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sean diddy combs
O rapper e produtor musical Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, vem sendo assunto de grande repercussão na mídia internacional desde que foi preso na última terça-feira (17), em Nova York. O artista enfrenta acusações federais de crimes como suborno, sequestro, agressão e tráfico sexual, além de seu nome alimentar teorias da conspiração envolvendo outras estrelas da indústria.
A acusação federal contra Diddy possui cerca de 14 páginas e foca em um esquema criminoso supostamente comandado pelo artista que organizava “freak-offs”, maratonas sexuais entre mulheres e profissionais masculinos de sexo filmadas e regadas a óleo de bebê e drogas.
As “freak-offs”, como os momentos eram chamados pelos envolvidos, eram “performances sexuais”, gravadas por Combs, que envolviam o uso abundante de drogas e deixavam os participantes debilitados. Segundo a ex-namorada do rapper, Casandra Ventura, nas “freak-offs” Combs mandava-a derramar óleo de bebê sobre si mesma e dirigia os profissionais de sexo sobre onde tocar, enquanto ele filmava.
Segundo o jornal O Globo, o procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, afirmou que as “freak-offs” não eram realizadas por Combs sozinho. “Ele usou seus negócios, funcionários e outros associados próximos para conseguir o que queria”.
A defesa de Combs declarou que as “freak-offs” referidas por Casandra eram encontros consensuais entre o casal, que possuia um relacionamento de longa data, e que não envolviam “agressão sexual”. O relacionamento conturbado entre Diddy e Ventura terminou em 2018.
Um vídeo de uma agressão cometida por Diddy, em 2016, contra Ventura mostra o momento em que a mulher é jogada no chão após tentar fugir de um hotel onde estava com Diddy. Nas imagens, o rapper chuta e arrasta a ex-mulher. A gravação foi utilizada pela promotora do caso Emily A. Johnson, como prova do emprego de força nas “freak-offs”.
O histórico do rapper também chama a atenção. Em 1999, Combs foi preso após um tiroteio em uma boate em Nova York. Uma arma foi encontrada em seu carro, mas o artista negou as acusações e foi absolvido. Sean Combs também enfrentou acusações de agressão física em 2015, além de ser acusado de práticas trabalhistas inadequadas por artistas e colaboradores.
O produtor musical é amigo próximo de grandes nomes da indústria como Jay-Z e possui envolvimento na carreira de outras estrelas do Hip Hop e R&B norte-americano como Usher, Rihanna e Justin Bieber. Após as acusações, Jay-Z foi criticado por Nicki Minaj e 50 cent pelo seu silêncio a respeito do caso.
Combs é responsável legal pelas filhas gêmeas D’Lila e Jessie, fruto de seu relacionamento com a falecida Kim Porters. As jovens de 17 anos estão sob responsabilidade da melhor amiga da mãe, Lawanda Lane. Segundo a Agência France-Presse, o rapper continua preso enquanto aguarda o julgamento das acusações. O artista ofereceu fiança de US$ 50 milhões, mas foi negado pelo juiz.
O rapper e produtor musical Sean Diddy Combs, alvo de processos por tráfico sexual, assédio e agressão, foi preso em Manhattan, nos Estados Unidos, na noite de segunda-feira (16).
Em entrevista à CNNN, o advogado do rapper, Marc Agnifilo afirmou que o artista se mudou "voluntariamente" para Nova York em antecipação às acusações.
“Estamos decepcionados com a decisão de prosseguir com o que acreditamos ser um processo injusto contra o Sr. Combs pelo Ministério Público dos EUA”, disse Marc.
Na última semana, Diddy foi condenado a pagar uma indenização de US$ 100 milhões, o que equivale a mais de R$ 566 milhões na cotação atual, a um homem que disse ter sido drogado e abusado sexualmente por ele em uma festa.
“Sean ‘Diddy’ Combs é um ícone da música, empreendedor que se fez sozinho, amoroso homem de família e filantropo comprovado que passou os últimos 30 anos construindo um império, adorando seus filhos e trabalhando para elevar a comunidade negra. Ele é uma pessoa imperfeita, mas não é criminoso”, afirmou o representante do artista.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.