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Com resultado expressivo nas urnas em 2024 nas eleições municipais, pulando de três para 63 prefeitos na Bahia, o Avante passou a ter um peso maior na base aliada ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em meio a mudanças em quadros do secretariado, o partido comandado pelo ex-deputado federal Ronaldo Carletto ainda espera abocanhar novos espaços na gestão estadual.
Uma das representações da sigla no primeiro escalão é a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri). Na titularidade da pasta após ter ficado na suplência do partido na Câmara dos Deputados, Tum Torres afirmou que novas conversas devem acontecer com Jerônimo nesta semana para definir quais posições o Avante vai ocupar a partir de agora. Ao Bahia Notícias, ele indicou que postos na linha auxiliar do governador estão descartados nesse momento.
"Estamos nesse momento de crescimento e de ampliação do Avante. Imagina um partido que tinha três prefeitos e chegamos a 63 prefeitos. Ainda tem mais uns oito que virão. O nosso objetivo é chegar no mínimo a marca dos 70, que é o número do Avante. É natural que o partido, quando cresça, que ele exija e que cobre a ampliação do espaço. Recentemente nós indicamos a superintendência da Embasa, a diretoria de engenharia da Embasa e nós temos um pleito com o governador de ampliação do partido, estamos ainda negociando", disse.
"Chegamos a pleitear também a Cerb. O Avante está à disposição para poder aumentar o espaço do governo do Estado, até pelo tamanho que o partido cresceu. Essa semana deve ter outra conversa para saber o que o governo vai nos apresentar. Primeiro escalão não é. Nós estamos pleiteando alguns espaços, que eu não posso falar agora, mas vai ampliar e a gente está aqui aguardando o governo nos chamar", acrescentou.
Durante a conversa, Tum também apontou que após o crescimento do partido o governador turbinou o orçamento da Seagri para o exercício atual. Segundo o secretário, o aporte foi em torno de R$ 20 milhões.
"É um grande aporte, somando com os investimentos dos deputados federais do Avante, Isidório e Neto Carletto. Então nós vamos ter uma secretaria, a Seagri vai estar com orçamento maior, podendo atender mais prefeitos e prefeitas", disse.
2026 COMEÇA AGORA
Após ter abandonado os planos de disputar sua reeleição para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em 2022, Tum lançou seu projeto para a Câmara dos Deputados e tentou alçar novos voos para Brasília. No entanto, a disputa não foi bem sucedida e o ex-deputado terminou na primeira suplência do Avante.
Para o próximo pleito, em 2026, o secretário afirma que vai analisar a possibilidade tentar retornar para AL-BA ou se vai lançar seu nome para deputado federal mais uma vez. Tum avalia que o cenário político de Casa Nova é um fator preponderante nesse processo. No município, Vilinei (PT) era o candidato a sucessão do grupo representado por ele, mas foi derrotado por Anisio Viana.
"Ainda estou analisando se serei estadual, se serei federal, principalmente por conta de Casa Nova. Eu tive uma votação expressiva em Casa Nova, mas nós estamos analisando ainda se eu sairei. O partido também vai decidir junto comigo, porque quando você faz parte de um partido, você tem que fazer conta, a gente acredita que Isidório nessa eleição consiga ampliar mais a votação dele, na passada nós imaginávamos que ele teria no mínimo 150 mil votos. A gente acredita que esse ano a gente consiga fazer três federais e seis estaduais. Seis a sete estaduais, pelos nomes que estão colocados, estão filiados ao Avante e pessoas que querem vir para o partido", finalizou.
A Bahia Farm Show, um dos maiores eventos do agronegócio do país, promete ser a maior edição de sua história neste ano, marcando também a despedida do nome que a consagrou.
Em 2026, a feira passará a se chamar Brasil Farm Show, refletindo sua crescente importância e a ampliação de sua influência para além dos limites baianos. A transformação do nome, conforme destaca Wallison Oliveira Torres (Tum), titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, é um reflexo do caráter nacional e internacional da feira, que atrai cada vez mais investidores e produtores de diversas partes do mundo.
“Esse ano, a Bahia Farm Show será a maior de todas. Com a despedida do nome, a expectativa é de que o evento seja uma verdadeira vitrine para o que a Bahia e o Matopiba produzem”, afirmou Torres.
Ele ressaltou que, além de destacar os produtos baianos, a feira também será uma plataforma para a promoção do polo agrícola do Matopiba, região que envolve os estados da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, e que deverá se tornar a maior produtora de grãos do Brasil, superando até o Mato Grosso. “Será a região que mais crescerá no Brasil”.
O evento, que também contará com a participação de representantes de embaixadas internacionais, será uma oportunidade para fortalecer ainda mais os laços comerciais, principalmente com mercados emergentes como a China e a Índia. Tum aproveitou para destacar que o Brasil, sob o governo Lula, conseguiu abrir 346 novos mercados, o que inclui o fortalecimento das exportações, especialmente da Bahia.
“A guerra comercial entre os Estados Unidos e o resto do mundo abre novas portas para o Brasil, e a Bahia está aproveitando essa janela de oportunidades”, destacou.
Para o estado da Bahia, o agronegócio representa cerca de 27% do Produto Interno Bruto (PIB), um indicador de sua enorme relevância econômica. Nos últimos dez anos, o setor cresceu 25%, o que se reflete diretamente na arrecadação estadual e no impulso à economia local. O secretário ressaltou que a agricultura baiana tem grande potencial de expansão, graças à sua abundância de recursos hídricos, vastas áreas disponíveis e clima favorável para o cultivo de grãos, cacau e café.
O atual secretário de Agricultura do Estado da Bahia (Seagri), Wallison Tum, que é filiado ao Avante, confirmou que a legenda fará uma intenção interna após membros declararem apoio à candidatura de Celso Carvalho (PSD) na disputa pela prefeitura de Juazeiro. A orientação do partido é de apoio ao candidato Andrei da Caixa (MDB), que também conta com o suporte do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
“Só para esclarecer, o Avante em Juazeiro tem lado, o Avante apoia a chapa de Andrei e segunda-feira o Avante tem novo presidente em Juazeiro”, afirmou Tum.
De acordo com a RedeGN, parceiro do Bahia Notícias, após participar de reunião em Salvador e posar para fotos ao lado de Jerônimo e Andrei, alguns integrantes da comissão executiva no município declinaram da decisão e passaram a usar as redes sociais para manifestações em apoio ao candidato Celso Carvalho, contrariando a executiva estadual, que já definiu apoio ao candidato do MDB.
Um pedido de impugnação da chapa de Andrei Gonçalves, assinada por um dos membros do partido em Juazeiro, Flamarion Bispo e declarações do empresário Ribeiro nas redes sociais, seriam o estopim para que a executiva estadual e lideranças do Avante na região se manifestassem, publicamente sobre o assunto.
Em documento encaminhado ao presidente da legenda em Juazeiro, Cirineu Ribeiro do Nascimento, conforme já publicado, o presidente estadual do Avante, Ronaldo Carletto, pediu esclarecimentos sobre as manifestações, com a advertência de que a desobediência pode “configurar violação de diretriz partidária capaz de ensejar a anulação da convenção municipal e dissolução do diretório municipal".
O secretário de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado (Seagri), Tum (Avante), comentou, nesta quarta-feira (12), a publicação da Portaria nº 013/2024, que autoriza a implantação do Plano ABC+ Bahia, cujo foco é impulsionar o desenvolvimento sustentável da agropecuária baiana.
Em entrevista ao Bahia Notícias, direto do município de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste do Estado, onde acontece a Bahia Farm Show, o titular da pasta falou que o programa está imbuído numa agenda internacional que inclui uma política de enfrentamento às mudanças climáticas. Ele também citou a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da 78ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em setembro do ano passado, ocasião em que ele defendeu a união dos países contra a emergência climática e a desigualdade.
“Existe uma expectativa muito grande em relação ao Brasil, as respostas que o Brasil vai dar com esse plano, e essa já é a resposta”, resumiu Tum. O Plano ABC+, também conhecido como “Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, com vistas ao Desenvolvimento Sustentável, Plano de Agricultura de Baixo Carbono”, é uma iniciativa estratégica do Governo da Bahia, em articulação com instituições do setor público e privado.
Tum também destacou que haverá uma linha de crédito específica para o produtor rural, nas esferas estadual e federal, que subsidiará essas adequações. “Nós estamos muito esperançosos e ansiosos para iniciarmos esse projeto aqui no oeste e em todo o Estado da Bahia, principalmente aqui, que foi o lançamento, pela importância que é esse evento e pela importância que é o plano”, frisou. Ele explicou que o Plano ABC+ também estará pautado na consolidação de práticas agrícolas resilientes, produtivas e ambientalmente responsáveis, fundamentadas em pesquisas científicas.
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Se depender do secretário estadual da Agricultura, Tum (Avante), a Fenagro [Feira Internacional da Agropecuária] voltará a ocorrer em Salvador. Ao Bahia Notícias, Tum declarou que uma reunião, prevista para esta segunda-feira (6), vai discutir os preparativos da feira, o que incluirá a participação da Sufotur [Superintendência de Fomento ao Turismo da Bahia], viabilizando as atrações.
A declaração do secretário ocorreu neste sábado (4), durante evento nacional do partido Avante, que ocorre no Centro de Convenções de Salvador.
“Na segunda, nós já temos uma reunião com a presença da Sufotur que vai entrar também com as bandas. Então esse ano a expectativa é muito boa. Tenho certeza que a Fenagro vai vir com grandes atrações e com grande público, que é a expectativa de todos os que conhecem a feira”, disse o titular da Seagri ao BN.
Há cinco anos, o evento não acontece. A última vez foi em 2019. Depois, o evento ficou suspenso por dois anos devido à pandemia da Covid-19. Em 2022, o motivo foi a eleição, e no ano passado por conta de “questões administrativas, estruturais do Parque de Exposições e por falta de tempo hábil para superar entraves burocráticos”, informou à época a Seagri, pasta que Tum comanda.
O secretário declarou ainda que o governo do estado vai participar como patrocinador, como ocorria nos outros anos. A feira é realizada pela Accoba [Associação de Caprinos e Ovinos da Bahia].
O secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, Wallison Tum, participou da 1ª Reunião Extraordinária do Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba (CGPDA Matopiba), reforçando o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável da região.
O encontro foi realizado nesta terça-feira, dia 26, na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília.
O Matopiba é uma região formada pelo estado do Tocantins e partes dos estados do Maranhão, Piauí e Bahia, onde ocorreu forte expansão agrícola a partir da segunda metade dos anos 1980. A região compreende 337 municípios em 31 microrregiões geográficas, que somam cerca de 73 milhões de hectares. A produção agropecuária do Matopiba é marcada pelas grandes colheitas de grãos, especialmente soja, milho e algodão, mas conta também com possibilidade de expansão em nichos como fruticultura e florestas.
Em novembro de 2023, o Governo Federal editou o Decreto Nº 11.767, que dispõe sobre o Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba - PDA-Matopiba. O Plano visa promover e coordenar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável, fundado nas atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.
O secretário de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, Tum Torres, completou um ano no comando da pasta neste mês de janeiro. Com esse período de atuação no Executivo, o ex-deputado estadual traçou um panorama sobre as ações realizadas pela Seagri e projetou novos planos para o ano de 2024. Em entrevista ao Bahia Notícias, Tum também avalia que o maior gargalo na área da agropecuária é a distribuição de energia.
"Não só pela Seagri, mas pelo governo. Nós temos o maior gargalo que eu entendo que é a questão de energia. Infraestrutura, tanto a estrada como a energia. A energia mais um pouco porque o produtor consegue produzir sem ter uma estrada asfaltada porque ele acaba produzindo onde encontra agua, onde encontra terra fértil, mas a questão da energia é hoje o maior gargalo que nós enfrentamos", disse.
Durante a entrevista o secretário também falou sobre as secas que atingiram a Bahia no ano passado, a crise econômica do sisal e as discussões sobre o agronegócio e a agricultura familiar. Confira aqui na íntegra.
Em pouco tempo, o Avante se tornou uma potência na Bahia. Ao longo de 2023, o partido foi o que mais filiou prefeitos e segue com planos ambiciosos para as eleições de 2024.
“Nós saímos de três prefeitos e estamos chegando formalmente a 47 ou 48 e até março, a gente acredita que chegue a 63 prefeitos ou mais”, estimou o secretário de Agricultura e ex-deputado estadual, Walisson Tum, em entrevista ao Bahia Notícias.
Caso os cálculos de Tum estejam corretos, a legenda pode ultrapassar o PT e o PP e assumir a vice-liderança em número de prefeitos filiados. Em 2023, o Partido dos Trabalhadores filiou 12 prefeitos, e atualmente conta com 44 gestores municipais.
Em 2020, os progressistas tinham 92 gestores em sua base. Hoje, a legenda trabalha com cerca de 70 chefes do Executivo associados. Quem continua liderando este ranking é o PSD, com mais de 100 prefeitos.
Tum atribui a turbinada no Avante à chegada do ex-deputado federal Ronaldo Carletto à chefia do partido no estado. “Todo esse crescimento se deve à credibilidade que Carleto tem, por ser um homem de palavra, um político que representa uma região muito grande”, avaliou o secretário da Seagri.
Único quadro do partido a ocupar uma pasta no governo Jerônimo Rodrigues (PT), Tum acredita que mais correligionários possam figurar em cargos de confiança na gestão do petista em um futuro próximo e defendeu o partido de ataques sobre o assédio a prefeitos da base aliada.
“O Avante é segundo maior partido da base, vai ter um espaço maior no governo, então por isso que esta especulação está em torno de mim, de Carleto... A gente entende que ninguém bate em cachorro morto. Se estão batendo na gente é porque estamos crescendo”, pontuou.
Publicar uma nova concessão para o fornecimento da energia elétrica no Estado seria uma forma de estimular a competitividade das empresas do setor e também de “quebrar” o monopólio da Coelba/Neoenergia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, que tem sido alvo das mais variadas reclamações relativas à prestação do serviço no Estado.
Na avaliação do titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), Wallison Tum, autor do requerimento que propôs a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa (AL-BA), para investigar a atuação da Coelba, a solução para resolver o impasse seria não renovar a concessão da companhia e abrir espaço para um novo modelo de gestão. Para isso, a Bahia seria dividida em regiões, projeto semelhante ao que foi implantado no Estado de São Paulo.
Em visita ao Bahia Notícias, nesta segunda-feira (18), o ex-deputado estadual explicou que, pelo projeto defendido por ele, a Bahia seria dividida em quatro regiões, sendo elas: Região Metropolitana de Salvador (RMS) e Recôncavo, Extremo Norte, Oeste, Sul e Extremos Sul. “A minha sugestão enquanto membro do conselho que está tratando da pauta da infraestrutura é que nós não renovemos a concessão da Coelba por várias falhas que a concessionária vem fazendo. A Bahia seria dividida em quatro partes para que a gente estimule a competitividade das empresas que forem disputar essa concessão de energia no Estado da Bahia”, detalhou.
GARGALO
Segundo o titular da Seagri, que chegou a reunir em março de 2022 quando ainda era deputado estadual, 43 das 21 assinaturas necessárias para CPI, que na atual legislatura segue aguardando instalação, o maior gargalo da Bahia é infraestrutura, tanto de estradas como de energia. “Energia, mais um pouco, porque o produtor consegue produzir sem ter uma estrada asfaltada porque ele acaba produzindo onde encontra água, onde encontra terra fértil”, explicou. Ainda de acordo com o secretário, o principal problema é a distribuição de energia e não a geração de energia, uma vez que, neste último, “a Bahia é autossuficiente e um exemplo para todo o Brasil”.
“Nós temos um estado que é maior do que a França, é um estado muito grande. Então, nós não podemos comparar a realidade de Salvador com a realidade do oeste da Bahia, do sul, são realidades distintas. Nós temos que ter empresas distintas para fazer com que esse trabalho chegue na ponta”, comparou.
O secretário Tum lembrou que na edição deste ano do evento Bahia Farm Show, realizado em Luís Eduardo Magalhães, e que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a comitiva do Governo do Estado e os produtores rurais pediram ao presidente uma atenção especial para o problema. “Já foi aberto um leilão depois desse momento, dessa solicitação, e nós estamos aguardando o governo federal abrir mais leilões para que a gente consiga resolver esse gargalo que é a energia porque você, para produzir, precisa de energia, você tem que ter a energia ali na ponta para o produtor conseguir produzir e ampliar o que ele já faz”, reforçou.
A inclusão do Avante na federação entre o PP e o União Brasil pode gerar repercussões na Bahia. Integrante do arco de apoio do governo do estado, o Avante compõe a gestão baiana, com a Secretaria de Agricultura (Seagri), liderada por Tum.
Com o partido se vinculando a partidos do bloco oposto, o Avante teria uma situação diferente para seus filiados. Lideranças do PP que participam da gestão dessa federação indicaram ao Bahia Notícias que o caso de Tum "pode assemelhar" a situação dos deputados estaduais do partido. Mesmo o partido estando na oposição, a bancada apoia a gestão no estado.
"Os partidos não vão deixar de existir", ressaltou outra liderança política, ao apontar que os filiados têm que ser acomodados, mesmo com a federação. A presidência do grupo ficaria a cargo "dos maiores" e o Avante teria "menor representação" dentro da federação.
Apesar da possibilidade, a chegada do Avante no "trio" ainda não teve o martelo batido. "A última vez que eu tive a informação, o Avante não ficaria", sinalizou uma das lideranças ao BN.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.