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O Ministério da Educação (MEC) implementou uma mudança importante que afeta diretamente os estudantes universitários brasileiros, a partir de julho deste ano, os diplomas de graduação não serão mais emitidos em papel. A decisão segue a portaria n° 70, assinada pelo ministro Camilo Santana. Vale explicar que os impressos emitidos antes de julho continuam válidos.
Agora, o diploma será exclusivamente digital, contando com assinatura eletrônica e um carimbo digital que registra a data e o horário exato da emissão. O objetivo do MEC é tornar o processo mais rápido, seguro e menos sujeito a fraudes, eliminando, por exemplo, a necessidade de assinaturas presenciais.
Para facilitar a consulta e a validação, o diploma digital incluirá mecanismos como um código de validação e um QR Code. Mesmo sendo a única versão com validade jurídica, os formandos poderão imprimir o documento, mas essa cópia terá apenas valor simbólico.
E A BAHIA?
Isso significa que a partir das datas limite estabelecidas, julho de 2025 para graduação e 2 de janeiro de 2026 para pós-graduação stricto sensu e Residência em Saúde), todas as universidades, centros universitários e faculdades federais, estaduais e privadas que fazem parte do Sistema Federal de Ensino deverão estar aptas a emitir seus documentos nesse formato.
Na Bahia, isso inclui instituições como a Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), além de faculdades e centros universitários privados.
Imagem de cópias quase identificas a diplomas originais de papel | Foto ilustrativa: Reprodução / PF
E OS DIPLOMAS ANTIGOS?
Para quem já possui um diploma impresso, emitido antes de julho de 2025, não há com o que se preocupar: esses documentos continuam totalmente válidos. A mudança afeta apenas os novos diplomas emitidos a partir da data de obrigatoriedade.
Algumas universidades já haviam adotado o sistema digital de forma antecipada desde 2021. Agora, a emissão digital é uma regra para todas as instituições de ensino superior no Brasil. A digitalização dos diplomas também será estendida aos cursos de pós-graduação. Segundo o MEC, a obrigatoriedade para essa modalidade de ensino começará a valer a partir de janeiro de 2026.
Um dos estados com a maior número da população preta, a Bahia ainda não conseguiu alcançar o mesmo registro na quantidade de docentes autodeclarados pretas no magistério de universidades, tanto particulares quanto públicas. Somente 6% dos professores de entidades acadêmicas baianas são pretos.
O dado é referente ao resultado do censo divulgado pela plataforma Fiquem Sabendo, através da Lei de Acesso à Informação (LAI). Segundo o levantamento, o número total de professores universitários na Bahia durante o ano de 2023 foi de 20.837. Desses, cerca de 19.737 estão em exercício.
Desta quantidade total, cerca de 7.714 pardos e pretos se autodeclararam como tais. Na divisão, 1.248 é a quantidade de docentes em exercício que se declararam com cor/raça preta e 6.466 são pardos — as duas autodeclarações são classificadas no IBGE como negros.
Já o número de brancos superou os dados e atingiu a marca de 7.919. Já de professores indígenas foi de 196. O de amarelos foi de 150; seguido de 3.758 com Cor/Raça não declarada. Docentes brasileiros soma 19.500 e estrangeiros tem 237.
A quantidade de negros professores na Bahia chega após o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 obter um percentual do total geral de 22,4 da população negra no estado, uma quantidade de 3.164.691.
REGIÕES
A porcentagem de pretos obtida na Bahia foi superior aos 4,4% registrada em toda a região Nordeste, durante o ano passado.
O território nordestino empatou com o Norte que contou com taxa similar. Brancos e pardos como docentes nessas instituições são de 38,7% seguido por 31,4% respectivamente.
Por enquanto, o número de estudantes pretos ou pardos do ensino superior nordestino no último ano chegou a 65,7%, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual.
Na lista, o Norte teve 43,3% pardos e 37% brancos. O Sudeste obteve 68% de brancos professores universitários, sequenciado por pardos (11%) e pretos (2,4%); Sul com 78,3% de brancos; 4,8%; 1,1% de pretos. Já o Centro-Oeste tem 52,8% de docentes brancos, 21,4% e 3,5% de negros.
"In Altum" expressão em latim que significa "para o alto", é mais que o lema da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), um reflexo do seu desempenho no cenário acadêmico. Consolidando-se como a segunda melhor universidade da Bahia, a Uesc alcançou uma nota de 60,72 no mais recente Ranking Universitário da Folha (RUF), ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que lidera a Bahia com 87,09.
A Universidade Estadual de Santa Cruz tem um campus único entre Ilhéus e Itabuna, imersa em um ambiente de Mata Atlântica, fundada a partir da união de diversas faculdades privadas na década de 1960. A universidade oferece uma formação de qualidade, comprovada pelo conceito 4 obtido no Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação, o que demonstra seus bons resultados acadêmicos.
Imagem do campus Soane Nazaré de Andrade em Ilhéus | Foto: Reprodução / UESC
O ranking avalia diversos aspectos das instituições, como internacionalização, ensino, pesquisa, inovação e mercado, sempre considerando tanto a graduação quanto a pós-graduação. Ensino e pesquisa são os aspectos que têm maior peso na nota final. Entre as universidades do interior da Bahia, a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) ficou em 3º lugar, e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ficou em 4º lugar.
Em âmbito nacional, entre as baianas a UFBA se manteve novamente entre as 20 melhores do país. A UESC, por sua vez, ficou na 66ª posição, e a UEFS se manteve próxima, na 68ª. UESC e UEFS mantêm a dobradinha de segunda e terceira melhores do estado da Bahia desde as avaliações de 2018.
Entrada principal de Ondina da Universidade Federal da Bahia em Salvador | Foto: Reprodução / UFBA
O ranking também avalia os cursos de graduação, mapeando os mesmos critérios para os resultados. A UFBA obteve resultados positivos em cinco de seus melhores cursos na área de humanas, com destaque especial para Administração de Empresas (8º), Ciências Contábeis (6º), Comunicação (6º), Psicologia (8º) e Pedagogia (8º). Já a UESC alcançou boas colocações em cursos mais voltados às ciências da natureza, como Medicina (37º), Medicina Veterinária (41º), Economia (50º), Agronomia (57º) e Química (57º)
Outras universidades também apareceram em posições consideráveis no ranking, entre as mais bem avaliadas no estado baiano: a Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) na 5ª posição, a Universidade Salvador (Unifacs) na 6ª, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) na 7ª, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) na 8ª, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) na 9ª e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) na 10ª. Há um empate entre a UFOB e a Unilab, mas a Unilab também aparece na 11ª posição.
Quando são consideradas as melhores do ponto de vista nacional, a Universidade de São Paulo (USP) ficou em 1º lugar, com a Unicamp em 2º, ambas muito próximas. Já o terceiro lugar foi ocupado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destacando o eixo Sul-Sudeste. A UFBA ficou em 18º lugar na avaliação de 2024, perdendo o posto de melhor do Nordeste para as federais de Pernambuco (UFPE), que ficou em 11º, e do Rio Grande do Norte (UFRN), que alcançou a 16ª posição.
Você pode consultar mais detalhes, como os cursos e quais têm as maiores notas em áreas específicas, especializações de pós-graduação e graduação, na avaliação do ranking universitário da Folha de 2024 aqui.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira (27), os resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do 2º semestre de 2023. O resultado é correspondente à chamada regular. A matrícula dos aprovados será feita entre a próxima quinta-feira (29) até o próximo dia 4 de julho pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Sisu.
O programa usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, para selecionar os candidatos que podem estudar em universidades públicas.
A partir desta terça-feira, se inicia o prazo para que os candidatos não aprovados na chamada regular manifestem interesse em participar da lista de espera.
Os estudantes interessados têm até as 23h59 do dia 4 de julho (horário de Brasília), para fazê-lo, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior – Sisu.
As informações sobre as chamadas da lista de espera serão disponibilizadas pela instituição de ensino em que o estudante se inscreveu. As convocações serão gerenciadas e realizadas pela própria instituição, segundo seu planejamento.
O Sisu do segundo semestre de 2023 vai disponibilizar 51.277 vagas. Serão 1.666 cursos de graduação, de 65 instituições de educação superior.
A atriz Felicity Huffman, da série "Desperate housewives", e mais doze pais de aluno se declararam culpados, nesta segunda-feira (8), de terem pago suborno para conseguirem a admissão de seus filhos em universidades renomadas dos Estados Unidos.
O Departamento de Justiça do estado de Masschusetts informou em um comunicado que Huffman aceitou se declarar culpada de pagar US$ 15.000 para que sua filha mais velha ganhasse notas melhores na prova de admissão da universidade. O marido da atriz, William H. Macy, não foi denunciado.
A atriz pode ser condenada a até vinte anos de prisão pelo crime de transferência fradudulenta de fundos, mas a expectativa é que a justiça não irá lhe impor uma sentenã tão dura.
Lori Loughlin, da série "Full House", também foi acusada de fraude neste caso, mas não se uniu ao grupo que se declarou culpado nesta segunda. Entre os pais envolvidos há diretores executivos de empresas e sócios de importantes escritórios de advocacia.
O líder do esquema William Rick Singer, concordou em se declarar culpado de acusações de fraude. De acordo com as autoridades, Singer cobrou cerca de US$ 25 milhões de dólares para garantir as admissões às universidades por meio de trapaças nas provas ou subornos a treinadores para recrutar estudantes em times esportivos, mesmo que eles não tivessem as habilidades necessárias.
A atriz Lori Loughlin, conhecida por sua personagem na sitcom "Três É Demais", se entregou à polícia americana nesta quarta-feira (13), após ser indiciada por participar de um esquema que tentava facilitar o ingresso de estudantes em renomadas universidades dos Estados Unidos (veja aqui). De acordo com informações do site Deadline, a atriz deve se apresentar ao tribunal em Los Angeles ainda nesta quarta.
Segundo documentos judiciais revelados pela imprensa americana nesta terça-feira (12), Loughlin e o marido, foram acusados de pagar US$ 500 mil à Universidade do Sul da Califórnia (USC) em troca de ter suas duas filhas designadas como recrutas em uma equipe esportiva da universidade, apesar de não participarem do time. Isso garantiria a admissão delas na faculdade. Já Huffman está sendo acusada de disfarçar como caridade um pagamento de US$ 15 mil no esquema de suborno.
A imprensa americana informou que na terça a atriz não foi encontrada em casa. Já Giannulli foi detido e liberado após entregar seu passaporte e pagar uma fiança de 1 milhão de dólares. Uma nova audiência está marcada para o próximo dia 29, em Boston.
Outra artista que também foi indiciada no caso, foi a atriz Felicity Huffman, da série "Desperate Housewives". Segundo a acusação, ela e o seu marido, William H. Macy disfarçaram como caridade um pagamento de US$ 15 mil no esquema de suborno para que sua filha mais velha conseguisse entrar na universidade.
Huffman chegou a ser detida pela polícia nesta terça-feira (12), mas foi liberada após entregar seu passaporte e pagar uma fiança do valor de US$ 250 mil (R$ 950 mil).
Ao todo, cinquenta pessoas foram indiciadas, entre artistas, administradores de testes, líderes empresariais e técnicos de grandes universidades. Os indiciados podem ser condenados a até 20 anos de prisão pelo crime de transferência fraudulenta de fundos.
As atrizes Felicity Huffman (“Desperate housewives”) e Lori Loughlin (“Três é demais”) foram intimadas e estão sendo investigadas por pagar suborno para que seus filhos fossem aprovados no vestibular.
Segundo informações do site TMZ, as suspeitas apontam que Huffman e Loughlin pagaram subornos de até US$ 6 milhões para colocar seus filhos em faculdades americanas de elite como Yale, Stanford, Georgetown e a Universidade do Sul da Califórnia (USC).
Segundo documentos judiciais revelados pela imprensa americana nesta terça-feira (12), Loughlin e o marido, são acusados de pagar US$ 500 mil à USC em troca de ter suas duas filhas designadas como recrutas em uma equipe esportiva da universidade, apesar de não participarem do time. Isso garantiria a admissão delas na faculdade. Já Huffman está sendo acusada de disfarçar como caridade um pagamento de US$ 15 mil no esquema de suborno.
Ainda de acordo com o site, a polícia soube do golpe após encontrar um empresário da Califórnia que conduzia operações para ajudar os alunos a entrarem nas universidades. O Departamento federal de investigação americano (FBI) teria gravado telefonemas nos quais as atrizes conversavam sobre o esquema com uma testemunha que cooperava com as autoridades.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.