Maduro já havia compartilhado algumas críticas ao Brasil.

 

Nesta terça-feira (29), o assessor especial do presidente Lula (PT) para Assuntos Externos, o ex-chanceler Celso Amorim, disse em audiência na Câmara que a Venezuela quebrou a confiança do Brasil no processo eleitoral que reelegeu Nicolás Maduro. A Venezuela classificou as declarações do assessor como "declarações intervencionistas e grosseiras".

 

O embaixador da Venezuela deixou o Brasil nesta quarta-feira (30), após ser convocado para voltar ao seu país. A medida é uma forma de reprovação entre países na linguagem diplomática internacional. 

Relatório da ONU aponta que Maduro cometeu crimes contra a humanidade na Venezuela
Foto: Reprodução

O relatório de uma missão internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) na Venezuela foi divulgado nesta terça-feira (15), afirmando que o regime de Nicolás Maduro cometeu crimes de lesa humanidade contra a sua própria população.

 

Em concordância com o direito internacional, os crimes de lesa humanidade se configuram como “atos deliberadamente cometidos como parte de um ataque generalizado ou sistemático contra qualquer população civil”.

 

Segundo a ONU, os crimes ocorreram principalmente por meio de perseguições políticas e na repressão a manifestações antes, durante e depois as eleições presidenciais da Venezuela, em julho deste ano.

 

Conforme o relatório, 25 pessoas foram assassinadas por arma de fogo durante protestos no período analisado, constituindo o crime contra a humanidade. Outras centenas de pessoas ficaram feridas e milhares foram detidas “simplesmente por exercer seu direito fundamental à liberdade de expressão”.

 

Ainda segundo o documento, “as violações cometidas com intenção discriminatória constituem o crime de lesão humanitária de perseguição por motivos políticos em razão da identidade das vítimas”. O relatório também cita “diversas e crescentes violações cometidas pelo governo venezuelano, pelas forças de segurança e por grupos civis armados pró-governamentais”.

 

Uma versão prévia do relatório, publicada em setembro, já havia apontado que o regime de Maduro intensificou a repressão a opositores e manifestantes após as eleições. A líder da oposição, María Corina Machado, afirmou que o relatório é “um elemento crucial para o isolamento cada vez maior do regime, e a prova para que seja feita justiça internacional”.

Procurador-geral da Venezuela acusa Lula de ser "agente da CIA"
Foto: Reprodução/Univision

 

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, acusou o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Chile, Gabriel Boric, de serem agentes da CIA, a agência central de Inteligência do governo estadunidense.

 

A acusação de Saab, chefe do Ministério Público venezuelano, e aliado do presidente Nicolás Maduro, não apresentou nenhuma prova de uma possível associação dos presidentes mencionados com a organização americana. Além disso, não há nenhum indício de que haja qualquer relação desta natureza.

 

Mesmo assim, o procurador acusou os presidentes, questionando as ligações dos dois políticos com a esquerda. "Quem é o porta-voz que eles colocam dizendo as coisas mais bárbaras contra nosso país através dessa chamada 'esquerda'? O senhor Boric, que agora está acompanhado por Lula. Para mim, Lula foi cooptado na prisão. Essa é a minha teoria.”, afirmou Saab.

 

A fala do procurador foi dada em entrevista à televisão estatal venezuelana. No decorrer do programa, Saab criticou o posicionamento do chefe do Executivo brasileiro acerca de sua posição sobre as eleições do país, uma vez que Lula exigiu a publicação das atas eleitorais para reconhecer a vitória de Maduro.

 

O presidente venezuelano foi declarado vencedor do pleito no país pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do país, mas os agentes internacionais apontam que são órgãos não-confiáveis, uma vez que são apontados como não independentes do governo de Maduro.

 

Saab argumentou que Lula foi eleito baseado na validação de um órgão da Justiça brasileira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e afirmou que o mesmo teria ocorrido na Venezuela. A diferença, na realidade, é que a eleição brasileira é validada por observadores internacionais, o que não ocorreu no caso venezuelano.

Messi se indigna com gramado encharcado do Estádio Monumental no empate contra a Venezuela
Foto: Reprodução / Instagram

O camisa 10 da Seleção Argentina, Lionel Messi, manifestou muita indignação com o estado do gramado do Estádio Monumental de Maturín no empate por 1 a 1 contra a Venezuela. O duelo acontece na última quinta-feira (10), válido pela 9ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. 

 

“O jogo foi muito feio, não conseguíamos fazer dois passes consecutivos. A água parava a bola”, afirmou o capitão do time. 

 

A causa do problema foi uma forte chuva, que também fez com que o jogo atrasasse em 1 hora. Além disso, Messi não foi o único a reclamar da situação. Rodrigo de Paul também se pronunciou sobre o assunto após o jogo. 

 

“As melhores condições para jogar são num bom gramado, bom tempo e que a bola corra”, disse o meia argentino. 

 

Apesar do empate com os venezuelanos, os Hermano se mantiveram na liderança da tabela das Eliminatórias com 19 pontos, 3 a mais que o 2º colocado, a Colômbia.

Natal antecipado por Maduro começa na Venezuela em meio a protestos contra aposentadoria de R$ 19
Foto: Rafa Neddemeyer/Agência Brasil

Após Nicolás Maduro, líder político da Venezuela, ter adiantado as festividades natalinas no país para este mês de outubro, dezenas de aposentados se concentraram em frente à sede da Organização das Nações Unidas (ONU) no país, para pedir que o órgão intervisse na situação política do país.

 

Um dos protestantes, a advogada Urimare Capote, de 62 anos, afirmou que se pergunta diariamente: “quem consegue viver com 3,50 dólares?”. Este valor, equivalente a R$ 19, é à quantia que a advogada recebe de aposentadoria todos os meses, em um país onde a cesta básica supera os US$ 500 (valor próximo a R$ 3.000).

 

Desde 2022, o valor da aposentadoria na Venezuela é de 130 bolívares. À época, o valor equivalia a 30 dólares, mas atualmente, equivale a US$ 3,50 ou R$ 19

 

Segundo o portal G1, Maduro insiste que a precariedade dos salários é resultado das sanções dos Estados Unidos contra o país, ao passo que analistas atribuem o problema à anos de medidas econômicas erradas que provocaram uma forte recessão e desvalorização massiva da moeda local.

 

No começo de setembro, Maduro decretou que o período de Natal se iniciaria em 1º de outubro e se estenderia até 15 de janeiro de 2025. Segundo ele, por conta do momento de paz, felicidade e segurança pelo qual o país passa.

 

CONTEXTO DA CRISE

A situação ocorre em meio a uma das maiores crises políticas da história do país, após os resultados das eleições gerais realizadas no dia 28 de julho terem sido contestadas pela oposição, liderada pelo candidato Edmundo González e pela ex-congressista María Corina Machado.

 

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), aliado ao regime de Maduro, anunciou a vitória do então presidente por pouco mais de 51% dos votos. A oposição, no entanto, considera que os resultados das eleições foram adulterados. De acordo com eles, González teria vencido as eleições com praticamente dois terços dos votos totais.

 

A contestação tem o apoio de diversos países e líderes políticos ao redor do mundo, que pedem, desde o final de julho, a divulgação das atas eleitorais do pleito. O CNE, no entanto, afirma que a divulgação foi impossibilitada por supostos ataques hackers que o órgão sofreu.

 

Desde então, o Supremo venezuelano entrou na cena e confirmou os resultados divulgados pelo CNE, ainda sem divulgar as atas e Edmundo González deixou o país, após ter sido supostamente coagido a assinar uma carta acatando a vitória de Maduro.

Candidato da oposição na Venezuela assina carta aceitando derrota, mas diz ter sido chantageado
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O candidato da oposição na Venezuela, Edmundo González, assinou uma carta na qual reconhecia a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, que ratificou a vitória de Nicolás Maduro nas eleições do país, com pouco mais de 50% dos votos.

 

González, no entanto, afirma ter sido coagido e chantageado para assinar o documento, datado de 7 de setembro, e que, segundo ele, não tem validade, pois a assinatura de um documento sob ameaça e chantagem não pode ser considerada válida.

 

O documento, assinado por González, era destinado ao presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez. No texto, o candidato da oposição teria afirmado estar disposto a reconhecer e a acatar as decisões adotadas pelos órgãos de Justiça.

 

Em um vídeo postado nas suas redes sociais, González afirmou que, enquanto estava na embaixada da Espanha na Venezuela, Rodríguez e a sua irmã Delcy Rodríguez, a vice-presidente do país, teriam ido ao local com o documento que ele deveria assinar caso quisesse ter a autorização para deixar o país.

 

“Em outras palavras, ou eu assinava, ou me ateria às consequências. Houve horas muito tensas de coação, chantagem e pressões. Neste momento considerei que poderia ser mais útil livre”, afirmou González no mesmo vídeo, no qual se declara o presidente eleito do país.

 

A carta assinada por González foi exibida pelo próprio Jorge Rodríguez em um pronunciamento para a imprensa. Rodríguez disse que ele e a sua irmã foram designados pelo próprio Maduro para conversar com os interlocutores de González.

 

Na carta, González ainda teria afirmado que decidiu sair do país visando consolidar a participação e o diálogo político. “Deixo registro do meu compromisso de que minha atividade pública fora da Venezuela será limitada. Não pretendo em nenhum caso exercer representação formal ou informal alguma de poderes públicos do Estado venezuelano”, afirmou.

Governo venezuelano afirma apreender vários cidadãos estrangeiros em possível complô
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O governo venezuelano afirmou, neste sábado (14) ter apreendido cerca de 400 fuzis de fabricação estadunidense e detido vários estrangeiros, entre eles, vários norte-americanos, em um suposto complô para desestabilizar o país.

 

O ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello, deu a declaração em coletiva de imprensa neste sábado. Cabello disse que, além dos cidadãos dos EUA, foram detidos espanhóis e um tcheco.

 

Um porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos disse que um membro do exército do país foi detido na Venezuela e garantiu que o departamento não tinha informações confirmadas acerca dos seus outros supostos cidadãos detidos no país.

 

De acordo com o porta-voz, “qualquer afirmação de implicação dos Estados Unidos em uma trama para derrubar Maduro é categoricamente falsa”. Em seguida, ainda acrescentou: Os EUA seguem apoiando uma solução democrática para a crise política na Venezuela.

 

HISTÓRICO DAS ELEIÇÕES VENEZUELANAS

As tensões entre os governos estadunidense e venezuelano têm se agravado nos últimos meses, após, na semana passada, o governo norte-americano ter aplicado sanções a diversos aliados políticos de Maduro.

 

A situação começou após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela ter anunciado a vitória de Maduro sobre o candidato da oposição Edmundo González, com pouco mais de 51% dos votos, enquanto que a oposição afirmava que o seu candidato havia vencido o pleito com mais de dois terços dos votos.

 

Após semanas de tensões políticas, com protestos da oposição e retaliações do governo, um mandado de prisão foi expedido contra González, por se recusar a depor em julgamento sobre as eleições. Dias depois, o candidato se exilou na Espanha, com a ajuda do governo de Maduro.

EUA aplicam sanções a membros do Supremo da Venezuela, que reconheceu a eleição de Maduro
Foto: Library of Congress

 

Os Estados Unidos anunciaram, nesta quinta-feira (12) que sancionaram 16 membros do governo venezuelano e do judiciário do país próximos ao presidente Maduro em retaliação ao processo eleitoral do país, que é tido pelos EUA como fraudulento.

 

Estas são as primeiras sanções impostas após as eleições de julho, que, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, foram vencidas por Maduro, enquanto que a oposição, cujo candidato era Edmundo González, afirma que o pleito foi vencido pelo candidato, com mais de dois terços dos votos.

 

Entre os nomes mencionados nesta quinta-feira estão o da presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Caryslia Rodríguez. Foi Rodríguez quem leu a sentença na qual o supremo reconheceu a vitória de Maduro, afirmou que não houve fraude eleitoral e determinou que as atas eleitorais não deveriam ser tornadas públicas.

 

Em resposta, o governo venezuelano afirmou em comunicado que rejeita as sanções nos “termos mais enérgicos”. Além de Rodríguez, foram sancionados diversos juízes, que, segundo Washington, teriam envolvimento no resultado ilegítimo e fraudulento das eleições.

 

“Hoje, os EUA estão tomando medidas decisivas contra Maduro e seus representantes por sua repressão ao povo venezuelano e negação dos direitos de seus cidadãos a uma eleição livre e justa”, afirmou o secretário-adjunto do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo.

 

O Departamento do Tesouro dos EUA afirmou que os sancionados terão restrições no visto para entrada no país. No total, segundo o órgão, são mais de 2.000 os venezuelanos alvos de sanções estadunidenses, entre eles Maduro e o presidente do CNE, Elvis Amorosos, sancionados desde 2017.

 

Em comunicado oficial, a Venezuela chamou as sanções de crime de agressão e ato grosseiro que busca “congraçar com uma classe política que lançou mão de práticas fascistas e violentas para derrubar, sem sucesso, a democracia Bolivariana”.

Candidato da oposição na Venezuela, Edmundo González, chega à Espanha para asilo político
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Edmundo González, o candidato da oposição na Venezuela, chegou a Espanha após o seu pedido de asilo ser aceito pelo país europeu. Há uma semana, o candidato teve um mandado de prisão expedido pela Justiça venezuelana e estava foragido desde então.

 

O candidato da oposição chegou a Madri, capital da Espanha, no domingo (8), em uma aeronave da Força Aérea Espanhola, após deixar a Venezuela durante a noite do Sábado (8). O candidato era alvo de um mandado de prisão solicitado pelo Ministério Público e aceito pela Justiça venezuelana por se recusar a prestar depoimentos no Supremo do país acerca das eleições de 28 de julho.

 

De acordo com informações da vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, o regime chavista concedeu salvos-condutos à González para garantir “a tranquilidade e a paz política no país”.

 

De acordo com a rede de notícias norte-americana Bloomberg, o candidato da oposição passou mais de um mês refugiado na embaixada da Holanda após as eleições de 28 de julho. De acordo com a oposição, González saiu vitorioso do pleito com dois terços dos votos, enquanto que, para o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), aliado do regime, Nicolás Maduro foi reeleito com 51% dos votos.

 

De acordo com María Corina Machado, a líder da oposição no país, o exílio de González foi aceito para preservar a sua integridade. “Sua vida corria perigo, e as crescentes ameaças, citações judiciais, ordens de apreensão e até tentativas de chantagem e de coação, das quais ele foi objeto, demonstram que o regime não tem escrúpulos nem limites em sua obsessão de silenciá-lo”, afirmou a política.

 

Segundo o ministro das Relações Exteriores Espanhol, José Manuel Albares, González embarcou em um vôo da Força Aérea Espanhola após contatos entre os dois governos e o cumprimento dos trâmites legais, a vice-presidente venezuelana confirmou a informação e afirmou que com a extradição, a paz política no país poderia voltar a prevalecer.

 

Em nota postada em suas redes sociais, González afirmou que tomou a decisão para que “as coisas mudem” e que o país possa construir uma nova etapa de sua história.

Líder da oposição na Venezuela cobra que Lula eleve sua voz contra repressão de Maduro
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, cobrou ao governo Brasileiro, e especialmente, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que “eleve a sua voz” contra a repressão do governo de Nicolás Maduro no país.

 

A fala foi proferida durante uma entrevista da política venezuelana ao canal Globonews. Machado afirmou que é necessário que a comunidade internacional, em especial o Brasil e o presidente Lula, atue mais ativamente no combate à repressão do governo de Nicolás Maduro.

 

A política, que era a principal cotada para disputar o pleito de julho deste ano contra o chavista, foi impedida pelo tribunal eleitoral do país de disputar as eleições. Portanto, foi à disputa o candidato indicado por Machado, Edmundo González, que, de acordo com a oposição teria vencido com 66% dos votos, em contraposição ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que afirmou que o presidente Maduro foi reeleito com 51% dos votos, em eleições marcadas por falta de transparência.

 

PROTESTOS E PRISÕES

Após protestos da população, que resultaram em 24 mortes, e diversos recursos, o pleito foi, então, analisado pelo Tribunal Superior de Justiça (TSJ) do país, órgão alinhado ao governo de Maduro, que reiterou o resultado, mas ainda sem apresentar as atas com a votação detalhada em cada zona eleitoral.

 

Na segunda-feira (2), o Ministério Público Eleitoral (MPE) da Venezuela decretou a prisão de González, investigado por crimes como usurpação de funções da autoridade eleitoral, falsificação de documentos oficiais, incitação de atividades ilegais, sabotagem de sistemas e associação criminosa.

 

“Hoje em dia, na Venezuela, todos temos medo, não somente de perder nossa liberdade, mas também a nossa vida”, afirmou Machado, na entrevista. “Mas eu tenho um compromisso assumido com o povo da Venezuela e não vou abandoná-lo”.

 

Até o momento desta publicação, a prisão de González ainda não havia ocorrido. No entanto, em comunicado, o candidato declarou que “o que o país precisa ver são as atas eleitorais, não ordens de apreensão”.

 

TRANSIÇÃO ORDENADA

Corina ainda afirmou que o fato de nenhum “governo democrático” ter apoiado a vitória de Maduro é uma notícia importante, mas ela ainda defende que os países agora devem aumentar a sua pressão sobre o regime. “Maduro não pode permanecer sem legitimidade, sem apoio, sem possibilidade de conseguir financiamento, sem reconhecimento internacional”, afirmou.

 

A líder ainda afirmou que defende uma transição ordenada para a democracia, mas mantém a sua posição ao falar sobre possíveis anistias a Maduro e seus apoiadores. “Em uma negociação é preciso dar garantias, sem espaço para dúvidas, mas todos sabemos que há crimes que não são passíveis de anistia, enquanto outros podem, sim, ser”, afirmou Machado.

Governo da Venezuela usa bloqueio do X no Brasil para justificar sentença que reafirma reeleição de Maduro
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um membro do governo de Nicolás Maduro utilizou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de bloquear a rede social X em território nacional para justificar a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela que reafirmou a vitória de Maduro no pleito presidencial de 28 de julho.

 

De acordo com o ministro do Interior, Justiça e Paz de Maduro, Diosdado Cabello, em seu programa de televisão nesta quarta-feira (4), “o Supremo Tribunal do Brasil não é mais do que o Supremo Tribunal da Venezuela. É preciso respeitar a decisão da Corte Suprema do Brasil, não é verdade? Claro! E da Venezuela também!”.

 

De acordo com a CNN, o político, recém nomeado ministro e uma das figuras mais importantes do chavismo nos últimos anos, fez o comentário ao ler, para seus apoiadores, uma publicação que informava acerca do bloqueio da rede social de Elon Musk no Brasil


SUSPENSÃO DO X NA VENEZUELA

“A Corte Suprema ordenou bloquear a rede social X em todo o país. E eu que pensei que isso só ocorria em ditaduras”, ironizou o político ao comentar a publicação. Ele também pediu mais respeito ao TSJ, após reafirmação da vitória de Maduro, contestada por diversos países.

 

A rede social está suspensa na Venezuela desde o começo de agosto, após Maduro decretar a sua suspensão, inicialmente, por 10 dias, acusando Musk de ‘incitar o ódio e a violência no país’. De acordo com Cabello, a rede não foi bloqueada, apenas suspensa até que haja um diálogo entre responsáveis e as autoridades venezuelanas. “Mas a arrogância do capitalismo diz: ‘Não vamos falar com esses ditadores’”, comentou o ministro.

Maduro anuncia adiantamento do Natal na Venezuela para outubro
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O líder político da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira (2), que irá decretar o adiantamento das festividades de Natal no país latino-americano para o dia primeiro de outubro. De acordo com Maduro, o período será uma época de paz, felicidade e segurança.

 

A fala se dá em meio a uma das maiores crises políticas da história do país, após os resultados das eleições gerais realizadas no dia 28 de julho terem sido contestadas pela oposição. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), aliado ao regime de Maduro, anunciou a vitória do então presidente por pouco mais de 51% dos votos.

 

A oposição, no entanto, liderada pelo candidato à presidência Edmundo González e pela ex-deputada María Corina Machado, considera que os resultados das eleições foram adulterados. De acordo com eles, González teria vencido as eleições com praticamente dois terços dos votos totais.

 

A contestação é apoiada por diversos países e líderes políticos ao redor do mundo, que pedem, desde o final de julho, a divulgação das atas eleitorais do pleito. O CNE, no entanto, afirma que a divulgação foi impossibilitada por supostos ataques hackers que o órgão sofreu.

 

DIA AGITADO PARA A VENEZUELA

No mesmo dia do anúncio de antecipação das festividades natalinas pelo chefe de estado, a Justiça venezuelana pediu a prisão do candidato da oposição Edmundo González. De acordo com o Ministério Público do país, González se recusou a prestar depoimento sobre os atos populares posteriores às eleições e por isso deverá ser preso, de acordo com a lei.

 

Tanto González, quanto Corina Machado afirmam que o candidato, que já se declara como presidente eleito do país, não compareceria porque as intimações para prestação de depoimentos eram apenas motivos para prendê-lo. Os dois se encontram escondidos, com medo de represálias do governo de Maduro.

 

JATO APREENDIDO

Ainda na segunda-feira, os Estados Unidos apreenderam um jato presidencial pertencente a Maduro na República Dominicana. As autoridades estadunidenses afirmam que a compra da nave, de modelo Dassault Falcon 900, violou as sanções impostas ao regime de Maduro.

 

O modelo está avaliado em cerca de 40 milhões de dolares e é similar a modelos usados por estrelas internacionais, como o jogador brasileiro Neymar ou a artista pop estadunidense Taylor Swift.

 

“Estamos mandando uma mensagem clara de que ninguém está acima da lei e que ninguém está acima do alcance das sanções dos Estados Unidos”, afirmou um oficial do governo estadunidense, que pediu anonimato, em entrevista à rede de notícias norte-americana CNN.

Ministério Público da Venezuela ameaça prender González caso candidato não apareça para depor sobre site da oposição com atas eleitorais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público (MP) da Venezuela afirmou, nesta quinta-feira (29), que o candidato da oposição Edmundo González será preso caso não se apresente para depor acerca do site com resultados detalhados das eleições do último dia 28 de abril, aos quais a oposição afirma ter acesso.

 

O candidato, que completa 75 anos de idade nesta quinta-feira (29), já faltou a duas intimações feitas anteriormente pelo MP, uma para a última segunda (26) e outra para a terça-feira (27). Hoje, o candidato da oposição foi convocado novamente para depor nesta sexta-feira (30).

 

“De acordo com as leis venezuelanas, se este cidadão não comparecer ao gabinete da procuradoria-geral na data indicada, será emitido o mandado de prisão respectivo, considerando que se encontra em presença de risco de fuga e perigo de obstaculização”, advertiu o MP.

 

A instituição, alinhada ao chavismo, considera que o opositor “usurpou atribuições” do Conselho Nacional Eleitoral, com a publicação das atas eleitorais, que o governo de Nicolás Maduro afirmou terem sido falsificadas.

 

ELEIÇÕES VENEZUELANAS

Esta intimação se dá em meio a incerteza que paira sobre a Venezuela acerca do resultado das eleições ocorridas no último dia 28 de julho. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro foi reeleito com mais de 51% dos votos. A oposição contesta o resultado, alegando que o CNE é aliado ao chavismo, e afirma que González foi eleito com mais de dois terços dos votos válidos.

 

Os dias seguintes à eleição contaram com a prisão de muitas lideranças da oposição, bem como da contestação do resultado do pleito por diversos agentes externos, bem como líderes de diversos países do mundo. O Brasil se posicionou afirmando que só reconheceria o resultado das eleições quando as atas eleitorais fossem publicadas em sua totalidade.

 

A oposição venezuelana, liderada por González e por María Corina Machado, impedida de concorrer às eleições deste ano pelo Tribunal Supremo Judicial (TSJ), contesta, desde então, os resultados das eleições e afirmam estar sendo perseguidos pelo regime de Maduro.

 

Na última semana, o TSJ realizou uma apuração da validade das eleições e confirmou que o pleito havia sido válido. O órgão, que de acordo com a oposição é aliado ao chavismo, afirmou que a eleição era válida, mas também informou que não divulgaria as atas eleitorais relativas ao pleito.

Líder da oposição aparece em protesto na Venezuela um dia após advogado do grupo ter sido “sequestrado”
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado participou de um protesto na capital Caracas na manhã desta quarta-feira (28), um mês após a eleição presidencial no país que decretou a reeleição de Nicolás Maduro, resultado contestado pela oposição.

 

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela divulgou a vitória de Maduro com 51,2% dos votos nas eleições disputadas em 28 de julho. A oposição acusa o governo de fraude e afirma que o seu candidato Edmundo González foi eleito com cerca de 67% dos votos.

 

Nas redes sociais, Machado postou um vídeo do protesto, e comentou: “Somos um povo indomável, que sabe que tem que se cuidar para terminar a sua tarefa e chegar até o fim. Vamos fazê-los ceder e ceder significa respeitar a vontade do povo”, afirmou a opositora.

 

“SEQUESTRO” DE ADVOGADO

Estes protestos ocorrem um dia depois da oposição venezuelana ter denunciado em suas redes sociais o “sequestro” do advogado Perkins Rocha por parte do regime de Maduro. O homem atuou como porta-voz e assessor legal da campanha de Edmundo González.

 

“Denunciamos o sequestro de nosso contato com o Conselho Nacional Eleitoral e assessor legal, Perkins Rocha. Sujeitos não identificados o levaram à força. Exigimos informação e a sua imediata libertação”, publicou no X o movimento político Vente Venezuela, da oposição.

EUA, União Europeia e mais diversos países rejeitam decisão do Supremo da Venezuela acerca das eleições do país
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Os Estados Unidos, a União Europeia e mais dez países da América Latina rejeitaram nesta sexta-feira (23) a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela de afirmar ser válida a reeleição do presidente Nicolás Maduro nas eleições de julho deste ano. Além destes estados, a Organização dos Estados Americano (OEA) também rejeitou a decisão.

 

As delcarações se dão após o TSJ afirmar, nesta quinta-feira (22), que reconhece a vitória de Maduro no pleito de 28 de julho, respaldando a contagem de votos do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), comandada por um partidário de Maduro, que afirmou que o presidente venceu as eleições com pouco mais de 52% dos votos.

 

Apesar de reforçar o resultado da apuração do CNE, o Supremo não apresentou nenhuma contagem de votos. A não divulgação das atas eleitorais é o principal argumento da oposição venezuelana e de diversos países do mundo para afirmar que o resultado da eleição foi manipulado em favor de Nicolás Maduro.

 

Portanto, nesta sexta-feira, um comunicado conjunto foi divulgado pelos EUA, Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. No comunicado, os países afirmaram que não reconhecem a decisão do Supremo venezuelano e pediram a realização de uma auditoria imparcial dos votos

 

“Nossos países já haviam manifestado o desconhecimento da validez da declaração do CNE, logo depois que o acesso dos representantes da oposição à contagem de votos foi impedida, da não publicação das atas e da recusa posterior em que se fizesse uma auditoria imparcial e independente”, afirmaram os países, no comunicado. O Brasil ainda não se manifestou após a sentença do TSJ. É esperado que o governo faça um comunicado em conjunto com a Colômbia sobre a decisão.

 

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel afirmou que o respaldo do TSJ não tem nenhuma credibilidade. Já a União Europeia indicou que não reconheceria um novo governo de Maduro antes de ver as provas de que ele venceu, de acordo com o alto representante da UE para Assuntos Exteriores, Josep Borrell.

 

Borrell ainda afirmou que a divulgação das atas é imprescindível para que a União Europeia reconheça o resultado das eleições. “É preciso provar esse resultado eleitoral. Até agora não vimos nenhuma prova e, enquanto não virmos um resultado que seja verificável, não vamos reconhecer”, disse Borrell.

Desenho da TV estatal venezuelana mostra Maduro como super-herói expulsando Elon Musk do país
Foto: Reprodução

A televisão estatal venezuelana publicou um novo episódio do desenho ‘Super Bigote’ (Super Bigode em tradução livre), uma animação que apresenta o presidente Nicolás Maduro como um super-herói. Neste episódio, um Maduro musculoso exorciza um Elon Musk diabólico e o envia para Marte com um “peteleco de Deus”.

 

O desenho começou a ser transmitido pela VTV, emissora oficial do regime venezuelano, em 2021. Já no ano seguinte, durante as comemorações de natal, o presidente distribuiu bonecos do personagem para crianças.

 

O episódio foi disponibilizado em uma rede social do personagem. O curta dura um pouco mais de um minuto e se inicia com um Elon Musk demoníaco. Em seguida, Maduro aparece com um crucifixo e uma bíblia e afirma que irá mostrar ao povo que ele será um “Davi contra Golias”.

 

Musk então recebe um ‘peteleco de Deus’ e é arremessado até o planeta vermelho. Em seguida, o presidente venezuelano reaparece como super-herói e afirma que conseguiu derrotar “todo o ciberataque que o imperialismo queria implantar”. O personagem ainda afirma: “O fascismo não entrará na Venezuela porque existe quem a defenda. Eu sou o seu fiel protetor, porque trabalho em equipe é vitória na certa”.

 

BRIGA ENTRE MUSK E MADURO

No dia 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou o presidente como reeleito, apesar de protestos da oposição, que afirma que o adversário Edmundo González saiu como vencedor do pleito, com mais de dois terços dos votos.

 

Poucos dias depois, Maduro desafiou o dono da SpaceX e da Tesla para uma briga, após comentários do bilionário chamando-o de “burro” e “ditador”. No dia seguinte, Elon Musk afirmou pela rede social X, da qual é dono, que aceitava a proposta. Musk ainda chegou a impor condições para a disputa: “Se eu ganhar, ele renuncia ao cargo de ditador da Venezuela. Se ele vencer, eu dou a ele uma carona grátis para Marte”.

 

No último dia 8, a rede social X, pertencente a Musk, foi bloqueada no país sul-americano, com um prazo inicial de dez dias devido a “propagação de discursos de ódio”. O que ocorreu, no entanto, foi uma extensão deste prazo no último domingo (18).

Em protesto contra a arbitragem, jogadores perdem pênaltis de propósito na Venezuela
Foto: Reprodução / Ligafutve

Um caso bastante curioso aconteceu durante o embate entre Caracas e Deportivo Táchira, na noite da última quarta-feira (21), válido pelo torneio de marcas. O torneio é uma invenção da Liga FutVe e consiste em disputas de pênaltis ao final das partidas da primeira fase da 1ª divisão da Venezuela, independentemente do resultado dos jogos.

 

Nesta competição, somente são consideradas as penalidades. Cada equipe seleciona dez batedores e um goleiro para participarem dos jogos válidos pelo campeonato nacional. Assista ao lance que gerou o protesto do Caracas:

 

 

Sentindo-se prejudicados, os atletas do Caravas desperdiçaram, propositalmente, as cobranças, e o goleiro Frankarlos Benítez não se moveu durante as batidas adversárias. O motivo foi gol anulado no final do tempo regulamentar, lance que gerou uma grande confusão e terminou com dois jogadores expulsos do lado de Los Rojos. Veja em vídeo abaixo.


Além das cobranças desperdiçadas, o Caracas trocou o goleiro para a disputa. Frankarlos Benítez entrou no lugar do titular Wuilker Faríñez, também da seleção da Venezuela. Os pênaltis foram válidos pela Copa del Rey de Marcas, competição paralela ao Campeonato Venezuelano.


O torneio é uma invenção da Liga FutVe e consiste em disputas de pênaltis ao final das partidas da primeira fase da primeira divisão da Venezuela, independentemente do resultado. Nesta competição, são levadas em conta apenas as penalidades, e cada time seleciona 10 batedores e um goleiro para participarem após os jogos válidos pelo campeonato nacional.

 

Confira o lance que gerou o protesto do Caracas:

 

 

Maduro acusa líder da oposição de ter pacto com o diabo e com Elon Musk
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, acusou a líder da oposição María Corina Machado de ter pacto com o diabo e com o homem mais rico do mundo, o empresário estadunidense Elon Musk.

 

O ataque de Maduro ocorre em meio a uma disputa sobre quem teria vencido as eleições gerais de 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, aliado ao presidente, afirma que Maduro foi reeleito.

 

Por outro lado, a oposição, liderada por Machado e pelo candidato opositor a Maduro, Edmundo González, contesta o resultado, assim como uma série de autoridades mundiais e o Carter Center, principal observador eleitoral que acompanhou o pleito.

 

“Não deixo a política ao ego de um indivíduo que acredita ser sobrenatural e faz pactos satânicos com Elon Musk e a igreja satânica de Detroit, como faz María ‘violência’ Machado”, afirmou o presidente. María Corina Machado não se pronunciou sobre o caso.

 

PROVOCAÇÕES CONTRA MUSK

No começo do mês de agosto, após acusações de Musk de que as eleições da Venezuela haviam sido fraudadas, e após o empresário ofender o venezuelano, chamando-o de “ditador” e de “burro”, Maduro convidou o empresário ao país, para que os dois lutassem.

 

“Você quer brigar? Vamos lutar, Elon Musk, estou pronto. sou filho de Bolívar e Chávez. Não tenho medo”, afirmou o político Venezuelano. No dia seguinte, Elon Musk afirmou pela rede social X, da qual é dono, que aceitava a proposta. “Ele vai amarelar”, afirmou em um post. Musk ainda chegou a impor condições para a disputa: “Se eu ganhar, ele renuncia ao cargo de ditador da Venezuela. Se ele vencer, eu dou a ele uma carona grátis para Marte”.

 

A resposta de Maduro foi incisiva: “Ele aceitou o desafio que propus. Elon Musk, vamos lutar. Se eu te vencer, Elon Musk, eu aceito a viagem para Marte, mas você vem comigo”.

Lula diz não reconhecer eleição de Maduro, mas também afirma: “não acho que é ditadura”
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (16) que discorda de uma nota do Partido dos Trabalhadores, que reconhece a reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela.

 

Um dia após as eleições da Venezuela, no dia 28 de julho deste ano, a Executiva Nacional do PT soltou uma nota reconhecendo Maduro como reeleito na Venezuela. O resultado, divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela é atualmente contestado pela oposição e os líderes políticos de diversos países do mundo.

 

“Eu não concordo com a nota, eu não penso igual a nota. Mas eu não sou da direção do PT. O problema da Venezuela será resolvido pela Venezuela”, afirmou o presidente. Esta fala segue o tom de sua decisão desta quinta-feira (15), em que o presidente afirmou não reconhecer Maduro como presidente eleito.

 

No dia 29 de julho, o CNE divulgou que Maduro foi reeleito com 52% dos votos. As atas eleitorais, no entanto, ainda não foram divulgadas, ao que o CNE credita a um ataque hacker.

 

A oposição, por sua vez, afirma que o seu candidato, Edmundo González, venceu as eleições com 67% dos votos, baseados nos 80% de atas que foram digitalizadas e estão à disposição do público.

 

“Teve uma eleição. A oposição fala: ‘eu ganhei as eleições’, o Maduro fala: ‘eu ganhei as eleições’. O que eu estou pedindo para poder reconhecer? Eu quero pelo menos saber se foi verdade os números. Cadê a ata, a aferição das urnas?”, afirmou o presidente durante evento no RS.

 

Essas declarações se dão um dia após Maduro ter afirmado que as eleições no Brasil não são auditáveis. Em resposta a isso, Lula afirmou que o presidente venezuelano tem o direito de achar isso, mas que, no Brasil, é possível saber quantos votos cada candidato teve em cada município.

 

Além disso, Lula afirmou que a Venezuela é um país interessante para o Brasil, mas que vive um regime desagradável. “Não acho que é ditadura, é diferente de uma ditadura. É um governo com viés autoritário, mas não é uma ditadura como a gente conhece tantas nesse mundo”, afirmou.

 

Por fim, o presidente afirmou que torce para que a Venezuela tenha um processo de reconhecimento internacional, mas também disse que isso depende apenas do comportamento da Venezuela. Ele afirmou que não acredita em guerra civil no país, pois muitos países na América do Sul têm disposição para ajudar.

Colômbia e Brasil seguem negociação com Venezuela após a desistência do México
Foto: Cláudio Kbene/PR

O presidente do México Andrés Manuel López Obrador suspendeu as negociações com os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Colômbia, Gustavo Petro, sobre o processo eleitoral na Venezuela.

 

Ontem, López Obrador descartou conversar com Lula e Petro neste momento. Uma nova conversa entre os três estava prevista para ocorrer no início desta semana. Agora, o presidente mexicano disse que esperaria a decisão da justiça venezuelana.

 

O presidente mexicano está em reta final de seu mandato. No dia 1º de outubro, Claudia Sheinbaum assume o poder no país norte-americano. A futura presidente afirmou à jornalistas que não se comprometeria a seguir no diálogo sobre o processo eleitoral da Venezuela e que isso é atribuição das organizações internacionais.

 

Fontes do Itamaraty, à CNN Brasil, minimizaram a saída do México. De acordo com estas fontes, nos últimos dias, as autoridades mexicanas já vinham dando indícios de que o processo sobre a crise na Venezuela estava emperrado e já não contribuiam nas negociações.

 

Nesta quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, embarca rumo a Bogotá, onde se reunirá com o chanceler Luis Gilberto Murillo para discutir a questão eleitoral.

 

No dia 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela indicou a reeleição de Maduro com cerca de 52% dos votos. A oposição, no entanto, contesta o resultado e afirma que o seu candidato Edmundo González se sagrou vencedor com 67% dos votos.

 

Desde o início, o Brasil adotou uma postura de exigir a divulgação das atas eleitorais, mas tentou se manter como um interlocutor entre Maduro e González. A negociação vinha sendo feita em conjunto com a Colômbia e com o México.

 

No dia 1º de agosto, Lula, Petro e Obrador, após conferência, divulgaram uma nota pedindo que a Venezuela divulgasse os dados desagregados da eleição após controvérsias. No dia 8, os governos emitiram um segundo comunicado, no qual reafirmam a “conveniência” de uma verificação imparcial dos resultados.

 

A presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, Caryslia Rodríguez, afirmou, no dia 10, que recebeu todas as informações solicitadas e seguirá com o processo de auditoria sobre os resultados da eleição. De acordo com ela, será uma sentença definitiva, de cumprimento obrigatório e sem possibilidade de recurso.

93,4% dos venezuelanos acreditam que Maduro perdeu a eleição
Foto: Marcelo Camargo/EBC

Uma pesquisa divulgada pela empresa venezuelana Meganalisis apontou que apenas 6,1% dos venezuelanos acreditam que Nicolás Maduro venceu as eleições no país, ao mesmo tempo que 93,4% acreditam que o seu opositor, Edmundo González saiu vencedor do pleito.

 

A pesquisa, que abrangeu um universo de 1.007 pessoas, entrevistadas por telefone em todas as regiões da Venezuela entre os dias 8 e 11 de agosto, contou também com outras perguntas, todas elas acerca das eleições e de como os eleitores se sentiram quanto ao resultado.

 

A empresa perguntou se as pessoas acreditavam nos resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, ao que 92,7% dos entrevistados disseram que não, enquanto que, apenas 6,5% responderam que sim.

 

Além disso, 43,2% dos entrevistados disseram estar dispostos a sair do país devido ao resultado, enquanto que 90,1% não acreditam que a comunidade internacional é capaz de ajudar a resolver a crise política da Venezuela.

 

Quanto ao que os eleitores sentiram com o resultado divulgado das eleições, 70,1% dos entrevistados se disseram irritados, enquanto 59,3% se disseram impotentes e 58% indignados.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jaques Wagner

Jaques Wagner
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo". 


Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.

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Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, e deputado estadual licenciado, Angelo Almeida (PSB) é o entrevistado Projeto Prisma nesta segunda-feira (3). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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