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Artigos

Dayane Araújo Sobral
Por que apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração - e por que isso tem mais a ver com emoções do que com finanças
Foto: Acervo pessoal

Por que apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração - e por que isso tem mais a ver com emoções do que com finanças

As empresas familiares são a força vital da economia brasileira. Representam a imensa maioria dos negócios, geram grande parte dos empregos formais e respondem por uma parcela expressiva do PIB nacional. No entanto, apesar dessa relevância, a maior parte não chega à segunda geração. Apenas 30% sobrevivem à transição. Ao longo dos anos em que venho mediando e prevenindo conflitos em famílias empresárias, aprendi que essa estatística não se deve, prioritariamente, a crises financeiras — mas ao peso dos conflitos emocionais.

Multimídia

Entre convite do PT a Bellintani e articulação de Bruno Reis, Mário Kertesz expõe bastidores das eleições municipais de Salvador

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No Projeto Prisma, o radialista baiano e ex-prefeito de Salvador, Mário Kertesz, revela que ajudou a montar duas das principais candidaturas eleitorais da Bahianos últimos anos. Em entrevista nesta segunda-feira (1°), Kertesz dia que acompanhou as tentativas do PT em emplacar uma candidatura vitoriosa na Bahia, mas acabou dando força a formação da chapa de Bruno Reis, atual prefeito de Salvador, na sucessão de ACM Neto, ambos do União Brasil.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

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Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

universidades baianas

UFBA e Uneb continuam com os melhores cursos de Direito da Bahia, aponta RUF 2025
Fotos: Divulgação / UFBA / UNEB

A 11ª edição do Ranking Universitário da Folha (RUF) 2025 mostra um desafio para o futuro da formação na Justiça baiana. Mesmo com avanços das universidades particulares, como mostra os dados divulgados no último domingo (9), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) se mantiveram como as mais bem classificadas no curso de Direito nos últimos anos.

 

Para alcançar a excelência em avaliar o curso de Direito nas universidades da Bahia, é preciso passar por critérios rigorosos. O próprio RUF admite que é o único curso que exige pensar no desempenho dos alunos no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

 

Os dados do novo RUF chegam, em um momento estratégico, para os candidatos que sonham em cursar Direito, afinal o ranking foi divulgado no mesmo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O levantamento pode servir como um guia importante para quem busca instituições com melhor desempenho e reconhecimento no mercado jurídico.

 

Na Bahia, essas são as 10 melhores opções para cursar Direito, em ordem:

  1. Universidade Federal da Bahia (Federal)

  2. Universidade do Estado da Bahia (Estadual)

  3. Universidade Salvador (Privada)

  4. Faculdade Baiana de Direito e Gestão (Privada)

  5. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Estadual)

  6. Universidade Estadual de Feira de Santana (Estadual)

  7. Centro Universitário Jorge Amado (Privada)

  8. Centro Universitário Nobre de Feira de Santana (Privada)

  9. Universidade Católica do Salvador (Privada)

  10. Universidade Estadual de Santa Cruz (Estadual)

 

Vale destacar que, diferentemente da avaliação de qual seria a melhor universidade, ou de muitos dos outros 39 meios de seguir na carreira, em Direito as universidades privadas ocupam uma forte presença no Top 10. Nesta edição, 5 opções são instituições privadas, ou seja, entre as melhores, metade é particular.

 

Quando o foco é a comparação estadual, desde a versão do ranking de 2017, o curso de Direito vem mostrando uma forte presença de instituições particulares. Entre as mais bem classificadas dessa categoria, temos a Faculdade Baiana de Direito e Gestão (FBDG), que saltou 88 posições, e a Unifacs (Universidade Salvador), que subiu 6 posições em um ano.

 

Ambas sediadas na cidade de Salvador, aparecem de modo constante no Top 5 da Bahia. Confira o gráfico das universidades baianas mais competitivas de 2017 até 2025 avaliadas no ranking:

 

Vale explicar que outras universidades aparecem entre as avaliadas, como a Universidade do Centro Universitário e Faculdade de Ciências (Uniftc), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e o Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge).

 

Contudo, essas universidades não se mantiveram no Top 5 da Bahia. Ou faltaram critérios decisivos nas avaliações. Portanto, não aparecem em posições definidas, ficando na faixa como  "201–251"; por conta disso, o BN (Bahia Notícias) optou por não colocar gráfico ilustrativo, focando exclusivamente nas mais competitivas.

 

Embora o ranking combine diversas carreiras, o bom posicionamento geral das instituições reflete sua força, sendo um indicativo da qualidade também no curso de Direito, mas não necessariamente as melhores opções no país.

  • Universidade Federal da Bahia (UFBA): Com a 24ª posição nacional, é a referência da Bahia em ensino público no estado com campus em Salvador;

  • Faculdade Baiana de Direito e Gestão (FBDG): Alcançando a 108ª posição no geral, esta instituição privada tem seu foco na área jurídica;

  • Universidade do Estado da Bahia (UNEB): 60ª colocação, mantendo a relevância do ensino estadual, bem como um salto após a pandemia em qualidade de ensino. Possui campus definidos em diferentes parte como em Salvador, Camaçari, Valença e Jacobina;

  • Universidade Salvador (Unifacs): 90ª posição, liderando a representação das universidades privadas de grande porte;

  • Universidade Católica do Salvador (Ucsal): 145ª colocação, com tradição em Salvador na formação jurídica.

 

COMO É FEITO? 
O curso de Direito possui uma metodologia de pontuação única, que difere das demais 39 carreiras avaliadas, ao integrar o desempenho dos egressos no exame da OAB. O mesmo é dividido em três grandes pilares, sendo o "Ensino" (Opinião de Docentes, Titulação e Enade) e o "Mercado" (Opinião de Empregadores) mantidos, mas com pesos ajustados para acomodar o fator "OAB".

 

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Confira em gráfico a pontuação em nota por área:

 

 

 

O principal diferencial na avaliação do Direito é o peso do exame da Ordem, que responde por 35% da pontuação total da instituição. 

  • Critério: Percentual de aprovados no Exame da OAB (considerando os anos de 2021, 2022 e 2023) em relação ao total de alunos presentes na prova;

  • Impacto: Este alto peso garante que o ranking não avalie apenas a infraestrutura ou o corpo docente, mas principalmente a eficácia do ensino na preparação prática do futuro advogado.

 

Já para o indicador de Ensino é avaliado em todos os cursos, para compor 50% da nota final. Ele é composto por critérios que medem a excelência acadêmica e a qualificação dos professores:

  1. Opinião de Docentes: Pesquisa Datafolha com professores de ensino superior sobre a reputação da instituição.

  2. Corpo Docente: Percentual de professores com Doutorado e Mestrado.

  3. Regime de Trabalho: Percentual de professores em regime de dedicação integral ou parcial.

  4. Enade: A nota média da universidade no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.

  5. Permanência dos Alunos: Taxa de retenção dos alunos no primeiro ano de curso (6% do total).

 

E, evidentemente, o indicador de Mercado, com 15% da pontuação, reflete a reputação dos formandos na visão de quem contrata:

  • Critério: Pesquisa Datafolha (2023, 2024 e 2025) que leva em conta a opinião de empregadores sobre a preferência de contratação dos bacharéis formados pela instituição.

 

A combinação desses fatores garante que as melhores instituições de Direito da Bahia sejam aquelas que aliam alto nível acadêmico com a comprovação prática de seus alunos no Exame da OAB, fundamental para o exercício da profissão.

UFBA e Bahiana seguem como as melhores opções para cursar Medicina na Bahia, aponta RUF 2025
Sedes da Universidades | Fotos ilustrativas: Reprodução / Google Street View

Os dados e as avaliações da 11ª edição do Ranking Universitário da Folha (RUF) 2025 confirmam uma disputa histórica entre as melhores universidades de Medicina da Bahia. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Bahiana) continuam sendo as instituições com as melhores pontuações do estado, figurando no Top 30 do Brasil.

 

Na edição de 2025, a UFBA, com campi em Vitória da Conquista e Salvador, foi a mais bem classificada, na 1° posição estadual e 17° nacional. A Escola Bahiana de Medicina, embora com uma nota um pouco abaixo, segue logo atrás, na 24ª posição do país. 

 

Após essas duas instituições, o Top 3 da Bahia é completado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), sediada no município de Ilhéus que também se destaca como uma boa opção para cursar medicina. Veja no gráfico a disputa no ranking nos últimos anos:

 

A Bahia é referência histórica do curso, sendo o local da primeira faculdade de Medicina do país. E, nesse mesmo estado, duas instituições se mantêm como as melhores nos últimos anos e em diversas edições do Ranking Universitário da Folha (RUF).

 

Confira em lista as cinco melhores opções no estado da Bahia:

  • Universidade Federal da Bahia — UFBA

Média Ponderada: 30,93 — 1° lugar.

  • Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública - EBMSP 

Média Ponderada: 30,44 — 2° lugar.

  • Universidade Estadual de Santa Cruz — Uesc

Média Ponderada: 23,58 — 3 ° lugar.

  • Universidade Estadual de Feira de Santana — Uefs

Média Ponderada: 19,60 — 4° lugar

  • Universidade do Estado da Bahia — Uneb

Média Ponderada: 18,95 — 5° lugar

 

A lista que complementa o top 10 segue pelas seguintes universidades:

  • Universidade Federal do Sul da Bahia - Ufsb 
  • Universidade do Vale São Franciscano - Univasf
  • Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Uesb
  • Centro Universitário Zarns - Faculdade Zarns
  • Universidade Salvador - Unifacs

 

Estudantes de diferentes partes da Bahia farão o segundo dia de provas do Enem neste domingo (16). Com 90 questões de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, essas são as categorias mais decisivas na maior parte das exigências do SISU (Sistema de Seleção Unificada) para quem sonha em cursar Medicina.

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Os dados do ranking universitário da Folha são indicativos da qualidade dos cursos de graduação e mostram como a instituições de ensino continuam a desempenhar o papel no ensino superior brasileiro. 

Bahia tem cinco universidades no ranking THE 2026; UFBA lidera apesar de desafios orçamentários
Foto ilustrativa: Montagem / Bahia Notícias

A Bahia mais uma vez esteve presente no ecossistema acadêmico do Times Higher Education (THE) no World University Rankings 2026, um dos levantamentos mais respeitados do mundo. Cinco universidades baianas apareceram no ranking em diferentes posições, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) foi a melhor baiana e segunda melhor nordestina na média geral. As estaduais de Santa Cruz (sediada em Ilhéus) e Feira de Santana também pontuaram alto em alguns eixos específicos.

 

O ranking THE avalia universidades com base em cinco pilares principais: 'Ensino','Ambiente de Pesquisa', 'Qualidade da Pesquisa', 'Indústria' (transferência de conhecimento e impacto econômico) e 'Perspectiva Internacional' (colaboração com instituições estrangeiras). Cada universidade recebe uma pontuação para uma média ponderada conforme seu desempenho em cada categoria.

Confira em gráfico da média geral comparação entre as baianas do Bahia Notícias (BN):

 

Todas as instituições baianas classificadas são: Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

 

Em termos de classificação, todas as cinco estão posicionadas na faixa global "1501+" do ranking. Apesar de parecer posições baixas, é importante explicar que o levantamento considera as universidades mais bem avaliadas do mundo inteiro, reunindo 2.191 instituições de 115 países nesta edição publicada em 22 de setembro deste ano.

 

E A BAHIA?
No estado baiano, três universidades foram bem pontuadas. A mais tradicional, a UFBA manteve sua posição como a instituição mais bem colocada da Bahia pelo 9° ano seguido e segue como uma das líderes do Nordeste, ocupando a segunda colocação entre as universidades nordestinas. Entre os indicadores, a UFBA obteve nota 30.0 em “Qualidade da Pesquisa” (Avaliação de pesquisas citadas no mundo) e 33.0 em “Perspectiva Internacional” (Capacidade de trabalhar com outras faculdades), refletindo o alcance e a influência de sua produção científica.

 

 

A Uefs foi a melhor estadual, e manteve a dobradinha com a Uesc como desenvolvimento regional positivo. A instituição feirense demonstrou estabilidade e obteve índice de 18.7 em “Qualidade da Pesquisa”, mostrando boas condições para produção científica— mesmo diante de limitações orçamentárias.

 

 

Por fim, a Uesc se manteve como a melhor do Nordeste em “Perspectiva Internacional”, com nota 36.1, superando inclusive a UFBA nesse quesito, mesmo com uma queda na nota. O BN já havia revelado como a Uesc alcançou esse feito no ranking anterior, o THE 2025. A pontuação é alta para o padrão nacional, afinal a Uesc não só foi melhor queda Bahia, mas superou grandes instituições do Sul e Centro-oeste. 

 

 

O desempenho das instituições baianas no THE 2026 acontece em meio a cortes orçamentários e debates sobre o papel das universidades públicas. Assim, o resultado também funciona como uma resposta à falta de investimentos estruturais na educação superior.

 

 

Cientistas baianos recentemente incluídos em outro ranking de influência global (Elsevier/Scopus) têm alertado para a falta de apoio e investimento na ciência local. Ao BN, alguns dos mais prestigiados cientistas contam desafio é manter o padrão alto sem o aporte de recursos compatível com o das grandes universidades do Sudeste do país.

 


Imagem de placas das federais da Bahia e Pernambuco | Foto: Reprodução / Divulgação / Google Maps / ANPG

 

BAHIA e NORDESTE
No contexto regional, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi a mais bem classificada do Nordeste, superando a UFBA — que havia ficado em primeiro lugar no Ranking de Xangai 2025. Vale explicar que são indicadores e pesos diferentes para a avaliação destes dois estudos.

 

 

O Bahia Notícias elaborou um gráfico comparativo com os resultados do nordeste, confira:

 

 

Pela primeira vez em anos, a Universidade Federal do Ceará (UFC) ficou fora das primeiras posições. Em seu lugar, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Estadual do Ceará (UECE) aparecem logo atrás das universidades de Pernambuco e da Bahia.

 

 

Em âmbito nacional, Universidade de São Paulo (USP) com notas entre 56.4 - 58.6 e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) pontuada com notas 49.9 - 51.5, como pontuações entre as melhores do país. A melhor do mundo nesta edição foi a Universidade de Oxford com 98.2.

UFBA é a melhor universidade do nordeste e se recupera em classificação global do Ranking ARWU 2025
Foto: Ronne Oliveira / Bahia Notícias

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) emergiu como a melhor universidade do Nordeste no Ranking Acadêmico de Universidades do Mundo (ARWU) ou Ranking de Xangai (Shanghai) 2025. O resultado é notável, após uma queda considerável em 2023 e uma retomada inesperada na liderança pelo Nordeste.

 

O Bahia Notícias teve acesso ao relatório completo do Ranking Acadêmico de Universidades do Mundo (ARWU) de Shanghai 2025. Nele, é possível observar que, mesmo com a UFBA melhorando, o caminho ainda é longo para ficar entre as 500 melhores do mundo.

 

A trajetória da UFBA no ranking demonstra uma recuperação significativa. Há três anos, em 2022, a instituição ocupava a 18ª posição nacional e a 3ª no Nordeste. Em 2023, nem sequer ficou entre as 20 melhores brasileiras. Em 2024, voltou a aparecer na 14ª posição e, neste ano, se manteve 14º lugar no país, o que a coloca na liderança entre as nordestinas.

 

Veja a evolução em números: 

 

O Brasil foi representado por 21 instituições no ranking mundial de 2025, com apenas três delas figurando entre as 500 melhores do mundo. Como esperado, a Universidade de São Paulo (USP) manteve a liderança nacional. 

 

É importante explicar que, apesar de o Nordeste ter boas universidades estaduais e federais, quando se observa as mais bem classificadas no ranking de Shanghai, somente a UFBA, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal do Ceará (UFC) aparecem em posições de destaque por diversos anos consecutivos.

 

Trecho onde aparece as federais nordestinas quase empatadas | Foto: Montagem / Bahia Notícias

 

Isso não significa que instituições como UFRN (Federal do Rio Grande do Norte), UFPB (Federal da Paraíba), UESC, UNEB e outras não tenham qualidade de pesquisa ou ensino. Apenas que, nesses rankings específicos, elas não pontuam tão alto em comparação com as universidades citadas, como entre as 20 melhores do país.

 

Já entre as universidades federais, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi a mais bem classificada do país. A UFBA, por sua vez, garantiu sua posição entre as melhores da região, ficando na faixa de 901 a 1000 no ranking global. A universidade baiana aparece quase empatada com a Federal do Ceará e a de Pelotas.


 

Um exemplo é a universidade ser superada em outros rankings que consideram a capacidade de publicação e internacionalização de pesquisa. As pontuações da UFBA seguem baixasporém a baiana se manteve estável do último ano para cá. O ano de 2023 foi um ano de queda global na produção de pesquisa, e a universidade baiana foi muito atingida.

 

Para o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFBA, Ronaldo Oliveira, é necessário entender que as nordestinas não são rivais e sim cada uma tem sua autonomia e desafios internos. Além disso, para o pesquisador é preciso relembrar da queda global de pesquisa no ano de 2022. 

 

“Não estamos em uma competição. A UFBA é a UFBA, a UFC é a UFC e assim por diante. Em 2022 ocorreu uma queda global de pesquisa no mundo todo por conta das consequências da pandemia, cortes orçamentários na área de ciência e tecnologia e as mudanças nas políticas públicas para o setor, o que tem levado muitos cientistas brasileiros a buscarem oportunidades no exterior. É preciso ter cautela ao olhar esses rankings internacionais”, ressalta o pró-reitor em entrevista ao Bahia Notícias.

 

O pró-reitor lembra que dados da Agência Bori em conjunto com a Elsevier (2023) mostram que a produção científica brasileira, que se apresentava em crescimento constante nas décadas anteriores, teve uma queda perceptível em 2022 e se repetiu em 2023.

 

Ainda naquele relatório, demonstrou-se que, em tal período, o número de artigos científicos publicados por pesquisadores brasileiros em revistas internacionais de alto impacto sofreu um decréscimo de aproximadamente 20%. Por isso a queda na posição das universidades brasileiras.

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O Ranking Acadêmico de Universidades do Mundo (ARWU), ou Ranking de Shangai, é publicado desde 2003 com base em um conjunto de indicadores objetivos, com mais de 2.500 universidades são avaliadas, e as 1.000 melhores são publicadas anualmente.

 

A avaliação considera o número de vencedores do Prêmio Nobel e da Medalha Fields entre ex-alunos e funcionários, o volume de artigos publicados em periódicos de prestígio como Nature e Science, a quantidade de pesquisadores altamente citados e o número de artigos indexados.

UFBA, Bahiana e Uesc: veja as melhores universidades da Bahia pelo Ranking Web 2025
Foto: Montagem / Bahia Notícias

O cenário do ensino superior na Bahia ganha destaque global com a divulgação do ranking Web 2025, uma avaliação que analisa o desempenho das universidades em escala global. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) se mantém na liderança entre as instituições baianas, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) em Ilhéus é a mais notável no interior da Bahia e a Escola Bahiana de Medicina é a melhor privada.

 

A avaliação finalizada em janeiro de 2025 foi realizada pela instituição espanhola Cybermetrics Lab, utiliza uma metodologia que combina indicadores webométricos e bibliométricos, analisando a presença e o impacto das universidades na web.

 

No total, o ranking considerou 32 mil instituições de ensino, o acesso é aberto e o ranking é gerado para as instituições de ensino superior, incentivando-as a compartilhar seu conteúdo de forma ampla e acessível. O levantamento completo esta disponível por aqui.

 

Imagem da entrada da Universidade Federal da Bahia em Ondina (Salvador) | Foto: Reprodução / UFBA 
 

RESULTADOS DA BAHIA

Além da UFBA, outras universidades baianas também se destacaram no ranking, demonstrando a qualidade do ensino superior no estado. A Uesc é a melhor classificada do interior da Bahia, ocupando a 2664ª posição, seguida pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) sediada em Cruz das Almas, que ficou na 2988ª posição.

 

A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Bahiana) é a melhor instituição privada da Bahia, ocupando a 3978ª posição. Embora outras universidades particulares tenham sido mencionadas, como a Faculdade Baiana de Direito, A UniDomPedro e a UniFTC, conhecida pelo seu antigo nome como Faculdade de Tecnologia e Ciências ou FTC.

 

No geral as públicas tiveram melhor desempenho que as particulares, das 10 mais bem classificadas 8 são públicas. A Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) completa as primeiras posições, demonstrando a diversidade e a excelência do ensino superior no interior da Bahia.

 

Veja as baianas no Ranking:

  • Universidade Federal da Bahia (UFBA) — 1427ª posição
  • Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) — 2664ª posição
  • Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) — 2988ª posição
  • Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) — 3935ª posição
  • Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Bahiana) — 3978ª posição
  • Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) — 4146ª posição
  • Universidade do Estado da Bahia (UNEB) — 4160ª posição
  • Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) — 4424ª posição
  • Universidade Salvador UNIFACS — 4274ª posição
  • Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) — 5484ª posição
  • Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) — 5777ª posição
  • UniFTC — 7240ª posição.
  • Faculdade Baiana de Direito — 19.538 ª posição.
  • Universidade Dom Pedro II Salvador Unidompedro — 27.658 ª posição

 

O ranking Web 2025 não somente reconhece o desempenho das universidades baianas, mas também serve como um importante indicador para estudantes, pesquisadores e a comunidade em geral.

 

A coleta de dados é um processo rigoroso, que envolve diversas fontes, como Majestic, Google Scholar e Scimago-Scopus.  Esses dados são coletados no início de cada ano, enquanto os dados bibliométricos abrangem um período de cinco anos, garantindo uma visão abrangente e atualizada do desempenho das universidades.

 

A presença das universidades baianas no ranking Web 2025 é motivo de atenção para o compromisso das instituições de ensino superior com a excelência acadêmica e a produção de conhecimento relevante para a sociedade e mundo.

Professores de universidades baianas paralisam nesta quinta; grupo cobra reajustes
Foto: Lay Amorim / Achei Sudoeste

Docentes das universidades estaduais Uneb, Uefs, Uesb e Uesc vão paralisar as atividades por 24 horas nesta quinta-feira (18). A manifestação se concentrará às 9h, em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.  Com o mote “Não queremos viver pela metade”, o protesto cobra a abertura de negociações, como forma de equiparar os salários.

 

Segundo os docentes, a categoria registra perdas salariais desde 2015, o que, para algumas categorias, representa quase 50% do valor de compra do salário. Os professores ainda criticam a retirada de direitos trabalhistas da categoria; além de desmonte do Planserv; vale refeição sem reajuste, entre outras questões.

 

Para o  coordenador geral da Aduneb [sindicato dos docentes da Uneb], Clóvis Piáu, desde o início do governo de Jerônimo Rodrigues, os docentes buscam negociação, mas não são recebidos.

 

“A pauta de reivindicações já foi protocolada na Governadoria e secretarias de Administração e Educação em abril e novembro de 2023; e janeiro e abril deste ano. Porém, até o momento, as representações do Palácio de Ondina apenas recebem a comissão de docentes para o que chamam de ‘mesa de diálogo’, sem que ela tenha um caráter de negociação. Evidenciam assim, a falta de vontade política com as professoras e os professores que proporcionam conhecimento, formação e desenvolvimento a todas as regiões da Bahia”, disse. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem quer ser político precisa saber se está em uma das categorias dos desprovidos de votos. Afinal, você tem que saber o que leva pro jogo. O problema é quem chega lá e esquece quais são as prioridades. Agostinho Carrara, por exemplo, sabe bem as suas. Já quem anda pela CMS? Tenho minhas dúvidas. Mas aproveito pra deixar também um alerta pra Caroço: cuidado para não entregar o caminho do ouro. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Agencia Brasil

"Grave erro histórico". 

 

Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".
 

Podcast

Projeto Prisma entrevista radialista Mário Kertész nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista radialista Mário Kertész nesta segunda-feira
O radialista e comunicador Mário Kertész é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (28). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 15h, com apresentação de Fernando Duarte.

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