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O italiano Jannik Sinner confirmou o favoritismo e garantiu vaga na semifinal do Masters 1000 de Paris nesta sexta-feira (31). Ao derrotar o norte-americano Ben Shelton por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/3. O número 2 do ranking mundial agora espera o vencedor do confronto entre Daniil Medvedev, da Rússia, e Alexander Zverev, da Alemanha.
Na outra semifinal, o canadense Félix Auger-Aliassime enfrentará o russo Alexander Bublik. As duas partidas serão disputadas neste sábado (1º), enquanto a final está marcada para domingo (2).
Aos 24 anos, Sinner pode assumir a liderança do ranking da ATP caso conquiste o título em Paris, já que o espanhol Carlos Alcaraz foi eliminado ainda na primeira rodada.
“Não penso muito no ranking, isso é uma consequência do dia a dia, mas estou muito feliz por estar nesta situação que estou hoje. Está sendo maravilhoso jogar aqui, estou no meu limite e vou fazer de tudo para alcançar o meu objetivo, que é o título. Independentemente de quem vier, será uma semifinal muito dura amanhã”, declarou o tenista italiano.
O tenista brasileiro João Fonseca foi eliminado na segunda rodada do Masters 1000 de Paris, na última quarta-feira (29). Após a derrota para o russo Karen Khachanov, por 2 a 1, o atleta desistiu de ir ao ATP 250 de Atenas para tratar uma lombalgia que sentiu durante a partida.
Por conta da desistência, o tenista não vai mais atuar em ATPs em 2025. Apesar disso, Fonseca foi confirmado no duelo de exibição contra Carlos Alcaraz, em Miami, no dia 8 de dezembro.
Até então, o jogador é o atual número 28 do ranking da ATP. Com o resultado histórico, aos 19 anos, João se tornou o mais jovem a estar entre os 30 melhores do mundo.
A temporada do jovem brasileiro vai terminar com dois títulos. O atleta conquistou a taça do ATP 250 de Buenos Aires, em fevereiro, e o ATP 500 da Basileia, no último domingo.
Luísa Stefani e a húngara Timea Babos garantiram vaga na final de duplas do WTA 500 de Tóquio na manhã deste sábado (25), após vencerem as principais cabeças de chave do torneio, a norte-americana Taylor Townsend e a australiana Ellen Perez, por 6/7 (4-7), 6/3 e 10-5.
A parceria chega à quinta final da temporada, com títulos conquistados em Linz, Estrasburgo e São Paulo, além do vice-campeonato em Ningbo, na semana passada. Com a campanha no Japão, Stefani e Babos já têm presença confirmada no WTA Finals, que será disputado em Riad a partir do próximo sábado (1º).
A brasileira de 28 anos disputará sua 22ª final de WTA e busca o 13º título da carreira. Na decisão, marcada para a madrugada deste domingo (26), por volta das 2h (de Brasília), elas enfrentarão a dupla formada pela cazaque Anna Danilina e a sérvia Aleksandra Krunic, que superaram Shuko Aoyama e Cristina Bucsa por 6/2 e 6/3.
Na semifinal, Stefani e Babos enfrentaram um jogo equilibrado. Após perderem o primeiro set no tiebreak, reagiram com solidez na segunda parcial, vencendo por 6/3. No match-tiebreak, saíram atrás por 4-1, mas protagonizaram uma virada impressionante ao vencer oito pontos consecutivos e confirmar a vaga na decisão.
O tenista brasileiro João Fonseca avançou para a semifinal do ATP 500 de Basileia, na Suíça. O atleta encarou o canadense Denis Shapovalov, número 23 do ranking mundial, e venceu após a desistência do adversário na reta final da partida. Depois do final da disputa foi confirmado que João aparecerá de forma inédita no Top 40 do ranking mundial.
"Essa semana tem sido muito diferente do normal. Ganhei na primeira contra o atual campeão (o francês Giovanni Perricard), na segunda o Mensik infelizmente não pôde jogar, e agora nas quartas o meu adversário precisou se retirar. Eu estou aqui, pegando as minhas oportunidades. Agora vai ser mais um jogo difícil. Apesar de o Munar não ser um jogador com um ranking muito alto, ele joga muito bem nessas condições, então eu tenho que tomar cuidado", comentou o tenista.
Até então, a organização do evento ainda não revelou a saída repentina de Shapovalov. Por conta disso, Fonseca levou o confronto por 4 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/3 e terceiro set interrompido.
A última vez que o brasileiro havia disputado uma semifinal foi em março desse ano. Na ocasião, o atleta se sagrou campeão do Challenger de Phoenix, com vitória sobre Alexander Bublik.
Na penúltima fase da competição, João Fonseca vai enfrentar o espanhol Jaume Munar. O duelo será realizado no próximo sábado (25), a partir das 10h.
A brasileira Luisa Stefani conquistou o vice-campeonato nas duplas do WTA 500 de Ningbo, na China, neste domingo (19). Atuando ao lado da húngara Timea Babos, Stefani foi superada pela parceria formada pela americana Nicole Melichar-Martinez e pela russa Liudmila Samsonova por 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/4 e 10/8.
Apesar da derrota na final, o resultado garantiu à dupla vaga no WTA Finals, torneio que reúne as oito melhores parcerias da temporada, e que será disputado em novembro, na Arábia Saudita.
Antes do Finals, Stefani e Babos voltam às quadras na próxima semana, para o WTA 500 de Tóquio, onde serão cabeças de chave número 4.
A parceria vive grande fase em 2025. A final em Ningbo foi a quarta da dupla no ano, com títulos nos WTA 500 de Linz (Áustria) e Estrasburgo (França), além do WTA 250 de São Paulo.
No ranking individual de duplistas, que considera os resultados de cada jogadora independentemente da parceira, Luisa Stefani — que já chegou ao top 10 mundial — deve voltar ao top 20, subindo para a 17ª colocação após a campanha na China.
A decisão foi marcada pelo equilíbrio e pelo forte desempenho nos saques. Em toda a partida, cada dupla conseguiu apenas uma quebra de serviço. Stefani e Babos tiveram cinco chances de break, enquanto Melichar-Martinez e Samsonova criaram oito oportunidades, aproveitando melhor nos momentos decisivos do match-tiebreak.
O inédito Costa do Sauípe Open, torneio da categoria ATP Challenger 125, está prestes a começar e volta a colocar o tênis internacional no calendário da Costa do Sauípe, na Bahia, após 13 anos. O evento, que distribuirá US$ 200 mil em premiação e 125 pontos no ranking ao campeão, será realizado entre os dias 19 e 26 de outubro, com transmissão pelo Disney+/ESPN.
Os jogos serão realizados sempre no período da tarde. O qualifying começa neste domingo (19), às 15h, com 24 jogadores disputando seis vagas na chave principal. Já estão confirmados entre os convidados para o quali Eduardo Ribeiro e Ryan dos Santos. A rodada final do qualificatório será disputada na segunda-feira, também às 15h, com o início da chave principal no mesmo dia.
As duplas entram em ação na terça-feira, e a programação seguirá com jogos sempre após as 15h. As semifinais de simples estão previstas para o sábado, e a final de duplas encerrará a rodada do mesmo dia. No domingo (26), às 16h30, será disputada a final de simples, que definirá o primeiro campeão do Costa do Sauípe Open.
O complexo, que passou por um processo de renovação, contará com quatro quadras de saibro exclusivas para os jogos, além de áreas dedicadas a treinos e atividades voltadas ao entretenimento de atletas e público. Os jogadores começam a desembarcar na Bahia neste fim de semana para os primeiros treinos em solo baiano.
Durante o torneio, o ex-tenista Guga Kuerten será homenageado por sua trajetória e ligação com o local. Bicampeão em Sauípe e vencedor do seu último título no Brasil em 2004, Guga será lembrado por meio de um cálice simbólico produzido com areia das praias da região, criado pela artista Elvira Schuartz, do ateliê Espaço ZERO. A peça representa a união entre memória, arte e esporte, relembrando os feitos do tricampeão de Roland Garros e o impacto de sua história no tênis brasileiro.
Maior nome da história do tênis nacional, Gustavo Kuerten conquistou 26 títulos de simples, incluindo três troféus de Roland Garros (1997, 2000 e 2001) e o ATP Finals de 2000, torneio que reúne os oito melhores jogadores da temporada. Naquele mesmo ano, o catarinense alcançou o topo do ranking mundial da ATP.
Além das vitórias internacionais, Guga teve papel decisivo na popularização do tênis no Brasil, inspirando novas gerações e levando o esporte a um novo patamar de visibilidade. Em solo nacional, brilhou com conquistas em Florianópolis e na própria Costa do Sauípe, consolidando seu legado como um dos maiores ídolos da história do esporte brasileiro.
O tenista João Fonseca perdeu duas posições no ranking mundial divulgado nesta segunda-feira (13) e aparece agora na 45ª colocação. A queda ocorre após o brasileiro optar por uma pausa nas competições da temporada asiática da ATP 2025, período em que preferiu reduzir o ritmo após o US Open, último Grand Slam do ano.
Com a decisão de não disputar torneios como o Masters 1000 de Xangai e os ATPs de Pequim e Tóquio, Fonseca não somou novos pontos no ranking. A perda, no entanto, foi limitada, já que o atleta de 19 anos também não havia participado dessas competições em 2024, e portanto não tinha pontos a defender.
Durante o período de ausência, dois jogadores superaram o brasileiro na classificação. O belga Zizou Bergs avançou cinco posições ao chegar às quartas de final em Xangai e ocupa agora o 39º lugar. Já o monegasco Valentin Vacherot foi o destaque da semana: conquistou o título do Masters 1000 na China e deu um salto de 164 posições, alcançando o 40º posto.
Após pouco mais de um mês afastado do circuito, João Fonseca retorna às quadras nesta semana no ATP 250 de Bruxelas, na Bélgica. O carioca estreia contra o holandês Botic van de Zandschulp, em data ainda a ser confirmada pela organização do torneio. Será a primeira vez que o brasileiro entra em uma competição da elite do tênis como cabeça de chave.
Mesmo fora dos torneios da Ásia, Fonseca manteve atividade representando o país. Disputou dois jogos pela Copa Davis, com vitórias sobre tenistas da Grécia, e venceu um confronto pela Laver Cup, defendendo o Time Mundo.
Em 2025, o jovem soma 21 vitórias e 14 derrotas em torneios de nível ATP, além de 10 vitórias em 11 partidas em competições da categoria Challenger. A boa campanha no US Open, onde atingiu sua melhor marca no ranking (42º), consolidou sua ascensão como um dos principais nomes da nova geração do tênis brasileiro.
O tenista João Fonseca disputará mais uma edição do Rio Open, que será realizado entre 14 e 22 de fevereiro de 2026, no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. Atual número 43 do ranking mundial e principal nome do Brasil, o carioca de 18 anos é o segundo atleta confirmado no torneio ATP 500, que chega à sua 12ª edição.
Fenômeno da nova geração do tênis, Fonseca vem de uma temporada marcante. Em 2024, conquistou seu primeiro título de ATP em Buenos Aires, tornando-se o mais jovem brasileiro campeão na Era Aberta e o sul-americano mais jovem desde 1987. O tenista também venceu o Next Gen ATP Finals, além dos challengers de Phoenix, Camberra e Lexington. Em 2025, disputou seu primeiro ano completo entre os torneios de elite e somou vitórias em todos os quatro Grand Slams da temporada.
A relação de Fonseca com o Rio Open é antiga. O jogador acompanhou o torneio desde criança, foi sparring oficial em 2022 e estreou profissionalmente no evento no ano seguinte. Em 2024, alcançou as quartas de final, resultado que marcou o início de sua transição definitiva para o circuito profissional.
“O Rio Open é um torneio muito especial para mim, que representa diferentes experiências na minha vida. Já fui como torcida, como sparring, foi onde joguei meu primeiro ATP... Criei muita vivência vendo grandes jogadores e tênis do alto nível de perto, e foi o lugar que me inspirou a querer jogar tênis. Estou animado para disputar mais uma edição em casa, diante da minha família, amigos e toda a torcida brasileira”, afirmou Fonseca.
Fonseca se junta ao italiano Lorenzo Musetti, top 10 do ranking mundial e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de 2024, já confirmado no torneio. Novos nomes e informações sobre ingressos serão divulgados em breve pelos canais oficiais do Rio Open.
Às vésperas de sua volta ao circuito ATP, Novak Djokovic não fugiu de polêmica e fez duras críticas aos colegas de profissão que reclamam do calendário profissional do tênis. Entre os alvos do discurso, esteve o espanhol Carlos Alcaraz, que recentemente classificou o circuito como “muito exigente mentalmente e fisicamente”.
Em entrevista antes de sua estreia nesta sexta-feira (3), o sérvio afirmou que há um problema de postura dos próprios atletas.
"Reclamamos, mas não investimos o tempo e o esforço necessários para mudar as coisas. É preciso organização, dedicação e união. Sei disso por experiência própria", afirmou Djokovic.
O número 5 do mundo apontou também para a falta de união entre os jogadores e para a concentração de poder nas decisões da modalidade.
"Existe um forte monopólio no tênis, construído ao longo de décadas, e muitos não querem mudar isso. Os tenistas não estão unidos o suficiente", acrescentou.
Djokovic ainda classificou como contraditória a postura de quem critica torneios obrigatórios, mas participa de eventos de exibição em troca de bônus financeiros.
"Vejo jogadores falando sobre obrigações, mas acabam se inscrevendo em exibições pagas. É incoerente", completou.
Djokovic voltará a atuar nesta sexta pelo Masters 1000 de Xangai. O primeiro desafio será contra o croata Marin Cilic, 94° melhor tenista do mundo.
O atual número 1 do mundo, Carlos Alcaraz, avançou para sua nona final consecutiva após derrotar Casper Ruud no ATP 500 de Tóquio, por 2 sets a 1. O feito só vei concretizado por mais três atletas na história do esporte: Novak Djokovic, Roger Federer e Rafael Nadal.
Depois da torção no tornozelo esquerdo na estreia da competição japonesa, o espanhol mudou de estratégia e conseguiu avançar para a finalíssima. Além disso, essa foi a 66ª vitória do atleta neste ciclo, novo recorde de resultados positivos na carreira do tenista.
A final será uma espécie de "revanche" da Laver Cup, e vai ser disputada entre Taylor Fritz e Alcaraz. Na ocasião, Fritz bateu o espanhol por 2 sets a 0. Apesar disso, de modo geral, Carlos possui mais triunfos e vence por 3 a 1.
Beatriz Haddad Maia não irá mais competir em 2025. A tenista brasileira anunciou nesta segunda-feira (22) que não disputará mais competições nesta temporada. A decisão, segundo a própria atleta, tem como objetivo "descansar o corpo e a mente" após uma temporada marcada por quedas no ranking e problemas físicos.
“Estou encerrando a minha temporada de 2025 um pouquinho antes do programado para poder descansar por um maior período o corpo e a mente”, escreveu Bia em publicação nas redes sociais. Leia o post completo na íntegra:
O anúncio ocorre dias depois da desistência do WTA 1000 de Pequim, torneio que começa nesta quarta-feira (24). Em seu último compromisso, no WTA 500 de Seul, a brasileira sentiu dores no joelho durante a derrota para a alemã Ella Seidel e também precisou abandonar a disputa de duplas. Antes disso, havia passado mal em vitória contra a sul-coreana Dayeon Back, chegando a necessitar de atendimento médico em quadra.
Com a pausa, Bia não participará também do WTA 1000 de Wuhan, programado para outubro, e deve encerrar o ano sem previsão de retorno às competições.
A interrupção impacta diretamente sua posição no ranking. Atualmente em 40º lugar, Haddad Maia defende 294 pontos até o fim da temporada. Ao perder essa pontuação, cairá para 976 pontos no live ranking, o que a projeta momentaneamente para a 68ª colocação mundial.
A Laver Cup 2025 chega ao fim neste domingo (21), no Chase Center, em São Francisco, com Time Mundo e Time Europa decidindo o título da sétima edição do torneio. A equipe comandada por André Agassi lidera por 9 a 3 e precisa de apenas uma vitória para confirmar a conquista.
Em até quatro jogos, nomes como Carlos Alcaraz, Alex de Minaur, Taylor Fritz e Alexander Zverev entram em quadra para definir o campeão.
Quem não estará em ação é o brasileiro João Fonseca. Após ter vencido na estreia, ele acabou não sendo escalado para os duelos decisivos. A decisão de Agassi gerou críticas nas redes sociais, já que o jovem vinha de boa atuação no primeiro dia da competição.
Salvador será palco de mais um torneio internacional de tênis. Entre os dias 28 de setembro e 4 de outubro, o Clube Bahiano de Tênis, no bairro da Graça, recebe o ITF M25 de Salvador, competição profissional com premiação total de US$ 30 mil e pontos válidos para o ranking mundial da ATP.
A lista oficial de inscritos confirma a presença de atletas de dez países: Brasil, Equador, Argentina, Estados Unidos, México, Colômbia, Chile, Marrocos, Grécia e Paraguai. O equatoriano Andres Andrade aparece como principal favorito, seguido pelo argentino Facundo Mena.
O Brasil terá forte presença na chave principal, com pelo menos dez tenistas confirmados. Entre eles, Pedro Sakamoto — dono de sete títulos na carreira e companheiro de treinos de João Fonseca, no Rio de Janeiro — e Mateus Alves, que soma seis conquistas profissionais e chega embalado pelo título em Cuiabá (MT). Paulo Saraiva, João Scheissl, Igor Gimenez, Eduardo Ribeiro, Igor Marcondes, José Pereira e Wilson Leite também estão confirmados. O baiano Victor Rocha recebeu um wild card para a chave principal, enquanto João Bento Carqueija disputará o qualifying.
Para o presidente do Clube Bahiano de Tênis, Marcelo Rangel, a realização do torneio marca um momento histórico para a instituição. "É uma alegria receber atletas profissionais desse alto nível técnico em nosso clube, que tem 109 anos de história. É de uma importância singular sediar um evento dessa magnitude e faremos de tudo para que seja inesquecível", afirmou.
O torneio integra o Circuito Banco BRB/Engie de Tênis Profissional, realizado em parceria com a Confederação Brasileira de Tênis, e conta com apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Sudesb (Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia) e da Setre (Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte).
Após a eliminação para a mexicana Renata Zarazua nas quartas de final do SP Open, Bia Haddad Maia afirmou que estava com a expectativa baixa para o torneio. A tenista brasileira foi derrotada por 2 sets a 0 na última sexta-feira (12), em duelo no Parque Villa-Lobos, em São Paulo.
"A minha expectativa não era alta, vinha de algumas derrotas, 11 primeiras rodadas em quadra dura. Não estava confiante, não olhava o copo meio cheio. Estou em um momento melhor, a expectativa aumentou [durante o torneio], mas faz parte. Tenho consciência do que é algo real ou imaginário e agora é ter consciência do processo", explicou.
Haddad foi eliminada de todas as oportunidades do torneio. Antes de ser derrotada nas quartas da chave simples, Beatriz também havia saído nas duplas, junto a Ana Candiotto,por Laura Pigossi e Indrid Martins nas oitavas de final.
A argentina Solana Sierra, número 82 do ranking mundial e segunda cabeça de chave do SP Open, avançou às quartas de final nesta quarta-feira (10). A tenista superou a brasileira Nauhany Silva, de 15 anos, por 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/4.
Nauhany havia surpreendido na estreia ao vencer Carol Meligeni de virada. Desta vez, apesar da boa atuação no segundo set, não conseguiu superar a experiência da adversária.
Com o resultado, Sierra enfrentará a britânica Francesca Jones, que eliminou a americana Whitney Osuigwe após ter estreado com vitória sobre Victoria Barros.
Após a partida, Naná Silva celebrou a estreia em um WTA, ressaltando a felicidade por viver o momento em um lugar onde ela começou a trajetória no esporte junto com o pai.
"Foi a minha primeira vez jogando um WTA, então foi tudo muito especial. E eu acabei ganhando na primeira rodada, então foi tudo maravilhoso para mim, ainda mais jogando aqui onde eu comecei com o meu pai", afirmou.
A realização de um sonho de 15 anos. Essa é a idade de Nauhany Silva, a Naná, a adolescente que entrou na história do tênis, na última segunda-feira (8), ao se tornar a primeira atleta nascida em 2010 a vencer um jogo de WTA 250. Depois de vencer a compatriota Carolina Meligeni, de 29 anos, com direito a um pneu no último set, a jovem tenista deu um salto de 423 posições no ranking.
O resultado garantiu à brasileira 30 pontos no ranking da WTA. Com isso, ela saltou provisoriamente da 1.206ª colocação para a 783ª posição, avanço de 423 lugares. A atualização oficial será divulgada na próxima segunda-feira (15).
Nauhany já havia marcado seu nome na lista da entidade em setembro do ano passado, quando se tornou a primeira atleta nascida em 2010 a aparecer no ranking, com 14 anos, seis meses e dez dias.
Na próxima quarta-feira (10), a tenista encara a argentina Solana Sierra, número 82 do mundo e segunda cabeça de chave do SP Open, em busca de vaga nas quartas de final. Antes disso, ela voltou à quadra nesta terça-feira (9) ao lado de Victoria Barros, também de 15 anos, para a estreia nas duplas contra Anna Rogers, dos Estados Unidos, e Janice Tjen, da Indonésia.
Carlos Alcaraz garantiu vaga na final do US Open pela segunda vez na carreira após vencer Novak Djokovic por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/6 e 6/2, nesta sexta-feira (5). O espanhol, atual número 2 do mundo, segue sem perder um set na competição e pode conquistar seu sexto título de Grand Slam. Na decisão, enfrentará o vencedor do duelo entre Jannik Sinner e Felix Auger-Aliassime.
O confronto marcou o reencontro entre duas gerações separadas por 16 anos. Pela primeira vez, Alcaraz derrotou Djokovic em quadra dura, ampliando para quatro o número de vitórias em nove confrontos diretos com o sérvio, que ainda lidera o retrospecto com cinco triunfos.
Djokovic, dono de 24 títulos de Grand Slam e 100 no total da carreira, chegou à semifinal após eliminar nomes como Taylor Fritz, número 4 do ranking. Apesar da experiência, não conseguiu segurar o ritmo do espanhol.
"Eu me diverti. Especialmente no segundo set competindo contra o Carlos. Tivemos pontos incríveis. A torcida estava animada e foi decidido nos detalhes. Nunca é legal perder uma partida de tênis, mas, ao mesmo tempo, se eu for perder, quero perder para um desses dois caras (Alcaraz e Sinner)", declarou Djokovic após a partida.
O jogo teve equilíbrio no início, com Djokovic abrindo vantagem, mas Alcaraz reagiu e administrou bem a quebra. No segundo set, o espanhol foi superior no tie-break, e no terceiro dominou o adversário, que chegou a pedir atendimento médico. Aos 38 anos, a diferença física foi determinante para a vitória do espanhol.
Na madrugada deste domingo (31), a tenista brasileira Bia Haddad Maia venceu a grega Maria Sakkari, ex-top 3 do mundo, pela terceira rodada do US Open. A vitória por 2 sets a 0 garantiu a atleta nas oitavas de final da competição.
A vaga na próxima fase do torneio foi o melhor resultado da brasileira nesta temporada, em competições Grand Slam. Ainda no início do ano, Bia havia chegado na terceira rodada do Australian Open, mas foi eliminada pela russa Veronika Kudermetova.
A adversária de Bia Haddad nas oitavas de final da competição será a americana Amanda Anisimova, 9ª colocada no ranking da WTA.
Após a eliminação de João Fonseca na última quarta-feira (27), Bia Haddad passou a ser a única brasileira ainda na chave de simples do US Open e garantiu vaga na terceira rodada nesta quinta-feira (28). A paulista superou a suíça Viktorija Golubic, número 72 do ranking mundial, em sets diretos: 6/1 e 6/4.
A partida foi dominada pela brasileira, que impôs ritmo desde o início e explorou os golpes de forehand para construir a vitória. Atual número 22 do ranking, Bia agora enfrentará a grega Maria Sakkari, ex-top 3 e atualmente na 64ª posição.
O desempenho contrastou com o da estreia, quando Bia precisou lidar com nervosismo e admitiu ter enfrentado “fantasmas” em quadra. Desta vez, mostrou-se mais confiante e controlou a partida sem grandes sustos.
Após a vitória, a tenista agradeceu o apoio recebido pelos brasileiros que estavam presentes no torneio na arena.
“Obrigado a todos os brasileiros que estão aqui. Foi uma ótima partida mental para mim. Eu sabia que seria uma partida difícil, mas hoje eu estava forte mentalmente. Não estava tão agressiva, mas soube ficar nos pontos. É muito difícil jogar primeiramente contra nós mesmos. Fico feliz de ter a oportunidade de entrar mais uma vez em quadra e jogar ainda melhor”, disse Bia Haddad.
A segunda rodada do US Open foi palco de um jogo quente dentro e fora de quadra. A americana Taylor Townsend venceu a letã Jelena Ostapenko por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, em 1h18, mas o resultado acabou ficando em segundo plano diante da confusão após o confronto.
No cumprimento tradicional na rede, Ostapenko reclamou de um ponto em que a bola da adversária tocou na fita e caiu em seu lado da quadra. Para a número 26 do mundo, Townsend deveria ter pedido desculpas, conforme a etiqueta informal do tênis. Irritada, a letã acusou a rival de “não ter educação”, repetindo a frase três vezes. Assista:
Taylor Townsend and Jelena Ostapenko got into an argument after their match at the U.S. Open ???? pic.twitter.com/od0GwFykBd
— The Tennis Letter (@TheTennisLetter) August 27, 2025
Townsend, atual número 1 do mundo nas duplas femininas, não deixou barato e retrucou imediatamente: "Aprenda a perder melhor". Na sequência, pediu aplausos à torcida, que respondeu em peso, antes de deixar a quadra sob ovacionada. Ostapenko, por sua vez, saiu rapidamente do local e foi direto para um carro com seu equipamento.
A americana ainda reforçou sua versão em entrevista à ESPN logo depois da partida. "Ela está brava porque perdeu. Já ganhei dela fora dos EUA também, no Canadá. Estou pronta para qualquer coisa", afirmou. Segundo Townsend, Ostapenko chegou a chamá-la de "sem classe" e disse que "veria o que aconteceria fora dos Estados Unidos."
Horas depois, foi a vez da letã se pronunciar nas redes sociais. Em sua versão, Townsend teria agido de forma desrespeitosa ao não pedir desculpas no ponto decisivo. "Há regras não escritas que todos seguimos. Foi a primeira vez que isso me aconteceu no circuito", escreveu Ostapenko.
João Fonseca deu adeus ao US Open 2025 nesta quarta-feira (27). O brasileiro de 19 anos foi superado pelo tcheco Tomas Machac, número 22 do ranking mundial, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (4), 6/2 e 6/3, em partida que durou pouco menos de duas horas, em Nova York.
Com o resultado, Machac avançou para a terceira rodada do Grand Slam e aguarda o vencedor do duelo entre Jakub Mensik e Ugo Blanchet. “Uma partida muito difícil, contra um adversário excelente, que terá um futuro brilhante. O primeiro set foi bastante apertado. Não sei o que aconteceria se eu tivesse perdido a parcial, mas meu nível de tênis foi alto, e estou feliz com o desempenho”, afirmou o tcheco após a vitória.
A eliminação faz Fonseca repetir a campanha do Australian Open, quando também parou na segunda rodada. Em Roland Garros e Wimbledon, o brasileiro conseguiu chegar até a terceira fase.
No ranking em tempo real, o tenista ocupa a 41ª posição, a melhor de sua carreira até aqui, mas não tem mais chances de entrar no top 40 nesta edição. A confirmação oficial virá com a atualização após o fim do torneio.
O próximo compromisso previsto para Fonseca é a Copa Davis, entre 12 e 14 de setembro, quando o Brasil enfrentará a Grécia. O vencedor do confronto garante vaga nas classificatórias de 2026. Na sequência, o brasileiro disputará a Laver Cup, de 19 a 21 do mesmo mês, evento criado por Roger Federer.
Já Machac retorna às quadras na sexta-feira (29), pela terceira rodada do US Open. Para conhecer seu próximo adversário, o tcheco aguarda o vencedor do duelo entre Jakub Mensik e Ugo Blanchet, que ainda se enfrentam nesta quarta.
A tenista Beatriz Haddad Maia iniciou sua campanha no US Open 2025 com triunfo nesta terça-feira (26). Apesar de enfrentar momentos de instabilidade no fim da partida e sentir incômodo físico, a brasileira superou a britânica Sonay Kartal, número 51 do ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 1/6 e 6/1, em pouco mais de duas horas.
Com o resultado, Bia garantiu vaga na próxima fase, onde enfrentará a vencedora do confronto entre a francesa Loïs Boisson e a suíça Viktorija Golubic, ainda nesta tarde.
No primeiro set, a número 1 do Brasil aproveitou a primeira quebra para abrir vantagem em 4/2. Kartal devolveu o break após dupla falta da brasileira, mas Bia retomou o controle e fechou a parcial em 6/3 com um ace.
A britânica reagiu no segundo set, dominando o início e abrindo 3/0. Sem dar espaços, confirmou o ritmo até o fim e venceu por 6/1, empatando o jogo.
Na parcial decisiva, Haddad Maia voltou mais agressiva, contou com o apoio da torcida na quadra 12 e abriu vantagem logo nos primeiros games. Mesmo com queixas de dor na perna esquerda na reta final, conseguiu manter o ritmo e encerrou o duelo com um convincente 6/1.
João Fonseca começou com triunfo sua primeira participação na chave principal do US Open. O brasileiro superou o sérvio Miomir Kecmanovic por 3 sets a 0, parciais de 7/6(3), 7/6(5) e 6/3, nesta segunda-feira (25), em Nova York.
O tenista de 18 anos precisou de atendimento médico no terceiro set após passar mal e vomitar em quadra, mas permaneceu no jogo e garantiu uma vitória considerada heroica.
Após o confronto, Fonseca destacou a emoção de viver o momento.
"É um prazer, quando se é criança, você quer ser famoso, quer representar o seu país, então é uma honra. É um sonho que eu estou vivendo de poder representar o meu país. Eu estou muito feliz de jogar torneios, conhecer novos países, jogadores e estou amando fazer tudo isso, eu amo o que eu faço", afirmou.
O brasileiro vem se destacando em sua primeira temporada nos principais torneios do circuito. Em 2024, chegou à terceira rodada de Wimbledon e Roland Garros. Agora, enfrentará Tomas Machac, que eliminou Luca Nardi, na próxima fase.
Fonseca mantém uma marca impressionante em estreias de Grand Slam: venceu todos os 12 sets que disputou até aqui. Antes do US Open, superou Andrey Rublev no Australian Open, Hubert Hurkacz em Roland Garros e Jacob Fearnley em Wimbledon, sempre em sets diretos.
O suíço Roger Federer, que se aposentou das quadras em 2022, se tornou oficialmente bilionário, de acordo com levantamento publicado pela revista especializada Forbes. O ex-tenista tem fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,6 bilhões), impulsionada principalmente por investimentos e patrocínios fora das quadras.
Federer disputou sua última partida profissional na Laver Cup de 2022, ao lado do amigo Rafael Nadal, e conquistou seu último título em 2019, em Basileia, sua cidade natal. Dentro de quadra, ele colecionou 103 títulos e passou 310 semanas como número 1 do mundo, acumulando quase US$ 131 milhões em prêmios — marca que só fica atrás de Novak Djokovic (US$ 189 milhões) e Rafael Nadal (US$ 135 milhões).
Apesar dos números expressivos no circuito, o maior diferencial de Federer está no campo comercial: durante a carreira, ele faturou cerca de US$ 1 bilhão em patrocínios e empreendimentos, mais que o dobro de Djokovic ou Nadal. Ele foi o tenista mais bem pago do mundo por 16 anos consecutivos e, em 2020, chegou a liderar todos os esportes, com ganhos de US$ 106,3 milhões antes de impostos.
Clube dos bilionários
Federer agora integra um seleto grupo de atletas que superaram a marca de US$ 1 bilhão em renda. Entre eles estão LeBron James, Tiger Woods, Phil Mickelson, Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Floyd Mayweather. O primeiro atleta a entrar nesse clube foi o romeno Ion Tiriac, em 2007, hoje com fortuna avaliada em US$ 2,3 bilhões.
Outros nomes de destaque incluem Michael Jordan (US$ 3,8 bilhões), Magic Johnson (US$ 1,5 bilhão) e Junior Bridgeman (US$ 1,4 bilhão). Entre os ainda ativos em seus esportes, apenas LeBron James e Tiger Woods atingiram a marca.
Estratégia de negócios
O suíço soube explorar sua imagem de atleta carismático e sofisticado, firmando contratos com marcas de peso como Rolex, Lindt, Mercedes-Benz e Moët & Chandon. Em 2018, surpreendeu ao trocar a Nike pela japonesa Uniqlo, em acordo estimado em US$ 300 milhões por 10 anos.
No mesmo período, aproveitou a liberdade contratual e investiu na marca suíça de calçados On, adquirindo cerca de 3% da empresa. Hoje, a companhia tem valor de mercado próximo a US$ 15 bilhões, com as ações em alta de 86% desde o IPO em 2021 — o que rendeu a Federer mais de US$ 375 milhões.
Além disso, Federer é cofundador da Team8 e da Laver Cup, que se tornou um evento oficial da ATP e altamente lucrativo. Também investiu em startups, como a chilena NotCo, focada em alimentos à base de plantas, avaliada em US$ 1,5 bilhão.
Popularidade imbatível
Mesmo aposentado, Federer segue como um dos atletas mais influentes do mundo. Ele mantém 43,5 milhões de seguidores somando Facebook, Instagram e X (antigo Twitter), ficando atrás apenas de Rafael Nadal no tênis. Seu índice de engajamento nas redes sociais (2,3%) supera com folga os de Djokovic (1,2%) e Nadal (0,5%).
Carismático, elegante e estratégico nos negócios, Roger Federer continua a expandir seu legado muito além das quadras de tênis — agora como um dos poucos atletas bilionários da história.
A dupla brasileira formada por Marcelo Melo e Rafael Matos garantiu vaga na final do ATP 250 de Winston-Salem, nos Estados Unidos, após uma vitória emocionante de virada sobre os cabeças de chave número dois, o indiano Yuki Bhambri e o neozelandês Michael Venus.
Depois de 1h48 de jogo, os brasileiros triunfaram por 6/7 (4-7), 6/2 e 13-11, mostrando força mental no match tie-break. Na decisão, que acontece neste sábado (24), Melo e Matos encaram a dupla cabeça de chave três, formada pelo português Francisco Cabral e pelo austríaco Lucas Miedler. Os europeus avançaram à final após a desistência dos principais favoritos, os britânicos Joe Salisbury e Neal Skupski, antes mesmo de entrarem em quadra.
A final representa a 78ª decisão da carreira de Marcelo Melo, sendo a quinta ao lado de Matos. O mineiro busca o 40º título, o 17º em torneios ATP 250, além do segundo troféu em Winston-Salem – ele já foi campeão em 2019, com o polonês Lukasz Kubot.
Já Rafael Matos chega à sua 18ª final em nível ATP, em busca do 11º título da carreira e o terceiro ao lado de Melo.
Após a eliminação na terceira rodada do Masters 1000 de Cincinatti, nos Estados Unidos, o tenista brasileiro João Fonseca garantiu o melhor ranking de sua carreira. O atleta de 18 anos estava com a 52ª posição e pode alcançar do número 44 ao 46 da ATP.
O adversário que derrotou o brasileiro na última segunda-feira foi o francês Térence Atmane. Depois de passar por Fonseca, o atleta ainda venceu o americano Taylor Fritz e avançou para as quartas de final do torneio.
O Master 1000 de Cincinnati foi a última competição disputada por João antes do US Open. O jovem foi confirmado na chave principal do Grand Slam que vai começar a partir do dia 24 de agosto, em Nova York.
Durante a disputa das oitavas de final do Challenger de Hersonissos, na Grécia, o tenista alemão Mats Resnkranz foi eliminado após tomar um banho entre a pausa do primeiro e segundo set. O duelo era contra o italiano Pietro Orlando Fellin, e a ação interferiu o código antidoping da competição.
Os árbitros do jogo afirmaram que é proibido que os atletas tomem banhos durante uma partida, exceto se os duelos tenham cinco sets. Em resposta, o alemão disse desconhecer a regra e completou que a ducha teria durado apenas alguns segundos.
Mesmo depois de apresentar os argumentos, os juízes não foram convencidos e eliminaram o tenista.
Em 2022 o caso já teria acontecido com o norte-americano Nicolas Moreno de Alboran. Na sua estreia na chave principal do Challenger de Sevilla, o atleta foi desclassificado por utilizar o chuveiro no intervalo entre o segundo e o terceiro set.
A jovem canadense Victoria Mboko, de apenas 18 anos, protagonizou uma das maiores surpresas da temporada ao conquistar, nesta quinta-feira (7), o título do WTA 1000 de Montreal. A número 85 do mundo derrotou de virada a japonesa Naomi Osaka, ex-líder do ranking e multicampeã de Grand Slam, por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/4 e 6/1, em 2h04 de partida.
O feito coroou uma campanha impecável. Antes de superar Osaka, Mboko já havia despachado outras campeãs de Slam: Sofia Kenin, Coco Gauff e Elena Rybakina. Filha de pais originários da República Democrática do Congo e nascida nos Estados Unidos, ela representa o Canadá desde os primeiros passos no circuito profissional.
Na final, a pressão inicial pesou. Osaka largou em vantagem, abrindo 3/0 e controlando o primeiro set. A reação da canadense começou na segunda parcial, marcada por quebras de saque para os dois lados. Com 4/2 no placar, Mboko manteve a concentração e igualou o confronto. No set decisivo, empurrada pela torcida, a adolescente não deu chances à adversária: quebrou quatro serviços da japonesa e selou a virada para levantar o troféu.
ATP DE TORONTO
Na chave masculina, disputada em Toronto, o campeão foi o norte-americano Ben Shelton. Em duelo equilibrado, ele superou o russo Karen Khachanov por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5-7), 6/4 e 7/6 (7-3), após 2h47 de partida, conquistando o maior título da carreira até o momento.
Após três semanas de preparação, João Fonseca voltou às competições nesta segunda-feira (28), mas foi eliminado na estreia do Masters 1000 de Toronto. O brasileiro de 18 anos, atual número 49 do ranking da ATP, perdeu para o australiano Tristan Schoolkate, 103º colocado, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (5) e 6/4.
O confronto marcou o primeiro encontro entre os dois tenistas. Schoolkate, que veio do qualifying, comemorou o resultado inédito.
“Estou muito feliz com o resultado. Joguei bem e deixei a partida perigosa para o João. Ele é muito novo, mas já está estabilizado no circuito”, afirmou o australiano, que nunca havia vencido um adversário do top 50.
A partida, inicialmente prevista para domingo (27), foi adiada por conta da chuva que afetou a programação do torneio canadense. Com a derrota, Fonseca deve perder posições no ranking e já aparece como 52º na atualização em tempo real da ATP.
Na próxima fase, Schoolkate enfrentará o italiano Matteo Arnaldi, 41º do mundo e cabeça de chave número 32. Se avançar, poderá cruzar com o alemão Alexander Zverev, principal favorito do torneio, na terceira rodada.
A edição deste ano do Masters 1000 de Toronto tem sido marcada por um número elevado de desistências. Nomes como Jannik Sinner (1º), Carlos Alcaraz (2º) e Novak Djokovic (6º) optaram por não disputar a competição.
Esta foi a sexta participação de João Fonseca em torneios da série Masters 1000. Seu melhor desempenho aconteceu em Miami, em março, quando chegou à terceira rodada, sendo eliminado por Alex de Minaur.
Eliminado no Canadá, o brasileiro voltará às quadras no Masters 1000 de Cincinnati, ainda nos Estados Unidos, que começa em 5 de agosto. Na sequência, terá pela frente o US Open, último Grand Slam da temporada, marcado para acontecer entre os dias 24 de agosto e 7 de setembro.
João Fonseca, uma das promessas do tênis brasileiro, segue acumulando experiência diante dos principais nomes do circuito mundial. Aos 18 anos, o carioca já enfrentou jogadores do top 10 do ranking da ATP, como Taylor Fritz (4º), Jack Draper (5º) e Andrey Rublev (10º), este último superado por Fonseca no Australian Open. Agora, o jovem sonha com um confronto especial: Novak Djokovic.
“Quero enfrentar com certeza o Alcaraz, o Sinner e beliscando o final do Djokovic. Eu sempre falo que eu quero pegar o Djokovic, porque ele vai se aposentar já já, quero pegar logo ele, porque pode ser uma das últimas vezes. Para ver como o cara joga, apesar de ele estar mais velho vai ser uma baita experiência. Com certeza esses três que atualmente eu estou conseguindo conviver um pouco mais no circuito são inspirações para eu seguir e chegar lá”, declarou Fonseca.
Djokovic, maior vencedor de Grand Slams da história, com 24 títulos, tem 38 anos e já dá sinais de que está se aproximando da aposentadoria. Após a eliminação para Jannik Sinner na semifinal de Wimbledon, o sérvio anunciou que não participará do Masters 1000 de Toronto. As próximas oportunidades de encontro entre os dois devem ser em Cincinnati ou no US Open, ambos em agosto.
Fonseca também comentou sobre seu estilo de jogo e o que considera essencial para competir em alto nível. “Eu sou bem agressivo, gosto de jogar agressivo, gosto de ir para a bola nos momentos importantes, às vezes até demais, mas às vezes está certo, é o que tem que se fazer. Eu acho que para enfrentar esses jogadores e nos momentos importantes você precisa ter coragem, tem que ter confiança em si mesmo, porque senão você não vai conseguir ganhar deles. O mais importante é ter confiança que você pode ganhar. Acreditar, trabalhar duro, repetição, repetição. O tênis é um esporte de repetição, todos os dias praticamente fazendo as mesmas coisas. Já está decorado o padrão de jogo, então é só praticar e colocar em prática no momento do jogo”, avaliou.
Na atual temporada, Fonseca alcançou a terceira rodada no Masters 1000 de Miami e também nos Grand Slams de Roland Garros e Wimbledon. De olho na reta final do calendário, ele retorna às quadras no Masters 1000 de Toronto, que contará com desfalques importantes. Além de Djokovic, os dois primeiros colocados do ranking, Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, também não disputarão o torneio, abrindo caminho para novas surpresas na competição.
Mesmo sem entrar em quadra desde Wimbledon, João Fonseca segue subindo no ranking da ATP. Nesta segunda-feira (21), o jovem tenista brasileiro ganhou uma posição e agora ocupa o 47º lugar do mundo — a melhor colocação da carreira. A ascensão foi possível graças à queda de 11 posições do norte-americano Marcos Giron.
Com isso, Fonseca se firma como o número 1 do Brasil e se torna o 12º tenista brasileiro da história a figurar entre os 50 melhores do planeta. Seu último jogo foi no dia 4 de julho, quando foi eliminado na terceira rodada do Grand Slam britânico pelo chileno Nicolás Jarry.
O próximo compromisso do tenista será no Masters 1000 de Toronto, entre os dias 27 de julho e 7 de agosto. O torneio, disputado em quadra dura, é um dos principais preparatórios para o US Open, que acontece no fim de agosto. A competição canadense, no entanto, terá algumas ausências importantes: Carlos Alcaraz, Novak Djokovic, Jannik Sinner e Jack Draper decidiram não participar, optando por uma pausa após a desgastante sequência de Roland Garros e Wimbledon.
O ranking desta semana trouxe outras movimentações no top 10. Ben Shelton, dos Estados Unidos, subiu para o 8º lugar, enquanto Casper Ruud, da Noruega, caiu para a 9ª posição. Já Denis Shapovalov e Alexander Bublik retornaram ao top 30 após conquistarem os títulos do ATP 250 de Los Cabos e Bastad, respectivamente.
Entre os brasileiros, além de Fonseca, Thiago Wild subiu uma colocação e agora é o 132º do mundo. Outro destaque é João Lucas Reis, que atingiu seu melhor ranking na carreira após subir quatro posições, chegando ao 234º lugar. No total, dez brasileiros estão entre os 400 melhores do mundo.
Top 10 brasileiros no ranking da ATP (21/07/2025):
- João Fonseca – 47º (+1)
- Thiago Wild – 132º (+1)
- Felipe Meligeni – 157º (-8)
- Thiago Monteiro – 165º (-13)
- João Lucas Reis – 234º (+4)
- Matheus Pucinelli – 279º (—)
- Karue Sell – 283º (-7)
- Gustavo Heide – 295º (-59)
- Daniel Silva – 336º (+1)
- Mateus Alves – 355º (+1)
A Índia amanheceu em choque na última semana, após a confirmação da morte da tenista Radhika Yadav, de 25 anos, assassinada pelo próprio pai, Deepak Yadav. O crime aconteceu na cidade de Meerut, no estado de Uttar Pradesh, e gerou comoção nacional, reacendendo o debate sobre pressões familiares e violência de gênero.
Segundo informações da polícia local, Deepak disparou cinco vezes contra a filha enquanto ela preparava o café da manhã. Quatro tiros atingiram Radhika pelas costas. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Radhika estava afastada do circuito profissional desde março de 2024, após ser eliminada na primeira rodada do ITF de Indore. A tenista enfrentava uma lesão e planejava abrir sua própria academia de tênis.
Em depoimento à polícia, o pai confessou o crime e alegou ter agido por "vergonha". Segundo ele, era constantemente criticado na comunidade por ter uma filha “sem sucesso financeiro” e “com liberdade demais”. A declaração causou indignação nas redes sociais e entre figuras públicas.
Ankit Patel, ex-treinador da atleta, descreveu um relacionamento aparentemente próximo entre pai e filha. “Ele sempre viajava com ela. Nunca a vi sozinha ou acompanhada de outras pessoas. Parecia muito protetor”, disse à NDTV. No entanto, amigos próximos relatam um cenário bem diferente.
Himaanshika Singh Rajput, melhor amiga de Radhika, publicou um vídeo nas redes sociais em que acusa Deepak de anos de repressão emocional. “Ele tornou a vida dela miserável com suas críticas e controle. No final, deu ouvidos a amigos invejosos do sucesso dela”, afirmou.
Outros amigos próximos da jovem relataram que Radhika vinha planejando abrir sua própria academia de tênis, em busca de independência e liberdade da influência familiar.
A ex-tenista e atual chefe da polícia nacional, Kiran Bedi, comentou o caso com preocupação. “Infelizmente, há pais que investem na carreira esportiva dos filhos com a expectativa de torná-los campeões a qualquer custo. Isso é um erro grave. Esporte exige paciência, dedicação e apoio, não cobrança extrema”, destacou.
Deepak Yadav está preso e responderá por homicídio. O caso provocou protestos em diversas cidades indianas e reações de atletas, ativistas e autoridades, que pedem mais atenção a questões como violência doméstica, saúde mental e o papel da família na formação de atletas.
Radhika Yadav deixa um legado de esforço e talento precoce no tênis, mas também um alerta sobre os perigos da obsessão por controle e sucesso a qualquer custo.
A rivalidade entre argentinos e chilenos, conhecida por ultrapassar o campo esportivo, teve mais um capítulo tenso na última quarta-feira (16), durante o ATP 250 de Bastad, na Suécia. O chileno Cristian Garin (nº 117 do ranking mundial) perdeu para o argentino Camilo Ugo Carabelli (nº 59) por duplo 6-4 e protagonizou uma cena de hostilidade após o fim da partida. Assista:
FINAL CALIENTE ??
— Séptimo Game (@Septimo_Game) July 16, 2025
Fuerte cruce entre Cristian Garín y Camilo Ugo Carabelli en Bastad ????
En el saludo en la red, el argentino festejó eufóricamente su triunfo frente al chileno, esto ocasionó que Gago lo invite a pelear afuera de la cancha ???? pic.twitter.com/E5zRbpYfpj
Tudo começou de forma protocolar, com o cumprimento entre os tenistas na rede e o aperto de mão com o árbitro de cadeira. No entanto, após a saudação, Carabelli comemorou a vitória com um grito de "vamos lá!", o que irritou o chileno.
Incomodado com a celebração, Garin questionou o rival: "Algum problema?". Sem responder, o argentino apenas se dirigiu à sua cadeira. Ainda exaltado, o chileno então lançou uma ameaça: "Eu espero você lá fora, se quiser", deixando o clima ainda mais pesado na quadra sueca.
Até o momento, não há confirmação de desentendimentos prévios entre os dois atletas. No entanto, o histórico de confrontos ríspidos entre esportistas dos dois países não é novidade no circuito.
Mais cedo, outro embate entre representantes do Chile e da Argentina aconteceu no mesmo torneio. O argentino Mariano Navone (nº 75) superou Tomás Barrios Vera (nº 124) também em sets diretos, com parciais de 7-5 e 7-5.
O tênis brasileiro ganhou um novo marco nesta segunda-feira (14). Aos 18 anos, o carioca João Fonseca entrou oficialmente para o top 50 do ranking da ATP, tornando-se o brasileiro mais jovem da história a alcançar essa posição. Com o feito, Fonseca também é o primeiro tenista do país a integrar o seleto grupo desde 2015, quando Thomaz Bellucci atingiu essa faixa de classificação.
Na atualização mais recente do ranking, divulgada após o término de Wimbledon, Fonseca aparece como 48º do mundo, subindo seis posições em relação à lista anterior. O salto consolida uma temporada de ascensão meteórica e o coloca cada vez mais próximo de um de seus principais objetivos: fechar o ano entre os 32 melhores do mundo, o que lhe garantiria a condição de cabeça de chave no Australian Open de 2025.
Fonseca superou marcas históricas de outros grandes nomes do tênis brasileiro. Até então, o recorde de precocidade entre os 50 melhores era de Gustavo Kuerten, o Guga, que atingiu o feito aos 20 anos. Fonseca é agora o mais jovem entre os 12 brasileiros que já alcançaram o top 50 no ranking de simples da ATP.
Com a confiança em alta, o próximo compromisso do jovem talento será no Masters 1000 de Toronto, que começa no dia 27 de julho. Em seguida, ele disputa o torneio de Cincinnati, ambos preparatórios para o US Open, último Grand Slam da temporada, com início marcado para o dia 24 de agosto.
Jannik Sinner bateu um dos maiores jogadores de tênis de todos os tempos e se encaminhou pela primeira vez para a final de Wimbledon. O duelo contra Novak Djokovic terminou, nesta sexta-feira (11), com o placar de 3 sets a 0.
As parciais da partida foram de 6/3, 6/3 e 6/4. Aos 23 anos, Sinner já coleciona dois títulos do Aberto da Austrália, de 2024 e 2025, um troféus do US Open e vai em busca da primeira premiação de Londres.
O duelo foi considerado atípico por problemas físicos dos dois lados da quadra. Na semana que precedeu o jogo, os jogadores cancelaram os treinos devido a dores e problemas específicos. Enquanto o italiano trata o cotovelo direito, o sérvio apontou dores na perna direita por conta de um escorregão.
A decisão acontecerá no próximo domingo (13), entre Jannik e o espanhol Carlos Alcaraz, número 2 do mundo, que despachou o americano Taylor Fritz.
A brasileira Luisa Stefani se classificou para a final das duplas mistas de Wimbledon nesta segunda-feira (8). Ao lado do britânico Joe Salisbury, Stefani derrotou o hondurenho Marcelo Arévalo e a chinesa Shuai Zhang, cabeças de chave número dois do Grand Slam. O placar foi de 2 sets a 0, com parciais de 7/6 e 7/6 (4). Na quinta-feira (10), a dupla vai enfrentar o holandês Sem Verbeek e a tcheca Katerina Siniakova na decisão.
A semifinal foi marcada pelo equilíbrio. Nenhuma das duplas teve o saque quebrado durante a partida. Stefani e Salisbury criaram duas oportunidades de quebra, contra uma dos adversários, mas todos os breakpoints foram salvos. A vitória veio nos tiebreaks dos dois sets.
Luisa busca seu segundo título de Grand Slam. Em 2023, conquistou o Australian Open nas duplas mistas ao lado de Rafael Matos. Com isso, tenta ampliar a lista de conquistas brasileiras na categoria, que já conta com seis troféus: três de Bruno Soares (US Open 2012 e 2014, Australian Open 2016), um de Maria Esther Bueno (Roland Garros 1960) e um de Thomaz Koch (Roland Garros 1975).
Além da final nas mistas, Stefani segue viva na chave de duplas femininas. Nesta quarta-feira (9), por volta das 10h10 (horário de Brasília), ela e a húngara Tímea Babos enfrentam Taylor Townsend (EUA) e Katerina Siniakova (TCH), principais cabeças de chave do torneio, pelas quartas de final.
O búlgaro Grigor Dimitrov foi forçado a abandonar sua partida contra Jannik Sinner, nesta segunda-feira (7), pelas oitavas de final de Wimbledon. O tenista de 34 anos sentiu uma lesão no peitoral durante o terceiro set e não conseguiu seguir em quadra. Com isso, o italiano avançou automaticamente às quartas de final do Grand Slam britânico.
Dimitrov vencia a partida por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5, e empatava o terceiro set em 2/2 quando caiu na quadra, com dores intensas no peitoral. Sem conseguir levantar o braço para sacar, recebeu atendimento médico, mas acabou desistindo.
Sinner, atual número 1 do ranking da ATP, demonstrou preocupação e prestou apoio imediato ao adversário. Após a partida, lamentou o ocorrido. “É muito difícil ver um colega nessa situação. Espero que ele se recupere o mais rápido possível”, disse o italiano.
O próximo adversário de Sinner será o norte-americano Ben Shelton, décimo colocado no ranking, em busca de uma vaga na semifinal do torneio.
Pela primeira vez em 148 anos de história, a organização de Wimbledon autorizou o uso de símbolos de luto dentro de quadra. O gesto histórico diz respeito a comoção causada pela trágica morte do atacante português Diogo Jota, do Liverpool, em um acidente de carro na Espanha.
Quem protagonizou a quebra de protocolo foi o tenista também português Francisco Cabral, número 40 do mundo nas duplas, que entrou em quadra na manhã desta sexta-feira (4) usando uma fita preta na manga, contrariando a tradição do torneio que exige trajes completamente brancos. Apesar de não ter conhecido Jota pessoalmente, Cabral fez questão de prestar a homenagem.
"Foi uma notícia muito, muito triste. Embora não o conhecesse pessoalmente, sabia por um amigo em comum que ele era uma pessoa fantástica”, declarou o tenista ao Daily Mail. Ele ainda completou: “Soube da notícia a caminho de Wimbledon. Desejo tudo de bom para a família dele. Sei que estão cercados por boas pessoas e espero que consigam superar isso."
A comoção gerada pela morte do atacante também pode motivar outros tributos em Wimbledon. O britânico Neal Skupski, torcedor do Liverpool, demonstrou intenção de aderir à homenagem nos próximos dias.
A brasileira Beatriz Haddad Maia se despediu da chave de simples de Wimbledon nesta quarta-feira (2), após ser derrotada pela húngara Dalma Galfi por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (9/7) e 6/1. Número 20 do ranking da WTA, Bia não conseguiu superar a adversária, atualmente na 110ª posição, e caiu na segunda rodada do torneio britânico.
Haddad Maia teve chances importantes no primeiro set, inclusive duas oportunidades de quebra no sexto game, mas não conseguiu aproveitar. Na sequência, perdeu o próprio serviço e chegou a reagir no momento decisivo, ao devolver a quebra com Galfi sacando para fechar a parcial. No tie break, a brasileira salvou quatro set points, mas cedeu o set após cometer erros nos pontos finais.
A perda da primeira parcial comprometeu o desempenho da brasileira no segundo set. Bia teve o saque quebrado duas vezes consecutivas e viu a adversária abrir 4/0 rapidamente. No quinto game, ainda teve chances de reagir, mas não converteu os break points e ficou em desvantagem. Galfi fechou o jogo ao confirmar o serviço em 6/1.
Apesar da eliminação nas simples, Haddad Maia segue no torneio na disputa de duplas. Ainda nesta quarta-feira, ela entra em quadra ao lado da alemã Laura Siegemund contra as norte-americanas Hailey Baptiste e Caty McNally.
O brasileiro João Fonseca, de 18 anos, segue impressionando em Wimbledon. Nesta quarta-feira (2), ele venceu o norte-americano Jenson Brooksby por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 5/7, 6/2 e 6/4, em 3h13min, e garantiu vaga na terceira rodada do ATP britânico. Com o feito, tornou-se o tenista mais jovem a atingir essa fase do torneio masculino desde 2011, quando o alemão Bernard Tomic, então com 18 anos e oito meses, alcançou as quartas de final.
Com a vitória sobre Brooksby, atual número 101 do mundo, Fonseca também se tornou o primeiro brasileiro a chegar à terceira fase do Grand Slam inglês desde Thomaz Bellucci, em 2010. O resultado iguala a melhor campanha do carioca em um torneio de Grand Slam, alcançada recentemente em Roland Garros.
“Foi um jogo difícil, contra um jogador muito esperto, um jovem que joga muito bem na grama. Sabia que seria muito difícil, então estou muito feliz com a forma como eu encarei a partida de hoje, cometendo poucos erros, sendo agressivo nos pontos importantes. Muito feliz com a forma que eu encarei o jogo mentalmente, me mantendo focado durante todos os pontos, mesmo ali onde ele conseguiu jogar melhor no segundo set e acabou ganhando, eu comecei muito bem no terceiro, então foi muito bom ter essa mentalidade”, declarou Fonseca após a partida.
Na próxima fase, o brasileiro, número 54 do ranking, enfrentará o chileno Nicolas Jarry, ex-top 20 e atual 143º do mundo. Jarry avançou após derrotar o americano Learner Tien por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/2 e 6/3.
Brooksby, de 24 anos, vinha embalado após ser vice-campeão do ATP 250 de Eastbourne e vencer três partidas no qualificatório de Wimbledon. Mesmo assim, Fonseca conseguiu controlar o jogo e confirmar sua evolução em torneios de alto nível.
João Fonseca entrou para a história do tênis brasileiro nesta terça-feira (1°), ao conquistar uma vitória marcante em sua estreia na chave principal de Wimbledon. Com apenas 18 anos e 326 dias, o carioca superou o britânico Jacob Fearnley por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/1 e 7/6 (7-5), na Quadra 1 do All England Club. O triunfo, além de garantir vaga na segunda rodada, rendeu ao jovem tenista o título de brasileiro mais jovem a vencer uma partida no tradicional torneio inglês — superando o recorde de Thomaz Koch, que durava desde 1964.
A atuação de Fonseca foi marcada pela sua frieza em momentos decisivos da partida. Mesmo jogando diante da torcida local, o brasileiro controlou as ações do confronto durante as 2h03. No terceiro set, chegou a estar em desvantagem no tiebreak, perdendo por 1-4, mas reagiu com autoridade para fechar o jogo com um 7-5.
Com a vitória, João Fonseca se tornou também o segundo sul-americano mais jovem a vencer uma partida em Wimbledon. O único a alcançar o feito mais cedo foi o argentino Juan Martín del Potro, em 2007.
O desempenho técnico do jovem tenista também chamou atenção. Fonseca anotou 11 aces, com 84% de aproveitamento no primeiro saque (54/64), além de vencer 78% dos pontos jogando na rede (18/23). Foram 31 bolas vencedoras contra 21 erros não forçados, e três quebras de saque em 11 oportunidades. No total, ele venceu 105 pontos, contra 81 do britânico.
Na segunda rodada, o brasileiro enfrentará o vencedor do duelo entre o holandês Tallon Griekspoor e o norte-americano Jenson Brooksby. Atual número 54 do mundo, Fonseca pode subir para a 47ª posição no ranking da ATP, dependendo da combinação de resultados na sequência do torneio.
O Brasil começou bem sua campanha em Wimbledon 2025. João Fonseca e Beatriz Haddad Maia venceram seus jogos de estreia nesta segunda-feira (30), avançando à segunda fase do tradicional torneio britânico, o terceiro Grand Slam da temporada.
Fonseca, de 18 anos, superou o britânico Jacob Fearnley, número 51 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/1 e 7/6 (7/5). Esta foi a primeira vitória do jovem tenista na chave principal de Wimbledon. Atual número 54 do ranking da ATP, ele agora aguarda o vencedor do confronto entre o holandês Tallon Griekspoor (29º) e o norte-americano Jenson Brooksby (101º).
Após a partida, João celebrou o momento. “A vitória significa muito, é muito especial. Sempre foi meu Grand Slam favorito, desde a minha infância. Peço desculpas por ter vencido um britânico, mas obrigado pelo apoio, obrigado por respeitarem o tênis hoje. Jacob é um grande jogador e não vejo a hora de enfrentá-lo de novo”, declarou.
O brasileiro já havia enfrentado Fearnley em duas ocasiões anteriores, com vitórias no Challenger de Camberra, em janeiro, e no Masters 1000 de Indian Wells, em março. “Nós dois estávamos muito nervosos no início do jogo, nessa quadra linda. Estou muito feliz com essa oportunidade”, completou.
No feminino, Beatriz Haddad Maia, 20ª do mundo, venceu a eslovaca Rebecca Sramkova (34ª) por 2 sets a 0, parciais de 7/6 e 6/4. Na próxima rodada, enfrentará quem passar do duelo entre a britânica Harriet Dart, convidada da organização, e a húngara Dalma Gálfi (110ª).
Esta é a oitava participação de Bia na chave principal de simples em Wimbledon. Sua melhor campanha foi em 2023, quando chegou às oitavas de final. Em 2024, foi eliminada na terceira fase.
Apesar de um início de temporada instável, com nove derrotas consecutivas em simples, a paulista vem reagindo. Recentemente, conquistou o título de duplas no WTA de Nottingham, indicando uma melhora na fase competitiva.
O brasileiro João Fonseca conquistou nesta segunda-feira (23) sua primeira vitória em quadras de grama em torneios de nível ATP. Em duelo válido pela estreia do ATP 250 de Eastbourne, na Inglaterra, o tenista de 18 anos venceu o belga Zizou Bergs por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (8), 6/0 e 6/3, após 2h7min de jogo.
A partida, disputada sob condições de vento intenso, teve domínio do brasileiro a partir do segundo set. Após perder o primeiro no tie-break, Fonseca impôs um “pneu” (vencendo o set por 6 a 0) no segundo e confirmou a virada no terceiro.
Atual número 57 do ranking mundial, ele terá pela frente o americano Taylor Fritz, cabeça de chave número 1 do torneio, atual campeão em Eastbourne e quinto colocado do mundo.
“Muito feliz por minha primeira vitória na grama em torneios da ATP, ainda mais aqui em Eastbourne, um lugar tão legal. Enfrentei um jogador muito bom. Depois de um tie-break difícil, consegui me recuperar mentalmente”, declarou Fonseca após o jogo.
Antes deste triunfo, o brasileiro havia disputado três partidas em nível ATP na grama, em Halle e na fase qualificatória de Wimbledon, em 2024, e novamente em Halle, em 2025, sendo eliminado na estreia em todas. Suas únicas vitórias na superfície haviam ocorrido em torneios Challenger, como Nottingham 2 e Surbiton, no ano passado.
Com a vitória, Fonseca ultrapassou a marca dos 1.000 pontos no ranking da ATP, alcançando 1.016 pontos e consolidando sua melhor posição na carreira. O torneio em Eastbourne é a última etapa de preparação para Wimbledon, onde ele disputará a chave principal pela primeira vez. O Grand Slam britânico começa em 30 de junho.
Jannik Sinner e Carlos Alcaraz entregaram um jogo à altura da final da Roland Garros 2025. Em uma virada espetacular, Alcaraz, atual número 2 do mundo, superou o italiano por 3 sets a 2, após 5 horas e 29 minutos de batalha intensa, neste domingo (8). O espanhol, Alcaraz, que perdeu os dois primeiros sets e salvou três match points no quarto, garantiu assim o bicampeonato no torneio francês.
Com a vitória, Carlos conquistou seu quinto título de Grand Slam e se consolidou ainda mais entre os maiores do esporte. Além dos dois troféus em Roland Garros (2024 e 2025), o espanhol já havia vencido o US Open 2022 e Wimbledon em 2023 e 2024.
Segundo o GE, o confronto entre Sinner e Alcaraz entrou para a história como a final mais longa de Roland Garros, superando o recorde anterior de 4h42 estabelecido em 1982, na disputa entre o argentino Guillermo Vilas e o sueco Mats Wilander. No entanto, a decisão de Grand Slam com maior duração segue sendo a do Australian Open 2012, quando o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal se enfrentaram por 5 horas e 53 minutos.
A francesa Lois Boisson, de 22 anos, é a grande revelação de Roland Garros 2025. Atual número 361 do ranking mundial, ela entrou na chave principal do Grand Slam parisiense por meio de um convite e eliminou, nesta segunda-feira (2), a norte-americana Jessica Pegula, terceira colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/4.
A vitória histórica garantiu sua vaga nas quartas de final e uma ascensão expressiva no ranking: Boisson deve saltar 241 posições e alcançar, no mínimo, o 120º lugar. Se avançar à semifinal, pode se aproximar do top 60.
Boisson participa do circuito profissional desde 2021. Após três eliminações seguidas no qualifying de Roland Garros, conquistou em 2023 seu primeiro título da WTA, o WTA 125 de Saint-Malo, o que lhe rendeu um convite para a chave principal do Grand Slam. No entanto, uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, às vésperas do torneio, a afastou das quadras por meses. Chegou a ocupar a 152ª posição no ranking, sua melhor marca até então, antes de despencar.
De volta em 2025 com novo convite, iniciou a campanha superando a belga Elise Mertens (24ª do mundo), venceu com facilidade a ucraniana Anhelina Kalinina na segunda rodada (6/1 e 6/2) e, na terceira fase, bateu a compatriota Elsa Jacquemot em um duelo de convidadas. A vitória sobre Pegula, uma das favoritas ao título, marcou sua quarta vitória consecutiva no torneio.
"Não sei bem o que dizer, mas jogar nesta quadra com esta atmosfera foi incrível, então muito obrigada. Eu sabia antes da partida que havia a possibilidade (de uma virada), mas sabia que seria muito, muito difícil. Dei o meu máximo e no final venci, o que é incrível", declarou Boisson após o triunfo.
Ela é a primeira tenista francesa a alcançar as quartas de final em Roland Garros desde 2017, quando Caroline Garcia e Kristina Mladenovic também chegaram ao top 8. O feito também é inédito para uma jogadora convidada desde 2002, quando Mary Pierce parou nas quartas.
Na próxima fase, Boisson enfrenta a russa Mirra Andreeva, sexta colocada no ranking mundial, em busca de uma vaga na semifinal.
Fazendo estreia em Roland Garros, o jovem João Fonseca não tomou conhecimento do polonês Hubert Hurkacz e venceu seu primeiro jogo na competição. Na tarde desta terça-feira (27), o brasileiro precisou de apenas 1 hora e 40 minutos para ganhar do 28º do mundo por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/2.
Agora classificado para a segunda rodada, o tenista de 18 anos se prepara para enfrentar o francês Pierre-Hugues Hebert, 147º do ranking mundial.
Em sua primeira participação no Aberto da França, Fonseca, atual 65º colocado do ranking mundial, não deu chances ao adversário, impondo um jogo agressivo, especialmente com a direita. Hurkacz, vice-campeão do ATP 250 de Genebra no último sábado, não conseguiu resistir à velocidade do brasileiro.
O carioca, de 18 anos, mantém o bom retrospecto em estreias de Grand Slam. Em janeiro, no Australian Open, já havia superado Andrey Rublev, então número 9 do mundo, também na primeira rodada.
A vitória foi acompanhada por uma multidão de torcedores brasileiros que lotaram a quadra 7, com capacidade para 2 mil pessoas. Antes do jogo, a fila para entrar foi extensa e superlotou o espaço. O tenista Marcelo Demoliner registrou em vídeo, nas redes sociais, a movimentação do público do lado de fora. Parte dos torcedores que não conseguiu entrar acabou invadindo a sala de imprensa, gerando um princípio de confusão rapidamente controlado.
O episódio levantou questionamentos sobre a necessidade de remanejar as próximas partidas de Fonseca para quadras maiores, capazes de acomodar a crescente presença da torcida brasileira no torneio.
Beatriz Haddad Maia garantiu, nesta quinta-feira (22), vaga na semifinal do WTA 500 de Estrasburgo, na França. A número 23 do ranking mundial superou a americana Emma Navarro, nona colocada, em uma partida de 3h02, com parciais de 3/6, 7/6 (3) e 6/2. Navarro chegou a sacar para fechar o jogo no segundo set, mas a brasileira reagiu e confirmou a vitória.
“Eu estava jogando em alto nível desde o começo. No primeiro set, foram pequenas coisas para o lado dela. Eu sabia que tinha de ter paciência e acreditar no meu jogo. Estou feliz que consegui. Estou muito feliz que posso curtir um pouco mais de Estrasburgo”, afirmou Bia após a partida.
Esta é a primeira vez na temporada que Haddad vence três partidas em um mesmo torneio. A tenista paulista de 28 anos volta a disputar uma semifinal após oito meses, a última havia sido no WTA 500 de Seul, onde foi campeã.
Na próxima fase, Bia enfrentará Elena Rybakina, número 12 do mundo e quarta favorita em Estrasburgo. A brasileira lidera o confronto direto por 2 a 1.
Na chave de duplas, Luisa Stefani também avançou. Jogando ao lado da húngara Timea Babos, a brasileira se classificou para a final após o segundo “walkover” consecutivo de suas adversárias.
Bia Haddad acumula agora 12 vitórias contra adversárias do top 10. Em 2024, ela vive uma temporada irregular, com seis vitórias e 14 derrotas. Entre janeiro e abril, chegou a perder nove partidas seguidas, mas tenta embalar justamente às vésperas de Roland Garros, onde foi semifinalista em 2023. O Grand Slam francês começa na próxima semana.
A brasileira Laura Pigossi garantiu vaga nas quartas de final do ITF W100 de Bonita Springs, nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (1º), Pigossi superou a norte-americana Maria Mateas por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/1 e 6/3, em duelo válido pelas oitavas de final da chave de simples.
Cabeça de chave número 6 do torneio, a brasileira teve um início abaixo do esperado. Mateas dominou o primeiro set ao converter dois break points e aproveitou o bom desempenho no saque para fechar em 6/2. No segundo set, Pigossi reagiu. Mostrando maior consistência no serviço, ela quebrou o saque da adversária duas vezes nos primeiros games, abriu 4/1 e encaminhou a vitória por 6/1, empatando o confronto.
O terceiro set foi mais equilibrado, com sucessivas quebras de saque. Ainda assim, Laura aproveitou as oportunidades e converteu quatro break points para fechar a parcial em 6/3 e confirmar a classificação. Nas quartas de final, Laura enfrentará a vencedora do confronto entre Iva Jovic (EUA) e Katarina Jokic (Sérvia).
Também nas duplas
Pigossi também avançou às quartas de final na chave de duplas. Ao lado da australiana Astra Sharma, derrotou a espanhola Linana Herrero e a norte-americana Anna Rogers por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3. A dupla enfrentará, por uma vaga na semifinal, as norte-americanas Maria Mateas e Alana Smith.
A parceria formada por Bia Haddad Maia e Laura Siegemund foi eliminada nas quartas de final do WTA 1000 de Madri nesta quarta-feira (30). A brasileira e a alemã foram superadas pela dupla formada por Su-Wei Hsieh (Taiwan) e Jelena Ostapenko (Letônia) por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em 1h38 de partida.
Cabeças de chave mais bem ranqueadas remanescentes na competição, Hsieh e Ostapenko souberam aproveitar os momentos decisivos e impuseram o ritmo em uma partida que chegou a ter reação das adversárias.
Na estreia, Bia e Siegemund haviam vencido a dupla chinesa formada por Xinyu Wang e Lin Zhu por 2 a 0. Nas oitavas, conseguiram uma virada sobre Mirra Andreeva e Diana Shnaider, vencendo por 2 sets a 1.
No jogo das quartas, a brasileira e a alemã saíram atrás no primeiro set, permitindo duas quebras de saque nos três primeiros games. As adversárias abriram 5 a 1 e sacaram para fechar a parcial. No entanto, Bia e Laura reagiram, devolveram as quebras e empataram em 5 a 5. A reação, porém, foi interrompida. Hsieh e Ostapenko confirmaram o serviço e, em seguida, quebraram novamente o saque da brasileira para fechar em 7/5.
No segundo set, o equilíbrio seguiu, com games disputados e chances para ambos os lados. Em dois momentos seguidos, o placar marcou 40 iguais – como não há vantagem em duplas, o ponto seguinte definiu o game. Nas duas ocasiões, Hsieh e Ostapenko levaram a melhor.
Bia e Laura ainda devolveram uma das quebras no fim do set, mas não conseguiram confirmar o serviço em seguida. As adversárias não desperdiçaram a nova chance de fechar o jogo: 6/3 em 45 minutos.
Brasileiros se despedem também na chave masculina
Na chave masculina, a estreia da dupla brasileira formada por Rafael Matos e Marcelo Melo terminou com derrota. Eles foram superados pelos atuais campeões de Indian Wells e Miami, o salvadorenho Marcelo Arévalo e o croata Mate Pavic, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4.
Com a eliminação dos representantes nas duplas e a queda precoce de todos os atletas nas chaves de simples, o Brasil encerra sua participação no Masters 1000 de Madri sem representantes nas fases finais.
O brasileiro João Fonseca foi eliminado na primeira rodada do Challenger 175 de Estoril, em Portugal,depois de perder para o holandês Jesper de Jong por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5. A partida, disputada nesta quarta-feira (30), marcou a primeira derrota do tenista de 18 anos em torneios do nível Challenger nesta temporada.
Atual número 65 do ranking da ATP e cabeça de chave número 8 da competição, Fonseca não conseguiu manter o bom desempenho que vinha demonstrando nas quadras de Camberra, na Austrália, e Phoenix, nos Estados Unidos, onde conquistou dois títulos sem grandes dificuldades. Desta vez, atuando no saibro, o brasileiro foi superado pelo holandês, 93º do mundo, em um duelo inédito entre os dois.
De Jong dominou o primeiro set com uma postura agressiva desde o início e abriu 3/0. Fonseca não conseguiu reagir a tempo e viu o adversário fechar a parcial por 6/2. No segundo set, o cenário se repetiu nos primeiros games. O brasileiro chegou a devolver a quebra e empatou em 3/3, mas voltou a ser superado no fim do set, sendo quebrado novamente no 12º game.
Fonseca estreou a temporada com o título do Challenger 125 de Camberra, na Austrália, sem perder sets. Em março, venceu o Challenger 175 de Phoenix, nos Estados Unidos, cedendo apenas um set durante a campanha. Ambos os torneios foram disputados em piso rápido. No saibro português, o jovem tenista carioca não conseguiu repetir o desempenho que o colocou entre os 70 melhores do mundo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.