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Líder da oposição na Venezuela cobra que Lula eleve sua voz contra repressão de Maduro

Por Redação

Líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, cobra a Lula que eleve a sua voz contra opressão de Maduro
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, cobrou ao governo Brasileiro, e especialmente, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que “eleve a sua voz” contra a repressão do governo de Nicolás Maduro no país.

 

A fala foi proferida durante uma entrevista da política venezuelana ao canal Globonews. Machado afirmou que é necessário que a comunidade internacional, em especial o Brasil e o presidente Lula, atue mais ativamente no combate à repressão do governo de Nicolás Maduro.

 

A política, que era a principal cotada para disputar o pleito de julho deste ano contra o chavista, foi impedida pelo tribunal eleitoral do país de disputar as eleições. Portanto, foi à disputa o candidato indicado por Machado, Edmundo González, que, de acordo com a oposição teria vencido com 66% dos votos, em contraposição ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que afirmou que o presidente Maduro foi reeleito com 51% dos votos, em eleições marcadas por falta de transparência.

 

PROTESTOS E PRISÕES

Após protestos da população, que resultaram em 24 mortes, e diversos recursos, o pleito foi, então, analisado pelo Tribunal Superior de Justiça (TSJ) do país, órgão alinhado ao governo de Maduro, que reiterou o resultado, mas ainda sem apresentar as atas com a votação detalhada em cada zona eleitoral.

 

Na segunda-feira (2), o Ministério Público Eleitoral (MPE) da Venezuela decretou a prisão de González, investigado por crimes como usurpação de funções da autoridade eleitoral, falsificação de documentos oficiais, incitação de atividades ilegais, sabotagem de sistemas e associação criminosa.

 

“Hoje em dia, na Venezuela, todos temos medo, não somente de perder nossa liberdade, mas também a nossa vida”, afirmou Machado, na entrevista. “Mas eu tenho um compromisso assumido com o povo da Venezuela e não vou abandoná-lo”.

 

Até o momento desta publicação, a prisão de González ainda não havia ocorrido. No entanto, em comunicado, o candidato declarou que “o que o país precisa ver são as atas eleitorais, não ordens de apreensão”.

 

TRANSIÇÃO ORDENADA

Corina ainda afirmou que o fato de nenhum “governo democrático” ter apoiado a vitória de Maduro é uma notícia importante, mas ela ainda defende que os países agora devem aumentar a sua pressão sobre o regime. “Maduro não pode permanecer sem legitimidade, sem apoio, sem possibilidade de conseguir financiamento, sem reconhecimento internacional”, afirmou.

 

A líder ainda afirmou que defende uma transição ordenada para a democracia, mas mantém a sua posição ao falar sobre possíveis anistias a Maduro e seus apoiadores. “Em uma negociação é preciso dar garantias, sem espaço para dúvidas, mas todos sabemos que há crimes que não são passíveis de anistia, enquanto outros podem, sim, ser”, afirmou Machado.