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O Athletico-PR visita o Vitória, neste domingo (30), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Furacão chega a Salvador vivendo jejum de vitórias e sem técnico no comando do time.
A semana do clube paranaense começou no olho do furacão da instauração de uma crise. Após ceder o empate em 1 a 1 contra o Corinthians nos minutos finais, no últim domingo (23), o técnico Cuca disse na entrevista coletiva que pediria demissão. No dia seguinte, ele teve sua saída anunciada. No entanto, a postura adotada pelo treinador não foi bem vista pela diretoria. O presidente Mario Celso Petraglia detonou o ex-comandante a quem chamou de mau caráter. Mas o sentimento de ingratidão com o ex-técnico não foi somente da diretoria. O elenco também criticou a postura do comandante. Um dos líderes do vestiário do rubro-negro paranaense, o zagueiro Thiago Heleno negou qualquer desentendimento com o gestor do departamento de futebol, Paulo Miranda, citado por Cuca.
"Eu tentei ajudá-lo (Cuca) muito aqui dentro, vários atletas já abandonando o barco por conta da direção dele, e eu como líder fui dando força, trazendo a rapaziada. Tem mais coisa por trás, então não cabe ao Thiago ficar falando. A verdade é que, quando a gente mais precisou, ele pulou do barco. Não teve briga nenhuma no vestiário, fomos pegos de surpresa no dia seguinte. Ainda mais com o Paulo Miranda, que é meu amigo pessoal, de longa data. Não teve nada. Ele foi xingado, não gostou, se sentiu mal e pediu para sair", rebateu.
O dirigente também negou qualquer desentendimento com Thiago Heleno e disse que Cuca é passado no Furacão.
"O vestiário é sagrado, tenho mais de 20 anos de experiência, o que acontece lá, fica. Você precisa estar no Athletico. Quem não quis, escolheu sair. O Athletico, independente da situação, vai haver cobrança. Houve uma conversa, normal, natural, como funciona sempre. Acho que ele interpretou errado e tomou a decisão dele, de abandonar o barco. É passado e temos que pensar no dia a dia", falou.
A turbulência nos bastidores é refletida no campo. O Athletico-PR não vence há três jogos, sendo que vem de derrota para o Cruzeiro por 2 a 0, fora de casa, na última quarta (26), na abertura da 12ª rodada do Brasileirão. Na partida, o time foi comandado pelo interino Juca Antonello. Com Bento na Seleção Brasileira em meio à disputa da Copa América, o goleiro Léo Linck assumiu a titularidade e pediu união ao grupo.
"Não tem como explicar o motivo. O que posso falar é que não tem ninguém de sacanagem aqui, todo mundo está se entregando ao máximo. Às vezes é um dia ruim, foi o que aconteceu. Fizemos jogos bons nas últimas rodadas, infelizmente os resultados não vieram", comentou. "Temos que nos unir e levantar a cabeça. Domingo temos um adversário muito difícil e precisamos estar juntos para buscar a vitória", completou.
Para encarar o Leão, o Furacão não terá novos desfalques por suspensão. Além de Bento, o time segue sem poder contar com o atacante Canobbio que está com o Uruguai na Copa América. Enquanto o também atacante Cuello está entregue ao departamento médico com dores no joelho. Diante da Raposa, Juca Antonello armou o time com: Léo Linck; Leo Godoy, Kaíque Rocha, Thiago Heleno e Esquivel; Fernandinho, Erick e Christian; Nikão, Mastriani e Julimar.
Vitória e Athletico-PR se enfrentam a partir das 18h30, no Barradão. O Furacão é o sexto colocado na tabela de classificação com 19 pontos, quatro a menos do G-4. Com 12, o Leão é o 15º, dois a mais da zona de rebaixamento.
Ex-funcionários da Cinemateca Brasileira acusam o Ministério do Turismo de não deixar que eles acessem o prédio da instituição para recuperar seus pertences. Os servidores foram demitidos há mais de um mês.
De acordo com a coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo, a Secretaria Especial da Cultura, comandada pelo ator Mario Frias, diz que enviou dois ofícios para os colaboradores, em agosto e setembro, mas não teria recebido respostas.
“A Secult informa que está dedicada ao atendimento da referida demanda, mas precisa seguir medidas de organização e segurança”, disse a pasta em nota.
O Tribunal de Contas da União (TCU) recebeu uma representação e abriu uma investigação para apontar eventuais responsabilidades na situação atual da Cinemateca Brasileira.
Segundo o Farofafá, da Carta Capital, a representação foi encaminhada pela Associação Cultural Roquette Pinto (Acerp) - que foi destituída da condição de gestora da instituição pelo governo federal - e chama a atenção para riscos à gestão da instituição e ao patrimônio audiovisual do país. No documento, o secretário especial de Cultura, o ator Mario Frias, é citado como o responsável.
Conforme noticiou o site, o ministro do TCU Marcos Bemquerer está instruindo a coleta de documentos para decidir sobre a ação que será conduzida pelo tribunal.
Nesta quinta-feira (27), a Comissão de Constituição e Justiça e Legislação Participativa da Câmara de Vereadores de São Paulo reconheceu a legitimidade da Frente Parlamentar de Defesa da Cinemateca Brasileira e seus esforços para salvar a instituição.
Foi a frente que preconizou a adoção da Cinemateca pela prefeitura de São Paulo. A ação, no entanto, foi rejeitada pela Câmara na última segunda-feira (24) por conta de impedimentos legais.
O governo federal segue sem saldar a dívida com a Associação Cultural Roquette Pinto. Sem recursos para quitar os débitos, a Acerp teve que demitir 40 funcionários da Cinemateca, que hoje está sob a guarda da pasta comandada por Mario Frias, mas sem solução para a retomada das atividades.
O Ministério Público Federal (MPF) acatou uma representação do deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP) e entrou com uma ação civil pública contra o governo federal. De acordo com o parlamentar, em discurso proferido na Assembleia Legislativa de São Paulo, mesmo judicializada, o governo se mostra insensível para com o problema. “É um governo contra a Cultura, contra a Educação, contra a pesquisa, contra a Ciência. É um governo contra o livro”, afirmou o deputado, lembrando a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, de taxação na produção de livros.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Adolpho Loyola
"É uma escolha técnica e cuidadosa, que representa um novo polo de desenvolvimento da Bahia. Podemos compará-lo a um novo polo petroquímico".
Disse o secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Adolpho Loyola ao destacar a capacidade do secretário Mateus Dias para cuidar do desenvolvimento da ponte Salvador-Itaparica.