Líder da Seagri, Tum anuncia mudança no nome da Bahia Farm Show: “Próximo ano já será Brasil Farm Show”
Por Gabriel Lopes / Ana Clara Pires
A Bahia Farm Show, um dos maiores eventos do agronegócio do país, promete ser a maior edição de sua história neste ano, marcando também a despedida do nome que a consagrou.
Em 2026, a feira passará a se chamar Brasil Farm Show, refletindo sua crescente importância e a ampliação de sua influência para além dos limites baianos. A transformação do nome, conforme destaca Wallison Oliveira Torres (Tum), titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia, é um reflexo do caráter nacional e internacional da feira, que atrai cada vez mais investidores e produtores de diversas partes do mundo.
“Esse ano, a Bahia Farm Show será a maior de todas. Com a despedida do nome, a expectativa é de que o evento seja uma verdadeira vitrine para o que a Bahia e o Matopiba produzem”, afirmou Torres.
Ele ressaltou que, além de destacar os produtos baianos, a feira também será uma plataforma para a promoção do polo agrícola do Matopiba, região que envolve os estados da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, e que deverá se tornar a maior produtora de grãos do Brasil, superando até o Mato Grosso. “Será a região que mais crescerá no Brasil”.
O evento, que também contará com a participação de representantes de embaixadas internacionais, será uma oportunidade para fortalecer ainda mais os laços comerciais, principalmente com mercados emergentes como a China e a Índia. Tum aproveitou para destacar que o Brasil, sob o governo Lula, conseguiu abrir 346 novos mercados, o que inclui o fortalecimento das exportações, especialmente da Bahia.
“A guerra comercial entre os Estados Unidos e o resto do mundo abre novas portas para o Brasil, e a Bahia está aproveitando essa janela de oportunidades”, destacou.
Para o estado da Bahia, o agronegócio representa cerca de 27% do Produto Interno Bruto (PIB), um indicador de sua enorme relevância econômica. Nos últimos dez anos, o setor cresceu 25%, o que se reflete diretamente na arrecadação estadual e no impulso à economia local. O secretário ressaltou que a agricultura baiana tem grande potencial de expansão, graças à sua abundância de recursos hídricos, vastas áreas disponíveis e clima favorável para o cultivo de grãos, cacau e café.