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O Sinjorba, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia, completa, nesta próxima segunda-feira (14), 80 anos de fundação. Para comemorar, haverá uma solenidade às 19 horas do dia, no Auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia.
Nesta solenidade, em comoção aos 80 anos, a entidade também inicia ações para resgatar a memória de sua atuação histórica, relembrando sua importância na defensoria da classe de seu direito de expressão e movimento social.
O sindicato foi fundado em 1945, mas só foi reconhecido pelo Ministério do Trabalho em 17 de abril de 1951.
O evento acontece apenas para parceiros do sindicato e convidados.
O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) comemorou, no último sábado (15), o sucesso da 4ª Feijoada.com. O evento reuniu quase 400 pessoas no Camarote Casa da Barra, entre jornalistas, radialistas, publicitários e convidados.
Segundo o presidente da entidade, Moacy Neves, das quatro edições da festa, essa foi a maior em termos de estrutura e presença. “A Feijoada.com já é um evento do calendário dos jornalistas e demais profissionais de comunicação baiana e o sucesso da festa esse ano, em um espaço maior, no cenário do carnaval, na Barra, é a maior prova disso”, comemora ele.
A Feijoada.com aconteceu no dia 15 de fevereiro, no Camarote Casa da Barra e teve como grande atração a cantora e jornalista Carla Visi. Na oportunidade a entidade entregou o prêmio Amigo(a) Sinjorba ao secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar; à deputada federal Lídice da Mata e ao coordenador geral do Sindsefaz, Cláudio Meirelles.
Para realizar a atividade o Sinjorba contou com o apoio de vários patrocinadores e apoiadores, como o Sindsefaz, prefeitura de Salvador, governo do Estado, Total Atacado, Grupo Lemos & Passos e Bahiagas, que já participaram de outras edições, além da Prefeitura de Camaçari, CBPM, Embasa, Via Press, ABAF e outros.
“O Sinjorba agradece a todas as empresas e instituições que têm apostado em nosso evento ao longo dos anos, fortalecendo suas marcas juntos aos jornalistas e demais profissionais de comunicação”, comenta Moacy. Ele diz que a Feijoada.com é o pré-carnaval de nossa categoria, que durante a grande festa momesca está trabalhando e tem nesse evento a oportunidade de se confraternizar e carregar as baterias para a maratona de sete dias de carnaval.
A Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) irá lançar o programa “Jornalista do Futuro” nesta quarta-feira (16), às 14h. A atividade trata da formação profissional de jornalistas, sendo realizada em parceria com o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba).
A primeira turma do curso escolhido para abrir o programa – Jornalismo e Inovação – já começa também no dia 16 de outubro, em Salvador. A segunda inicia dia 23. Foram 62 inscritos nas duas turmas da capital.
O programa Jornalista do Futuro é composto de 12 cursos de capacitação, não sequenciais. Três deles também serão oferecidos pelo programa da Setre, Qualifica Bahia, a não jornalistas, desde que tenham sido qualificados nos cursos mantidos pela pasta em outras cadeias.
Veja os cursos:
1. Jornalismo de Marca
2. SEO e Textos Digitais
3. Ferramentas Digitais para Jornalistas
4. Jornalismo e Inovação
5. Endomarketing
6. Planejamento de Comunicação 360
7. Big Data e Ciência de Dados
8. Inbound Marketing
9. Linguagem Jornalística
10. Comunicação Síncrona e Assíncrona*
11. Imagem para Redes Sociais*
12. Divulgação de Negócios em Redes Sociais*
*cursos que serão ofertados também a não jornalistas, desde que atendam a requisitos de outras cadeias de qualificação da Setre.
Oficialmente só é permitido um máximo de 20 alunos por turma, mas o Sinjorba e a Escola Baiana de Comunicação (que faz a coordenação) encontraram uma forma de incluir todos os interessados.
“Selecionamos os 40 alunos das duas turmas de Salvador considerando os critérios de desemprego e ordem de inscrição, porém abrimos mais 20 vagas (10 em cada turma) para que os demais inscritos participem como ouvintes, sendo certificados pela Escola Baiana de Comunicação”, informa o presidente do Sinjorba, Moacy Neves.
O projeto de lei encaminhado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) à Assembleia Legislativa (AL-BA) para reestruturação do quadro de pessoal do órgão, é alvo de críticas do Sindicato dos Jornalista da Bahia (Sinjorba). Em nota publicada nesta quinta-feira (8), o Sinjorba acusa o MP-BA de burlar a lei para contratar publicitário com atribuições de jornalista.
O sindicato destaca que no anexo II do projeto de lei 25.452/2024, quando estão definidos como serão os cargos em comissão do MP-BA., as atuais funções de assessor de comunicação social, níveis I e II, recebem uma nova nomenclatura, passando a se chamar, respectivamente, gestor de comunicação social e gestor administrativo IV. São ofertadas, ao todo, duas vagas, uma para cada cargo.
No entanto, para o Sinjorba, no anexo III, quando são descritas as atribuições desses dois cargos, fica “denunciada uma clara ilegalidade”, ao se exigir habilitação de Publicidade e Propaganda para funções que a lei diz serem exclusivas de jornalistas. O sindicato indica ter identificado no PL exatas 11 atribuições que são de jornalistas e que o Ministério Público da Bahia está repassando para publicitários, “burlando a lei”.
As atribuições de jornalistas são definidas pelo artigo 2º do Decreto-Lei nº 83.284, de 13 de março de 1979, que deu nova regulamentação ao Decreto-Lei nº 972, de 17 de outubro de 1969.
O presidente do Sinjorba, Moacy Neves, classifica como ilegalidade as especificações contidas no projeto do MP-BA e diz não se tratar de um erro. Ele denuncia que o órgão o faz de “forma premeditada” para desrespeitar a jornada de trabalho de 5 horas dos jornalistas, colocando publicitários, cuja jornada é de 8 horas, para cumprir funções que não pertencem a essa profissão. O sindicalista afirma que desde janeiro de 2023 alertou o MP-BA sobre o problema, “mas o órgão deu de ombros”.
“Em outubro de 2022 eu expliquei à assessoria de comunicação do órgão como funciona a jornada de trabalho de jornalistas, mas fui surpreendido em janeiro de 2023 com a publicação de um edital para contratar publicitário com funções exclusivas que são de nossa categoria”, diz. Moacy confirma que logo após o edital ser publicado entrou em contato com o mesmo assessor com o qual falou três meses antes e o avisou do problema.
O Sinjorba também protocolou em fevereiro de 2023 um documento no MP-BA, apontando ao órgão as possíveis ilegalidades do edital. Porém, a entidade confirma nunca ter recebido resposta.
“Observamos agora, com o PL da reestruturação do quadro de cargos, que mesmo avisado de que tem uma ilegalidade em seus atos, o Ministério Público da Bahia permanece em erro, burlando a lei”, lamenta Moacy. “Além de contribuir para criar insegurança jurídica no país, a atitude desmoraliza o próprio MP-BA, fazendo-nos desconfiar de sua atuação, já que mesmo após avisado insiste na ilegalidade”, salienta.
O Sinjorba vai aguardar a definição do relator do projeto de lei na AL-BA para procurá-lo e cobrar a correção. “Se não houver solução, vamos procurar o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Justiça para sanar o desrespeito à lei”, diz Neves.
A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) foi condenada pela 1ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA), em Vitória da Conquista, por prática de assédio moral na Assessoria de Comunicação e na TV e Rádio UESB. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Jornalistas (Sinjorba), a partir da reclamação de seus associados.
A decisão foi proferida nesta segunda-feira (17) pelo juiz Marcos Neves Fava, ao julgar ação civil pública interposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que teve o Sinjorba como assistente, pedindo a condenação por dano moral coletivo pelos delitos trabalhistas listados.
O TRT-BA condenou a UESB a pagar indenização de R$ 30 mil, além de determinar “a adoção de medidas eficazes para HIGIENIZAÇÃO do ambiente de trabalho no setor”, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00. Também manteve afastado dos cargos o principal acusado da prática de assédio moral, Rubens Sampaio.
A sentença ainda apontou a conduta da atual reitoria da UESB, que de forma nunca antes assistida em uma universidade pública, atuou desde o início para não investigar e não punir o assédio moral denunciado. Segundo o Sinjorba, a reitoria fez de tudo para proteger acusados de assédio, inclusive, patrocinar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) “fajuto”, para livrar os assediadores de suas culpas.
O advogado do Sinjorba, Victor Gurgel, compreende a decisão como reparadora de uma situação absurda ocorrida nos muros da UESB. “A sentença faz justiça às vítimas de assédio, que além de sofrerem os efeitos do ato delituoso, tiveram coragem de denunciar e expor publicamente o problema”, diz.
Para o presidente do Sinjorba, Moacy Neves, o reitor Luiz Otávio tem duas possibilidades, agora. “A Reitoria pode rever sua postura, catar os cacos dos seus erros no tratamento do assédio para tentar reconstruir a imagem da UESB ou pode permanecer em sua postura, em sequência, omissa, leniente e cúmplice, enxovalhando mais ainda a instituição”, diz. Se escolher a segunda opção, diz o sindicalista, o atual reitor perderá totalmente a legitimidade para continuar dirigindo uma universidade pública.
UESB EXPOSTA
Moacy diz que há outros fatos graves, inclusive no âmbito criminal, que virão à tona nos próximos dias, a macular ainda mais a imagem do Surte, da Ascom e da Reitoria da UESB. “O reitor ainda tem nas mãos uma chance para recuperar seu reitorado, a menos que seja muito mais importante para sua gestão, o que nos parece bastante estranho, manter os acusados de assédio impunes e protegidos, inclusive ocupando cargos”, diz o presidente do Sinjorba.
Para o Sindicato dos Jornalistas da Bahia, a decisão do TRT-BA expõe perante a comunidade universitária a comissão que foi indicada para dirigir o PAD. O sindicato lembra que o PAD foi acelerado para constar nas alegações finais da Universidade ao Tribunal do Trabalho, “sendo inclusive vazado ao acusado antes mesmo de ser homologado para que ele também incluísse o documento em sua defesa”.
“O TRT desconheceu completamente aquele PAD feito sob medida para arquivar o caso, culpabilizando as vítimas, e isso coloca os membros daquela comissão em exposição pública, pois está claro, participaram de uma ação imoral e condenável”, diz Moacy. Para ele, a maior derrotada neste episódio foi a UESB, que terá essa página muito triste gravada em sua história.
O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) considerou parcial e cheio de vícios um processo que investigava uma acusação de assédio moral atribuída a um professor da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (Uesb). Em nota emitida nesta terça-feira (7), o sindicato criticou a instituição, afirmando que o processo administrativo [PAD] “foi montado sob medida para desconhecer as denúncias” e para arquivar internamente o caso.
A situação se refere a uma denúncia apresentada em março do ano passado contra o chefe da Assessoria de Comunicação e da TV e Rádio Uesb. Quatro jornalistas teriam sido vítimas das ações. Em agosto do mesmo ano, o caso culminou com uma investigação pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e uma Ação Civil Pública movida pelo sindicato contra a universidade por dano moral coletivo.
O processo tramita na 1ª Vara do Trabalho de Vitória da Conquista, no Sudoeste. O sindicato ainda declarou que o PAD, aberto em outubro de 2023, investigou apenas um dos quatro acusados de assédio, que foram identificados após apuração de uma sindicância interna.
O Sinjorba disse ainda que a comissão correu para encerrar o trabalho no dia 15 de abril passado, prazo final para que a Uesb e o acusado entregassem alegações finais na Ação Civil Pública que tramita no TRT.
“Foi feito tudo correndo e de forma ilegal para que o resultado do processo administrativo, arquivando as denúncias, fosse juntado à Ação Civil Pública e pudesse interferir na sentença do TRT”, disse o presidente do sindicato, Moacy Neves. Para Moacy, a Uesb cometeu uma “grave ilegalidade” para proteger um acusado de assédio.
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) lançou, nesta terça-feira (30), o “Protocolo Antifeminicídio”, em solenidade na sede da instituição, no auditório Samuel Celestino, na Praça da Sé, em Salvador. Trata-se de um guia direcionado para profissionais da comunicação sobre boas práticas para a cobertura jornalística de crimes associados às diversas formas de violências de gênero, contribuindo para uma abordagem mais sensível, ética e responsável.
A secretária das Mulheres do Estado da Bahia, Elisangela Araujo, e o secretário da Comunicação do Estado, André Curvello, participaram do lançamento. Elisangela falou sobre as ações desenvolvidas pela SPM na prevenção, enfrentamento e combate às violências de gênero, que são ancoradas no Programa "Elas à Frente" , incluindo o programa "Oxe, me respeite". A secretária enfatizou a priorização desta agenda de maneira transversal no Governo do Estado, bem como daquelas voltadas para a inclusão socioprodutiva, para a participação política e de cuidados das mulheres.
A secretária destacou, ainda, a importância do Protocolo Antifeminicídio. “A gente recebe como muito positiva essa iniciativa da ABI, para contribuir com uma pauta extremamente importante. Nós estamos vivendo um momento bastante desafiador no que diz respeito ao número do feminicídio e temos feito um grande investimento em um conjunto de políticas e de programas para enfrentar tudo isso. Mas, a gente sabe que precisa de todos os setores e segmentos da sociedade e a imprensa tem muito a contribuir e a ajudar nesse grande enfrentamento às violências e ao feminicídio”, afirmou.
O presidente da ABI, Ernesto Marques, falou sobre o papel da imprensa no combate ao machismo estrutural. “Esse protocolo é feito principalmente para nós homens jornalistas, não apenas, claro, mas é preciso que nós homens jornalistas, sobretudo os editores, os chefes de atualidade, os diretores de redação reflitam um pouco sobre a maneira como nós antecedemos esses assuntos. Não somente para vitimizar duas vezes uma mesma pessoa, mas para que o nosso trabalho contribua para que a gente vá, aos poucos, num processo coletivo, de educação, se revendo, se criticando e combatendo todo tipo de conteúdo de indução à violência e à violência de gênero, que é o que levou à produção desse protocolo antifeminicídio”, comentou.
Já o secretário André Curvelo falou que a ABI abre espaço para um movimento que deve envolver todos os organismos de governo e da sociedade. “Não vejo disputa por notícias, mas disputa por audiência e que, muitas vezes, fogem dos princípios básicos do jornalismo. A ABI e todos nós precisamos encarar isso de uma maneira transparente. Esse protocolo deve dar início a outros protocolos como o contra racismo. Isso é fantástico, é histórico e temos que debater e realizar oficinas com as secretarias do Estado e dos municípios. Isso significa avanço e política pública saudável”, comentou.
A elaboração do protocolo contou com o apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O conteúdo é formado por dados estatísticos, indicação de fontes e de redes de acolhimento, além de casos icônicos relatados pela imprensa baiana e nacional e exemplos de veículos de comunicação que já adotam medidas visando a orientação do público, por exemplo, de como denunciar as violências de gênero.
O material está disponível para download no site da ABI (https://abi-bahia.org.br/) e no site da SPM (mulheres.ba.gov.br). A versão impressa será disponibilizada com o apoio da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom).
Será realizada nesta terça-feira (16), a partir das 18h, a solenidade de inauguração da Biblioteca do Jornalista Baiano, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba), situado na Rua Chile, Edf. Bráulio Xavier, sala 301. Após um período de reformas, a sede do sindicato será reinaugurada na mesma data.
Depois de incorporar ao acervo as obras de Florisvaldo Mattos, Ruy Espinheira, Fernando Vita, Nelson Cadena, Elieser Cesar, Jorge Ramos, Carlos Navarro, Tasso Franco, Joa?o Carlos Teixeira Gomes, Sérgio Mattos, Cau Gomez, Alessandra Nascimento e Jaciara Santos, a biblioteca recebeu a produção literária de Emiliano José, Zé de Jesus Barreto, Franciel Cruz e Alberto Freitas, com mais 23 volumes no total. A Biblioteca do Jornalista será dedicada às publicações dos profissionais baianos, além de abrigar fotografias e ilustrações de fotógrafos, cartunistas e ilustradores.
A iniciativa também visa incluir os familiares de filiados ilustres do Sinjorba que já faleceram, a exemplo de Ademar Gomes, Adroaldo Ribeiro Costa, Alberto Miranda, Ana Tereza Baptista, Anísio Félix, Antônio Jorge Moura, Ariovaldo Matos, Béu Machado, Chico Bina, Glauber Rocha, Hélio Pólvora, James Amado, João Ubaldo Ribeiro, Joaquim Cruz Rios, Jorge Amado, Jorge Calmon, Jorge Medauar, Luís Henrique Dias Tavares, Maria José Quadros, Nilson de Oliva Cezar (Pixoxó), Paulo Gil Soares, Paulo Tavares, Vanderlei Carvalho, entre outros.
O jornalista, músico, compositor e poeta Artur Carmel Adami Amorim faleceu no início da tarde desta terça-feira (6), aos 66 anos, no Hospital Cardiopulmonar, que fica na Avenida Anita Garibaldi, em Salvador. Artur estava internado em tratamento de câncer de pulmão.
Carmel era transplantado renal e por ser imunossuprimido, respondeu bem ao tratamento quimioterápico, mas sofreu uma contaminação por fungo e não resistiu. Ele enfrentava problemas de saúde, incluindo uma metástase em um dos pulmões, falecendo devido a um quadro de sepse decorrente de infecção pulmonar.
Filho de Sara Carmel Adami Amorim e de Arturildo Adami Amorim - ambos falecidos, assim como seu irmão Arturildo Amorim Filho -, Artur deixa a irmã Angela Carmel Amorim Chezzi e os sobrinhos Bernardo Amorim Chezzi e Pedro Amorim Chezzi.
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) lamentaram a morte do profissional. O sepultamento está marcado para esta quarta (7), às 11 horas, no cemitério Jardim da Saudade, em Brotas, na capital baiana.
CARREIRA
Graduado pela antiga Escola de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Carmel atuava na área de comunicação desde os anos 1980. Irreverente, participou de forma ativa da mudança de endereço do curso de jornalismo para o campus de Ondina.
Carmel passou por agências de publicidade e assumiu cargos de assessoria. Em exercício, o jornalista passou por jornais como o A Tarde, Tribuna da Bahia e o extinto Jornal da Bahia. Associado à ABI desde 2021, também era um velho conhecido do presidente da entidade, Ernesto Marques.
O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) afirma que o acusado de cometer assédio moral no setor de comunicação da Universidade do Sudoeste da Bahia (Uesb) (ver aqui) tenta protelar as investigações o caso, com anuência da entidade. Em nota desta segunda-feira (8), a entidade afirma que o suspeito, identificado como Rubens Sampaio, interpôs um requerimento administrativo, suscitando suspeição e parcialidade de uma comissão indicada pela mesma universidade para apurar o caso.
Segundo o Sinjorba, a sindicância criada pela reitoria da entidade tinha se encerrado no dia 28 de abril, mas uma nova portaria prorrogou os trabalhos por mais 30 dias. Pelos menos quatro jornalistas acusam assédio moral na TV e Rádio UESB e na assessoria de comunicação que integram o Sistema Uesb e TV Educativa (Surte).
Anunciada no dia 14 de março passado como resposta da Reitoria às denúncias, a comissão ouviu as testemunhas, mas até o momento não conseguiu o depoimento do acusado. O sindicato aponta também que o reitor Luiz Otávio de Magalhães não tem colaborado com as apurações do caso, chegando a fazer ataques ao Sinjorba. A entidade informou ainda que vai comunicar o fato ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para cobrar providências.
“É preciso que o Ministério Público do Trabalho saiba desses fatos, uma vez que desde o início – e a cronologia e as contradições comprovam – sentimos uma má vontade da UESB em tratar este problema com brevidade que merecia, dado à gravidade das denúncias”, diz o presidente do sindicato, Moacy Neves.
Iniciativa da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), a Rede de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa também tem como integrante a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA). A rede foi lançada na última terça-feira (4), no auditório da ABI, no Centro Histórico de Salvador.
A ação integra a agenda da ABI e do Sinjorba para o Dia do Jornalista, comemorado nacionalmente em 7 de abril.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA, Eduardo Rodrigues, destacou a importância de estabelecer um conjunto de ações no combate à violência contra jornalistas. "A liberdade de imprensa é pilar da democracia, e para que ela aconteça se faz necessário que os jornalistas profissionais não corram riscos na sua atividade funcional. Nunca é demais lembrar que a declaração universal dos direitos humanos protege o direito à expressão e livre difusão de informações, não podendo ser inquietado por suas ações", falou.
Rodrigues ressaltou, ainda, a oportunidade criada pela fundação da Rede de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa de estruturar medidas de suporte a jornalistas que sofrerem eventuais ataques. "Por isso a OAB da Bahia aderiu prontamente à formação da Rede, na expectativa da garantia de melhores condições de trabalho e segurança para estes profissionais", sinalizou.
A rede tem o aval de instituições como o Ministério Público estadual (MP-BA) e a Defensoria Pública do Estado (DP-BA).
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba) lançaram um grupo de trabalho com o objetivo de combater violência contra profissionais de imprensa no estado. A iniciativa foi apresentada no Auditório Samuel Celestino, na sede da ABI, no Pelourinho, e conta com o apoio de veículos de comunicação de todo o estado, da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado e dos órgãos públicos de justiça e de segurança pública.
De acordo com os criadores do grupo de trabalho, a rede pretende ser "um espaço interinstitucional de engajamento na luta pela proteção a jornalistas, radialistas e profissionais de imagem do estado da Bahia", buscando fazer prevalecer direitos e garantias constitucionais, através de políticas públicas e ações que protejam estes trabalhadores com a devida punição a seus agressores.
Presente no evento, a secretária de Comunicação (Secom) de Salvador, Renata Vidal, pontuou que a iniciativa ajuda a ampliar as ferramentas de proteção aos profissionais de imprensa. “A Rede de Combate à Violência contra Profissionais de Imprensa é uma iniciativa louvável e fundamental para alertar para um problema real que nós, jornalistas, enfrentamos. Não é razoável que, em pleno século XXI, jornalistas ainda sejam alvo de agressões. A violência contra jornalistas é, também, um ataque à democracia”, disse Vidal.
Um dos exemplos dados na tarde desta terça foi o caso de uma repórter da TV Record Bahia esmurrada por dois homens no curso de uma reportagem de trânsito, no último dia 16 de janeiro. Na época, após o registro de ocorrência, os agressores foram liberados.
Para o presidente da ABI, Ernesto Marques, existe uma necessidade muito grande de levar a campo mais essa iniciativa preventiva. "É nossa resposta em busca de fazer frente a todo tipo de violência contra a imprensa. Não somente à violência física, mas casos de assédio judicial e moral, qualquer tipo de embargo que possa impedir ou inibir nosso trabalho é um tipo de violência. Portanto, toda e qualquer ação que vise criar obstáculo para que cheguemos à verdade dos fatos precisa ser entendida como um ato violento que precisa ser combatido", falou.
O presidente do Sinjorba, Moacyr Neves, na oportunidade, disse que a Rede precisa se posicionar antes e depois das agressões por meio de campanhas preventivas. "Não podemos deixar que agressões contra jornalistas resultem na liberação impune dos agressores. As instituições públicas devem promover a criminalização desses atos. Por outro lado, buscamos prevenir que isso aconteça", destacou.
Segundo dados do relatório Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, divulgado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em 2017 foram registradas 99 ocorrências no território nacional. O número extrapolou em 2021, quando o documento apresentou 430 casos. No ano passado, 376 registros foram computados.
A primeira reunião oficial de trabalho da rede será no dia 11 de abril, na sede da ABI, na Rua Guedes de Brito, Nº 1, em horário a ser divulgado pela imprensa.
Participaram do encontro jornalistas de diversos veículos de imprensa e das secretarias de Comunicação do Governo do Estado e da Prefeitura de Salvador. Além deles, agentes das polícias Civil e Militar, servidores da secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Guarda Civil Municipal e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia.
A Comissão de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) vai promover, nesta sexta-feira (10), a partir das 14h, a Roda de Conversa – Lute Como uma Jornalista e Combata a Violência de Gênero, para discutir medidas de combate e de empoderamento da luta no exercício profissional. O encontro será no Auditório Samuel Celestino, da ABI-Bahia, que fica na Rua Guedes de Brito, no Edf. Ranulfo Oliveira, no Centro, Salvador.
O evento, que faz parte da 4ª Jornada de Mulheres, vai contar com a participação da presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, e de outras jornalistas como Tarsilla Alvarindo, Priscilla Pires e Alana Rocha, além da defensora pública titular da 5ª DP de Defesa da Mulher, Izabel Martins do Carmo; da comandante da Ronda Maria da Penha, major Tereza Raquel; e da diretora do Departamento de Polícia Metropolitana, delegada Cristiane Inocência Xavier Rodrigues Coelho.
“Queremos dar um basta à violência que atinge as profissionais da imprensa. É inadmissível constatar que mais de 18 milhões de mulheres brasileiras foram vítimas da violência no último ano. São mais de 50 mil vítimas por dia, o que representa um estádio de futebol lotado, como aponta o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, por meio do Instituto Datafolha. Queremos dizer um grande Não à violência de gênero e esperamos reunir um grande número de colegas para esse momento ímpar”, ressaltou Isabel Santos, coordenadora da Comissão de Mulheres do Sinjorba.
De acordo com a vice-presidente do Sinjorba, Fernanda Gama, a 4° Jornada de Mulheres do Sinjorba marca o retorno da Comissão às atividades presenciais, que haviam sido interrompidas devido à pandemia.
“Retomamos a jornada presencial com um tema tão delicado e importante, como a violência de gênero. Infelizmente, mulheres são vítimas, diariamente, de várias formas de violência, seja nas ruas, em casa ou no ambiente de trabalho, onde passamos por assédio moral, sexual, discriminação e desigualdade salarial. Por isso, além da discussão, é preciso entender e combater todos esses tipos de violência, cobrando das autoridades competentes a devida apuração e punição dos responsáveis pelo crime”, disse Fernanda.
A Roda de Conversa ainda contará com a apresentação do Relatório de Violência contra Jornalistas, pela presidenta da Fenaj, Samira Castro, que vai participar de forma virtual.
Confira abaixo a programação da Roda de Conversa
14h – Momento lúdico e de relaxamento com os stands do Espaço de Cura e Consciência e Desejo e Intimidade Moda Íntima e Sex Shop. Sorteio de brindes
15h – Roda de Conversa com apresentação do Relatório de Violência contra Jornalistas e depoimentos de jornalistas convidadas
16h – Coffe Break
16h30 – Roda de Conversa com entidades convidadas
17h30 – Encerramento da Roda de Conversa
18h – Coquetel de Encerramento
O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) pediu providências contra casos de assédio moral que teriam ocorrido no Sistema Uesb e TV Educativa (Surte). Um documento foi protocolado nesta quarta-feira (1°) e encaminhado ao reitor da Uesb, Luiz Otávio de Magalhães.
Segundo o sindicato, pelo menos quatro jornalistas relataram perseguição. Uma das jornalistas também registrou nesta quarta um boletim de ocorrência. Ela acusa que teve a privacidade violada em relação a uma conversa feita com uma colega por um aplicativo de mensagem.
A jornalista suspeita que a transferência dela e da colega tenha sido feita após o vazamento de críticas feitas ao local de trabalho durante a conversa privada. Há ainda a suspeita de que outros diálogos pessoais das mesmas colegas tenham sido divulgados.
No documento, a representação sindical diz que outra profissional está afastada com diagnóstico médico de “sofrimento psicológico por causa do trabalho” e outra, contratada através de empresa terceirizada, foi dispensada sem justificativa no dia 24 de fevereiro passado.
Segundo o Sinjorba, os relatos constarão de uma denúncia que será enviada ao Ministério Público do Trabalho (MPT), com solicitação de abertura de procedimento de investigação contra os órgãos citados. Para o presidente do Sinjorba, Moacy Neves, os fatos são graves e precisam de uma resposta efetiva e urgente da Reitoria.
“Desde o ano passado, temos recebido queixas de colegas sobre a situação na TV e Rádio UESB, mas o medo dos envolvidos de se exporem impediu que a entidade tomasse providências concretas”, declarou.
A sede do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) e o painel “A Colonização do Brasil” do artista plástico Carybé, localizados no edifício Bráulio Xavier, na Rua Chile, centro de Salvador, estão ameaçados. Segundo o Sinjorba, o problema seria causado por um condômino que ocupa o 5º andar do prédio, que não realizaria obras para solucionar uma infiltração que já destruiu a sala 401 e agora inviabiliza a sala 301, que pertence ao sindicato.
“O problema já vem de alguns anos e o condomínio não consegue que o responsável tome as providências necessárias”, denuncia o presidente do Sinjorba, Moacy Neves. Segundo ele, a infiltração vem de um terraço localizado no 5º andar, que é de propriedade do senhor Raimundo dos Santos Moreira, dono também de todas as demais salas do pavimento.
Segundo Moacy, a sede do Sindicato sofre com infiltração em todas as paredes, goteiras, deterioração e quebra do piso de cerâmica, o curto-circuito na instalação elétrica já provocou a perda de um computador. “Há risco estrutural e humano, uma vez que a qualquer momento partes do teto podem desabar ou uma pessoa pode tomar choques elétricos”, reclama. Além disso, documentos e publicações do acervo da entidade já foram perdidos por conta de mofo e de um alagamento ocorrido em julho passado, quando ninguém estava no local.
Foto: Reprodução/Pelourinho Dia e Noite
O sindicalista lamenta que além da sede do Sinjorba, único bem que o Sindicato dispõe, o painel de Carybé, instalado na lateral do prédio e que é tombado pela Fundação Gregório de Matos, já está sofrendo as consequências da infiltração. “Trata-se de um dos mais belos registros do artista em Salvador, em uma área turística que está sendo revitalizada, com a abertura de hotéis, obras públicas e reforma de prédios antigos”, registra Moacy. Para ele, a cidade pode perder o monumento muito em breve.
Segundo o site do Sinjorba, o sindicato está ingressando com uma ação judicial por danos material e moral contra o proprietário do terraço de onde se origina o vazamento e está acionando a Codesal e a Fundação Gregório de Matos para que sejam tomadas providências.
Uma ação judicial do condomínio do edifício Bráulio Xavier, contra o senhor Raimundo e mais dois sócios, está em curso na 7ª Vara Cível de Salvador. Já existe, inclusive, uma determinação da Justiça para que ele resolva o problema. Até o momento, entretanto, não houve empenho efetivo nesse sentido e a situação está cada vez pior. “A sala 401 já foi destruída pelo vazamento e agora o dano atingiu a sede do Sinjorba, o que vai nos obrigar a ter que deixar o local nos próximos dias”, diz o presidente da entidade.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.