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Se depender do secretário estadual da Agricultura, Tum (Avante), a Fenagro [Feira Internacional da Agropecuária] voltará a ocorrer em Salvador. Ao Bahia Notícias, Tum declarou que uma reunião, prevista para esta segunda-feira (6), vai discutir os preparativos da feira, o que incluirá a participação da Sufotur [Superintendência de Fomento ao Turismo da Bahia], viabilizando as atrações.
A declaração do secretário ocorreu neste sábado (4), durante evento nacional do partido Avante, que ocorre no Centro de Convenções de Salvador.
“Na segunda, nós já temos uma reunião com a presença da Sufotur que vai entrar também com as bandas. Então esse ano a expectativa é muito boa. Tenho certeza que a Fenagro vai vir com grandes atrações e com grande público, que é a expectativa de todos os que conhecem a feira”, disse o titular da Seagri ao BN.
Há cinco anos, o evento não acontece. A última vez foi em 2019. Depois, o evento ficou suspenso por dois anos devido à pandemia da Covid-19. Em 2022, o motivo foi a eleição, e no ano passado por conta de “questões administrativas, estruturais do Parque de Exposições e por falta de tempo hábil para superar entraves burocráticos”, informou à época a Seagri, pasta que Tum comanda.
O secretário declarou ainda que o governo do estado vai participar como patrocinador, como ocorria nos outros anos. A feira é realizada pela Accoba [Associação de Caprinos e Ovinos da Bahia].
O secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, Wallison Tum, participou da 1ª Reunião Extraordinária do Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba (CGPDA Matopiba), reforçando o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável da região.
O encontro foi realizado nesta terça-feira, dia 26, na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília.
O Matopiba é uma região formada pelo estado do Tocantins e partes dos estados do Maranhão, Piauí e Bahia, onde ocorreu forte expansão agrícola a partir da segunda metade dos anos 1980. A região compreende 337 municípios em 31 microrregiões geográficas, que somam cerca de 73 milhões de hectares. A produção agropecuária do Matopiba é marcada pelas grandes colheitas de grãos, especialmente soja, milho e algodão, mas conta também com possibilidade de expansão em nichos como fruticultura e florestas.
Em novembro de 2023, o Governo Federal editou o Decreto Nº 11.767, que dispõe sobre o Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba - PDA-Matopiba. O Plano visa promover e coordenar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável, fundado nas atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.
O secretário de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, Tum Torres, completou um ano no comando da pasta neste mês de janeiro. Com esse período de atuação no Executivo, o ex-deputado estadual traçou um panorama sobre as ações realizadas pela Seagri e projetou novos planos para o ano de 2024. Em entrevista ao Bahia Notícias, Tum também avalia que o maior gargalo na área da agropecuária é a distribuição de energia.
"Não só pela Seagri, mas pelo governo. Nós temos o maior gargalo que eu entendo que é a questão de energia. Infraestrutura, tanto a estrada como a energia. A energia mais um pouco porque o produtor consegue produzir sem ter uma estrada asfaltada porque ele acaba produzindo onde encontra agua, onde encontra terra fértil, mas a questão da energia é hoje o maior gargalo que nós enfrentamos", disse.
Durante a entrevista o secretário também falou sobre as secas que atingiram a Bahia no ano passado, a crise econômica do sisal e as discussões sobre o agronegócio e a agricultura familiar. Confira aqui na íntegra.
Em pouco tempo, o Avante se tornou uma potência na Bahia. Ao longo de 2023, o partido foi o que mais filiou prefeitos e segue com planos ambiciosos para as eleições de 2024.
“Nós saímos de três prefeitos e estamos chegando formalmente a 47 ou 48 e até março, a gente acredita que chegue a 63 prefeitos ou mais”, estimou o secretário de Agricultura e ex-deputado estadual, Walisson Tum, em entrevista ao Bahia Notícias.
Caso os cálculos de Tum estejam corretos, a legenda pode ultrapassar o PT e o PP e assumir a vice-liderança em número de prefeitos filiados. Em 2023, o Partido dos Trabalhadores filiou 12 prefeitos, e atualmente conta com 44 gestores municipais.
Em 2020, os progressistas tinham 92 gestores em sua base. Hoje, a legenda trabalha com cerca de 70 chefes do Executivo associados. Quem continua liderando este ranking é o PSD, com mais de 100 prefeitos.
Tum atribui a turbinada no Avante à chegada do ex-deputado federal Ronaldo Carletto à chefia do partido no estado. “Todo esse crescimento se deve à credibilidade que Carleto tem, por ser um homem de palavra, um político que representa uma região muito grande”, avaliou o secretário da Seagri.
Único quadro do partido a ocupar uma pasta no governo Jerônimo Rodrigues (PT), Tum acredita que mais correligionários possam figurar em cargos de confiança na gestão do petista em um futuro próximo e defendeu o partido de ataques sobre o assédio a prefeitos da base aliada.
“O Avante é segundo maior partido da base, vai ter um espaço maior no governo, então por isso que esta especulação está em torno de mim, de Carleto... A gente entende que ninguém bate em cachorro morto. Se estão batendo na gente é porque estamos crescendo”, pontuou.
Publicar uma nova concessão para o fornecimento da energia elétrica no Estado seria uma forma de estimular a competitividade das empresas do setor e também de “quebrar” o monopólio da Coelba/Neoenergia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, que tem sido alvo das mais variadas reclamações relativas à prestação do serviço no Estado.
Na avaliação do titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), Wallison Tum, autor do requerimento que propôs a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa (AL-BA), para investigar a atuação da Coelba, a solução para resolver o impasse seria não renovar a concessão da companhia e abrir espaço para um novo modelo de gestão. Para isso, a Bahia seria dividida em regiões, projeto semelhante ao que foi implantado no Estado de São Paulo.
Em visita ao Bahia Notícias, nesta segunda-feira (18), o ex-deputado estadual explicou que, pelo projeto defendido por ele, a Bahia seria dividida em quatro regiões, sendo elas: Região Metropolitana de Salvador (RMS) e Recôncavo, Extremo Norte, Oeste, Sul e Extremos Sul. “A minha sugestão enquanto membro do conselho que está tratando da pauta da infraestrutura é que nós não renovemos a concessão da Coelba por várias falhas que a concessionária vem fazendo. A Bahia seria dividida em quatro partes para que a gente estimule a competitividade das empresas que forem disputar essa concessão de energia no Estado da Bahia”, detalhou.
GARGALO
Segundo o titular da Seagri, que chegou a reunir em março de 2022 quando ainda era deputado estadual, 43 das 21 assinaturas necessárias para CPI, que na atual legislatura segue aguardando instalação, o maior gargalo da Bahia é infraestrutura, tanto de estradas como de energia. “Energia, mais um pouco, porque o produtor consegue produzir sem ter uma estrada asfaltada porque ele acaba produzindo onde encontra água, onde encontra terra fértil”, explicou. Ainda de acordo com o secretário, o principal problema é a distribuição de energia e não a geração de energia, uma vez que, neste último, “a Bahia é autossuficiente e um exemplo para todo o Brasil”.
“Nós temos um estado que é maior do que a França, é um estado muito grande. Então, nós não podemos comparar a realidade de Salvador com a realidade do oeste da Bahia, do sul, são realidades distintas. Nós temos que ter empresas distintas para fazer com que esse trabalho chegue na ponta”, comparou.
O secretário Tum lembrou que na edição deste ano do evento Bahia Farm Show, realizado em Luís Eduardo Magalhães, e que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a comitiva do Governo do Estado e os produtores rurais pediram ao presidente uma atenção especial para o problema. “Já foi aberto um leilão depois desse momento, dessa solicitação, e nós estamos aguardando o governo federal abrir mais leilões para que a gente consiga resolver esse gargalo que é a energia porque você, para produzir, precisa de energia, você tem que ter a energia ali na ponta para o produtor conseguir produzir e ampliar o que ele já faz”, reforçou.
A inclusão do Avante na federação entre o PP e o União Brasil pode gerar repercussões na Bahia. Integrante do arco de apoio do governo do estado, o Avante compõe a gestão baiana, com a Secretaria de Agricultura (Seagri), liderada por Tum.
Com o partido se vinculando a partidos do bloco oposto, o Avante teria uma situação diferente para seus filiados. Lideranças do PP que participam da gestão dessa federação indicaram ao Bahia Notícias que o caso de Tum "pode assemelhar" a situação dos deputados estaduais do partido. Mesmo o partido estando na oposição, a bancada apoia a gestão no estado.
"Os partidos não vão deixar de existir", ressaltou outra liderança política, ao apontar que os filiados têm que ser acomodados, mesmo com a federação. A presidência do grupo ficaria a cargo "dos maiores" e o Avante teria "menor representação" dentro da federação.
Apesar da possibilidade, a chegada do Avante no "trio" ainda não teve o martelo batido. "A última vez que eu tive a informação, o Avante não ficaria", sinalizou uma das lideranças ao BN.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Tá igual a mandacaru, que não dá sombra nem encosto".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) rebateu as críticas feitas pelo o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.