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Candidato da oposição na Venezuela assina carta aceitando derrota, mas diz ter sido chantageado

Por Redação

Candidato da oposição na Venezuela, Edmundo González
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O candidato da oposição na Venezuela, Edmundo González, assinou uma carta na qual reconhecia a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, que ratificou a vitória de Nicolás Maduro nas eleições do país, com pouco mais de 50% dos votos.

 

González, no entanto, afirma ter sido coagido e chantageado para assinar o documento, datado de 7 de setembro, e que, segundo ele, não tem validade, pois a assinatura de um documento sob ameaça e chantagem não pode ser considerada válida.

 

O documento, assinado por González, era destinado ao presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez. No texto, o candidato da oposição teria afirmado estar disposto a reconhecer e a acatar as decisões adotadas pelos órgãos de Justiça.

 

Em um vídeo postado nas suas redes sociais, González afirmou que, enquanto estava na embaixada da Espanha na Venezuela, Rodríguez e a sua irmã Delcy Rodríguez, a vice-presidente do país, teriam ido ao local com o documento que ele deveria assinar caso quisesse ter a autorização para deixar o país.

 

“Em outras palavras, ou eu assinava, ou me ateria às consequências. Houve horas muito tensas de coação, chantagem e pressões. Neste momento considerei que poderia ser mais útil livre”, afirmou González no mesmo vídeo, no qual se declara o presidente eleito do país.

 

A carta assinada por González foi exibida pelo próprio Jorge Rodríguez em um pronunciamento para a imprensa. Rodríguez disse que ele e a sua irmã foram designados pelo próprio Maduro para conversar com os interlocutores de González.

 

Na carta, González ainda teria afirmado que decidiu sair do país visando consolidar a participação e o diálogo político. “Deixo registro do meu compromisso de que minha atividade pública fora da Venezuela será limitada. Não pretendo em nenhum caso exercer representação formal ou informal alguma de poderes públicos do Estado venezuelano”, afirmou.