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A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) estará presente no mutirão de atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas ocorridas em abril e maio deste ano no Rio Grande do Sul. Como parte da força-tarefa ‘Todos Por Um’, a DP-BA enviará dois defensores públicos para o estado, em razão da situação de calamidade ocasionada pelas enchentes
Na primeira etapa, 12 novos defensores fizeram parte de uma força-tarefa para auxiliar as vítimas no acompanhamento dos processos que ficaram represados em razão da calamidade ocasionada pelas fortes chuvas.
O defensor Eduardo Lordão ficará em Porto Alegre até o dia 30 de agosto. No seu retorno, é a vez da defensora Iana Leão cumprir sua jornada, dos dias 2 a 17 de setembro.
Na última segunda-feira (19), Eduardo Lordão participou de reuniões e eventos oficiais, inclusive de encontro na sede do governo. Na terça-feira (20), seguiu para Canoas, município fortemente atingido pelas inundações. “Estamos trabalhando para levar assistência jurídica aos atingidos pela tragédia ambiental, que, muitas vezes, nem sabem que possuem direitos a benefícios emergenciais, por exemplo”, comentou Lordão.
Até setembro, 19 cidades receberão mutirões presenciais da força-tarefa, com a presença de mais de 30 defensoras e defensores públicos de todo o país. Neste mês, serão prestados serviços em Canoas, Sapucaia, Cachoeirinha, São Sebastião do Caí e no bairro Sarandi, em Porto Alegre. Em setembro, os municípios atendidos são São Leopoldo, Novo Hamburgo, Guaíba, Montenegro, Eldorado do Sul, Encantado, Arroio do Meio, Roca Sales, Muçum, Lajeado, Candelária e Estrela.
A seleção dos defensores para viagem ao Rio Grande do Sul foi feita via sorteio. Os interessados comunicaram ao Núcleo de Atuação Estratégica (NAE) da DPE-BA, que organizou a seletiva. A parceria resulta de convite de cooperação técnica enviado pelo Conselho Nacional de Defensores Gerais (Condege). Além do Condege, os representantes das Defensorias Públicas dos 26 estados e do Distrito Federal, bem como o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, assinaram o termo de cooperação técnica.
As enchentes atingiram mais de 431 municípios no Rio Grande do Sul em maio, deixando milhares de pessoas sem energia elétrica e água potável. As chuvas intensas causaram grandes danos em cidades como Porto Alegre, tornando muitas áreas inacessíveis. Considerada a pior enchente em mais de 80 anos, houve enormes perdas econômicas e problemas de saúde, incluindo um surto de leptospirose.
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas, sendo que 500 mil ficaram desabrigadas. Ao todo, 95% das cidades do estado foram afetadas pelas chuvas e mais de 500 mil pessoas ficaram desabrigadas.
Atualmente, o estado ainda enfrenta desafios significativos. Muitos municípios permanecem afetados, com milhares de desabrigados em abrigos temporários. Em Porto Alegre, a situação é crítica, com várias áreas ainda alagadas e bloqueios ampliados para evitar mais danos. O Governo Federal e estados vizinhos estão oferecendo assistência para a recuperação. Além disso, esforços continuam para restabelecer energia e comunicação nas regiões mais impactadas.
Ao lado dos zagueiros Geromel e Kanneman, o técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, deu entrevista coletiva após treinamento nesta sexta-feira (19) e alegou que a administração da arena e o fato do clube jogar longe da sua torcida são fatores determinantes para a má fase do clube. Veja a coletiva completa no vídeo abaixo:
Reprodução / Grêmio FBPA
"Eu volto a tocar na tecla: O Grêmio é o único clube que não joga em sua casa. É a mesma coisa que fazer churrasco com seus amigos, pra sua família, todo final de semana, na churrasqueira do vizinho", comentou o treinador, explicando de forma metafórica.
O Tricolor Gaúcho já chegou à marca de 90 dias sem atuar na Arena do Grêmio desde a tragédia ocorrida pelos temporais no Rio Grande do Sul. Após o retorno às atividades, são 40 dias longe do seu torcedor, pauta essa que Portaluppi traz à tona em quase toda oportunidade.
"Não é a mesma coisa que a sua casa. Todo mundo sabe o que o Grêmio passou nesses 40 dias jogando fora do seu estádio e longe da sua torcida, mas isso as pessoas nãos querem saber. Se tratando de Campeonato, um campeonato muito difícil, jogando em casa e fora, não tendo sua casa, as coisas dificultam bastante", finalizou.
Ainda não há previsão de quando o Imortal retornará ao seu mando de campo oficial. Enquanto aguarda, o time encara o Vitória pela 18ª rodada do Brasileirão neste domingo (21), em Caxias do Sul, no Estádio Centenário. A bola rola às 11h.
O estádio do Beira-Rio, prejudicado após as fortes enchentes no Rio Grande do Sul, finalmente voltará a receber um jogo do Internacional. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na última quarta-feira (19) a data e o horário dos jogos atrasados da terceira fase da Copa do Brasil; Inter x Juventude foi confirmado no estádio colorado.
A data da primeira partida do Internacional após na volta ao Beira-Rio acontecerá no dia 10 de julho, às 19h, e o dia 13 foi definido para o jogo de volta, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, onde o Jaconero tem mandado seus jogos regularmente.
O último confronto do Inter em sua casa foi no dia 28 de abril, quando empatou contra o Atlético-GO, na quarta rodada do Brasileirão. No retorno das partidas após a paralisação do Brasileirão, o clube mandou jogos em quatro estádios de três cidades diferentes: são eles a Arena Barueri (São Paulo), Alfredo Jaconi (Caxias do Sul), Heriberto Hulse e Orlando Scarpelli (Santa Catarina).
Antes de retornar ao seu palco, o Colorado enfrenta o Atlético-MG na próxima quarta-feira (27), novamente no Heriberto Hulse, em Criciúma, em partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro
O Grêmio está considerando alterar o local do clássico GreNal do primeiro turno, previsto para a 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, onde será mandante. O objetivo do clube é levar o clássico para o nordeste, mais precisamente em Fortaleza, na Arena Castelão, como forma de reduzir o desgaste com viagens e amenizar os prejuízos causados pelos temporais no Rio Grande do Sul.
A ideia inicial era de que o Rio de Janeiro, mais especificamente o Maracanã, fosse o destino provável. No entanto, devido ao compromisso anterior do Imortal contra o Leão do Pici, a Arena Castelão se tornou uma opção mais viável.
O tricolor gaúcho já adotou essa abordagem em compromissos marcados para Curitiba, incluindo jogos contra The Strongest e Estudiantes pela Libertadores, além de um confronto contra o Bragantino pelo Campeonato Brasileiro.
Além disso, o Grêmio fez um pedido à CBF e está negociando com o Botafogo para que o jogo da nona rodada da Série A, inicialmente marcado para o Alfredo Jaconi, seja realizado no Rio de Janeiro. A mudança visa facilitar a logística, pois enfrentará o Flamengo no Rio de Janeiro no jogo anterior.
Apesar da proposta, o Grêmio precisará convencer o seu rival, Internacional, sobre a mudança do local do clássico. O Colorado defende que o jogo ocorra no Rio Grande do Sul, enquanto o Tricolor propõe que ambos os jogos sejam em campo neutro.
O Beira-Rio, estádio do Inter, só deve estar apto a receber partidas entre dois a três meses após os danos causados pelas enchentes, o que significa que o clássico do segundo turno, previsto para o início de outubro, deve ocorrer em Porto Alegre.
Diante das tragédias climáticas que assombram o Rio Grande do Sul, o Internacional entrou em contato com a seguradora do Beira-Rio para buscar o ressarcimento pelos danos realizados pelas enchentes que tomaram conta do Estado.
De acordo com o clube, o processo foi aberto, mas ainda não há prazo para a resolução.
"O estádio conta com um seguro, analisamos apólice e conversamos com a seguradora para ver de que forma possamos ser ressarcidos", disse o vice-presidente Victor Grunberg.
Após a reforma para sediar a Copa do Mundo de 2014, o estádio passou a ser administrado de forma compartilhada pelo Inter e pela Brio, empresa parceira do clube no projeto.
"Os trabalhos de avaliação, planejamento e execução do que é necessário fazer para que tudo volte a funcionar, estão sendo organizados e conduzidos, em conjunto, pelas equipes do Sport Club Internacional e da Brio, cada um dentro das suas responsabilidades", disse o Brio em nota ao ge.globo.
O Grêmio anunciou, por meio de um comunicado, na noite desta quarta-feira (15), que irá voltar aos treinamentos. Sem poder usar seu próprio Centro de Treinamento e Estádio, o clube irá treinar em São Paulo, no CT Joaquim Grava e jogar em Curitiba, no Couto Pereira.
A equipe também anunciou que viaja nesta quinta-feira (16) para Florianópolis e de lá segue para São Paulo, onde recomeça a preparação na sexta-feira (17).
"É certo que preferiríamos manter os trabalhos em Porto Alegre, com os atletas em casa, mandando os jogos na Arena e com a força da nossa torcida, ao lado dos gaúchos. As circunstâncias, contudo, exigem outra solução", diz o comunicado do clube.
Existia a possibilidade do tricolor usar as intalações do Red Bull Bragantino, mas acabou optando pela do Corinthians. Vale lembrar, que em solidariedade aos clubes do Rio Grande do Sul, 15 clubes solicitaram à CBF que o Brasileirão fosse paralisado, pedido que foi acatado pela entidade.
A Confederação Brasileira de Futebol emitiu um comunicado na manhã deste sábado, pedindo para que os clubes das Séries A, B, C e D se pronunciem sobre a paralisação do Campeonato Brasileiro. O motivo do ofício se dá por conta da tragédia envolvendo as chuvas que assolam o Rio Grande do Sul, o assunto virou pauta nesta semana e chegou a ter pedido do Ministério do Esporte, também por meio de um ofício, para que a competição paralisasse, mas Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, declarou que o assunto está nas mãos dos clubes.
Além dos clubes, Ednaldo cita no documento que as federações estaduais também se posicionem em ''caráter de urgência'' sobre a paralisação recomendada pelo Ministério do Esporte. Os clubes ainda não se pronunciaram oficialmente a respeito do ofício emitido pela entidade.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.