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samir xaud
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizará na próxima segunda-feira (11), no Rio de Janeiro, uma plenária para avançar na elaboração do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF). O encontro marcado iniciará às 10h, no Hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca, e contará com a presença de clubes, federações, dirigentes, especialistas e integrantes do grupo de trabalho responsável pelo tema.
A reunião dá sequência ao processo iniciado em junho, quando a entidade promoveu a construção coletiva do primeiro modelo nacional de Fair Play Financeiro. O objetivo é estabelecer diretrizes para a organização econômica do futebol brasileiro, com base em dois princípios: transparência e diálogo.
Segundo a CBF, o projeto busca promover uma mudança cultural na gestão do esporte no país, alinhada à proposta de atuação coletiva defendida pelo presidente Samir Xaud.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Samir Xaud, recebeu, nesta terça-feira (5), os dirigentes dos clubes da Série C do Campeonato Brasileiro. A conversa teve o objetivo de ouvir as impressões das equipes sobre a 3ª divisão da competição.
A reunião aconteceu na sede da entidade, na Sala Pelé. Durante o encontro, o gestor reforçou a importância da aproximação da CBF com os clubes.
“Nesse novo modelo de gestão nós colocamos o diálogo como carro-chefe. Tivemos reuniões com a Série B, a Série D e hoje com a Série C. Escutar os clubes, juntamente com as federações, é muito importante para a gente desenvolver o futebol em todo o Brasil”, confirmou o presidente.
Entre os participantes da conversa, Mirian Monte, presidente do CSA, afirmou que a terceira divisão nacional possui grande relevância no cenário brasileiro. O Azulão atualmente disputa também a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste.
“Essa reunião é um grande avanço, justamente por trazer a gestão compartilhada. É preciso compartilhar, e para compartilhar é preciso conhecer. A Série C é uma divisão com clubes de tradição, de camisa, que representam estados da federação, municípios importantes no nosso país e que levam esse apelo de público, de povo, um apelo comercial importante”, disse a diretora.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Samir Xaud se pronunciou sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima, que determinou a suspensão das investigações sobre o dirigente. Em entrevista para a ESPN, o gestor afirmou que, por conta do histórico turbulento da entidade, acredita que "existem pessoas que querem se aproveitar".
“Acredito que por estar aí na mídia por conta desse trabalho da CBF, por tudo que aconteceu na CBF, acredito que tem pessoas que querem sempre se aproveitar. Meu Estado é um Estado muito político. Não posso afirmar, quem sou eu para afirmar. Mas, pelo cenário, me pareceu alguma movimentação política. E que nesse momento nem faz parte da minha vida. Minha vida está focada na CBF, no futebol brasileiro”, explicou Xaud.
O desembargador Jesus Rodrigues do Nascimento alegou "constrangimento ilegal" na "Operação Caixa Preta", que foi deflagrada na última quinta-feira (31), e assinou a decisão que suspendia as investigações sobre Samir. O objetivo da operação é buscar suspeitas da prática de crimes eleitorais em Roraima.
“O meu nome foi arrolado no processo por uma fala, por um comentário que uma pessoa faz com o meu nome. Por aquela fala, o Ministério Público viu que não tinha nenhuma ligação e decidiu pelo não indiciamento do meu nome, para tirar o meu nome desse processo. Mas mesmo assim, o Juiz, com uma decisão arbitrária, deu o autorizo de busca e apreensão. Mas fiquei muito tranquilo por tudo que estava acontecendo. Sabia que não era comigo”, completou o presidente.
Além das declarações do gestor, a CBF também publicou uma nota oficial após a decisão de suspender as investigações em relação a Samir Xaud.
Confira a seguir o comunicado completo divulgado pela entidade:
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima proferiu decisão suspendendo as investigações em relação ao presidente Samir Xaud.
O vice-presidente do TRE-RR destacou que “não restaram demonstrados elementos concretos de autoria e materialidade delitiva capazes de associar a participação do paciente na prática de crime eleitoral”.
Ressaltou, ainda, “grave constrangimento ilegal na decretação de busca e apreensão” e “desproporcionalidade da medida” contra o presidente da CBF.
“Sei de onde eu vim, sei quem eu sou e mantive a tranquilidade nos últimos dias, apesar da injustiça cometida e da grave exposição negativa da minha imagem. Seguirei trabalhando com foco, fé e honestidade em prol do futebol brasileiro”, declarou Samir Xaud.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quinta-feira (1º) que o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) determinou a suspensão das investigações contra o presidente da entidade, Samir Xaud. A decisão judicial apontou ausência de elementos concretos que liguem o dirigente a supostos crimes eleitorais.
De acordo com a CBF, o vice-presidente do TRE-RR destacou, na decisão, que "não restaram demonstrados elementos concretos de autoria e materialidade delitiva capazes de associar a participação do paciente na prática de crime eleitoral". O magistrado também classificou como desproporcional a medida de busca e apreensão anteriormente decretada contra Xaud, apontando “grave constrangimento ilegal” na decisão.
Em declaração oficial divulgada pela entidade, Samir Xaud comentou a decisão judicial. “Sei de onde eu vim, sei quem eu sou e mantive a tranquilidade nos últimos dias, apesar da injustiça cometida e da grave exposição negativa da minha imagem. Seguirei trabalhando com foco, fé e honestidade em prol do futebol brasileiro”, afirmou o presidente da CBF.
A suspensão da investigação ocorre após a Polícia Federal ter cumprido, na última quarta-feira (30), mandados de busca e apreensão contra Xaud no âmbito da Operação Caixa Preta, que apura suspeitas de crimes eleitorais nas eleições municipais de 2024, em Roraima.
Além do presidente da CBF, foram alvos da operação a deputada federal Helena da Asatur (MDB) e o marido dela, o empresário Renildo Lima — investigado desde que foi preso em flagrante, em setembro de 2023, com R$ 500 mil em espécie, parte deles escondida na cueca, conforme relataram os agentes.
A operação incluiu diligências na residência de Samir Xaud, em Roraima, e também na sede da CBF, no Rio de Janeiro. No total, dez mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Eleitoral, sendo sete em Boa Vista, capital do estado.
A investigação da PF busca identificar indícios de compra de votos e movimentações financeiras suspeitas ligadas à campanha municipal, com possível uso de recursos ilícitos e envolvimento de figuras públicas e empresariais de destaque no estado. O caso levanta preocupações também no cenário esportivo nacional, diante do envolvimento do atual presidente da principal entidade do futebol brasileiro.
A Polícia Federal cumpriu, nesta quarta-feira (30), mandados de busca e apreensão contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, no âmbito da Operação Caixa Preta, que apura suspeitas de crimes eleitorais nas eleições municipais de 2024, em Roraima. A informação inicial foi veículada pelo g1.
Além de Xaud, também foram alvos a deputada federal Helena da Asatur (MDB) e o marido dela, o empresário Renildo Lima, que está no centro da investigação desde que foi preso em flagrante, em setembro do ano passado, com R$ 500 mil em espécie. Parte do montante foi encontrada escondida na cueca do empresário, segundo relato dos investigadores.
A ação desta quarta incluiu diligências na residência de Samir Xaud, em Roraima, e na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Ao todo, dez mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Eleitoral, sendo sete deles em Boa Vista, capital do estado.
A investigação apura indícios de compra de votos e movimentações financeiras suspeitas ligadas ao pleito municipal. Os agentes da PF buscam identificar o possível uso de recursos ilícitos na campanha eleitoral, e qual teria sido o envolvimento de figuras públicas e empresariais de destaque no estado.
A Operação Caixa Preta levanta preocupações não apenas na esfera política de Roraima, mas também no cenário esportivo nacional, devido ao envolvimento do atual presidente da principal entidade do futebol brasileiro.
A reportagem do Bahia Notícias procurou a Confederação Brasileira de Futebol, que emitiu uma nota oficial. Leia na íntegra abaixo:
"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, num desdobramento de investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima. É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações. A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O Presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários."
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, esteve em Brasília na última segunda-feira (28) para uma reunião com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O encontro teve como foco principal a construção de um acordo de cooperação entre a CBF e a PF, com o objetivo de reforçar a integridade esportiva e ampliar a segurança em grandes eventos no país — com atenção especial à Copa do Mundo Feminina de 2027, que será sediada no Brasil.
Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles, o acordo deve contemplar o combate à manipulação de resultados no futebol, a segurança do Mundial Feminino e o fortalecimento da atuação conjunta em grandes competições esportivas.
"Queremos fortalecer o combate à manipulação, com todos os órgãos que participam desse monitoramento. Queremos dar uma lisura a mais no futebol e acabar de vez com essa questão, que prejudica bastante o esporte no Brasil e no mundo", afirmou Samir Xaud.
Ele também destacou o papel das casas de apostas nesse cenário e afirmou que sua gestão pretende atuar com mais rigor para coibir irregularidades.
O dirigente explicou que a CBF já mantém parceria com uma empresa especializada em identificar padrões suspeitos em jogos, repassando os dados para órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público. A ideia agora é ampliar esse sistema de cooperação com as autoridades brasileiras, institucionalizando o intercâmbio de informações e ações preventivas.
Xaud também sinalizou que está construindo uma ponte com o governo federal e demonstrou expectativa de se reunir em breve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o futuro do futebol brasileiro e ações conjuntas de governança.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) trabalha com a possibilidade de implementar o impedimento semiautomático na Série A do Campeonato Brasileiro já a partir da edição de 2026. O projeto, que ainda depende de aprovação final da nova gestão da entidade, está em fase avançada de estudos pela Comissão de Arbitragem. A informação é do jornalista Raphael Zarko, do ge.globo.
O novo presidente da CBF, Samir Xaud, é apontado como um entusiasta da tecnologia, que já foi testada no Brasil pela Federação Paulista de Futebol durante as finais do Campeonato Paulista deste ano, com custo estimado de R$ 1 milhão para a operação.
A expectativa da CBF é de que, uma vez contratada a empresa responsável, o sistema possa ser implementado em um prazo de quatro a seis meses. O custo estimado por jogo gira em torno de R$ 100 mil, valor significativamente mais alto do que o atual sistema do VAR, que custa mais de R$ 20 mil por partida.
A adoção da ferramenta no país exigirá adaptações logísticas, já que o sistema utiliza 12 câmeras especiais e demanda infraestrutura compatível com estádios de diferentes tamanhos e características espalhados pelo Brasil.
Popularizado na Copa do Mundo de 2022, no Catar, o impedimento semiautomático também já foi utilizado em torneios como a Champions League, a Supercopa da UEFA e a Premier League. O sistema gera uma recriação tridimensional do lance, oferecendo suporte mais preciso e rápido às decisões da arbitragem. Atualmente, a tecnologia também é utilizada na Copa do Mundo de Clubes da Fifa.
Na noite desta terça-feira (17), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve a confirmação do apoio de 28 clubes e oito federações para iniciar o processo de criação do primeiro modelo nacional de Fair Play Financeiro no futebol brasileiro. O projeto, que será conduzido por um Grupo de Trabalho (GT), terá como objetivo a elaboração do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF). A proposta final será entregue em até 90 dias após a primeira reunião oficial do GT, marcada para ocorrer logo após o término do Mundial de Clubes da FIFA.
A iniciativa será coordenada pelo vice-presidente da CBF, Ricardo Gluck Paul, e visa estabelecer diretrizes para um ambiente financeiro mais responsável e equilibrado no futebol brasileiro. Segundo a entidade, a construção do regulamento seguirá os princípios da transparência e do diálogo, com a participação ativa de representantes de diversos segmentos do futebol nacional.
“Nossa gestão será marcada por enfrentar com seriedade os problemas estruturais do nosso futebol. E, para isso, é fundamental criar um ambiente mais equilibrado e responsável financeiramente. Esse engajamento mostra que estamos no caminho certo: construindo juntos um futebol mais sólido e sustentável”, afirmou o presidente da CBF, Samir Xaud.
Entre os clubes da Série A que integram o GT estão: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco da Gama. Pela Série B, participam América-MG, Athletico, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda. Já as federações estaduais envolvidas são as de Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe.
A composição final do grupo será definida nos próximos dias, após reuniões com consultores técnicos independentes que atuarão de forma voluntária. De acordo com a Portaria que instituiu o GT, esses profissionais terão “notório saber nas áreas de finanças, contabilidade, governança, direito desportivo ou administração esportiva”.
O critério para formação do grupo inclui diversidade regional, representação de distintos modelos de gestão e equilíbrio entre os setores do futebol brasileiro.
“Nos próximos dias, vamos concluir a composição do grupo com base nas manifestações recebidas, sempre buscando pluralidade e equilíbrio regional. A participação de todos será essencial para que possamos construir, com legitimidade e excelência técnica, um regulamento que fortaleça o nosso esporte. O futebol brasileiro precisa urgentemente de responsabilidade financeira. Não temos mais tempo a perder”, destacou Ricardo Gluck Paul.
Ferj reduz datas do Cariocão e é primeira federação a adotar novo enxugamento do calendário nacional
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) anunciou nesta quarta-feira (11) a tabela e o novo regulamento do Campeonato Carioca de 2026, com destaque para uma mudança estrutural que chamou atenção: a competição estadual será disputada em apenas dez datas.
A medida ocorre em meio ao discurso do recém-eleito presidente da CBF, Samir Xaud, que assumiu compromisso público de enxugar o calendário do futebol brasileiro, limitando os estaduais a, no máximo, 11 rodadas.
A adequação do Cariocão ao modelo proposto pela nova gestão da CBF dá indícios de que o discurso de modernização do calendário pode ser fortalecido também por outras federações. Em sua posse no fim de maio, Xaud prometeu reorganizar os estaduais sem abrir mão da qualidade e da sustentabilidade das competições.
"É compromisso dessa gestão implementar imediatamente mudanças significativas no calendário das competições. Assumo o compromisso de promover, entre outras medidas, a reorganização dos campeonatos estaduais para um calendário de no máximo 11 datas", afirmou o mandatário.
NOVO FORMATO DO CARIOCÃO
A edição de 2026 do Carioca contará com 12 clubes, divididos em dois grupos. As equipes do Grupo A enfrentam as do Grupo B na fase classificatória. Os quatro primeiros de cada chave avançam às quartas de final, que serão disputadas dentro dos próprios grupos e em jogo único. A semifinal, ainda com formato a ser confirmado, deverá ser em jogos de ida e volta, e a final será em partida única.
A previsão de início do torneio é 21 de janeiro, com encerramento no dia 15 de março, respeitando uma janela de tempo defendida por Xaud para os estaduais.
Estão garantidos no Cariocão 2026: Boavista, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Madureira, Maricá, Nova Iguaçu, Portuguesa, Sampaio Corrêa, Vasco e Volta Redonda. A 12ª vaga será preenchida pelo campeão da Série A2 de 2025. Veja os grupos definidos:
Grupo A:
Flamengo
Fluminense
Volta Redonda
Sampaio Corrêa
Portuguesa
Campeão da Série A2
Grupo B:
Vasco
Botafogo
Madureira
Maricá
Boavista
Nova Iguaçu
Rebaixamento e acesso
O regulamento prevê mudanças também na luta contra o rebaixamento. As duas piores equipes de cada grupo (que não se classificarem para as quartas de final) disputarão um quadrangular, em turno e returno. Os dois primeiros colocados garantem permanência na elite em 2027. Já o último será rebaixado para a Série A2, enquanto o penúltimo jogará um playoff contra o vice-campeão da segunda divisão.
A rodada inaugural já está confirmada com os seguintes confrontos:
Fluminense x Madureira
Vasco x Maricá
Volta Redonda x Boavista
Sampaio Corrêa x Nova Iguaçu
Campeão da Série A2 x Flamengo
Portuguesa x Botafogo
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) instituiu nesta segunda-feira (9) um grupo de trabalho para desenvolver um sistema de Fair Play financeiro para os clubes do futebol brasileiro. A proposta, que deverá ser elaborada em até 90 dias, visa estabelecer regras para promover a sustentabilidade financeira das equipes.
O documento oficial foi assinado pelo presidente da CBF, Samir Xaud, e detalha a criação do "Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira" (SSF). O modelo será desenvolvido por representantes da CBF, clubes das Séries A e B, federações estaduais e consultores especializados.
“O objetivo é criar normas que garantam equilíbrio econômico, responsabilidade fiscal e adaptação à nova realidade do futebol brasileiro, que inclui clubes-empresa (SAFs)”, informa a confederação.
Inspirado em práticas adotadas no futebol europeu, o sistema definirá limites de gastos proporcionais às receitas, exigirá a quitação de dívidas em atraso e estabelecerá mecanismos de monitoramento e sanções. A aplicação das regras será gradual, levando em consideração as especificidades regionais e estruturais de cada clube.
Os clubes terão cinco dias para manifestar interesse em participar do grupo. Caso o número de candidatos ultrapasse o limite, a seleção dos membros será feita pelo presidente do grupo, Ricardo Paul, atual vice-presidente da CBF.
Esta não é a primeira tentativa da CBF de criar um modelo de Fair Play financeiro. Na gestão anterior, um projeto semelhante foi interrompido após resistência de clubes endividados, como Corinthians e Atlético-MG.
A nova iniciativa surge em meio a um cenário preocupante: em 2024, as dívidas dos principais clubes brasileiros cresceram 22%, ultrapassando R$ 14 bilhões, segundo levantamento da Consultoria Convocados.
O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Samir Xaud anunciou investimentos em formação e novos patrocínios para o futebol feminino do país. O pronunciamento foi feito antes da convocação da Seleção Brasileira Feminina para a disputa da Copa América 2025.
"O futuro depende da formação de novas atletas. As categorias de base serão essenciais para revelar talentos, fortalecer a competitividade e esparramar a cultura de futebol feminino por todo o país. A valorização dessas atletas é uma prioridade. Seguimos firmes no propósito de oferecer oportunidades e infraestrutura para o desenvolvimento do futebol feminino brasileiro.”, afirmou o gestor.
Além disso, o dirigente também falou sobre as tratativas com possíveis novos patrocinadores do futebol feminino brasileiro, visando uma melhora financeira na área.
“Também temos trabalhado intensamente para o fortalecer o esporte financeiramente. Em breve, anunciaremos novos patrocinadores e investimentos que irão garantir ainda mais estrutura de crescimento para o futebol feminino no Brasil. Estamos avançando com parcerias estratégicas que colocarão a nossa modalidade em outro patamar, consolidando a sustentabilidade e a visibilidade do nosso esporte", completou Xaud.
A Copa América Feminina acontecerá entre os dias 12 de julho e 2 de agosto, em Quito, no Equador. A competição vai reunir 12 seleções sul-americanas para disputar pelo título continental.
O técnico Arthur Elias apresentou as atletas selecionadas para defender a camisa Canarinha durante os duelos. Dentre os nomes revelados, Marta e Jhonson, jovem promessa da geração brasileira, estiveram presentes na lista.
Prestes a estrear no comando da Seleção Brasileira, o técnico Carlo Ancelotti preferiu adotar um tom otimista diante das recentes críticas que rondam o ambiente da equipe, principalmente após as falas polêmicas do zagueiro Danilo, convocado para os próximos compromissos pelas Eliminatórias. Durante entrevista coletiva concedida na última quarta-feira (4), o italiano evitou polêmicas sobre a situação administrativa da CBF e destacou a estrutura que encontrou desde sua chegada ao Brasil. Veja trecho, divulgado pela página SportMixTV, no X:
NO CAMINHO CERTO ??
— SportMixTV (@Sportmixtvbr) June 5, 2025
O técnico da Seleção Brasileira Carlo Ancelotti falou em entrevista coletiva que pelo que viu nesse dias o Brasil tem todas as ferramentas para ir bem.
Falou que é normal a torcida estar feliz depois da derrota para a Argentina, mas que é hora de olhar pra… pic.twitter.com/0hHFm1ODX6
"Desde que cheguei, percebi que a estrutura é bem organizada. Temos tudo o que precisamos para fazer um bom trabalho. Conto com total autonomia por parte do presidente. Parece que temos todas as ferramentas para ir bem", afirmou o treinador, que faz sua primeira partida no cargo nesta quinta-feira (5), contra o Equador, pela 15ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
O tom sereno do treinador surgiu justamente em meio a um "clima de instabilidade", escancarado pelo próprio capitão da Seleção, o zagueiro Danilo, do Flamengo. Na última terça (4), em entrevista ao canal RomarioTV, do ex-atacante Romário, o defensor fez duras críticas à situação da equipe desde a última Copa do Mundo.
"Se você olhar para a seleção hoje, é uma bagunça. Administrativamente, estamos entregues, não sei a quem. Ninguém sabe o que vai acontecer. Acho difícil falar isso, ainda mais sendo capitão da seleção, mas, do jeito que está, não vejo o Brasil como favorito para a Copa do Mundo", disparou.
Apesar do tom considerado pessimista em algumas discussões, Danilo também demonstrou esperança de que o cenário possa mudar, especialmente com a chegada de Ancelotti. Para ele, a experiência e o currículo do italiano podem ser determinantes na reconstrução da seleção.
"Ele pode recuperar o respeito que a seleção perdeu nos últimos tempos. Seja nas dinâmicas de jogo, nas relações com arbitragem, adversários, e até externamente, na questão administrativa. Ele tem história, títulos e respeito suficientes para isso", completou.
Ciente do peso que carrega, Ancelotti reforçou que a prioridade é recolocar o Brasil no protagonismo do futebol mundial. "É normal que a torcida não esteja feliz com os últimos resultados, mas temos que seguir em frente, com vontade e esperança. Todos queremos que o Brasil seja protagonista na próxima Copa do Mundo", finalizou.
Dentro de campo, o Brasil ocupa atualmente a quarta colocação das Eliminatórias, somando 21 pontos, com uma campanha de seis vitórias, três empates e cinco derrotas. A última partida foi marcada pela dura goleada sofrida por 4 a 1 diante da Argentina, no Monumental de Nuñez. Uma vitória diante dos equatorianos pode fazer a Seleção assumir a vice-colocação da tabela, desde que o Uruguai não vença sua partida na rodada.
A criação da Série E, quinta divisão nacional, deixou de ser utopia e entrou definitivamente na pauta da CBF. Quem garante é Rogério Siqueira, presidente do ASA e representante dos clubes da Série D, que revelou ao Bahia Notícias detalhes da proposta que pode revolucionar o futebol do interior brasileiro.
A proposta faz parte de um pacote de mudanças estruturais discutido com Samir Xaud, novo presidente da CBF, eleito no dia 25 de maio.
Ao BN, Rogério demonstrou otimismo com o novo momento e destacou que a reformulação da Série D, aliada à criação da Série E, é uma demanda antiga dos clubes que atuam nas divisões inferiores do futebol nacional.
“Temos encabeçado, junto com os outros membros da Comissão Nacional de Clubes, a ideia de transformar a Série D em uma série de fato. A proposta é que, em 2027, ela passe a ter 32 clubes. Esses seriam os times que avançarem da primeira fase da Série D de 2026, além dos quatro que caírem da Série C”, explicou o dirigente.
ENTENDA O NOVO FORMATO
A partir desse novo modelo, a Série D passaria a ser disputada com quatro grupos de oito clubes, classificando os quatro melhores de cada chave para as oitavas de final. Esses 16 clubes garantiriam vaga automática na Série D do ano seguinte, em 2028. A eles se somariam os quatro rebaixados da Série C e mais quatro ascendentes da Série E, totalizando os 20 participantes.
“A Série E começaria como porta de entrada, com os mesmos critérios de classificação via estaduais, mantendo os 64 clubes no formato atual da D. A diferença é que a primeira fase seria em jogos apenas de ida. Quem se classifica sobe para a D do ano seguinte”, detalhou Rogério.
A implementação da Série E vem justamente na esteira de outra decisão relevante da nova gestão da CBF. Samir Xaud anunciou, logo nos primeiros dias no cargo, a redução das datas destinadas aos campeonatos estaduais a partir de 2026, que passarão de 16 para 11 datas oficiais no calendário. A medida atende a um pleito antigo dos clubes de maior porte, que viam nos estaduais um obstáculo para o desenvolvimento de competições nacionais mais robustas.
Se, por um lado, a decisão gerou resistência de algumas federações — especialmente da Federação Paulista de Futebol, oposição à chapa de Samir Xaud — por outro abriu caminho para que clubes de menor expressão tivessem acesso a um calendário mais amplo e sustentável, através da criação da quinta divisão.
“A ideia é que, em 2028, a Série D tenha 20 clubes, jogando no mesmo modelo da Série C atual, com calendário cheio e estabilidade. E, claro, a Série E passa a ser o caminho de acesso para esses clubes que vêm dos estaduais. Isso garante um calendário mais digno, mais previsível e mais profissional para quem está na base do futebol brasileiro”, ressaltou Siqueira.
CENÁRIO INTERNACIONAL SERVE DE ESPELHO
A proposta de expansão do sistema de ligas no Brasil não é novidade no futebol mundial. Na Europa, países como Inglaterra, Alemanha e Itália possuem estruturas com até 8, 9 ou 11 níveis, todos interligados por acessos e rebaixamentos. Por aqui, mesmo com mais de 700 clubes profissionais e semi-profissionais, o futebol brasileiro segue limitado a quatro divisões nacionais.
Atualmente, grande parte desses clubes disputa apenas os campeonatos estaduais, encerrando suas atividades em dois ou três meses. O restante do ano é de inatividade, o que, em alguns casos, leva muitos à informalidade ou até à falência.
O próprio Samir Xaud tem sinalizado disposição para conduzir uma gestão mais aberta ao diálogo com os clubes fora do eixo Rio-São Paulo, ouvindo as demandas do futebol que não aparece na elite, mas que sustenta as bases do esporte no país.
"Os clubes são a base do sistema e precisam ser parte efetiva da construção das soluções", finalizou Rogério Siqueira, deixando claro que vê na atual gestão da CBF uma oportunidade real de mudança.
A Seleção Brasileira realizou, nesta terça-feira (3), seu último treino em solo brasileiro antes do confronto contra o Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Pela primeira vez, o técnico Carlo Ancelotti pôde contar com o elenco completo, em atividade realizada no CT Joaquim Grava, em São Paulo.
Durante o treinamento, Ancelotti ensaiou uma possível formação titular, sugerindo mudanças importantes na estrutura tática da equipe. A principal novidade pode ser a transição para um sistema com apenas dois atacantes, o que quebraria a lógica adotada nas últimas temporadas — desde a era Tite — em que a Seleção atuava com três homens de frente.
Na atividade em campo reduzido, o treinador italiano separou 11 jogadores sem colete, que formaram a base de um possível time titular:
- Defensores: Vanderson, Danilo, Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro;
- Meias: Casemiro, Andreas Pereira, Andrey Santos, Estêvão;
- Atacantes: Vinícius Júnior e Richarlison.
Foto: Maurícia da Matta/Bahia Notícias
A mudança levanta questionamentos sobre a formação defensiva. Uma das possibilidades é que um dos laterais — provavelmente Alex Sandro — saia para dar lugar a uma linha de três zagueiros, com Danilo, Alex e Marquinhos. No setor ofensivo, a dupla Vini Jr. e Richarlison se desenha como referência. A ausência de Raphinha, suspenso, também influencia essa configuração.
Outro ponto de interrogação é a utilização de Estêvão. O jovem, que ainda não foi titular na Seleção principal, esteve entre os escolhidos no esboço inicial e pode ser utilizado tanto como meia armador quanto como ponta, dependendo da estratégia adotada por Ancelotti.
Antes da bola rolar no treino, os jogadores foram reunidos no centro do campo para um discurso do presidente da CBF, Samir Xaud. Em sua primeira conversa presencial com o grupo desde que assumiu o cargo, ele deu as boas-vindas e reforçou o respaldo total ao trabalho de Ancelotti. Xaud, viajará para Guayaquil, no Equador, onde acompanhará a partida.
O Brasil enfrenta o Equador nesta quinta-feira (5), às 20h (horário de Brasília), no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas.
O técnico Carlo Ancelotti já iniciou seu processo de ambientação no Brasil. Antes de comandar seus primeiros jogos à frente da Seleção Brasileira, o italiano cumpriu agenda institucional e conheceu, nesta semana, a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
Recebido pelo novo presidente da entidade, Samir Xaud, e pelo coordenador geral das Seleções Masculinas, Rodrigo Caetano, Ancelotti esteve acompanhado de membros de sua comissão técnica: os auxiliares Paul Clement e Francesco Mauri, além do analista de desempenho Simone Montanaro.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Durante a visita, o treinador percorreu os principais espaços da sede, incluindo o salão onde estão expostas as camisas históricas da Seleção Brasileira e as estátuas de Pelé e Marta, eternizados como Rei e Rainha do Futebol. Em outro espaço, contemplou os cinco troféus da Copa do Mundo e a estátua de Zagallo, o único tetracampeão mundial da história — com títulos como jogador (1958 e 1962), treinador (1970) e coordenador técnico (1994).
Ancelotti, diante das taças, se mostrou motivado, compartilhando seu desejo de garantir o hexacampeonato mundial com Samir Xaud."Queremos trazer mais uma taça para colocar ao lado desses cinco troféus", afirmou o italiano.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Além da diretoria, Ancelotti também conheceu profissionais que fazem parte da estrutura da Seleção Brasileira, como o coordenador das categorias de base, Branco, o treinador da seleção sub-20, Ramon Menezes, e outros membros da comissão técnica principal, entre eles o coordenador técnico Juan Santos, o gerente Cícero Souza e os analistas de desempenho Thomaz Araújo e Bruno Baquete.
O técnico foi oficialmente apresentado na última segunda-feira (26), em evento realizado no Grand Hyatt Hotel, no Rio, que contou com a homenagem de nomes históricos do futebol brasileiro, como Carlos Alberto Parreira, técnico do tetra, e Luiz Felipe Scolari (Felipão), campeão do penta. Também participaram membros da imprensa nacional e internacional.
Agora, Ancelotti foca na preparação da Seleção para os próximos compromissos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A apresentação dos jogadores está marcada para o dia 2 de junho, em São Paulo.
Os primeiros desafios do italiano no comando da Canarinho serão contra o Equador, no dia 5 de junho, às 20h (horário de Brasília), no Estádio Monumental de Guayaquil, e depois diante do Paraguai, no dia 10 de junho, às 21h45 (horário de Brasília), na Neo Química Arena, também na capital paulista.
Em coletiva realizada neste domingo (25), após a eleição de Samir Xaud para a presidência da CBF, o novo vice-presidente da entidade e presidente da Federação Amazonense de Futebol, Ednailson Rozena, destacou os próximos passos da gestão e reforçou a importância de resgatar a força da Seleção Brasileira.
“O Samir tem muita disposição de dialogar com as federações, de melhorar, sem dúvidas nenhuma, a parte de arbitragem e o VAR, que tem muitas críticas, e acima de tudo, focar na Seleção Brasileira. A Seleção precisa voltar a vencer porque essa é a razão de existir a CBF”, afirmou Rozena.
O dirigente também frisou que a nova diretoria vai buscar um caminho de união para o futebol nacional.
“Estamos abertos ao diálogo e vamos buscar convergência. O futebol do Sul é importante, o do Sudeste também. Vamos caminhar juntos em prol do futebol brasileiro”, completou.
A eleição de Samir Xaud marca uma nova etapa para a CBF, em meio a cobranças por maior transparência, avanços tecnológicos e resultados mais consistentes dentro e fora de campo.
Após a eleição de Samir Xaud como novo mandatário da CBF neste domingo (25), o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul foi um dos oito vice-presidentes empossados no pleito. Em conversa com a imprensa, Ricardo destacou a "importância da mudança" e declarou que "a CBF precisa ser amada por fora e para ser amada por fora precisa ser amada por dentro".
"É uma mudança que faz sentido pelo momento que a gente passa. A CBF precisa ser amada por fora e para ser amada por fora precisa ser amada ppor dentro. Esse grupo é uma nova geração de líderes extremamente conectados om o momento do futebol brasileiro", disse o dirigente.
O novo vice-presidente também pediu "um voto de confiança" ao presidente Samir Xaud e afirmou que "agora é fazer a CBF voltar a sorrir".
"Peço voto de confiança ao presidente Samir. Vamos dar o tempo par ele mostrar o grande líder que é. O líder escolhido para esse grande momento que é fazer a CBF voltar a sorrir", comentou.
Além de Samir Xaud, oi vice-presidentes também foram eleitos: Ednailson Leite Rozenha, Fernando José Macieira Sarney, Flávio Diz Zveiter, Gustavo Dias Henrique, José Vanildo da Silva, Michelle Ramalho Cardoso, Ricardo Augusto Lobo Gluck Paul e Rubens Renato Angelotti.
Eleito presidente da Confederação Brasileira de Futebol neste domingo (25), o roraimense Samir Xaud discursou após a realização da Assembleia Geral Eleitoral na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Em suas primeiras palavras, Xaud prometeu uma "adequação do calendário do futebol brasileiro" através da "reorganização dos campeonatos estaduais em no máximo 11 datas", entre outras medidas, como uma ação imediata para a arbitragem brasileira. Xaud também agradeceu a gestão do baiano Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da CBF, afastado do cargo no último dia 15.
"É compromisso dessa gestão implementar imediatamente mudanças significativas no calendário das competições. Assumo o compromisso de promover, entre outras medidas, a reorganização dos campeonatos estaduais para um calendário de no máximo 11 datas, sem comprometimento da qualidade e da sustentabilidade financeira dessas competições", disse Xaud, que ressaltou valorizar as competições.
"Nossa ideia é que essa reorganização do calendário seja acompanhada de outras medidas de valorização dos campeonatos estaduais. Valorizar os estaduais é valorizar o futebol como um todo", completou.
O roraimense pregou que "passada a disputa nas urnas, é tempo de construção e união" e agradeceu a gestão do ex-presidente Ednaldo Rodrigues.
"Também não poderia deixar de registrar aqui meu reconhecimento ao presidente Ednaldo Rodrigues. A ele, meus agradecimentos pela dedicação com que conduziu o futebol brasileiro até aqui. As conquistas de sua gestão são patrimônio do futebol brasileiro e merecem ser respeitadas e preservadas", disse Xaud.
Sobre a arbitragem, Samir Xaud, que tratou o assunto como "outra prioridade", prometeu incluir dois representantes indicados pelos clubes como observadores permanentes das atividades da Comissão Nacional de Arbitragem.
"Outra prioridade será o aperfeiçoamento da arbitragem. De imediato, vamos incluir dois representantes indicados pelos clubes como observadores permanentes das atividades da Comissão Nacional de Arbitragem.
Com Samir, também foram eleitos oito vice-presidentes: o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Michelle Ramalho (Federação Paraibana), José Vanildo (Federação do RN), Ricardo Paul (Federação do Pará), Ednailson Rozenha (Federação do Amazonas), Rubens Angelloti (Federação de SC), Fernando Sarney (ex-presidente interino da CBF) e Gustavo Dias Henrique (Federação do DF).
Confira o discurso na íntegra:
“Prezadas senhoras e senhores, membros desta Assembleia, presidentes das federações, representantes dos clubes, vice-presidentes, diretoria e colaboradores da CBF, representantes da FIFA e CONMEBOL, treinadores, atletas, árbitros, jornalistas e toda a torcida brasileira.
Gostaria de iniciar esse discurso agradecendo aos meus companheiros de chapa, que confiaram a mim essa missão de liderar um projeto coletivo de renovação. Obrigado pela confiança e boa-sorte a todos nós: Rozenha, Angelotti, Michelle, Zé Ivanildo, Ricardo Paul, Gustavo Henrique, Flavio Zveiter e Fernando Sarney.
Hoje iniciamos uma nova fase na Confederação Brasileira de Futebol. Nossa gestão, e faço questão de usar o plural, será marcada pela renovação das ideias e pela agregação de todos aqueles dispostos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento pleno do nosso esporte.
Não cheguei até aqui sozinho. Faço parte de um grupo que se uniu com um único propósito: construir uma nova CBF, moderna, participativa e comprometida com o desenvolvimento da indústria do futebol.
Agradeço o apoio de cada uma das 25 federações e 10 clubes que aceitaram o diálogo com esse projeto de renovação e depositaram em mim a confiança para concorrer à presidência.
Agradeço, ainda, a todos os presidentes de federação e representantes de clubes que se fizeram presente no dia de hoje, que é o momento mais importante do processo eleitoral. A todos aqui presentes, meus sinceros agradecimentos.
Aproveito a oportunidade para saudar respeitosamente o presidente da Federação Paulista, senhor Reinaldo Carneiro Bastos. A presença de um candidato qualificado como ele legitimou ainda mais essa eleição, pois a concorrência entre propostas e visões de futuro é o que torna o processo eleitoral legítimo e transparente.
Agora, encerrada a disputa nas urnas, é tempo de construção. É tempo de união. É tempo de uma nova CBF que clama por trabalho, diálogo e responsabilidade.
Também não poderia deixar de registrar aqui meu reconhecimento ao presidente Ednaldo Rodrigues. A ele, meus agradecimentos pela dedicação com que conduziu o futebol brasileiro até aqui. As conquistas de sua gestão são patrimônio do futebol brasileiro e merecem ser respeitadas e preservadas.
Sobre o futuro, devo dizer que nenhuma mudança profunda, nenhuma transformação ocorre do dia para noite, nem se dá de forma linear. Levará algum tempo. Mas assumo um compromisso público: nós vamos trabalhar incansavelmente, dia e noite, para promover o desenvolvimento de todas os níveis do nosso futebol.
A imagem da CBF tem sido, por muito tempo, associada à desconfiança e ao distanciamento. Isso vai mudar. Vamos transformar essa instituição para que cada colaborador sinta felicidade e orgulho de trabalhar aqui e para que todos se sintam efetivamente representados.
Desde o primeiro dia de trabalho, assumirei pessoalmente a liderança dos temas estruturantes do futebol.
Nossa prioridade inicial é a adequação do calendário do futebol brasileiro.
É compromisso dessa gestão implementar imediatamente mudanças significativas no calendário das competições. Assumo o compromisso de promover, entre outras medidas, a reorganização dos campeonatos estaduais para um calendário de no máximo 12 datas, sem comprometimento da qualidade e da sustentabilidade financeira dessas competições.
Que fique claro: essa reorganização do calendário é necessária, mas não significa uma desvalorização dos campeonatos estaduais. Entendemos que são os estaduais que movimentam economias locais, mantêm viva a tradição de futebol nos quatro cantos do país e fortalecem o sentimento de pertencimento entre torcedores e seus times do coração. Eles são, em muitos casos, a única oportunidade de visibilidade para centenas de atletas, técnicos e profissionais do esporte.
Nossa ideia é que essa reorganização do calendário seja acompanhada de outras medidas de valorização dos campeonatos estaduais. Valorizar os estaduais é valorizar o futebol como um todo.
Outra prioridade será o aperfeiçoamento da arbitragem. De imediato, vamos incluir dois representantes indicados pelos clubes como observadores permanentes das atividades da Comissão Nacional de Arbitragem.
O fair play financeiro também será uma prioridade da nossa gestão. Considerando a complexidade do tema e as diferentes formas de regulação, a CBF irá promover um amplo debate com a participação ativa de clubes, federações e especialistas. Nossa ideia é que seja instituído imediatamente um grupo de trabalho sobre fair play financeiro no âmbito da CBF, com o objetivo de propor as diretrizes para uma regulação moderna e adequada à realidade do futebol brasileiro.
Como dito ao longo da campanha, a criação da liga é outro compromisso desta presidência, que tomará todas as medidas para que esse tão importante projeto de desenvolvimento do futebol brasileiro saia efetivamente do papel. Por isso, digo aos clubes e aos representantes das ligas aqui presentes: as portas da CBF estão abertas desde já para uma discussão propositiva sobre a criação da liga.
Nosso compromisso também é com a inclusão e a diversidade. Fortaleceremos as ações de combate ao racismo e a qualquer forma de discriminação. Retomaremos competições como a taça indígena e daremos protagonismo a projetos voltados à sustentabilidade, com práticas mais conscientes, redução de impacto ambiental e promoção da educação climática dentro e fora dos gramados.
O futebol feminino também terá atenção prioritária. Vamos aumentar investimentos, ampliar e valorizar as competições. Tenho orgulho de ter na minha chapa a primeira mulher como vice-presidente da história da CBF. Juntos, faremos uma revolução no futebol feminino. A Copa do Mundo de 2027, aqui no Brasil, será um marco. Vamos aproveitar esse momento para alçar o futebol feminino ao lugar que ele merece: o de protagonista.
Em relação à Seleção Masculina, queremos mais do que títulos: queremos que o povo brasileiro volte a se identificar com a Seleção Canarinho. A Seleção, suas camisas amarela e azul, são símbolos da nossa identidade nacional. Que na Copa do Mundo de 2026 estejamos todos juntos na torcida e unidos no amarelo, no azul, no verde e no branco, que são as cores que simbolizam e representam a nossa nação.
Que o Cristo Redentor abençoe a chegada e o caminho do Mister Carlo Ancelotti, para que ele consiga, com nossos atletas, com a comissão técnica e com a energia do nosso povo, o tão sonhado hexacampeonato mundial.
Encerro este discurso reafirmando minha gratidão e meu compromisso com todos que apoiaram esse projeto, especialmente minha família e amigos, que confiam em mim pois sabem de onde eu vim e o que fiz para chegar até aqui.
Por último, gostaria de lembrar a todos que o Norte do país existe, embora alguns resistam a aceitar. Assumo este mandato com a alma profundamente ligada às raízes do nosso povo nortista — um povo forte, resiliente e profundamente orgulhoso de sua história, de sua terra e da riqueza da sua cultura.
Essa nova CBF nasce com a alma do Norte — com os pés fincados na cultura macuxi, com o olhar voltado para o futuro e com o compromisso inegociável de honrar a identidade, os sonhos e o potencial imenso da nossa gente.
Que a força do povo do Norte esteja comigo ao longo dessa caminhada! E que nunca me falte a memória daqueles que me confiaram esta missão!
É tempo de transformação.
É tempo de responsabilidade.
É tempo de reconstruir a confiança.
É tempo de uma nova CBF!
Muito obrigado.”
O médico roraimense Samir de Araújo Xaud foi eleito, de forma unânime, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em pleito realizado na manhã deste domingo (25), na sede oficial da entidade, localizada no Rio de Janeiro. A candidatura, única na disputa, recebeu o apoio de 25 federações estaduais e de dez clubes das Séries A e B. A chapa inscrita foi batizada de "Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização".
Xaud foi eleito com 103 dos 141 votos possíveis e somente a Federação Paulista de Futebol não compareceu para votar. A eleição acontece em meio à oficialização da saída de Ednaldo Rodrigues do comando da CBF. O dirigente afastado apresentou petição, na última segunda-feira (19), ao Supremo Tribunal Federal (STF), desistindo de sua tentativa de retornar ao cargo. A decisão ocorre poucos dias após o desembargador Gabriel Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), determinar seu afastamento definitivo da presidência.
Junto com Samir, também foram eleitos oito vice-presidentes: o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Michelle Ramalho (Federação Paraibana), José Vanildo (Federação do RN), Ricardo Paul (Federação do Pará), Ednailson Rozenha (Federação do Amazonas), Rubens Angelloti (Federação de SC), Fernando Sarney (ex-presidente interino da CBF) e Gustavo Dias Henrique (Federação do DF).
Aos 41 anos, Samir Xaud nasceu em Boa Vista, capital de Roraima. Médico infectologista e especialista em medicina esportiva, também atua como empresário e é dono de um centro de treinamento voltado à saúde, vida fitness e bem-estar. Filho de Zeca Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol (FRF) desde 1986, Samir foi eleito em janeiro deste ano para assumir oficialmente a presidência da entidade estadual a partir de 2027, com mandato até 2030 — o que pode não ocorrer caso ele assuma de fato o comando da CBF.
Apesar de ainda não ter tomado posse oficialmente na FRF, Samir já atua como gestor da federação desde 2023, em um processo de transição. Nesse período, tem buscado ampliar o investimento no futebol local com apoio do setor privado e do poder público. Atualmente, apenas o Grêmio Atlético Sampaio (GAS) representa o estado em torneios nacionais, disputando a Série D.
Além da atuação no esporte, Samir já tentou carreira política. Foi candidato a deputado estadual em 2018 pelo PV, obtendo 2.069 votos. Em 2022, tentou uma vaga na Câmara Federal pelo MDB e somou 4.816 votos, mas não se elegeu.
As eleições que definirão o novo presidente, os vice-presidentes e o Conselho Fiscal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estão confirmadas para este domingo (25) e acontecerão exclusivamente de forma presencial, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
Apesar de o Regulamento do Processo Eleitoral prever a possibilidade de votação remota, nenhuma das federações estaduais nem os clubes das Séries A e B manifestou interesse, dentro do prazo estipulado, em aderir à modalidade à distância. Dessa forma, todos os votos serão realizados presencialmente.
"A despeito de o Regulamento do Processo Eleitoral ter previsto a possibilidade de votação à distância, as federações e os clubes das Série A e B não optaram oportunamente por essa modalidade", informou a CBF, em comunicado oficial.
O processo de votação será feito de forma eletrônica, e definirá os cargos para o quadriênio 2025/2029. O pleito ocorre em meio à crise institucional que resultou no afastamento de Ednaldo Rodrigues, após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e da validação do novo processo eleitoral durante a Assembleia Geral Extraordinária, realizada no sábado (24).
A eleição também contará com a presença de observadores da FIFA e da CONMEBOL, que foram oficialmente informadas sobre todo o andamento do processo.
Com apoio declarado de 25 das 27 federações estaduais, além de respaldo de dez clubes das Séries A e B, o atual presidente da Federação Roraimense de Futebol (FRF), Samir Xaud é o único candidato às eleições e desponta como favorito para assumir o cargo de presidente da entidade máxima do futebol brasileiro. Caso confirmado, ele será o 21º presidente da história da CBF.
Fundada em no dia 20 de agosto de 1914, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nasceu sob o nome de Confederação Brasileira de Desportos (CBD), responsável não só pelo futebol, mas também por outras modalidades esportivas no país. Apenas em 1979, a entidade passou a se dedicar exclusivamente ao futebol, adotando o nome atual.
Pelé com a tradicional amarelinha e o escudo da antiga CBD bordado | Foto: Divulgação
O primeiro presidente foi Álvaro Zamith, que comandou a entidade entre 1915 e 1916, num período em que o futebol ainda dava seus primeiros passos no Brasil. A partir daí, a CBF se consolidou como uma das organizações esportivas mais impactantes do mundo, tanto pelas conquistas dentro de campo quanto pelas crises e polêmicas fora dele.
Nomes emblemáticos passaram pelo comando da entidade. João Havelange, que presidiu a CBF de 1958 a 1975 e deixou o cargo para assumir a presidência da FIFA, foi um deles.
Foto: Divulgação
Após a saída de João Havelange, quem assumiu o comando da CBF foi Giulite Coutinho, responsável por liderar a entidade em um dos períodos mais emblemáticos e, ao mesmo tempo, frustrantes da história da Seleção. Sob sua gestão, o Brasil participou de duas Copas do Mundo. Na Espanha, em 1982, a equipe dirigida por Telê Santana, com um futebol encantador e jogadores como Zico, Sócrates e Falcão, conquistou o mundo, mas acabou eliminada pela Itália, em uma derrota histórica que ficou marcada como a “Tragédia do Sarrià”. Quatro anos depois, no México, em 1986, o roteiro voltou a ser cruel: o Brasil caiu nas quartas de final, nos pênaltis, diante da França, no episódio lembrado como o “Drama de Guadalajara”.
Foto: Divulgação
Na sequência, Octávio Pinto Guimarães herdou uma CBF abalada, tentando reorganizar a casa após o fracasso em 1986. Seu período ficou fortemente marcado pela polêmica criação da Copa União, em 1987, encabeçada pelo Clube dos 13. A disputa, que excluiu parte dos clubes brasileiros, escancarou uma divisão no futebol nacional e gerou um racha institucional com a própria CBF, culminando na realização de dois Campeonatos Brasileiros paralelos — uma crise que só foi solucionada no ano seguinte, com a unificação dos títulos.
Foto: Reprodução/Roda Viva
Vieram depois gestões igualmente controversas, como a de Ricardo Teixeira (1989–2012), alvo de diversas investigações; José Maria Marin (2012–2015), preso no escândalo de corrupção da FIFA; e Marco Polo Del Nero (2015–2017), banido do futebol por práticas ilícitas.
Foto: José Cruz/Divulgação | Divulgação/CBF
O cargo acabou sendo ocupado interinamente por Antônio Carlos Nunes (2016–2019), conhecido como Coronel Nunes, até a eleição de Rogério Caboclo (2019–2021), que foi afastado após denúncias de assédio moral e sexual. Naquele mesmo ano, assumiu interinamente o baiano Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF). Ele foi efetivado em 2022, por meio de um acordo judicial que, no entanto, foi anulado no último dia 15 de maio pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Foto: Divulgação | Divulgação/CBF
A decisão não apenas determinou o afastamento de Ednaldo, como também impôs a realização imediata de novas eleições, entendendo como nulas as reformas estatutárias feitas em 2022 e 2024. A medida foi ratificada na Assembleia Geral Extraordinária deste sábado (24), que reconheceu a legitimidade do novo pleito e validou todo o processo eleitoral — acompanhado de perto por observadores da FIFA e da CONMEBOL.
É nesse cenário que a CBF realiza, na manhã deste domingo (25), a eleição para escolher seu novo presidente. Samir Xaud, atual presidente da Federação Roraimense de Futebol (FRF), surge como favorito. Único candidato na disputa, ele tem apoio declarado de 25 das 27 federações estaduais, além do respaldo de dez clubes.
Se confirmado, Samir será o 21º presidente da história da CBF, assumindo uma entidade que vive mais uma de suas frequentes crises institucionais, com o desafio de restaurar a credibilidade, reorganizar os estatutos e conduzir o futebol brasileiro de volta a um ambiente de estabilidade — dentro e fora de campo.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
O manifesto dos clubes que foi divulgado nesta segunda-feira (20), não foi assinado pelo Palmeiras. A nota divulgada nas redes sociais da Liga Forte União listou oito pedidos dos clubes para incluírem mudanças no estatuto do futebol brasileiro, como Fair Play financeiro e a criação da Liga.
De acordo com o "Uol", o Alviverde foi um dos poucos clubes do país que se absteve dos pedidos. O clube entende que o momento é de união para que Xaud possa assumir o cargo, e não de cobrança.
A presidente do Verdão, Leila Pereira foi uma das entusiastas da candidatura do atual gestor da Federação Roraimense de Futebol, que deve ser eleito para o cargo da CBF. Até então, Samir obteve apoio de 10 dos 40 times do país.
Confira a seguir as exigências:
1- Alteração do processo eleitoral, especialmente no que se refere ao peso dos votos;
2- Obrigatoriedade da participação dos Clubes em todas as Assembleias Gerais da CBF
3- Compromisso de criação da Liga e reconhecimento de que as propriedades comerciais das Séries A e B pertencem aos Clubes
5-Alteração das regras de governança, dando efetivamente poder executivo à Comissão
Nacional de Clubes
6- Profissionalização da arbitragem garantindo dedicação exclusiva dos árbitros das séries A e B, e investimento em treinamento permanente
7- O calendário do ciclo 2026-2030 precisa ser aprovado por Libra e LFU em conjunto com CBF
8- Fomento e apoio financeiro especialmente direcionado às Séries B, C e D assim como ao Futebol Feminino
9- Estabelecimento de regras de Fair Play Financeiro
A presidência da Confederação Brasileira de Futebol já tem nome definido. Após a confirmação da inscrição, a eleição do cargo terá chapa única de Samir Xaud, atual presidente da Federação Roraimense de Futebol, intitulada de “Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização”.
Ainda neste domingo (18), o gestor inscreveu sua chapa para concorrer à presidência, e contou com o apoio de 25 federações estaduais, além de dez clubes. Com o feito, Xaud inviabilizou o registro de outros candidatos para a disputa.
Até então, a chapa terá os seguintes candidatos a vice-presidentes: ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD); Michelle Ramalho, presidente da Federação Paraibana de Futebol; José Vanildo, presidente da Federação do Rio Grande do Norte; Ricardo Paul, presidente da Federação do Pará; Ednailson Rozenha, presidente da Federação do Amazonas; Rubens Angelloti, presidente da Federação de Santa Catarina; Fernando Sarney, ex-vice e presidente e atual interino; e Gustavo Dias Henrique, presidente da Federação do Distrito Federal.
Além disso, em entrevista para o programa "Domingol do Benja", o atual presidente da FRF fez seu primeiro pronunciamento após o registro da chapa.
“A partir do dia 26 de maio, serei o presidente da CBF. As pessoas não me conhecem, mas já trabalho com futebol há muito tempo. Vim para somar e tentar mudar a CBF com uma gestão transparente”, afirmou.
Com o novo afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um nome até então pouco conhecido nacionalmente passou a ganhar força nos bastidores da entidade: o médico e empresário Samir Xaud, atual presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol (FRF). A informação foi divulgada pelo jornalista Felipe Alencar, do Estadão.
A movimentação pela candidatura de Samir ganhou tração após os 19 presidentes de federações estaduais assinarem um manifesto, na última quinta-feira (15), defendendo a "renovação e descentralização do futebol brasileiro". O documento foi elaborado em meio à convocação de uma nova eleição feita por Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da CBF que assumiu como interventor da entidade após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A eleição ainda não tem data marcada.
Mesmo sem poder de voto no atual cenário, Sarney admitiu que já ouviu falar do nome de Samir para o comando da CBF.
"Não é o momento eleitoral ainda. Não voto. Mas já ouvi falar (do Samir Xaud). Não posso dizer que não conheço. É um ótimo nome, gente boa", afirmou o interventor ao Estadão.
Samir de Araújo Xaud tem 41 anos e nasceu em Boa Vista, Roraima. É médico infectologista e especialista em medicina esportiva, além de atuar como empresário, sendo proprietário de um centro de treinamento voltado à saúde, vida fitness e bem-estar.
Filho de Zeca Xaud, que está à frente da Federação Roraimense desde 1986, Samir foi eleito em janeiro deste ano como candidato único para assumir o cargo em 2027, com mandato previsto até 2030. Caso venha a ser eleito presidente da CBF, não tomará posse no comando da federação estadual.
Desde 2023, Samir atua como gestor na Federação Roraimense, em um movimento de transição. Ele tem buscado atrair patrocinadores privados e o apoio do poder público para fomentar o futebol no estado, que possui participação tímida no cenário nacional — apenas o GAS (Grêmio Atlético Sampaio) disputa competições da CBF, estando na Série D.
Apesar do apoio de parte expressiva das federações estaduais, o nome de Samir ainda enfrenta resistência de alguns clubes, que também têm poder de voto e são necessários para a inscrição da chapa. Há ainda críticas quanto à pouca relevância do futebol roraimense no cenário nacional e preocupações com uma possível interferência política no processo.
A Federação Roraimense, por exemplo, conta com apenas 10 clubes filiados, dos quais nove votaram em Samir na eleição estadual — o Monte Roraima não participou do pleito.
Samir já tentou seguir carreira na política. Em 2018, foi candidato a deputado estadual pelo PV, com 2.069 votos. Já em 2022, concorreu como deputado federal pelo MDB, quando obteve 4.816 votos, mas não foi eleito em nenhuma das tentativas.
Enquanto o cenário eleitoral é montado nos bastidores, Ednaldo Rodrigues ainda busca na Justiça um recurso que possa reconduzi-lo à presidência. O julgamento que pode definir a legitimidade de sua eleição em 2023 está marcado para 28 de maio no Supremo Tribunal Federal (STF).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.