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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, revelou que a dose da vacina contra a dengue, produzida pelo Instituto Butantan, estará disponível em todo o Brasil a partir do início de 2026. Em entrevista à imprensa, nesta quinta-feira (25), o titular da pasta destacou a queda no número de casos da doença em comparação com os dados do ano passado.
“A vacina está em fase de avaliação. A Anvisa solicita e questiona alguns dados, e o Instituto Butantan está respondendo a essas solicitações. A nossa expectativa é concluir toda essa avaliação para que a vacina esteja disponível no começo do ano que vem”, disse Padilha.
A expectativa do ministro é que o imunizante seja incluído em um amplo programa de imunização.
Na comparação com o ano anterior, foi registrada uma queda nos casos da doença de mais de 70%, e nos óbitos, de mais de 80%, em relação aos dados de 2024.
O estado de São Paulo, no entanto, apresentou aumento na circulação do vírus, concentrando boa parte dos casos e das mortes no país.
A vacina meningocócica ACWY como dose de reforço para a meningocócica C será aplicada, a partir de 1º de julho, em bebês de 12 meses no Brasil. O imunizante vai proporcionar proteção do meningococo C, dos sorotipos da bactéria (A, W e Y) para prevenir casos de meningite bacteriana e infecção generalizada no sangue, a meningococcemia.
O Brasil já registrou 361 casos de meningite causada por meningococos, com 61 mortes.
"No Brasil, o sorogrupo que mais preocupa, além do C, é o W. A gente observou aumentos de incidência importantes, principalmente nos estados do Sul do país, recentemente. Então, essa mudança representa uma ampliação da proteção contra sorogrupos que são um risco, principalmente para as crianças", disse a diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Flávia Bravo.
Segundo a Agência Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) já oferta o imunizante ACWY nas unidades básicas de saúde, sendo restrita somente dos 11 aos 14 anos.
Os bebês recebem três doses da vacina meningocócica C: duas doses aos 3 e aos 6 meses de idade, e o reforço, aos 12 meses. Apenas a dose de reforço será modificada.
Bebês vacinados com três doses da meningo C não precisam receber a dose de reforço com a ACWY no momento. No entanto, crianças que não receberam a imunização aos 12 meses podem completar o esquema com a nova vacina, antes de 5 anos de idade.
O Ministério da Saúde, por meio de nota técnica, explicou que a alteração na estratégia de imunização visa destacar a efetividade e o impacto desses imunobiológicos no Brasil, com redução na incidência da doença meningocócica, em pessoas vacinadas e não vacinadas."
A campanha de vacinação contra a influenza já começou a ganhar forma na Bahia. O estado recebeu, neste sábado (22), a primeira remessa enviada pelo Ministério da Saúde, com 428 mil doses da vacina. A distribuição para os municípios será iniciada pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) na próxima segunda-feira (24), com foco no abastecimento das redes municipais de saúde para o início da campanha, previsto para 7 de abril.
Neste ano, a imunização contra a gripe será ampliada: além das campanhas sazonais, a vacina passa a integrar o Calendário Nacional de Vacinação, o que significa proteção garantida durante todo o ano para o público-alvo. Na Bahia, esse grupo é formado por cerca de 6,3 milhões de pessoas.
Devem se vacinar crianças de 6 meses a menores de 6 anos; idosos com 60 anos ou mais; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde e da educação; indígenas, povos tradicionais e pessoas em situação de rua; pessoas com comorbidades ou deficiência permanente; caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo; profissionais das forças de segurança, forças armadas e sistema prisional; além da população privada de liberdade e jovens em medidas socioeducativas.
A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, reforça a importância da vacinação para a prevenção de complicações e óbitos causados pela gripe. “A chegada das vacinas e a ampliação da cobertura ao longo do ano representam um avanço fundamental. Estamos trabalhando com agilidade para garantir que os municípios estejam abastecidos e prontos para iniciar a campanha no prazo. Nosso compromisso é proteger a população baiana, especialmente os grupos mais vulneráveis”, afirmou.
Apesar do início oficial da vacinação estar marcado para o dia 7 de abril, o Ministério da Saúde, com reforço da Sesab, recomenda que municípios iniciem a estratégia assim que receberam as doses do imunizante.
A orientação da Sesab é que a população procure a os postos de saúde mais próximos. A vacina contra a influenza é segura, eficaz e fundamental para reduzir a sobrecarga nos serviços de saúde durante o período de maior circulação do vírus.
A coordenadora de Imunização do Estado, Vânia Rebouças, explica que a vacina estará disponível ao longo do ano, mas deve ser tomada quanto antes.
“Historicamente, na Bahia, o maior número de registros da doença ocorre no outono e inverno, por isso a importância de vacinar ainda no início deste período. Com ela, conseguimos reduzir os casos e, principalmente, os óbitos pela gripe”, afirma.
O Ministério da Saúde recomendou oficialmente, nesta sexta-feira (14), que as vacinas contra a dengue que estiverem próximas às datas de vencimento poderão ser aplicadas em pessoas com idades fora da faixa etária estipulada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, as remessas poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação.
A recomendação técnica é válida para todos os estados e o Distrito Federal e pretende garantir que todos os imunizantes adquiridos cheguem à população, ampliando a proteção contra a doença. Agora, as doses com um prazo de 2 meses de validade poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação contra dengue ou ser aplicadas em faixa etária ampliada, contemplando pessoas de 6 anos a 16 anos de idade.
Segundo a Agência Brasil, já para as vacinas que completarem 1 mês de validade, a estratégia poderá ser expandida até o limite etário especificado na bula da vacina, abrangendo a faixa etária de 4 anos a 59 anos, 11 meses e 29 dias. O imunizante, no âmbito do SUS, é voltado para aqueles com idade entre 10 anos e 14 anos.
Segundo o Ministério, a expansão do público-alvo deve considerar a disponibilidade de doses e a situação epidemiológica de cada estado e município. Além disso, a pasta deve ser devidamente informada pelas unidades federativas sobre a implementação da estratégia temporária de ampliação da vacinação.
Todas as doses administradas devem ser registradas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) para garantir a segunda dose e o monitoramento completo do processo de imunização.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, 6,5 milhões de doses foram enviadas aos estados e municípios, mas apenas 3,8 milhões foram aplicadas. A situação é ainda mais preocupante entre os adolescentes. Aproximadamente 1,3 milhão de jovens que iniciaram o esquema vacinal não retornaram para a segunda dose. As informações são da Agência Brasil.
Sem as famosas gotinhas que popularizaram a campanha de vacinação no Brasil, o esquema vacinal contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, entra em vigor a partir de 2025. As gotinhas foram oficialmente apresentadas em novembro do ano passado e assim, as crianças de 2 meses, 4 meses e 6 meses recebem exclusivamente a vacina injetável para a prevenção da doença, além do reforço vacinal aos 15 meses, sob o mesmo esquema.
A mudança, segundo o Ministério da Saúde, é baseada em evidências científicas e recomendações internacionais. Isso porque a vacina oral poliomielite (VOP) contém o vírus enfraquecido e, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos da doença derivados da vacina.
A substituição da dose oral pela injetável tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a Agência Brasil, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos. O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é reconhecida como uma das estratégias mais eficazes para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade saudável e resistente.
Calendário completo
O calendário nacional de vacinação contempla, na rotina dos serviços, 19 vacinas que protegem todos ciclos de vida, desde o nascimento até a idade mais avançada. Além da pólio, a lista de doenças imunopreveníveis inclui sarampo, rubéola, tétano e coqueluche. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) é responsável por coordenar as campanhas anuais de vacinação, que têm como objetivo alcançar altas coberturas vacinais e garantir proteção individual e coletiva.
Confira (clique aqui.) os calendários completos de vacinação ofertados via Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes.
O governo da Rússia anunciou, nesta quarta-feira (18), que o seu Ministério da Saúde desenvolveu duas vacinas contra o câncer. A previsão dos russos é que, ao menos um destes imunizantes comece a ser distribuído, gratuitamente, para pacientes com a doença, a partir do início do próximo ano.
De acordo com a agência estatal de notícias, as vacinas foram desenvolvidas em projetos de colaboração com centros de pesquisa médica. O veículo de comunicação ainda informou que ensaios pré-clínicos realizados com os imunizantes apontam que a dose possui eficácia e suprime o desenvolvimento de tumores e de metástases
COMO FUNCIONAM AS VACINAS?
O Centro Nacional de Pesquisa Médica, departamento do Ministério da Saúde da Rússia informou que, atualmente, estão sendo trabalhadas duas linhas de vacinas oncológicas pelos seus pesquisadores.
O primeiro destes imunizantes é uma “vacina personalizada” que utiliza uma tecnologia similar a que foi usada nas doses contra a COVID-19, a partir do uso de RNA mensageiro.
“Com base na análise genética do tumor de cada paciente, uma vacina única é criada para ‘ensinar’ o sistema imunológico a reconhecer células cancerígenas”, detalhou o Centro de Pesquisa.
O segundo imunizante desenvolvido pelo Centro de Pesquisa foi chamado de “Enteromix”. A vacina foi formulada com base na combinação de 4 vírus não-patogênicos que, ao mesmo tempo, destroem células malignas e ativam a imunidade dos pacientes contra um tumor.
As altas temperaturas e as chuvas características do verão baiano, aliadas à falta de cuidados básicos, resultaram em um aumento exponencial dos casos de dengue no estado. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), entre 31 de dezembro de 2023 e 27 de outubro de 2024, houve um aumento de mais de 400% em comparação comparado com o ano passado.
As informações são do Tribuna da Bahia, que dialogou com a Sesab. De 31 de dezembro de 2023 até 27 de outubro deste ano, foram registrados 231.275 casos prováveis da doença. No mesmo período de 2023, foram notificadas 44.963 ocorrências, representando um incremento de 414,4%. Cidades como Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães apresentam testes disponíveis em suas unidades de sáude.
Além desse quadro e da proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, recomenda algumas medidas simples a serem adotadas:
Para evitar a proliferação do mosquito, é fundamental eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada, como vasos, pneus, garrafas e até mesmo pequenas tampas. Além disso, o uso de roupas que cubram o corpo e repelentes é essencial, principalmente durante o dia.
“As estações mais quentes, principalmente o verão, são mais propensas ao surgimento do Aedes aegypti devido às altas temperaturas e à incidência de chuvas, o que favorece o aumento da oferta de criadouros e aceleração do desenvolvimento do mosquito. Por isso, essas medidas são importantes, principalmente agora, antes da chegada do verão, para reduzir os casos de dengue”, alerta o especialista.
O especialista também destaca que, além das medidas cotidianas, as pessoas também podem contar com a vacinação contra a dengue disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e na rede privada, que oferece o imunizante para uma faixa maior de idade: de 4 a 60 anos, independentemente de já ter tido dengue ou não.
“A vacina Qdenga, que é administrada em duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, é segura e ajuda a prevenir mais de 80% dos casos de dengue, além de reduzir em mais de 90% as hospitalizações”, informa o infectologista, acrescentando que o imunizante protege contra os quatro tipos do vírus circulantes no país (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).
O Ministério da Saúde lançou uma nova ferramenta para acompanhar o estoque de vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. Trata-se do painel de monitoramento, lançado após estados relatarem falta de doses de alguns imunizantes.
O acesso à plataforma ainda não está disponível. O órgão informou que a falta de alguns imunizantes, a exemplo do BCG, hepatite B, vacina oral da poliomielite e tríplice viral com curto prazo de validade seria decorrente dos estoques herdados no governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a pasta, via O GLOBO, no dia 5 de janeiro de 2023, cerca de 21,5 milhões de vacinas foram identificadas com risco de perda por terem sua validade próximas do vencimento. Desta quantidade, 3,2 milhões de doses são do imunizante meningocócica C, 1,7 milhão de doses da vacina varicela, 5,6 milhões de doses da vacina de febre amarela e 11 milhões de doses da vacina DTP.
No entanto, a titular da pasta, Nisia Trindade, afirmou, que a falta de doses ainda seria “pontual” e que não acontece um desabastecimento no país.
“Não se pode falar de desabastecimento de vacinas no Brasil. Uma prova disso é que neste sábado ocorreu um 'dia D' em vários municípios, seria impossível com desabastecimento”, indicou Trindade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, desde o ano 2000, vacinas contra o sarampo salvem cerca de cinco vidas por segundo. Mesmo assim, dados divulgados esta semana pela entidade apontam que, apenas em 2023, aproximadamente 10,3 milhões de casos da doença foram registrados em todo o planeta – 20% a mais que em 2022.
Em nota, a OMS avalia que a cobertura vacinal inadequada impulsiona o aumento de casos. “O sarampo pode ser evitado com duas doses; no entanto, mais de 22 milhões de crianças perderam a primeira dose em 2023. Globalmente, estima-se que 83% delas receberam a primeira dose no ano passado, enquanto apenas 74% receberam a segunda dose recomendada.”
A vacina que previne o sarampo é a tríplice viral, que está disponível gratuitamente nos postos de saúde do Brasil. A recomendação do Programa Nacional de Imunizações é que vacina seja aplicada em duas doses, aos 12 e aos 15 meses de idade.
A OMS destaca a necessidade de uma cobertura vacinal de pelo menos 95% de ambas as doses em todos os países e territórios para prevenir surtos e para proteger a população de “um dos vírus humanos mais contagiosos em todo o mundo”. A vacina contra o sarampo, segundo a OMS, já salvou mais vidas ao longo dos últimos 50 anos que qualquer outro imunizante.
O comunicado alerta que, como resultado de lacunas globais na cobertura vacinal, 57 países registaram surtos de sarampo em todas as regiões, exceto nas Américas – um aumento de quase 60% em relação aos 36 países identificados no ano anterior. África, Mediterrâneo Oriental, Europa, Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental lideram o aumento substancial de casos, sendo que quase metade de todos os surtos ocorreu no continente africano.
“Dados recentes mostram que cerca de 107,5 mil pessoas – a maioria crianças com menos de 5 anos – morreram por causa do sarampo em 2023. Embora isso represente uma queda de 8% em relação ao ano anterior, são crianças demais ainda morrendo em razão de uma doença evitável”, avaliou a OMS.
“Mesmo quando as pessoas sobrevivem ao sarampo, podem ocorrer efeitos graves para a saúde, alguns dos podem durar por toda a vida toda. Bebês e crianças pequenas correm maior risco de complicações graves, que incluem cegueira, pneumonia e encefalite (infecção que causa inchaço cerebral e, potencialmente, danos cerebrais).”
Brasil livre do sarampo
Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil recebeu esta semana da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.
Dados da pasta indicam que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.329, 21.704, 8.035, 670 e 41 casos de sarampo, respectivamente. Em 2022, os estados que confirmaram casos foram: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado foi registrado no Amapá, com data de início do exantema (erupções cutâneas) em 5 de junho.
Em 2024, o Brasil chegou a registrar dois casos confirmados, mas importados, sendo um em janeiro, no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão; e um em agosto, em Minas Gerais, proveniente da Inglaterra.
O ministério define o sarampo como uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e pode causar complicações graves, como diarreias intensas, cegueira, pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro). “A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é por meio da vacinação”, ressaltou a pasta.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (23), o envio de uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19, da variante XBB, para a Bahia nesta quinta-feira (24). Segundo a projeção do Governo, a expectativa é que o estado receba 42 mil doses que serão distribuídas para os 417 municípios do estado.
As doses, enviadas de acordo com o critério populacional, serão direcionadas a crianças de 6 meses a menores de 5 anos, como parte da vacinação de rotina, e adultos elegíveis. A prioridade será dada a pessoas de 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, entre outros grupos prioritários.
Com essa remessa, o objetivo é atender à demanda gerada pelo desabastecimento ocorrido no início de outubro e reforçar a imunização desses grupos, conforme o histórico vacinal de cada indivíduo, garantindo que a proteção contra as formas graves da Covid-19 seja mantida em todo o estado.
Segundo dados do Ministério da Saúde foram aplicadas 40.849 doses da vacina XBB na Bahia, desde junho de 2024.
O imunizante da Pfizer contra o vírus sincicial respiratório (VSR) chegou ao Brasil e já está disponível nas clínicas e centros privados de imunização. O imunizante Abrysvo, começou a ser distribuído à rede privada na semana passada, de acordo com a farmacêutica, via O GLOBO.
A organização comunicou que já entrou com o pedido de incorporação do imunizante ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) e que a solicitação está sendo analisada pelo o Ministério da Saúde. O produto é o único aprovado no país para proteger bebês e idosos contra o vírus, que é o principal responsável por infecções respiratórias graves em crianças pequenas, a exemplo da bronquiolite.
A arexvy, outro imunizante contra o VSR no Brasil, também foi aprovado, no entanto possui uma indicação restritia à população com mais de 60 anos.
No caso de bebês, a imunização é realizada através da gestação, entre a 24ª e 36ª semana, em dose única, como forma de oferecer resposta imune contra infecções respiratórias causadas por VSR. Para os idosos a partir de 60 anos, a indicação também é de uma única dose.
De acordo com publicação do O GLOBO, em clínicas privadas de São Paulo, a dose pode ser encontrada por cerca de R$ 1740. Já em outra empresa, a dose do imunizante custa R$ 1.720 e em uma terceira o valor é de R$ 1760, com a aplicação também em domicílio.
As vacinas de combate a mpox (varíola dos macacos) começaram a ser distribuídas e aplicadas no continente africano pela primeira vez em Ruanda. Segundo o centro de controle de doenças da União Africana, via O GLOBO, centenas de indivíduos de alto risco foram vacinados no país.
As primeiras 300 doses foram administradas na última terça-feira (17) próximo à fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), conforme revelou um porta-voz dos Centros de Controle e Prevenção e de Doenças da UA (África CDC) à AFP, segundo O GLOBO.
A varíola símia, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é causada por um vírus transmitido aos humanos por animais infectados, que também pode ser transmitido de humano para humano por meio de contato físico próximo.
O Instituto Butantan confirmou na sexta-feira (23), por meio de nota oficial, que irá encerrar o desenvolvimento de imunizante contra a Covid-19. De acordo com o Butantan, os estudos para a vacina estavam Fase II e contava com testes em 400 voluntários, porém, os resultados obtidos foram abaixo do desempenho esperado, ficando aquém de outras vacinas utilizadas no país.
“De acordo com a pesquisa, a Butanvac dobrou a quantidade de anticorpos contra a doença após 28 dias de sua aplicação, quando a meta esperada era que induzisse uma produção de anticorpos quatro vezes maior, número atingido por vacina já disponível à população”, diz a nota.
O diretor do Instituto, o epidemiologista Esper Kallás, frisou que não significa que o Butantan deixará a questão de lado, porém, sem a vacina, que era chamada internacionalmente de NDV-HXP-S, serão buscadas novas rotas para o tratamento da doença.
“O ensaio clínico cumpriu o seu papel. No Butantan, temos respeito absoluto pelo processo e resultado científicos. Por isso, a população pode acreditar na gente. Quando dizemos que uma vacina é boa, é porque os estudos demonstraram isso. Nesse caso, o desfecho não demonstrou a imunogenicidade esperada. Por isso, interrompemos o seu desenvolvimento e seguimos no desenvolvimento de rotas mais promissoras”, explica o diretor do instituto, o epidemiologista Esper Kallás, no comunicado.
O imunizando desenvolvido pelo instituto brasileiro era uma parceria com o Instituto de Vacinas e Biologia Médica do Vietnã e a Organização Farmacêutica Governamental da Tailândia, a partir de tecnologias que o instituto já dominava para a produção de vacina contra a gripe causada pelos vírus influenza e que utilizam ovos de galinha para produzir os antígenos.
O boletim epidemiológico da Sesab (Secretaria da Saúde do Estado da Bahia), divulgado na última semana de julho, compartilhou que o estado baiano registra novos casos de Covid-19, estando com 17 mil registros da doença este ano. Apesar dos números a escala não representa uma nova crise sanitária.
Em comparação aos últimos 4 anos, os 17.724 mil casos de 2024 estão em queda. Em 2023, foram registrados 54.157 mil registros de coronavírus, com 461 óbitos.
Por meio do boletim é possível visualizar o perfil dos enfermos. As mulheres são as mais contaminadas, representando 65,3% dos casos. A faixa etária predominante é de 40 a 49 anos, sendo 20,2% dos casos. Quando se refere a raça, 39,4% se identificam como pardas. Com isso, compreende-se que as mulheres negras de meia idade são as mais acometidas pelo coronavírus.
Apesar dos altos níveis de contaminação, o público que mais falece devido a Covid-19 é o masculino. A distribuição de óbitos também é alta com pessoas que apresentam comorbidade, sendo elas 75,26% dos casos.
Nos municípios baianos, Salvador é a que mais registrou casos de óbitos por covid-19, com 29 mortos, em segundo lugar Vitória da Conquista com 8, Feira de Santana registrou 6 e Eunápolis 4.
VACINE JÁ, VACINE AGORA
Em todo estado baiano, os níveis de comprometimento populacional com a vacinação apresenta queda. Segundo os dados da Cobertura Vacinal Monovalente, atualizados nesta terça-feira (6) com informações RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde), 86,9% dos baianos tomaram a segunda dose da vacina, 57,5% a terceira e apenas 18,7% a quarta dose vacinal.
A SMS (Secretaria Municipal de Saúde de Salvador) segue com a oferta da vacinação contra a covid-19, bem como a testagem.
A vacina bivalente está disponível para a população geral de 12 anos ou mais, incluindo pessoas com deficiência permanente; imunocomprometidos ou com comorbidades desta mesma faixa etária. Para ter acesso, basta levar a caderneta de vacinação, ser residente da Bahia e ter tido acesso a duas doses da monovalente com um intervalo de 4 meses.
As pessoas imunocomprometidas que não iniciaram ou não completaram o esquema primário com as três doses indicadas, também estão aptas a receber a bivalente desde que respeitando o intervalo mínimo de 2 meses a partir da última dose recebida de qualquer um dos imunizantes (Coronavac, Oxford, Pfizer ou Janssen). Dentro deste público, quem já recebeu as três doses deverá respeitar o intervalo de 4 meses a partir da 3ª dose para receber a bivalente.
Para trabalhadores da saúde e puérperas é necessário apresentar documentos. As puérperas devem apresentar: certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto. Os servidores da saúde devem apresentar documentos que comprovem a vinculação ativa com o serviço de saúde, seja através de crachá, contracheque ou a carteira do conselho ou declaração emitida pelo serviço de saúde de atuação do profissional.
Em caso de gestantes, segundo o informe técnico, não haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente que a mulher afirme seu estado de gravidez.
Para o público geral, a aplicação da 1ª e 2ª dose estão liberadas para pessoas com 18 anos ou mais para quem não é residente de Salvador ou não tenha iniciado o esquema primário na capital. A 3ª dose será disponibilizada exclusivamente para pessoas imunocomprometidas de 12 anos ou mais, cadastradas no site da SMS pelo médico assistente.
A vacinação infantil também está em oferta, a 1ª e 2ª dose para as crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias com ou sem comorbidades. O reforço da Pfizer Pediátrica para menores de 5 a 11 anos com/sem comorbidades também está disponível para quem for residente de Salvador. A imunização do público infantil será realizada mediante apresentação do documento de identificação da criança e dos pais e/ou responsáveis, carteira de vacinação e cartão SUS de Salvador.
Acesse o esquema de vacinação completo aqui
A primeira vacina 100% brasileira para a Covid-19, está em fase avançada de desenvolvimento. A informação foi confirmada pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, na sexta-feira (12), durante uma visita às obras do CNVacinas, em Belo Horizonte. As informações são da Agência Brasil.
Chamada de Spin-TEC, o imunizante tem previsão de entrar na última fase, a de testes clínicos, ainda neste ano.
“O CNVacinas tem uma importância estratégica para o país porque aqui tratamos de pesquisa e desenvolvimento de vacinas, novos fármacos e insumos. A UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais] e o CNVacinas já estão numa fase mais avançada da vacina contra a covid-19. E há pesquisas sendo realizadas para dengue, leishmaniose e malária. Que são desafios brasileiros para responder às demandas das doenças locais”, destacou a ministra.
De acordo com a Agência Brasil, o Centro Nacional de Vacinas será o primeiro complexo nacional usado para pesquisas e fabricação de insumos farmacêuticos, sendo capaz de executar todas as etapas para o desenvolvimento de vacinas. As obras devem ser finalizadas em 2026.
Neste sábado (8), 90 pontos estratégicos da capital baiana, sendo 82 unidades de saúde, 3 Shoppings, 3 Supermercados, e 2 Home Center , espalhados nos 12 Distritos Sanitários, estarão de portas para o Dia D da vacinação contra a Poliomielite, promovido pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Serão disponibilizadas também as vacinas contra a Dengue, Influenza, e Covid XBB.
Será um dia de grande mobilização e oportunidade de vacinação. Segundo as estratégias, os públicos-alvo são: Poliomielite – Vip e Vop para crianças de 2 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias; Dengue para crianças e pré-adolescentes de 10 a 14 anos; Influenza/gripe para os grupos prioritários e a população geral a partir de 6 meses de idade. E a vacina Covid XBB para crianças de 6 meses a 4 anos 11meses e 29 dias e os grupos prioritários. A meta da SMS é proteger contra a pólio 145,5 mil crianças de 2 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias do público-alvo.
Formam os grupos prioritários para a Vacina Covid XBB as pessoas de 60 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores; pessoas imunocomprometidas; Indígenas, Ribeirinhos e Quilombolas; Gestantes e puérperas; Trabalhadores da Saúde; Pessoas com deficiência permanente; Pessoas com comorbidades; Pessoas privadas de liberdade (≥ 18 anos) e Funcionários do sistema de privação de liberdade; Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e Pessoas em situação de rua.
O novo titular da SMS, Alexandre Reis, destaca que as estratégias de vacinação em Salvador têm se mostrado essenciais para manter a população livre de diversas doenças, e convida a população a participar deste dia D. “Para este sábado, estamos aproveitando o Dia D Nacional da Campanha Poliomielite, para ofertar também os demais imunizantes das estratégias em curso. Serão 90 locais de vacinação, tanto em unidades quantos em pontos de grande circulação de pessoas, a exemplo de shoppings e mercados, para facilitar ainda mais a dinâmica da vacina para os público-alvo, estando perto de todos, em cada canto da cidade. Então, reiteramos esse convite especial para que compareçam e colaborem com o objetivo coletivo de termos uma cidade com cada vez mais pessoas imunizadas e livres dessas doenças”, convida.
CONFIRA OS HORÁRIOS E OS PONTOS DE VACINAÇÃO:
DS SÃO CAETANO/VALÉRIA (08 às 16H)
USF BOA VISTA DE SÃO CAETANO
UBS PERICLES LARAJANZEIRAS (18° CS)
UBS MARECHAL RONDON
USF ALTO DO CABRITO
USF PIRAJÁ
USF RECANTO DA LAGOA II
UBS FREI BENJAMIN
USF CAPELINHA
USF ALTO DO PERU
USF DEPUTADO LUIZ BRAGA
USF RECANTO DA LAGOA I
USF BOM JUÁ
USF FIAS
USF LAGOA DA PAIXÃO
LIBERDADE (08 ÀS 16H)
USF SAN MARTIN III
USF SANTA MÔNICA
MULTICENTRO LIBERDADE
UBS MARIA CONCEIÇÃO IMBASSAHY – 16 CS
CENTRO HISTÓRICO (08 ÀS 16H)
UBS BARBALHO
UBS RAMIRO DE AZEVEDO
USF GAMBOA
HOME CENTER FERREIRA COSTA – BARRIS (09 ÀS 16H)
PAU DA LIMA (08 ÀS 16H)
UBS PIRES DA VEIGA
UBS DRA CECY ANDRADE
UBS VALE DOS LAGOS
UBS CASTELO BRANCO
USF VALE DO CAMBONAS
USF SÃO MARCOS I
USF SÃO MARCOS II
USF GAL COSTA
USF VILA NOVA DE PITUAÇU
USF VILA CANÁRIA
USF DOM AVELAR
USF JOÃO ROMA
USF CANABRAVA
USF NOVA BRASÍLIA
SHOPPING PONTO ALTO (09 ÀS 16H)
ITAPUÃ (08 às 16h)
USF EDUARDO MAMEDE
USF KM17
HOME CENTER FERREIRA COSTA – PARALELA (09 às 16h)
BROTAS (08 ÀS16H)
USF POLÊMICA
USF SANTA LUZIA
USF CANDEAL PEQUENO
USF VALE DO MATATU
UBS COSME DE FARIAS
UBS MANOEL VITORINO
UBS MARIO ANDREA
ATAKAREJO – VASCO DA GAMA (09 ÀS 16H)
CABULA/BEIRU (08 às 16h)
SHOPPING BELA VISTA (09 ÀS 16H)
UBS SANTO INÁCIO
UBS DO CSU PERNAMBUÉS
USF PROF. FERNANDO FILGUEIRAS – CABULA VI
USF ESTRADA DAS BARREIRAS
UBS RODRIGO ARGOLO
USF MATA ESCURA
USF CALABETÃO
USF RAIMUNDO AGRIPINO
CAJAZEIRAS (08 às 16H)
UBS NELSON PIHAUY DOURADO
USF CAJAZEIRAS V
USF CAJAZEIRAS XI
USF JARDIM DAS MANGABEIRAS
USF CAJAZEIRAS X
USF YOLANDA PIRES
ITAPAGIPE (08 às 16H)
UBS MINISTRO ALKIMIN
USF JOANE LESTE
BARRA/RIO VERMELHO (08 às 16H)
UBS CLEMENTINO FRAGA – 5º CS
MULTICENTRO AMARALINA – CRDC
USF GARCIA
USF CALABAR
USF LEALDINA BARROS
USF SABINO SILVA
SHOPPING SALVADOR (09 às 16H)
BOCA DO RIO (08 às 16H)
USF PARQUE PITUAÇU
USF IMBUI
USF CURRALINHO
USF ZULMIRA BARROS
SUPERMERCADO HIPERIDEAL – ARMAÇÃO (09 às 16H)
SUBÚRBIO FERROVIÁRIO (08 às 16H)
UBS PERIPERI
UBS SÉRGIO AROUCA
USF ALTO DE COUTOS II
USF BEIRA MANGUE
USF BOM JESUS
USF ILHA DE MARE
USF ITACARANHA
USF PARAMANA
USF PLATAFORMA
USF TEOTÔNIO VILELA
USF VISTA ALEGRE
Na próxima segunda-feira (3), a Bahia receberá 72 mil doses da XBB, vacina mais recente contra Covid-19, produzida pela Moderna. O novo imunizante é mais eficaz no combate à variante XBB.1.5, responsável, atualmente, pelo maior número de casos e de internações no Brasil e no exterior.
A vacina estará disponível, inicialmente, apenas para os grupos prioritários: Crianças entre 6 meses e menores de 5 anos; pessoas de 60 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência; pessoas imunocomprometidas; indígenas vivendo em terra Indígena; indígenas vivendo fora da terra Indígena; ribeirinhos; quilombolas; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.
Para que possa ser imunizado com a nova vacina, é necessário que a pessoa tenha tomado a última dose há mais de três meses. De acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 17,79% da população baiana está imunizada com a bivalente.
“Os dados da cobertura vacinal com a bivalente reforçam a necessidade de um esforço conjunto. Vamos precisar que todos atuem ativamente para conquistarmos índices melhores e o Cosems estará atuando ao lado dos municípios”, afirmou Stela Souza, presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems/BA).
Pessoas a partir de 5 anos de idade que não fazem parte dos grupos prioritários e nunca foram vacinadas, terão a oportunidade de se vacinar com o esquema primário (uma dose da vacina Covid-19 XBB).
DISTRIBUIÇÃO
Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), após a chegada das vacinas, a distribuição será iniciada no mesmo dia e todos os municípios receberão, ao menos, 20 doses do imunizante. O quantitativo e a distribuição das doses foi acordado durante uma reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que conta com a participação de todos os 417 municípios baianos e do Estado, nesta sexta-feira (31).
O imunizante, distribuído pelo Ministério da Saúde, necessita de condições especiais de armazenamento, temperatura entre -15° C e -50° C, e possui validade de 30 dias quando retirado de ambiente controlado. Para garantir o armazenamento e distribuição célere, o Governo da Bahia preparou uma operação logística com a distribuição em parceria o Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer), a aquisição de 44 ultrafreezers para armazenamento e o apoio institucional do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems/BA) e da União dos Municípios da Bahia (UPB).
“O Governo da Bahia vem investindo e trabalhando para que os problemas relacionados à Covid fiquem no passado. Mas, para isso, precisamos da contribuição da nossa população. Reforço o pedido para que todos se vacinem, é essencial para que sigamos avançando no combate ao Covid, ainda mais que o período de maior ocorrência de síndromes respiratórias está se aproximando”, afirmou a secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana.
“A nova vacina XBB confere uma maior proteção e eficácia, pois atua na cepa que tem registrado maior circulação no cenário epidemiológico atual. Assim, a gente espera avançar na vacinação contra Covid na Bahia”, afirmou Vânia Rebouças, coordenadora de Imunização do Estado.
Vacinação nas escolas, presença do Zé Gotinha em ações de imunização e pontos de vacina em locais de grande circulação, como shoppings, foram algumas das estratégias exitosas para ampliar a cobertura vacinal em Salvador, no último ano. O empenho de esforços da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador garantiu o avanço na cobertura das principais vacinas do calendário infantil obrigatório do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os principais avanços da capital baiana na comparação com 2022 e 2023 foram com as vacinas de Tríplice Viral (1ª dose), que saiu de 57,7% para 78,49%; seguido de dTpa de 41,8% para 67,8%; Pneumo 10V de 47,4% para 72,6%; Meningite C de 49,3% para 70,1%. No ranking de elevação na cobertura entram ainda Polio – VOP, DPT, Febre Amarela, Hepatite A, Meningócica C, Pólio Inativa, Pneumococica, VORH e Pentavalente.
A vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos destaca a parceria com os pais e responsáveis das crianças, que, junto aos profissionais de saúde, garantiram mais vida e proteção aos pequenos soteropolitanos. “Estamos muito felizes em conseguir aproximar a família nos cuidados preventivos à saúde. A vacina é uma das principais formas de proteção contra doenças, especialmente na fase infantil. Portanto, é importante se mobilizar para assegurar doses de amor e proteção às nossas crianças. Nossos técnicos são altamente preparados para acolher, orientar e aplicar as vacinas que vão trazer benefícios para a vida inteira”, disse.
A coordenadora de Imunização, Doiane Lemos, ressalta o investimento da pasta em educação permanente dos profissionais que atuam na imunização, em especial aos vacinadores para favorecer o atendimento de qualidade e a vacinação segura. “Nós realizamos quatro turmas do Curso de imersão em Boas Práticas de Imunização ao longo do último ano, com a participação ativa de mais de 500 profissionais. Isso contribui de forma significativa para a operacionalização das estratégias de vacinação e para a melhoria das coberturas vacinais”, afirmou.
Para ter acesso a uma dose dos imunizantes do calendário básico infantil basta comparecer às salas de vacinas das 161 unidades de saúde de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, portando o Cartão de Vacinação e documentação oficial com foto. O atendimento acontece por ordem de chegada.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador realiza mais uma edição do Sábado da Vacina neste dia 25. A população vai contar com a vacinação em uma universidade e estação de ônibus e metrô, além dos shoppings, supermercados e unidades de saúde. No total, serão 41 pontos em locais estratégicos para o público-alvo.
Estão habilitados para a vacina contra a dengue, os pré-adolescentes e adolescentes de 10 a 14 anos; já para gripe está habilitado todo o público acima de seis meses de idade. É importante destacar que bebês e crianças menores de 12 anos serão vacinadas SOMENTE em postos de saúde, Isso inclui os habilitados a tomar a vacina da dengue (10 a 14 anos); já os pontos externos (shoppings, supermercados e estação de transbordo) acolherão EXCLUSIVAMENTE os interessados a partir de 12 anos.
Para tomar a vacina da dengue, é necessário apresentador o Cartão SUS de Salvador e documento original com foto; em relação a Influenza, é desejável cartão de vacina e o documento original com foto.
“Oportunizar o acesso facilitado à vacina é nossa prioridade. Então, estamos sempre realizando uma escuta sensível e pensando nisso que nossas equipes estão a postos durante os finais de semana, buscando novas parcerias em lugares de grande circulação de pessoas, como desta vez que estaremos em uma estação de transporte público e numa universidade”, destaca a vice-prefeita e secretária da SMS, Ana Paula Matos.
PONTOS DE VACINAÇÃO
DS SÃO CAETANO/VALÉRIA
USF SAN MARTIN II (vacina influenza) - 8h às 16h
USF JAQUEIRA DO CARNEIRO (vacina influenza) - 8h às 16h
USF ALTO DO PERU (vacina influenza) - 8h às 16h
USF BOA VISTA DO SÃO CAETANO (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
USF CAPELINHA (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
USF RECANTO DA LAGOA II (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
DS CENTRO HISTÓRICO
HOME CENTER FERREIRA COSTA - BARRIS (vacina influenza) - 9h às 16h
UBS SANTO ANTÔNIO (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
DS BOCA DO RIO
USF IMBUI (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
SUPERMERCADO HIPERIDEAL - ARMAÇÃO (vacina influenza) - 9h às 16h
DS PAU DA LIMA
UBS CASTELO BRANCO (vacina influenza) - 8h às 16h
USF SÃO MARCOS I (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
USF CANABRAVA (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
UBS PIRES DA VEIGA (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
USF JOÃO ROMA (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
SHOPPING PONTO ALTO (vacina influenza) - 9h às 16h
DS ITAPUÃ
SALVADOR NORTE SHOPPING (vacina influenza) - 9h às 16h
HOME CENTER FERREIRA COSTA - PARALELA (vacina influenza) - 9h às 16h
USF ITAPUÃ (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
UBS SÃO CRISTOVÃO (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
DS BROTAS
ATAKAREJO - VASCO DA GAMA (vacina influenza) - 9h às 16h
USF SANTA LUZIA (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
DS SUBÚRBIO
USF BEIRA MANGUE (vacina influenza e dengue) - 8h às 14h
USF TEOTÔNIO VILELA (vacina influenza e dengue) - 8h às 14h
UBS PERIPERI (vacina influenza e dengue) - 8h às 14h
DS LIBERDADE
USF IAPI (vacina influenza) - 8h às 16h
PLANO INCLINADO LIBERDADE (vacina influenza) - 8h às 13h
DS CABULA
SHOPPING BELA VISTA (vacina influenza) - 9h às 16h
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB (vacina influenza) - 9h às 16h
ESTAÇÃO RODOVIÁRIA (vacina influenza) - 9h às 16h
UBS EUNISIO COELHO TEIXEIRA (vacina influenza) - 8h às 16h
UBS SANTO INÁCIO (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
USF CALABETÃO (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
DS ITAPAGIPE
UBS VIRGILIO DE CARVALHO (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
USF JOANES CENTRO OESTE (vacina influenza) - 8h às 14h
PROJETO BOM SAMARITANO/ PRAÇA DO BONFIM (vacina influenza) - 8h às 16h
DS CAJAZEIRAS
USF CAJAZEIRAS X (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
UBS HELSON PIHAUY DOURADO (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
DS BARRA/ RIO VERMELHO
SHOPPING SALVADOR (vacina influenza) - 9h às 16h
DRIVE THRU - UBS CLEMENTINO FRAGA - 5º CS (vacina influenza) - 8h às 16h
UBS CLEMENTINO FRAGA - 5º CS (vacina influenza e dengue) - 8h às 16h
O Senado aprovou, nesta terça-feira (21), um projeto que estabelece o Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas de todo o Brasil. A proposta agora seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A proposta foi apresentada em 2019 pelo deputado federal Domingo Sávio (PL-MG) e aprovada em setembro do ano passado pela Câmara. Segundo a proposição, todas as escolas públicas de educação infantil e de ensino fundamental e também aquelas que recebem recursos públicos serão obrigadas a participar do programa.
A matéria possibilita ainda a adesão de escolas particulares. No entanto, a vacinação não será obrigatória para os alunos. Pela matéria da PL, as entidades de ensino devem fazer contato com a unidade de saúde mais próxima, informar a quantidade de alunos matriculados na educação infantil e no ensino fundamental, além de agendar a data em que a equipe de vacinação pode ir à escola para vacinar as crianças.
A partir desta quarta-feira (1º), todas as pessoas com mais de 6 meses de idade poderão se vacinar contra a gripe, segundo anúncio feito pelo Ministério da Saúde. Com a ampliação, a pasta busca garantir uma maior cobertura vacinal e, consequentemente, uma redução nas complicações e internações causadas pela gripe. A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para evitar surtos e garantir a saúde da população durante as estações do outono e inverno.
Com a mudança, os estados e municípios têm autonomia para definir os públicos, de acordo com seus estoques de vacina. Na Bahia, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a cobertura vacinal para Influenza gira em torno de 18,5%, com 886.592 doses aplicadas.
Hoje, em virtude das comemorações do Dia do Trabalhador, a Sesab montou stand defronte ao Farol da Barra, em Salvador, para imunizar quem estivesse no local. A expectativa é aplicar cerca de três mil doses do imunizante contra a Influenza, além da vacina Bivalente, que combate a Covid-19.
Dados da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia mostram que, somente em 2024, foram notificados 3.259 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) hospitalizados, um aumento superior a 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mesmo com a ampliação para todas as pessoas acima de 6 meses, o Ministério da Saúde ressalta a importância de proteger os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.
Os tutores de cães têm mais uma oportunidade de garantir a proteção dos animais contra dez doenças com a aplicação gratuita da vacina V10. O imunizante será disponibilizado pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-Estar e Proteção Animal (Secis), através da Diretoria de Proteção Animal (Dipa), nesta quinta (2) e sexta-feira (3), na Travessa Diana Santos Costa, 14, em Marechal Rondon.
Os animais serão atendidos por ordem de chegada, com distribuição de 300 fichas por dia, a partir das 9h. É preciso que o tutor apresente documento de identificação com foto, cartão de vacina do animal (caso tenha), e comprovante de residência.
A vacina estará disponível para aplicação da primeira e segunda dose. Caso nunca tenha tomado a vacina e seja filhote, é preciso obedecer ao intervalo de 21 a 28 dias entre as doses para a aquisição de anticorpos contra as doenças. A dose de reforço também não deve ultrapassar o período máximo de 30 dias para aplicação. Em casos extremos de doença, a vacinação pode ser adiada.
É importante ressaltar que animais doentes, gestantes, lactantes e fêmeas no cio; animais em uso de antibiótico ou em uso de anti-inflamatório; animais que passaram por algum procedimento cirúrgico em menos de 20 dias e animais com menos de 45 dias de vida não podem ser vacinados.
“A V10 é fundamental na prevenção de doenças como cinomose, parvovirose, coronavirose, adenovirose, parainfluenza, hepatite infecciosa canina, além de quatro tipos de leptospirose, totalizando dez tipos de antígeno”, ressalta a diretora de Proteção Animal, Michelle Holanda.
NÚMEROS
A medida municipal visa promover qualidade de vida e saúde aos animais de pessoas de baixa renda, protetores independentes e de ONG’s. A vacina, na rede privada, pode custar até R$270. Este ano, o projeto itinerante de vacinação da Secis assegurou mais de 6,5 mil doses (esquema primário e reforço) de proteção para os cachorros das localidades de São Bartolomeu, Itaigara, Itapuã e Cajazeiras.
O projeto de reforma tributária enviado ao Congresso Nacional na quarta-feira (26) traz medidas significativas para o setor de saúde, prevendo a isenção de impostos para 383 medicamentos e vacinas, incluindo os imunizantes contra a covid-19, a dengue e a febre amarela. Além disso, propõe a redução da alíquota em 60% para outros 850 medicamentos.
Segundo a Agência Brasil, dentre os medicamentos contemplados com isenção estão vacinas essenciais como as contra covid-19, dengue, febre amarela, gripe, cólera, poliomielite e sarampo, além de substâncias fundamentais como a insulina, utilizada para o tratamento do diabetes, e o antiviral abacavir, indicado contra o HIV. Também estão incluídos na lista de isentos o citrato de sildenafila, utilizado para disfunções eréteis.
Já entre os princípios ativos que terão a alíquota reduzida, destacam-se o omeprazol, utilizado para tratar refluxos e úlceras digestivas, o ansiolítico lorazepam, o medicamento para pressão alta losartana, a metformina, indicada para diabetes, o anti-inflamatório, antialérgico e antirreumático prednisona, e o medicamento para impotência sexual tadalafila.
O projeto de lei complementar visa regulamentar a cobrança do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência do governo federal, e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), sob responsabilidade dos estados e municípios. O governo tem a expectativa de aprovar o texto até o fim de julho na Câmara dos Deputados e até o final do ano no Senado.
Uma nova vacina contra o câncer de pele se aproxima do fim de sua fase de testes. O imunizante está sendo desenvolvido pela Moderna, em parceria com a MSD, e já está em estágio avançado de testes para pacientes com melanoma avançado.
A vacina se encontra, atualmente, em ensaio clínico de fase 3. Esta fase é o último teste realizado pelas empresas que o desenvolvem. Esses testes avaliam a eficácia do imunizante combinado com o Keytruda, medicamento utilizado no tratamento do melanoma. O processo atual utiliza apenas o medicamento.
A quarta e última fase consiste no acompanhamento dos pacientes que receberam a vacina por um maior período de tempo, acompanhando quaisquer efeitos adversos que possam se apresentar.
De acordo com reportagem da CNN Brasil, o imunizante utiliza a mesma tecnologia das vacinas atuais contra a Covid-19, o uso de RNA Mensageiro. No entanto, o seu diferencial é ser uma tecnologia personalizada, ou seja, adaptada às necessidades de cada paciente.
Esta vacina funciona instruindo o organismo a produzir até 34 proteínas, cada uma visando neoantígenos, que poderiam ser os causadores do câncer no paciente. A vacina prepararia o sistema imunológico para atacar essas células. Junto ao Keytruda, medicamento utilizado no tratamento do melanoma, é possível bloquear uma ação do sistema imunológico que protegeria as células cancerígenas.
Na fase 2, a vacina demonstrou grande eficácia na diminuição da recorrência do câncer de pele e da morte em pacientes com melanoma de estágios III ou IV após três anos. Em comparação a pacientes que só receberam Keytruda, essa diminuição é de 44%.
Após os resultados da fase 3, o imunizante será submetido para avaliação das entidades reguladoras, e caso seja aprovado, passará por ensaios de fase 4, que consiste numa avaliação mais minuciosa dos efeitos das vacinas nos pacientes em períodos mais longos.
O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele, devido a sua alta possibilidade de provocar metástase, a formação de novos tumores a partir de outros. No Brasil, esse tipo de tumor representa 4% das neoplasias malignas na pele, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
A vacina contra a dengue será distribuída para 625 cidades do Brasil, nesta sexta-feira (26). A distribuição será feita pelo Ministério da Saúde (26), nos estados de Alagoas, Ceará, Sergipe, Piauí, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Com a nova contemplação, o imunizante chegará a 1.330, em 25 estados.
A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde, por meio da secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel. De acordo com Ethel, as novas regiões foram selecionadas conforme a lista de prioridades determinadas no começo do ano.
“A distribuição provavelmente começa amanhã. Os municípios sabem que eles vão receber, e aí já começam a preparação”, disse.
Foram enviadas aos estados cerca de 1.682.139 doses de vacinas, com o registro de aplicação de 810.686 doses - 48,19% do total, até a última terça-feira (23). Neste mês de abril, foram obtidas 117.530 vacinas aplicadas, o que mostra uma redução significativa em relação a março (463.481 doses aplicadas).
O Ministério da Saúde confirmou a compra de 12,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19 da farmacêutica Moderna. Os imunizantes devem chegar à população nos próximos 15 dias. O contrato foi fechado na sexta-feira (19).
A pasta informou que iniciou o processo de aquisição emergencial em dezembro de 2023, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a versão mais atualizada do imunizante. As informações são da Agência Brasil.
Em nota, o ministério diz que essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil. Todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência. A medida, segundo o governo, possibilitou uma economia de R$ 100 milhões.
Medicamentos contra o câncer estão sendo analisados para investimentos e apostas da farmacêutica BioNTech. Entre alguns desses medicamentos, a ideia é lançar um remédio contra o câncer com o uso da tecnologia mRNA, um código que é levado para o interior das células para que elas consigam melhorar suas defesas contra a doença.
Segundo o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a empresa já possui um imunizante terapêutico contra o câncer de pele, que atualmente está em fase de testes finais. A ideia é que essa vacina seja aprovada até 2025.
Ainda deve ser lançado até o início de 2026 o primeiro remédio para tratamento da doença. Ainda não há informações de qual tipo de câncer terá o medicamento lançado até o próximo ano, mas alguns dos candidatos mais promissores são os para um subtipo grave de tumores de pulmão.
Os tumores com remédios atualmente testados pela BioNTech são melanoma (um tipo agressivo de neoplasia de pele), próstata, cabeça e pescoço, ovário, testículo, pulmão e colorretal (intestino). A meta da empresa é arrecadar 10 bilhões de dólares até 2030 com o desenvolvimento dos medicamentos.
A Bahia recebeu, nesta quarta-feira (6), os primeiros lotes da vacina contra o vírus da Influenza. Neste primeiro momento, o Ministério da Saúde vai destinar cerca de 1,5 milhão de doses que vão contemplar os 417 municípios baianos. As doses serão distribuídas de acordo com critérios populacionais, considerando os grupos a serem imunizados.
Segundo definição do Ministério da Saúde, o público-alvo é formado por crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias); trabalhadores da Saúde; gestantes; puérperas; professores do ensino básico e superior; povos indígenas; idosos com 60 anos ou mais de idade; pessoas em situação de rua; profissionais das Forças de Segurança e Salvamento; profissionais das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso; trabalhadores portuários; população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, além de adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas.
Coordenadora de Imunização da Secretaria da Saúde da Bahia, Vânia Rebouças, explica que o estado deve receber outras doses do imunizante em breve.
“Temos um público-alvo de mais de 5 milhões de pessoas. Ao longo da campanha, devemos receber as próximas remessas, mas ainda não temos um cronograma fechado”, explica.
APLICAÇÃO
A campanha nacional de vacinação contra a influenza, tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, terá início no dia 25 de março, em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país. Entretanto, segundo o Ministério da Saúde, uma vez recebendo as doses, os municípios já podem iniciar, de forma antecipada, a estratégia de vacinação contra a doença.
Na Bahia, as doses começam a ser destinadas aos municípios na quinta-feira (7).
“A logística de distribuição para as regionais já está preparada e as vacinas devem começar a chegar aos municípios ainda nesta quinta-feira. Cada secretaria municipal de saúde divulgará quando será iniciada a aplicação das doses e os locais para vacinação, incluindo pontos fixos e postos volantes”, completa a coordenadora.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador segue disponibilizando a vacinação contra a dengue nas unidades de saúde, shoppings e drivers nesta quinta-feira (29), com a missão de garantir imunização e proteção para um maior número de soteropolitanos. Até esta quarta-feira (28), 9.985 doses foram aplicadas.
A iniciativa adotada pela SMS é essencial para aumentar a cobertura da 1ª dose do imunizante ao público alvo e a adesão da população é crucial para o fortalecimento dos cuidados preventivos à saúde.
“Salvador conta com 87.307 pessoas aptas para recebimento do imunizante nesta primeira fase de vacinação, na qual a primeira dose está disponível para os pré-adolescentes entre 10 e 11 anos. Reforçamos diariamente a importância da vacina para que casos graves da doença sejam evitados. Seguimos de mão dadas contra o mosquito e ampliando nossas medidas para garantir prevenção a todos, pois o que a gente mais quer é uma população saudável”, orienta a vice-prefeita e secretária da Saúde, Ana Paula Matos.
Para receber a dose, deve ser apresentado documento de identificação com foto, cartão SUS de Salvador e caderneta de vacinação. A aplicação será feita somente na presença dos pais ou responsável legal, para acompanhamento adequado e segurança das crianças e adolescentes.
UNIDADES
Barra/Rio Vermelho:
Drive - THRU (5° Centro de Saúde (das 8h às 16h)
Complexo Clementino Fraga - das 8h às 18h
USF Calabar - das 8h às 16h
USF Lealdina Barros - das 8h às 16h
Multicentro Amaralina - das 8h às 16h
UBS Vila Matos - das 8h às 16h
UBS Santa Cruz - das 8h às 15h
USF Alto das Pombas das 8h às 16h
USF Sabino Silva - das 8h às 16h
USF Garcia - das 8h às 16h
Boca do Rio
USF IMBUÍ - das 8h às 16h
USF Pituaçu - das 8h às 16h
USF Curralinho - das 8h às 16h
USF Zulmira de Barros - das 8h às 16h
Brotas
UBS Mario Andrea - das 8h às 16h
USF Santa Luzia - das 8h às 16h
USF Vale do Matau - das 8h às 16h
UBS Manoel Vitorino - das 8h às 16h
Cabula/Beiru
UBS Pernanbués - das 8h às 16h
USF Estrada das Barreiras - das 8h às 16h
USF Raimundo Agripino - das 8h às 16h
USF Arenoso - das 8h às 16h
USF Arraial do retiro - das 8h às 16h
USF Fernando Filgueiras – (Cabula Vi) - das 8h às 16h
USF Calabetão - das 8h às 16h
USF Professor Carlos Santana (Doron) - das 8h às 16h
UBS Engomadeira - das 8h às 16h
USB Mata Escura - das 8h às 16h
UBS Edson Teixeira - das 8h às 16h
USF Prof. Humberto Castro Lima (Pernambuezinho) - das 8h às 16h
USF DEP. Cristóvão Ferreira (Saramandaia) - das 8h às 16h
USF Claudelino Miranda (Resgate) - das 8h às 16h
UBS Eunisio Teixeira - das 8h às 16h
USF Nova Sussuarana II - das 8h às 16h
Shopping Bela Vista - das 9h às 16h
Cajazeiras
USF Cajazeiras IV - das 8h às 16h
USF Cajazeiras X - das 8h às 16h
USF Cajazeiras XI - das 8h às 16h
USF Jardim das Mangabeiras - das 8h às 16h
USF Fazenda Grande III - das 8h às 16h
USF Jaguaripe - das 8h às 16h
USF Yolanda Pires - das 8h às 16h
USF Boca da Mata - das 8h às 16h
USF Palestina: das 8h às 16h
Centro Histórico
UBS Ramiro de Azevedo - das 8h às 16h
Multicentro Carlos Gomes - das 8h às 16h
UBS Dr. Pericles Cardoso (Barbalho) – das 8h às 16h
UBS Santo Antônio - das 8h às 16h
USF Gamboa - das 8h às 16h
Itapagipe
UBS Ministro Alckimin - das 8h às 16h
USF Joanes Leste - das 8h às 16h
UBS Virgilio de Carvalho - das 8h às 16h
USF São José de Baixo - das 8h às 16h
Itapuã
UBS José Mariane - das 8h às 16h
USF Aristides Maltez- das 8h às 16h
UBS Dr. Orlando Imbassahy - das 8h às 16h
USF Nova Esperança - das 8h às 16h
USF São Cristóvão - das 8h às 16h
USF parque São Cristóvão - das 8h às 16h
UBS São Cristóvão - das 8h às 16h
USF Vila verde - das 8h às 16h
USF Professor Eduardo Mamede- das 8h às 16h
USF Jardim das Margaridas - das 8h às 16h
USF Itapuã - das 8h às 16h
Liberdade
UBS Maria Conceição Santiago Imbassai - das 8h às 16h
USF San Martin III - das 8h às 16h
USF San Martin I - das 8h às 16h
Multicentro Liberdade - das 8h às 16h
Pau da Lima
USF João Roma- das 8h às 16h
USF Gal Costa – das 8h às 16h
USF São Marcos I- das 8h às 16h
UBS Cecy Andrade - das 8h às 16h
UBS Sete de Abril - das 8h às 16h
USF Canabrava - das 8h às 16h
USF Cambonas - das 8h às 16h
USF Dom Avelar - das 8h às 16h
USF Nova Brasília - das 8h às 16h
São Caetano/Valeria
UBS Frei Benjamin - das 8h às 16h
UBS Pericles Laranjeira – 18º CS das 8h às 16h
USF Pirajá - das 8h às 16h
USF Lagoa da Paixão - das 8h às 16h
USF Boa Vista do Lobato - das 8h às 16h
USF Recanto da Lagoa II - das 8h às 16h
USF San Martin II - das 8h às 16h
USF Alto do Cabrito - das 8h às 16h
UBS Marechal Rondon - das 8h às 16h
USF Boa Vista do São Caetano - das 8h às 16h
USF Capelinha - das 8h às 16h
Subúrbio Ferroviário
UBS Sergio Arouca- das 8h às 16h
USF Beira Mangue- das 8h às 16h
USF Colinas de Periperi- das 8h às 16h
USF Plataforma- das 8h às 16h
USF Alto da Terezinha- das 8h às 16h
USF Ilha Amarela- das 8h às 16h
UBS Periperi- das 8h às 16h
USF Teotônio Vilela II - das 8h às 16h
USF Fazenda Coutos I- das 8h às 16h
USF Fazenda Coutos II - das 8h às 16h
USF Tubarão- das 8h às 16h
USF São Tomé Paripe- das 8h às 16h
USF Alto de Coutos II - das 8h às 16h
USF Vista Alegre - das 8h às 16h
USF Alto do Congo - das 8h às 16h
USF Ilha de Maré- das 8h às 16h
USF Paramana- das 8h às 16h
USF Bom Jesus - das 8h às 16h
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza nesta quarta-feira (21), a partir das 16h, o ‘Happy da vacina’, que estende o horário de funcionamento de alguns pontos estratégicos de vacinação da capital baiana até as 18h e 20h.
A capital baiana conta com 87.307 pessoas aptas para receber o imunizante nesta primeira fase de vacinação, que contempla com o esquema primário os pré-adolescentes entre 10 e 11 anos. Do total, 2.677 pessoas foram imunizadas até às 12h desta quarta (21).
A vice-prefeita e secretária da Saúde, Ana Paula Matos explica a importância da estratégia para atrair o público e aumentar o número de vacinados na capital. “A gente sabe que muitas vezes o pai e mãe trabalham o dia todo e não tem tempo de levar a criança nos postos para vacinar e pensando nisso estamos facilitando esse acesso, ampliando o horário de funcionamento, além de disponibilizar a vacina em shoppings e lugares de grande circulação, para dar mais essa proteção aos nossos pequenos.”
Para receber a dose, deve ser apresentado documento de identificação com foto, cartão SUS de Salvador e caderneta de vacinação. A aplicação será feita somente na presença dos pais ou responsáveis legais, garantindo um acompanhamento adequado e a segurança das crianças e adolescentes. Além disso, 107 postos oferecem a vacina contra a dengue, das 8h às 16h.
Postos que funcionarão até às 18h:
Multicentro Liberdade até 18hs
UBS Maria Conceição Santiago Imbassaí (Pau Miúdo)
Postos que funcionarão até às 20h:
USF Itapuã
USF Professor Eduardo Mamede (Mussurunga)
USF Aristides Pereira Maltez (São Cristóvão)
USF Periperi
UBS Sergio Arouca (Paripe)
UBS Eunísio Coelho Teixeira (Cabula)
Complexo Clementino Fraga (Barris) ponto fixo e drive-thru
USF Imbuí
USF João Roma Filho (Jardim Nova Esperança)
UBS Manoel Vitorino (Brotas)
UBS Ministro Alckimin (Massaranduba
UBS Ramiro de Azevedo (Nazaré)
Pontos fixos - Shopping Bela Vista e Shopping Cajazeiras (até às 20h)
O estado da Bahia registrou a terceira morte decorrente de dengue em 2024. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (19) pela secretária de Saúde, Roberta Santana, em entrevista ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias.
A titular da Sesab informou que 23 municípios estão em estado de epidemia, e uma força-tarefa será realizada nos municípios de Piripá e Jacaraci, onde as mortes foram registradas.
“O nosso governador Jerônimo tem liderado essas ações de enfrentamento contra a dengue. A situação do estado hoje, comparado com o ano passado, eu diria que é confortável. Contudo, há um ponto de atenção, que comparado com os últimos sete anos, nós já estamos muito acima da média. Então, algo que nos preocupa, tivemos três mortes, eram duas, foi confirmada uma ontem. O que a gente tem trabalhado é para não aumentar esses casos, pois são 23 municípios em epidemia, 13 em situações mais críticas e a gente tem trabalhado isso fortemente. Em Piripá e Jacaraci estamos em um ação integrada, o governador mobilizou Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, estamos descendo numa força-tarefa para esses dois municípios, para que a gente não deixe que a coisa cresça. As duas mortes aconteceram, uma em Piripá, outra em Jacaraci. Então já é um ponto de alerta para gente. Aqui em Feira de Santana, especificamente, apesar de não estar em crescimento na semana epidemiológica, nas últimas quatro semanas, a gente já observa casos graves”, explicou Santana, durante entrevista.
Roberta destacou também sobre a importância dos serviços prestados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
“Nós temos conversado com o município, precisa de forma imediata, fazer um trabalho nas UBSs, Unidades Básicas de Saúde, com o manejo clínico. O paciente chegou, precisa ser testado, sobretudo porque a gente só consegue o controle se a notificação acontecer. Então é um ponto de alerta muito importante. A vacina chegou, começou em Feira de Santana, e uma coisa que eu queria alertar, é que a vacina não tem quantidade suficiente para todo mundo. O ministério tem falado sobre isso, mas não é solução imediata para dengue. O que é solução imediata para dengue é a limpeza urbana, é o trabalho em casa, é a gente fazer o trabalho preventivo e o manejo clínico importante dos pacientes que chegarem com sintomas para não deixar evoluir”, pontuou.
A Bahia iniciou a vacinação contra a dengue na última quinta-feira (15). Salvador foi a primeira cidade baiana a iniciar a vacinação. O imunizante já chegou também em Camaçari e Feira de Santana, que ao decorrer da semana estarão com o imunizante disponível.
A farmacêutica Takeda, responsável por produzir a vacina contra a dengue (Qdenga), informou através de um comunicado, que vai priorizar o atendimento aos pedidos do Ministério da Saúde para fornecer os imunizantes contra a doença. Segundo a empresa, a assinatura de contratos diretos com estados e municípios foi suspensa e o fornecimento da vacina na rede privada será limitada e será apenas para suprir o quantitativo necessário para pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante completem o esquema vacinal com a segunda dose, após um intervalo de três meses.
De acordo com a empresa, a medida foi estabelecida por conta do cenário de inclusão da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) e o agravamento da epidemia de vacina em diferentes regiões do Brasil.
"Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde, portanto seus esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) que considera faixa etária e regiões para receberem a vacina. Conforme já anunciado, temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025. Em paralelo, estamos buscando todas as soluções possíveis para aumentar o número de doses disponíveis no país, e não mediremos esforços para isso", diz o comunicado.
A determinação não vai prejudicar compromissos previamente firmados com municípios antes da incorporação da Qdenga ao SUS.
A farmacêutica disse ainda que a previsão é que o fornecimento global da vacina Qdenga atinja a meta de 100 milhões de doses por ano até 2030. Será incluído um novo centro internacional dedicado à produção de vacinas, na Alemanha, previsto para ser lançado em 2025.
Os foliões que vão curtir o Carnaval em Salvador ainda podem reforçar a prevenção contra a Covid-19 em pontos estratégicos da cidade. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em parceria com Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), segue com a oferta de vacinação até esta terça-feira (6), com o objetivo de garantir um pós-festa sem aumento de casos.
O imunizante auxilia e pode diminuir as chances de baianos se contaminarem pela nova variante da Covid, que foi identificada na Bahia.
Desde o último dia 17 foram preparados pontos fixos e volantes em lugares de grande fluxo, incluindo a orla de Salvador, onde baianos e turistas aproveitam para se refrescar nas praias e pontos turísticos. Até o momento, mais de 9,2 mil doses de vacina bivalente foram aplicadas.
A vice-prefeita e secretária da Saúde, Ana Paula Matos, reforça a importância de completar o esquema vacinal. “Nada melhor do que aproveitar o Carnaval protegido, garantindo o cuidado coletivo de todos que também vão curtir a festa. Estamos nos últimos dias dessa superoperação que durou 21 dias, nos antecipando para evitar notificação de casos, principalmente os graves. Essa prevenção fará também toda diferença no pós-folia. Importante destacar que as vacinas continuam disponíveis nos nossos postos de saúde", destacou.
PÚBLICOS
De acordo com a liberação em caráter temporário até o dia 6, podem ser imunizados com o 1º reforço da bivalente os indivíduos com 12 anos ou mais com esquema primário (doses 1 e 2), que não recebeu o reforço da bivalente em 2023 e que possui intervalo mínimo de quatro meses de recebimento da última dose do esquema primário (dose 2).
Já os públicos habilitados para o 2° reforço da bivalente são os indivíduos de 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, imunocomprometidos de 5 anos ou mais, trabalhador de saúde, população quilombola, ribeirinhos, pacientes com comorbidades, indivíduos que vivem em instituição de longa permanência e os trabalhadores destas entidades, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, indígenas, pessoas com deficiência permanente e pessoas em situação de rua.
Para o recebimento de qualquer dose será avaliada a caderneta de vacina para cumprimento dos critérios de imunização, como intervalos preconizados. Sendo assim, o cidadão ou cidadã deve levar caderneta de vacinação e documento original com foto.
PROGRAMAÇÃO
Dia 5 (segunda-feira)
Pontos volantes: Praça da Igreja do Bonfim e Farol de Itapuã - 8h às 12h; Ribeira e Aeroporto - 13h30 às 16h.
Pontos fixos: Gbarbosa Costa Azul e Shopping Bela Vista - 9h às 16h; Ferreira Costa - 8h às 16h.
Dia 6 (terça-feira):
Pontos volantes: Praça da Igreja do Bonfim e Stella Maris - 8h às 12h; Ponta do Humaitá e Praia do Flamengo - 13h30 às 16h.
Pontos fixos: Shopping Bela Vista - 9h às 16h e Ferreira Costa - 8h às 16h.
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) que a campanha de vacinação da dengue se inicia em fevereiro em todo o país. A pasta divulgou em conjunto com a campanha, a lista dos municípios do Brasil que vão receber o imunizante e as ações para o combate à doença.
A escolha das cidades que vão receber a vacinação foi de acordo com os critérios: municípios de grande porte (com mais de 100 mil habitantes), com alta transmissão de dengue registrada em 2023, e com maior predominância do sorotipo DENV-2.
O grupo prioritário a receber a vacinação neste primeiro momento é formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A faixa etária é a que possui o maior número de internações por dengue, seguido por idosos. Porém, o grupo dos mais velhos ainda não tem indicação de vacinação pela Anvisa.
A Bahia é o segundo estado com maior número de municípios que vão receber o imunizante. Com 115 cidades, o estado só perde para Goiás com 134. Mato Grosso do Sul tem 79 cidades cadastradas e o Paraná tem 30. O Ministério indicou que tem a previsão de vacinar 3,2 milhões de pessoas.
O imunizante Qdenga tem esquema vacinal formado de duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A ministra da Saúde Nísia Trindade já tinha apontado que parte do Nordeste e as regiões Centro-Oeste e Sudoeste foram as escolhidas por concentrarem um aumento expressivo no número de casos de dengue.
“Tínhamos um prognóstico de aumento de casos, o que tem se confirmado, mas ele não se dá de maneira uniforme”, disse.
As aplicações serão distribuídas ao longo do ano, seguindo o calendário de entrega das doses pela fabricante. Serão 460 mil doses em fevereiro, 470 mil em março, 1,650 milhão em maio e agosto, 431 mil em setembro, e 421 mil em novembro. Toda a oferta da vacina será realizada de forma gratuita.
CIDADES DA BAHIA QUE VÃO RECEBER DOSES DA VACINA DA DENGUE:
- Aiquara
- Almadina
- Amélia Rodrigues
- Angical
- Anguera
- Antônio Cardoso
- Apuarema
- Arataca
- Aurelino Leal
- Baianópolis
- Baixa Grande
- Barra do Rocha
- Barreiras
- Barro Preto
- Boa Nova
- Brejões
- Brejolândia
- Buerarema
- Camacan
- Camaçari
- Canavieiras
- Candeal
- Candeias
- Capela do Alto Alegre
- Catolândia
- Coaraci
- Conceição do Jacuípe
- Conde
- Coração de Maria
- Cotegipe
- Cravolândia
- Cristópolis
- Dário Meira
- Dias d’Ávila
- Feira de Santana
- Floresta Azul
- Formosa do Rio Preto
- Gavião
- Gongogi
- Ibicaraí
- Ibirapitanga
- Ibirataia
- Ichu
- Ilhéus
- Ipecaetá
- Ipiaú
- Ipirá
- Iraju
- Iramaia
- Irará
- Itabuna
- Itacaré
- Itagi
- Itagibá
- Itaju do Colônia
- Itajuípe
- Itamari
- Itaparica
- Itapé
- Itapitanga
- Itaquara
- Itiruçu
- Jaguaquara
- Jequié
- Jitaúna
- Jussari
- Lafaiete Coutinho
- Lajedo do Tabocal
- Lauro de Freitas
- Luís Eduardo Magalhães
- Madre de Deus
- Manoel Vitorino
- Mansidão
- Maracás
- Maraú
- Mascote
- Mata de São João
- Mundo
- Nova Fátima
- Nova Itarana
- Pau Brasil
- Pé de Serra
- Pintadas
- Planaltino
- Pojuca
- Rafael Jambeiro
- Riachão das Neves
- Riachão do Jacuípe
- Salvador
- Santa Bárbara
- Santa Cruz da Vitória
- Santa Inês
- Santa Luzia
- Santa Rita de Cássia
- Santanópolis
- Santo Amaro
- Santo Estêvão
- São Desidério
- São Francisco do Conde
- São Gonçalo dos Campos
- São José da Vitória
- São Sebastião do Passé
- Saubara
- Serra Preta
- Simões Filho
- Tabocas do Brejo Velho
- Tanquinho
- Teodoro Sampaio
- Terra Nova
- Ubaita
- Ubatã
- Una
- Uruçuca
- Vera Cruz
- Wanderley
Há pouco mais de um mês, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Antes disso, o imunizante Qdenga, produzido pelo laboratório japonês Takeda, passou pelo crivo da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec) no SUS, que recomendou a incorporação priorizando regiões do país com maior incidência e transmissão do vírus, além de faixas etárias de maior risco de agravamento da doença.
A partir do parecer favorável da Conitec, o ministério reforçou que a vacina não seria utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório informou ter capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação contra a dengue na rede pública, portanto, será focada em públicos específicos e em regiões consideradas prioritárias. “Até o início do ano, faremos a definição dos públicos-alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, disse a ministra Nísia Trindade à época.
O próximo passo seria um trabalho conjunto entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), programado para as primeiras semanas de janeiro, com o intuito de definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível da vacina. Segundo o laboratório Takeda, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses entre fevereiro e novembro de 2024, sendo que o esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas.
A avaliação de especialistas da CTAI é que o ministério deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação contra a dengue na faixa etária entre 6 e 16 anos, conforme preconizou o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em inglês). A pasta, entretanto, informou que definiria, em conjunto com estados e municípios, qual a idade a ser priorizada dentro dessa janela, diante do quantitativo reduzido de doses.
A vacina
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga é uma vacina tetravalente que protege, portanto, contra os quatro sorotipos do vírus da dengue – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Feita com vírus vivo atenuado, ela interage com o sistema imunológico no intuito de gerar resposta semelhante àquela produzida pela infecção natural. O imunizante deve ser administrado em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas, independentemente de o paciente ter tido ou não dengue previamente.
Infecções prévias
Quem já teve dengue, portanto, deve tomar a dose. Segundo a SBim, a recomendação, nesses casos, é especialmente indicada por conta da melhor resposta imune à vacina e também por ser uma população classificada como de maior risco para dengue grave. Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar seis meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.
Contraindicações
Conforme especificado na bula, o imunizante é indicado para pessoas de 4 a 60 anos. Como toda vacina de vírus vivo, a Qdenga é contraindicada para gestantes e mulheres que estão amamentando, além de pessoas com imunodeficiências primárias ou adquiridas e indivíduos que tiveram reação de hipersensibilidade à dose anterior. Mulheres em idade fértil e que pretendem engravidar devem ser orientadas a usar métodos contraceptivos por um período de 30 dias após a vacinação.
Eficácia
Ainda de acordo com a SBim, a vacina demonstrou ser eficaz contra o DENV-1 em 69,8% dos casos; contra o DENV-2 em 95,1%; e contra o DENV-3 em 48,9%. Já a eficácia contra o DENV-4 não pôde ser avaliada à época devido ao número insuficiente de casos de dengue causados por esse sorotipo durante o estudo. Também houve eficácia contra hospitalizações por dengue confirmada laboratorialmente, com proteção geral de 84,1%, com estimativas semelhantes entre soropositivos (85,9%) e soronegativos (79,3%).
Demais arboviroses
A SBim destaca que a Qdenga é exclusiva para a proteção contra a dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como zika, chikungunya e febre amarela. Vale lembrar que, para a febre amarela, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas: uma produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), utilizada pela rede pública, e outra produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de imunização e, eventualmente, pela rede pública. As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.
Registro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da Qdenga em março de 2023. A concessão permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. O imunizante, contudo, segue sujeito ao monitoramento de eventos adversos, por meio de ações de farmacovigilância sob responsabilidade da própria empresa fabricante.
Outros imunizantes
A Qdenga é a primeira vacina contra a dengue aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi- Pasteur, só pode ser utilizado por quem já teve dengue. A Dengvaxia não foi incorporada ao SUS e é contraindicada para indivíduos que nunca tiveram contato com o vírus da dengue em razão de maior risco de desenvolver quadros graves da doença.
Para ampliar a proteção de foliões turistas e baianos contra a Covid-19, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vai intensificar a oferta do imunizante em locais estratégicos de Salvador, como pontos turísticos e de grande circulação. A abertura da estratégia acontecerá nesta quarta-feira (17) e contará com as presenças da titular da SMS, Ana Paula Matos e da Sesab, Roberta Santana, às 11h30, no Mercado Modelo.
A ação, que acontece em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), será entre os dias 17 de janeiro e 6 de fevereiro, período que antecede os dias oficiais da folia momesca. As equipes de saúde estarão mobilizadas em pontos volantes com o carro do Zé Gotinha, e com pontos fixos em locais de grande circulação.
O reforço da bivalente estará disponível para os grupos prioritários de idosos com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas e imunossuprimidos com 12 anos ou mais – é necessário ter um intervalo de 6 meses desde a última dose. Os demais públicos do grupo prioritário, a exemplo de trabalhadores da saúde ou pessoas com comorbidades, devem respeitar o intervalo de um ano da última dose. Para ter acesso ao imunizante será necessário apresentar Cartão SUS, RG e caderneta de vacina.
A vice-prefeita e titular da pasta, Ana Paula Matos, afirma que será mais uma oportunidade de se proteger contra o vírus antes de cair na folia. “Essa ação assegura os cuidados a curto e longo prazo, com o estímulo de se proteger e preservar a vida do próximo. A imunização resguarda o sistema imunológico para não sofrer os impactos graves em caso de contaminação, uma vez que, o vírus segue em circulação. Até o Carnaval, temos a cidade com inúmeras festas e ensaios, ambientes com aglomeração, e para evitar possíveis surtos da doença, estamos levando a vacina para locais acessíveis”.
A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destaca que a ação visa garantir a ampliação da cobertura vacinal. “Quanto mais pessoas vacinadas, menor a chance de circulação do vírus que causa a Covid-19. Precisamos garantir que, mesmo com as aglomerações, não haja aumento de casos da doença. Esse trabalho em parceria com o município é essencial para termos sucesso no combate à Covid-19”, endossa.
Programação:
Dia 17/1 (quarta-feira)
Pontos volantes: Praça da Igreja do Bonfim (8h às 12h), Farol da Barra (8h às 12h), Ribeira (14h às 16h), Porto da Barra (13h às 16h), Sereia de Itapuã/Stella Maris/Praia do Flamengo/Aeroporto (9h às 16h) e Santo Antônio Além do Carmo/ Pelourinho (16h às 20h).
Pontos fixos: Ferreira Costa (9h às 16h), Gbarbosa do Costa Azul (9h às 16h),
Estação Rodoviária (9h às 16h) e Shopping Bela Vista (9h às 16h).
Dia 18/1 (quinta-feira)
Pontos volantes: Praça da Igreja do Bonfim (8h às 12h), Clube Espanhol (8h às 12h), Ondina Apart Hotel (13h às 16h) e Sereia de Itapuã/Stella Maris/Praia do Flamengo/Aeroporto (9h às 16h).
Pontos fixos: Ferreira Costa (9h às 16h), Estação Rodoviária (9h às 16h) e
Shopping Bela Vista (9h às 16h).
Dia 19/1 (sexta-feira)
Pontos volantes: Praça da Igreja do Bonfim (8h às 12h), Ponta do Humaitá (14h às 16h), Vila Caramuru - Rio Vermelho (8h às 13h), Farol da Barra (13h às 16h) e
Sereia de Itapuã/Stella Maris/Praia do Flamengo/Aeroporto (9h às 16h).
Pontos fixos: GBarbosa do Costa Azul (9h às 16h), Ferreira Costa (9h às 16h), Estação Rodoviária (9h às 16h) e Shopping Bela Vista (9h às 16h).
Dia 20/1 (sábado)
Pontos volantes: Farol e Porto da Barra (8h às 14h), Terminal Náutico/MAM (8h às 14h), Praça do Bonfim/Monte Serrat/Ponta do Humaitá/ Ribeira (8h às 14h) e
Praia do Flamengo/Sereia de Itapuã (8h às 14h).
Dia 21/1 (domingo)
Pontos volantes: Vila Caramuru - Rio Vermelho (8h às 14h), Santo Antônio Além do Carmo/Pelourinho/Saúde (8h às 14h), Praça do Bonfim/Monte Serrat/Ponta do Humaitá/Ribeira (8h às 14h) e Aeroporto/ Lagoa do Abaeté (8h às 14h).
Cerca de 900 doses da vacina V4 estão sendo aplicadas diariamente no Jardim Botânico de Salvador, em São Marcos. O imunizante protege os gatos contra quatro doenças virais, sendo elas a panleucopenia, rinotraqueíte, calicivirose e a clamidiose.
A professora Bruna Souza, de 29 anos, foi uma das tutoras que garantiu a aplicação da vacina V4 para gatos, na manhã desta terça-feira (9), no Jardim Botânico de Salvador, em São Marcos. Moradora no bairro Costa Azul, ela fez questão comparecer à ação, devido a importância do imunizante para a saúde e bem-estar do seu animalzinho de estimação.
“Fiquei sabendo da ação através das redes sociais e aproveitei para trazer o Fred e a Cissa para serem imunizados. É uma vacina que não é barata e por serem dois gatos, acaba pesando um pouco mais no bolso, então vi essa oportunidade da aplicação gratuita da vacina e resolvi trazê-los”, explicou.
A agente de saúde Ana Virginia Santana, de 47 anos, também aproveitou a campanha para imunizar o felino de estimação, Frajola Negão, de dois anos.
“É muito importante trazer os animais para serem vacinados. Eu já perdi dois gatos por conta de doenças respiratórias, então para mim a vacina é um grande presente, pois ao cuidar da saúde deles, eu cuido da minha também”, contou.
APLICAÇÃO
O serviço foi iniciado na última segunda-feira (8) através da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis) e ficará disponível até esta quarta-feira (10) no local. O atendimento acontece a partir das 9h, por ordem de chegada.
Cada tutor poderá vacinar até dois animais. No ato da vacinação é necessário apresentar um documento de identificação oficial com foto do tutor, comprovante de residência de Salvador e cartão de vacinação do animal.
O imunizante deve ser aplicado em gatos filhotes com mais de 60 dias de vida e adultos e tem atuação importantíssima no sistema imunológico do animal. Ficam restritos a tomarem a vacina animais doentes, gestantes, lactantes e fêmeas no cio, bem como gatos em uso de antibiótico ou de anti-inflamatório, além de animais que passaram por algum procedimento cirúrgico em menos de 20 dias.
“Essa é a primeira vez que a V4 está sendo distribuída de forma gratuita no Brasil. É uma vacina importantíssima que protege de quatro doenças virais, impedindo a transmissão das doenças e que o tutor venha a ter custos caso o animal venha a ser infectado”, destacou a titular da Secis, Marcelle Moraes.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (8), o registro da vacina contra a Covid-19 da farmacêutica Zalika, da Índia. Conhecido popularmente como Covovax, o imunizante que é monovalente utiliza tecnologia recombinante e aguardava aprovação desde abril de 2022 da agência brasileira.
Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a vacina foi aprovada para ser utilizada em pessoas com mais de 12 anos de idade. Já a aplicação é de duas doses, com uma diferença de 21 dias entre a 1ª e a 2ª. O reforço deve ser aplicado seis meses depois da primeira aplicação.
A Covovax tem a mesma tecnologia da vacina de Oxford. A ferramenta foi bastante utilizada no começo da cobertura vacinal no Brasil. A fórmula usa fragmentos alterados da proteína S (spike), que o vírus utiliza para invadir a célula. Com os fragmentos, a vacina auxilia o corpo a treinar sua produção de anticorpos.
Um dos estudos de fase 3 do imunizante analisou a eficácia da vacina e demonstrou eficácia de 90,4% para prevenir a Covid-19. Um outro estudo da fase 3, conduzido no Reino Unido, registrou eficácia semelhante, de 89,7%.
Já em adolescentes de 12 a 17 anos, a eficácia obtida de idade foi realizada nos Estados Unidos. Neste estudo, o valor estimado de eficácia foi de 79,5%. A Anvisa pediu também que a fabricante faça atualizações de seus registros para agir contra as novas variantes da Covid-19.
O desenvolvimento de uma vacina inovadora contra a covid-19, que utiliza tecnologia de RNA mensageiro (RNAm), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai receber R$ 30 milhões não reembolsáveis do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além do investimento de R$ 21 milhões captados de parceiros privados.
A Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), que presta serviços de apoio logístico, administrativo e gestão financeira aos projetos desenvolvidos pela Fiocruz, é responsável pela criação da nova vacina.
Os recursos empregados pelo BNDES correspondem à conclusão do desenvolvimento experimental do imunizante, à produção de lotes piloto para ensaios clínicos e à realização dos estudos clínicos de Fase 1. Nesta primeira etapa, o projeto busca demonstrar a segurança do uso do imunizante em humanos. “A expectativa da Fiocruz é de que a vacina esteja disponível no Sistema Único de Saúde daqui a 3 anos”, informou o BNDES em nota publicada na página do banco.
De acordo com a instituição, os seus recursos têm origem no Fundo de Desenvolvimento Técnico Científico (BNDES Funtec), que oferece “apoio financeiro não reembolsável a projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação executados por instituições tecnológicas, de acordo com os focos de atuação definidos pelo banco”.
O bom desempenho da vacina nos estudos clínicos, que vai validar a tecnologia de RNAm desenvolvida pela Fiocruz, determinará a perspectiva de desenvolvimento de outras vacinas pela fundação.
Para o superintendente da Área de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, João Paulo Pieroni, a plataforma tecnológica desenvolvida pela Fiocruz é uma importante conquista do sistema de saúde brasileiro, “na medida em que torna o país mais preparado para o enfrentamento de futuras emergências de saúde pública, com mais autonomia e mais celeridade no desenvolvimento de novas vacinas”.
RNAm
O BNDES destaca que a tecnologia de RNAm é considerada uma revolução na medicina, porque foi comprovada a eficácia no combate à covid-19 e ainda se mostra como tecnologia potencialmente mais segura, rápida e eficiente para o desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos. “Diferentemente das vacinas tradicionais, que utilizam vírus inativado (como a vacina da gripe) ou atenuado (como a do sarampo), as vacinas de RNAm fornecem uma ‘instrução’ genética para o sistema imunológico produzir anticorpos”, apontou o BNDES na nota.
Na avaliação da líder científica e gerente de projeto da Fiocruz, Patrícia Cristina Neves, a principal vantagem da vacina com este tipo de tecnologia é ser produtiva. “A vacina tradicional, de sarampo por exemplo, carrega o vírus vivo, só que mais fraco. Para obter o vírus enfraquecido, há exigência de um sistema produtivo mais caro e mais difícil, o que também demanda maior biossegurança para conter o agente.”
Na pandemia de covid-19, as vacinas de RNAm ensinam o corpo humano a combater o coronavírus, ao simular o mesmo processo de exposição ao vírus, mas sem causar a doença. O resultado é que o agente não precisa ser cultivado em laboratório. Os cientistas precisam apenas “decifrar seu código genético para produzir em escala industrial”. Com este desempenho, a tecnologia de RNAm é considerada globalmente como a solução mais adequada para enfrentar emergências em saúde pública.
O valor mais acessível de desenvolvimento e o alto rendimento com a produção de muitas doses por litro são outras vantagens dessa tecnologia. “A validação preliminar da tecnologia é esperada, abrindo caminho para fornecer ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma vacina de menor custo. Além disso, a partir dela será possível desenvolver novas vacinas e medicamentos”, completou o BNDES.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, a instituição parte do princípio de que o investimento na vacina de RNAm da Fiocruz contribui para aumentar a autonomia do Brasil na área de saúde. “Hoje há uma corrida global pela incorporação do RNAm na produção de vacinas, muito concentrada nos Estados Unidos, China, Alemanha e Dinamarca”, destacou.
Produção
A expectativa é que a vacina a ser produzida no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos BioManguinhos/Fiocruz transforme a fundação no principal centro para o desenvolvimento e produção de vacinas de RNAm na América Latina.
Na visão do coordenador-geral de captação de recursos da Fiocruz, Luis Donadio, como projeto estratégico para o país, o principal ganho é o domínio tecnológico para a produção. “Aí que está o real valor agregado da vacina de RNAm. Dominar uma tecnologia na fronteira do conhecimento é algo raro no Brasil”, destacou, acrescentando que há também o acordo da Fiocruz com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para transferir a tecnologia para produção da vacina contra a covid-19 para países da América Latina e Caribe.
O BNDES informou ainda que os pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento da plataforma de RNAm na Fiocruz já analisam a possibilidade de sua aplicação em vacinas preventivas para outras doenças. Neste caso, os cientistas consideram que o imunizante poderá ser utilizado contra raiva, influenza, zika, HIV, malária, tuberculose, citomegalovírus e vírus respiratório sincicial (VRS – bronquiolite) e em aplicações terapêuticas para tratamento de câncer, doenças genéticas raras, alergias e doenças autoimunes.
A Bahia registrou aumento na cobertura vacinal de sete das oito vacinas recomendadas no calendário infantil para crianças com um ano de idade, com destaque para os números da DTP (difteria, tétano e coqueluche), cujos índices saltaram de 63% em 2022 para 81% em 2023, o que representa um aumento de 18 pontos percentuais.
"Os números revelam um resultado importante, fruto de um trabalho intenso que temos feito junto com o Ministério da Saúde para proteger nossas crianças. Celebramos demais esses números, que servem de incentivo para seguirmos trabalhando para melhorar ainda mais a cobertura vacinal na Bahia", avalia Roberta Santana, secretária da Saúde do Estado.
A Bahia também ampliou as coberturas da primeira dose de tríplice viral, que, no ano passado, alcançou 89%, o que representa um crescimento de 13,1 % em relação a 2022, e da vacina contra hepatite A, cujos números passaram de 68%, em 2022, para 83,7% em 2023. Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde são preliminares e correspondem ao período de janeiro a outubro do ano passado, comparados com todo o ano de 2022.
No estado, o mesmo ocorreu com as vacinas de poliomielite, que registraram aumento de 14,4%, com taxas que passaram de 63,1% no ano retrasado a 77,5% em 2023, e meningocócica, que registrou 83,3% de cobertura no ano passado, com aumento de 11,3% em relação a 2022, cujo número foi 71%. Também foi registrado o aumento das aplicações de vacinas contra febre amarela, indicada aos nove meses de idade, que passaram de 60,7% em 2022 para 71,6% em 2023, com aumento de 10,9%, e da pneumocócica, cujo índice foi de 68,2% no ano passado e 67,4% no ano retrasado.
Vale ressaltar que a Bahia é uma das quatro unidades da federação que, em 2023, aumentaram a cobertura para todas as vacinas recomendadas para bebês de 2 a 6 meses de idade.
O Ministério da Saúde decidiu incorporar nesta quinta-feira (21) a vacina da dengue Qdenga ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra Nísia Trindade, a vacinação com o novo imunizante deve começar em fevereiro de 2024.
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O registro da Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. O imunizante é o primeiro liberado no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.
De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para a faixa etária de 4 a 60 anos; é aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações; a vacina é composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença; ela também poderá ser aplicada em quem já teve a doença.
Portanto, não há distinção entre quem teve ou não a dengue, desde que esteja dentro da faixa etária estipulada pela agência reguladora para aplicação das doses. Inicialmente, ainda segundo o Ministério da Saúde, a vacinação não será em larga escala: o SUS só oferecerá 6,2 milhões de doses ao longo de 2024.Como o imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, cerca 3,1 milhões de pessoas poderão ser vacinadas.
Oito imunizantes recomendados do calendário infantil registraram um aumento nas coberturas vacinais entre 2022 e 2023. A alta neste ano foi registrada no período de janeiro a outubro, de acordo com dados preliminares do Ministério da Saúde. O crescimento foi obtido para as crianças com um ano de idade, nas vacinas contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola).
O imunizante contra febre amarela também registrou uma alta em todo o país. A vacina é indicada aos nove meses de idade. Nesta terça-feira (19), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou os dados da cobertura vacinal no país e celebrou o avanço dos imunizantes.
“Caminharemos de uma forma consistente para que o país reconquiste as altas coberturas vacinais. Hoje mostramos como isso se mostra absolutamente possível e os avanços que já alcançamos”, declarou Trindade.
Os novos dados apresentados pelo órgão mostraram que a cobertura vacinal de hepatite A subiu de 73% para 79,5% no último ano. Já o primeiro reforço da pneumocócica passou de 71,5% para 78% em 2023. A poliomielite atingiu a marca de 74,6% de cobertura, por enquanto que no ano passado o registro foi de 67,1%.
A vacina contra a febre amarela foi a que apresentou maior crescimento para menores de 1 ano de idade, quando passou de 60,6% para 67,3% em 2023, onde todos os estados tiveram aumento da cobertura vacinal. Outro destaque é a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que desde 2014 apresentou queda no número de doses aplicadas. A cobertura vacinal do HPV subiu 30% em 2023.
"Além do microplanejamento, a vacinação nas escolas foi uma estratégia fundamental para este resultado positivo, especialmente quanto à vacinação de HPV. No total, 3.992 cidades brasileiras utilizaram a estratégia'", declarou o ministério em nota à imprensa.
Apesar do aumento, as coberturas ainda não chegaram, a nível nacional, conforme revelou a pasta. A meta seria alcançar 95% da cobertura vacinal.
“Ainda temos desafios, desafios no sistema de informação, desafio nas vacinas para crianças com menos de 1 ano, desafios em atualizar os dados em tempo real. Mas esse avanço é significativo”, disse.
O Ministério da Saúde usará R$ 1,6 bilhão em 2024 para adquirir imunizantes contra a Covid-19. Serão compradas 64 milhões de doses para imunizar os públicos alvos, como crianças de 6 meses a menores de 5 anos e pacientes com maior risco de desenvolver doenças graves.
O órgão já tinha comentado, em outubro, que o imunizante contra a Covid-19 entraria no calendário nacional de imunização de crianças e de grupos prioritários. Em dezembro do ano passado, antes de ser finalizado o governo Bolsonaro, o Ministério da Saúde já tinha comunicado que compraria 50 milhões de vacinas, que seriam utilizadas em 2023.
Após acordo com a fabricante Pfizer, o estoque do órgão tinha 150 milhões de doses na época. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, vai realizar nesta terça-feira (19) um balanço do Movimento Nacional pela Vacinação.
Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Nísia deve apresentar os dados das coberturas vacinais do Brasil neste ano. A titular da Saúde vai fornecer também detalhes sobre o novo estoque de imunizantes da pasta durante a apresentação à imprensa.
“As indicações para a vacinação contra Covid-19 são dinâmicas. As necessidades são revistas, republicadas e analisadas por especialistas do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis (DPNI) do Ministério da Saúde”, declarou a pasta. “Diante deste cenário, o quantitativo previsto para ser adquirido pode ser ajustado conforme a programação para o ano seguinte, seguindo orientações vigentes e a necessidade epidemiológica do país.”
Uma liminar obtida pela Advocacia-Geral da União (AGU), nesta segunda-feira (19), estabeleceu a remoção de publicações falsas que associavam as vacinas contra a covid-19 a um suposto desenvolvimento de uma "síndrome de imunodeficiência adquirida por vacina", ou "VAIDS".
O texto estava sendo publicado em uma página nas redes sociais. A decisão também abrange a remoção dos conteúdos no canal do site no Telegram.
Segundo levantamento da AGU, via Agência Brasil, a publicação viralizou em diferentes redes sociais e alcançou a visualização de pelo menos três milhões de pessoas. A liminar ainda determina a retirada de outras 20 publicações do site com desinformações sobre vacinas em um prazo de 24 horas, a partir da intimação dos responsáveis, sob pena do pagamento de uma multa diária de R$ 10 mil, por cada publicação mantida no ar, caso a decisão seja descumprida.
Além disso, a medida proíbe também os responsáveis pelos canais de fazer novas postagens disseminando conteúdos falsos sobre o assunto. A iniciativa foi proposta pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), da AGU, baseada em informações levantadas pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) no âmbito do Comitê de Enfrentamento da Desinformação sobre o Programa Nacional de Imunizações e as Políticas de Saúde Pública.
No mês de outubro, o monitoramento do governo já tinha detectado um aumento na quantidade de menções na internet ao termo "VAIDS" e. O site Tribuna Nacional estava sendo utilizado como fonte da informação falsa. A investigação aconteceu após o cruzamento dos dados.
"Foi verificado, então, que o website funciona como epicentro de uma cadeia de desinformação de conteúdos disseminados no Telegram e no X [antigo Twitter] com o escopo de desacreditar o Programa Nacional de Imunização e desestimular as pessoas a se vacinarem, inclusive de forma conectada ao movimento antivacina internacional por meio da replicação, traduzida, de textos publicados em sites estrangeiros reconhecidos como disseminadores de desinformações sobre o assunto", relatou a AGU, em nota a Agência Brasil.
A AGU alertou o cuidado que a população deve ter com a associação de falsas informações sobre a vacina.
“Prejudicam a saúde pública ao fomentar dúvidas sobre a segurança e eficácia dos imunizantes e induzir indivíduos a evitarem as vacinas e a procurarem tratamentos alternativos sem eficácia comprovada ou que oferecem perigos para a saúde. A Advocacia-Geral da União assinala, ainda, que a redução da cobertura vacinal, verificada em dados recentes do Ministério da Saúde, compromete a imunidade coletiva e aumenta a possibilidade de surtos de doenças preveníveis e do surgimento de cepas mais perigosas e resistentes dos patógenos dos quais as vacinas protegem, colocando em risco a saúde e a vida das pessoas".
Pessoas entre 35 anos e 44 anos de idade, educação inferior ao ensino médio, das classes D ou E, independente de sexo, e que frequentam igrejas evangélicas, são as que mais compartilham notícias falsas sobre vacinas no Brasil.
O perfil foi delineado pelo estudo A Comunicação no Enfrentamento da Pandemia de Covid-19, realizado em agosto, no Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS/UnB), que ouviu 1.845 pessoas com acesso à internet.
“Não quer dizer que pessoas que têm essas características são pessoas que automaticamente compartilham notícias falsas, mas o contrário, que pessoas que compartilham esses tipos de desinformação sobre vacinas costumam ter essas características”, explicou o pesquisador que está a frente do estudo e coordenador do CPS/UnB, Wladimir Gramacho.
Segundo o pesquisador, quando comparado a outros levantamentos que também trataram sobre desinformação na internet, é possível observar que o comportamento de pessoas que divulgam informações incorretas, ou notícias falsas, variam conforme o tema.
De acordo com Wladimir, quando o tema político é observado, há uma tendência de pessoas idosas mais facilmente compartilharem notícias erradas, mas quando o assunto é vacina esse padrão é diferente no Brasil, inclusive quando comparado a pesquisas realizadas em outros países.
“A principal explicação para isso talvez seja o fato de pessoas mais velhas terem sido socializadas em uma época em que o país viveu grandes conquistas no seu Programa Nacional de Imunizações”, disse.
METODOLOGIA
Para seleção da amostra nacional, os pesquisadores utilizaram um cadastro online com mais de 500 mil inscritos, no qual foram aplicadas cotas de gênero, idade, região e classe social para representar adequadamente a população brasileira. Os participantes selecionados responderam um questionário online no qual foram convidados a compartilhar 12 notícias sobre vacinas, identificadas apenas pelo título, sendo metade com conteúdo verdadeiro e outras seis falsas.
De todos os pesquisados, 11,3% informaram que compartilhariam ao menos uma das notícias falsas e 3,7% informaram que compartilhariam cinco das notícias inverídicas.
HÁBITO DE MÍDIA
Na amostra também foram analisados os hábitos de uso de mídias das pessoas que afirmaram que compartilhariam as notícias falsas. Os pesquisadores puderam observar que as pessoas que mais espalhariam desinformação são as que têm nas mídias digitais a principal fonte de informação.
“São usuários mais frequentes de plataformas como Telegram e Tik Tok que têm maior tendência de compartilhar notícias falsas sobre as vacinas”, disse Wladimir.
Quando os pesquisadores analisaram o comportamento de uso da televisão, principal meio de informação no país, eles verificaram que, na comparação entre os que declararam fazer parte da audiência do Jornal Nacional e os que declararam fazer parte da audiência do Jornal da Record, os primeiros tiveram a metade das chances de divulgarem notícias falsas.
Para os analistas, uma possível justificativa para esse comportamento seria um processo de exposição seletiva dos brasileiros entre esses dois telejornais. “A audiência mais frequente do Jornal da Record reúne pessoas simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, que foi um governo que difundiu muitas informações incorretas sobre as vacinas e que, ele próprio, fez campanha contra a vacinação”, destaca Wladimir.
A dificuldade de aumentar a adesão aos imunizantes em adolescentes tem levado especialistas a sugerir que o imunizante seja ofertado em instituições de ensino no Brasil. A proposta ganhou força no mesmo momento em que os imunizantes atingiram metas de baixa coberturas no Programa Nacional de Imunizações ( PNI).
A chefe de saúde do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Luciano Phebo, argumenta que a vacinação nas escolas seria uma forma de acelerar a volta das coberturas vacinais.
“Outros setores como a educação devem trabalhar junto com o SUS e o Programa Nacional de Imunizações. Se as escolas não atuarem junto, nós não vamos conseguir dar essa aceleração”, disse Phebo em entrevista à Agência Brasil.
Para a especialista, a atuação vai além de vacinar nas unidades de ensino, “fazendo vacinação nas escolas, campanhas de vacinação, educação em saúde, trazendo para a escola essa temática da saúde como importante para se cuidar, do autocuidado dos pais e mães, o cuidado com as crianças pequenas. A vacinação é uma questão legal. A criança tem o direito a ser protegida”, explica.
A imunização nas escolas já faz parte dos planos do Ministério da Saúde para enfrentar as baixas coberturas vacinais. A estratégia de multivacinação adotada no Amazonas e no Acre desde junho projeta essa ação entre as possibilidades de vacinação fora dos postos de saúde.
A vacinação de crianças e adolescentes nas escolas pode incluir o apoio de profissionais de saúde da atenção primária, para leitura de caderneta de vacinação. A vacinação e o registro de doses aplicadas estarão disponíveis no Sistema de Informação Oficial do Ministério da Saúde. O público prioritário para essa ação são as crianças e os adolescentes de 9 a 15 anos de idade. A lista de imunizantes para serem ofertados são dT, Febre Amarela, HPV, Tríplice Viral, Hepatite B, Meningite ACWY e Covid-19.
A pasta orienta também que a vacinação escolar deve ser precedida de ação pedagógica e de divulgação voltada aos estudantes sobre a importância da vacinação. Caso o responsável não autorize a vacinação da criança ou adolescente, ele deverá ser orientado a assinar e encaminhar à escola o “Termo de Recusa de Vacinação”.
Em Salvador, a Secretaria da Saúde Municipal já tinha indicado que iria realizar campanhas de vacinação nas escolas municipais.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a busca pela vacinação contra o HPV, sigla em inglês para Papilomavírus Humano, está abaixo dos 10%, sendo que Salvador possui cerca de 270 mil pessoas aptas. A SMS afirma que a imunização é o melhor meio de prevenção contra os variados tipos do vírus, tanto aqueles que podem causar uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), como aqueles que podem progredir para vários tipos de câncer.
Como parte do calendário básico de imunização, a vacina HPV quadrivalente está disponível durante todo o ano nas 160 salas de vacinação de Salvador. O público-alvo é formado por meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos e homens e mulheres imunossuprimidos, de 9 a 45 anos, que vivem com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos, e o ciclo completo envolve a aplicação de três doses.
A coordenadora de Imunização da SMS, Doiane Lemos, ressalta que é muito importante que as pessoas elegíveis se vacinem contra o HPV. A gestora lembra que a vacina quadrivalente protege o cidadão de quatro cepas diferentes do vírus, que possuem potencial de causar câncer aos infectados.
“A vacina HPV protege contra quatro tipos de sorotipos 6, 11, 16 e 18 do vírus HPV, que é uma infecção sexualmente transmissível com potencial para causar câncer do colo de útero, câncer peniano, anal, carcinoma orofaríngeo e cânceres de cabeça e pescoço. Então, ela tem esse diferencial muito importante de prevenir contra esses tipos de câncer, principalmente de colo do útero nas mulheres, e com isso proporcionar longevidade para a população”, afirmou.
Doiane também lembrou que a idade indicada pelo Ministério da Saúde já passou por algumas alterações até chegar à indicação atual. “Algumas pessoas ainda têm uma visão equivocada e acreditam que a vacina contra o HPV vai estimular o início da atividade sexual. Na verdade, a vacina contra o HPV estimula o organismo a produzir anticorpos que vão agir contra o vírus. Por isso é priorizada a aplicação das vacinas na idade em que se acredita não ter iniciado a atividade sexual e em que ainda não tenha havido contato com o vírus. Por isso também é muito importante que os pais e responsáveis levem as crianças e adolescentes para que possam receber o imunizante na idade indicada e mantenham o calendário atualizado”, acrescenta.
O HPV é transmitido principalmente pelo contato sexual sem proteção, entretanto, qualquer contato entre pele e mucosa afetada pode levar ao contágio. A transmissão pode ocorrer entre a mãe e o feto, através da saliva, de autoinfecção e de infecção por perfuração ou corte com objetos contaminados.
A Calixcoca, uma vacina terapêutica contra a dependência química, é uma das duas pesquisas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que avançaram para a etapa final do Prêmio Euro Inovação na Saúde. Desenvolvida com a coordenação do professor Frederico Duarte Garcia, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina, a vacina está entre os 12 projetos que disputam 500 mil euros de premiação.
De acordo com a CNN Brasil, o professor defende que a vacina possibilita que os pacientes com dependência possam se reinserir socialmente. “Esse é um problema prevalente, vulnerabilizante e sem tratamento específico. Os nossos estudos pré-clínicos comprovam a segurança e eficácia do imunizante nessa aplicação. Ela aporta uma solução que propicia aos pacientes com dependência voltar a realizar seus sonhos”, diz.
A vacina anticrack já passou pela fase de testes pré-clínicos e agora a equipe busca financiamento para avançar à etapa de testes em humanos.
A outra vacina finalista, também desenvolvida pela UFMG, é a SpiN-TEC, imunizante contra a Covid-19. A vacina tem como objetivo estimular a imunidade celular, propiciando uma proteção mais duradoura contra partes do vírus que não variam muito.
O observatório da Atenção Primária à Saúde da associação civil sem fins lucrativos Umane concluiu que o país atingiu em 2021 a menor cobertura em um período de 20 anos. A média nacional ficou em 52,1%. As informações são da Agência Brasil.
Para a entidade, o percentual é alarmante pois o país sempre foi referência mundial em cobertura vacinal graças ao Programa Nacional de Imunização (PNI).
De acordo com o observatório, de 2001 a 2015, a média nacional de cobertura vacinal se manteve sempre acima dos 70%, mas, em 2016, diminuiu para 59,9% e vem caindo desde 2019, atingindo os 52,1% em 2021.
Os estados com cobertura vacinal menor que a média nacional chegam a 59,25%, sendo Roraima o estado com menor abrangência (29,9%). Tocantins registra a maior taxa, com 61,9%. Na Região Norte, quatro dos sete estados têm cobertura na faixa dos 30%.
Segundo a superintendente-geral da Umane, Thais Junqueira, é um sinal importante para a retomada, pelo Ministério da Saúde, das ações de conscientização e divulgação da importância da vacina, contando com o apoio do Legislativo que também está se movimentando para esse trabalho.
“Precisamos retomar aquela visão e todo aquele envolvimento dos brasileiros e brasileiras em torno do tema da vacinação. E que nos últimos anos, no período que a gente vem vivendo a pandemia, teve uma queda preocupante”, afirmou.
Para a superintendente-geral, o acesso à saúde é outro ponto de destaque, e muitas vezes os problemas de registro e cadastro não consistentes interferem nessa questão. Segundo ela, para aumentar é preciso reforçar a atenção primária, de forma que essa atuação chegue à casa das pessoas, às comunidades, e que os profissionais estejam nas unidades de saúde, além da atuação dos agentes comunitários de saúde. “É preciso que a estratégia de saúde da família chegue à casa das pessoas entendendo a condição de saúde delas e encaminhando-as para os programas”, defendeu.
Para a coordenadora da Assessoria Clínica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e do Projeto de Reconquista das Altas Coberturas Vacinais, Maria de Lourdes Sousa Maia, não existe uma única causa para a baixa cobertura vacinal. Segundo ela, a sociedade passa por momentos diferentes que interferem nesse movimento, além de haver doenças que já não aparecem tanto dando a ilusão de que estão completamente eliminadas, como a poliomielite e o sarampo, por exemplo.
“E hoje a sociedade é movida por fake news. Temos profissionais de saúde também desacreditando da eficiência da vacina e ajudando a propagar essa ideia. Junto a isso temos a ausência de doenças no país, exatamente por termos sempre altas coberturas vacinais, e as mães com outras preocupações que ocupam lugar. Para melhorar isso, é preciso um movimento estruturante no território, que é onde as coisas acontecem, com os profissionais sendo protagonistas desse papel e o secretário, o município, assumindo isso. Ou seja, um controle social mais efetivo para que a gente possa realmente retomar o caminho”, avaliou.
Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que ampliar as coberturas vacinais é prioridade da nova gestão da pasta. Segundo o ministério, desde o início de 2023, uma série de ações vem sendo realizadas para reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS), o restabelecimento da confiança nas vacinas e da cultura de vacinação do país. A Coordenação-Geral do PNI passou a ser um departamento, fortalecendo a estrutura e as estratégias para ampliar as coberturas vacinais.
“Logo no início da nova gestão, o MS lançou o Movimento Nacional pela Vacinação para fortalecer as ações de vacinação em todo país. A partir de um amplo pacto social e federativo, foi elaborada não apenas uma Campanha Nacional de Vacinação, mas um conjunto de ações. Visando melhorar os problemas de registro, o PNI tem ajustado e padronizado os sistemas de informação aumentando a oportunidade e qualidade dos dados, priorizando uma base de dados unificada e com oferta de relatórios com mais precisão das coberturas vacinais em cada estado”, destaca a nota.
Segundo as informações, o ministério está adotando a estratégia de microplanejamento, que trabalha com estados e municípios para melhorar o planejamento das ações de vacinação. Equipes da pasta vão aos estados para participar das ações desse método, como a análise da situação dos dados (características geográficas, socioeconômicas e demográficas locais), definição de estratégias de vacinação, seguimento e monitoramento das ações e avaliação de todo o processo da vacinação para o alcance das metas.
“A ideia é que o município se organize e se planeje considerando a sua realidade local. Neste sentido, a estratégia de imunização será adaptada conforme a população, a estrutura de saúde, a realidade socioeconômica e geográfica. Entre as estratégias que podem ser adotadas através do microplanejamento pelos municípios, estão a vacinação nas escolas, a busca ativa de não vacinados, vacinação em qualquer contato com serviço de saúde, vacinação extramuros, checagem da caderneta de vacinação e intensificação da vacinação em áreas indígenas”, ressaltou o MS.
A pasta informou que, para apoiar a reconstrução das ações de vacinação, vai destinar mais de R$ 151 milhões a estados e municípios, para incentivar as iniciativas de multivacinação de crianças e adolescentes em todo o país. A ação, publicada em portaria, é inédita e considerada um diferencial para a retomada das altas coberturas vacinais, assim como o planejamento na ponta e a concentração de esforços nos locais onde as taxas de imunização estão mais baixas. A transferência dos recursos será feita em duas etapas: a primeira, com 60% do valor total e a segunda, após o fechamento das ações de microplanejamento. Do total, R$ 13 milhões serão destinados aos estados e R$ 138 milhões, para os municípios.
O Ministério da Saúde acompanha as pesquisas e avanços tecnológicos relacionados à vacina contra a dengue. Mesmo após aprovação pela Anvisa, a empresa responsável pela produção do imunizante não apresentou pedido nem documentos para análise da sua inclusão na rede pública. O ministério mantém diálogo aberto com o laboratório e está na expectativa de apresentação da proposta.
“Nosso compromisso maior é incorporar a melhor tecnologia existente para a população contra a dengue, dando sustentabilidade para que a gente possa manter os brasileiros protegidos ao longo do tempo”, destaca Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde.
A atual gestão do Ministério da Saúde retomou o fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde para reduzir a dependência externa do país e para assegurar o acesso da população a insumos essenciais. Segundo Gadelha, a produção nacional não é algo que impeça a importação de produtos.
“Em nenhum momento o Ministério da Saúde se colocou contrário, em caso de necessidade da população, de importar vacinas que tenham qualidade, eficácia, segurança para as pessoas e que as empresas tenham compromisso social de apresentar um preço que seja viável de garantir o acesso universal”, explica. Um ponto fundamental é se a empresa terá capacidade de atender à demanda da rede pública de saúde brasileira.
“O Ministério da Saúde tem uma política de apoiar a produção local, todavia, jamais essa orientação será em detrimento do acesso da população quando as tecnologias se mostrarem eficazes e com possibilidade de aquisição pelo SUS”, finaliza Gadelha.
A Anvisa aprovou em março deste ano uma nova vacina para prevenção da dengue produzida pelo laboratório Takeda. Desde então, o Ministério da Saúde tem feito reuniões com representantes da empresa, que deve solicitar a incorporação do imunizante no SUS e enviar informações sobre o produto para análise Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).
“Estamos seguindo rigorosamente a análise técnico-científica para garantir o acesso a vacinas que se mostrem efetivas e estamos na expectativa da apresentação da proposta de incorporação por parte da empresa, com preços que considerem a abrangência do SUS e que reflitam o compromisso social das empresas que atuam no campo da saúde pública”, destaca o secretário.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.