Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
samba de roda
A banda Psirico lançou nesta segunda-feira (4), o álbum “Samba de Roda do MV - Ao Vivo no Engenho Velho”, gravado durante o desfile do artista no Arrastão do MV, que se tornou uma tradição no bairro.
Para Márcio Victor, o trabalho entrega ao público um verdadeiro mergulho nas raízes do samba junino e do pagode baiano.
Ao todo, o projeto conta com 55 faixas, misturando sucessos do samba de roda com os hits 'Lepo-Lepo', 'Firme e Forte', 'Maria Chiquinha' e 'Molen-Molen'.
“O Psirico sempre vai ser uma banda ligada ao povo, defendendo a cultura, defendendo os nossos ritmos. Que o Arrastão inspire outros bairros a também viverem sua própria festa”, afirma o artista.
O projeto está disponível no canal oficial do grupo no YouTube e na plataforma Sua Música.
O samba de roda, uma das expressões mais autênticas e significativas da cultura popular baiana, será celebrado em Salvador neste final de semana com o I Festival de Samba de Roda da Bahia - ASSEBA 20 anos de Salvaguarda e Resistência.
O evento, promovido pela Asseba - Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia, acontece na sexta-feira (29) e no sábado (30), com apoio financeiro do IPAC - Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia.
Comemorando o Dia Nacional do Samba de Roda, instituído pela Lei nº 13.557, de 21 de dezembro de 2017, o festival contará com a participação de dez grupos de samba de roda provenientes de diferentes regiões do estado.
A partir das 14h de sábado (30), no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, os grupos apresentarão a diversidade e a riqueza dessa manifestação cultural.
Participam do evento os grupos: Bicho da Cana (Salvador), Filhos da Terra (Terra Nova), Samba Chula Os Filhos de Zé (São Francisco do Conde), Quixabeira da Matinha (Feira de Santana), Samba das Pretas (Santo Amaro), Recordar (Maragogipe), Samba 2 de Julho (Ilha de Itaparica), Samba do Machucador (Cruz das Almas), Sinfonia do Pandeiro (Irará) e Samba de Roda Mirim Fruto da Raiz (Antônio Cardoso).
A programação do festival começa na sexta-feira (29), às 9h, com uma roda de conversa na Casa dos Sete Candeeiros, no Centro Histórico. O encontro será conduzido por mestres e mestras do samba, além de pessoas envolvidas no processo de salvaguarda da tradição.
Estão confirmadas as presenças de Mestra Chica do Pandeiro (Feira de Santana), Mestre Rosildo (Saubara), Olivia Roberta (IPAC) e Naiane Paraguaçu (Asseba Jovem). Todas as atividades do evento são gratuitas e têm acesso livre ao público.
O festival conta ainda com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, do Governo da Bahia e do CCPI - Centro de Cultura Populares e Identitárias. A produção executiva do evento é realizada pelo Quilombo Cultura Viva e pelo Coletivo Casa das Águas Comunicação e Cultura.
O cantor e compositor Diogo Nogueira vai desembarcar em Salvador em novembro para apresentar um novo show na Concha Acústica do Teatro Castro. A turnê celebra a riqueza do samba e a alegria do povo brasileiro, com destaque para o samba de roda da Bahia.
O show será no dia 11 de novembro, às 19h, e além de novas leituras para os sucessos de sua carreira, como “Pé na Areia”, “Alma Boêmia”, “Clareou” e “Sou Eu”, Diogo traz o samba de roda da Bahia para o palco, incluindo sucessos do cancioneiro popular brasileiro, através de nomes como Arlindo Cruz e seu pai, o lendário João Nogueira, passando por Chico Buarque, Beth Carvalho, Xande de Pilares, Tim Maia e Gilberto Gil.
O artista faz homenagens a mestres da música brasileira com novos arranjos para “Espelho” (João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro), “O Meu Lugar” (Arlindo Cruz e Mauro Diniz), “Primavera” (Cassiano e Silvio Rochael), “Andança” (Danilo Caymmi, Paulinho Tapajós e Edmundo Souto) e “Aquele Abraço” (Gilberto Gil), entre outras. Também estão presentes recentes lançamentos e canções nunca ouvidas em sua voz.
Neste show, Diogo traz de volta a dança com a participação inédita do balé da companhia de dança de Leandro Azevedo – ator, dançarino, coreógrafo e professor. Além de já ter composto a equipe de dança que representou o Brasil nas Olimpíadas de 2008, ele foi tricampeão da Super Dança dos Famosos ao lado de Paolla Oliveira.
Os ingressos já estão à venda na plataforma Sympla.
Reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o samba de roda do Recôncavo baiano é o ritmo do novo disco de Luiz Caldas, “Sambadeiras”, lançado nesta quinta-feira (1º), nas plataformas digitais. Com dez canções, o álbum é dedicado aos artistas da região, em especial o cantor e compositor Roberto Mendes.
“Roberto Mendes é um ídolo pra mim, ele é um artista que tem conhecimento vasto sobre nossa cultura e nossa música, um violonista fora de série, além de cantar e compor e sempre me encantar muito”, comenta Luiz, que com esse novo trabalho completa 110 discos dentro do projeto de lançamentos mensais iniciado há oito anos.
“Como esse disco, quero fazer uma reverência a todos os grandes artistas do Recôncavo Baiano, todos os Velosos, Jota, Caetano, Bethânia, Seu Vavá, o grande Raimundo Sodré, Dona Nicinha, Walmar Paim, sem jamais esquecer também de Jorge Portugal, que está na lembrança de tantos alunos que se formaram aos seus cuidados como professor, sem falar de sua obra como poeta e compositor”, acrescenta.
Ouça o disco "Sambadeiras":
Conhecida por ser a matriarca do grupo cultural Quixabeira da Matinha, de Feira de Santana, Chica do Pandeiro é a protagonista do curta-entrevista lançado nesta segunda-feira (8), às 19h, no canal Terra de Lucas no YouTube.
A obra, intitulada "Chica do Pandeiro – Mestra da Cultura Popular", traz a mestra da cultura popular em primeiro plano, que conta histórias da sua infância, de seu pai, Aureliano Sambador, e da sua união com o mestre Coleirinho da Bahia.
Com 73 anos de arte e muito trabalho na comunidade rural em que mora, a primeira-dama do samba-de-roda da Bahia traz para a cena os tons das cantigas de reis, cantos de trabalho chamados Boi de Roça, e o samba de Santo Amaro.
O curta tem participação do jornalista Jânio Rêgo e de Guda Moreno como entrevistadores e conta com apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
A Casa do Samba de Roda de Dona Dalva lançou a primeira fase de uma campanha colaborativa para captar recursos para a construção da sede definitiva da instituição, localizada na cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano. Atualmente, a entidade que homenageia um dos principais nomes da manifestação cultural no país funciona em um imóvel alugado.
A ideia é que o novo espaço funcione como um centro de referência do samba de roda no Brasil, que é registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil desde 2004 e Obra prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade desde 2005.
O dinheiro arrecadado nesta etapa serão direcionados, explica a gestão da Casa do Samba, para a contratação de profissionais para elaboração do projeto arquitetônico, aquisição de materiais e mão de obra para iniciar a primeira etapa da construção, que será erguida em um terreno de 248,45m² de propriedade da Associação Cultural do Samba de Roda Dalva Damiana de Freitas. A iniciativa, que é tocada pela neta de Dona Dalva, Any Manuela Freitas, prevê a arrecadação de cerca de R$ 100 mil.
"Ficaremos imensamente gratos com a sua participação nesta grande missão de preservação de nossas memórias e originalidades", afirma a organização da campanha na plataforma de arrecadação (clique aqui para acessar e contribuir).
DALVA DAMIANA DE FREITAS
Reconhecida como a primeira doutora honoris causa da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) pelo trabalho na preservação do samba, Dona Dalva Damiana tem 93 anos e é líder dos grupos Samba Mirim Flor do Dia e do do Samba Suerdick. A sua participação foi essencial para o tombamento do samba como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Iphan.
O Suedick, em especial, foi criado por ela e companheiras de trabalho quando trabalhavam na fábrica de charutos Suerdieck. Segundo o professor de Etnomusicologia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Carlos Sandroni, em entrevista para a Rolling Stone em agosto deste ano, o grupo mostra a proximidade do samba de roda com o cruzamento de processos identitários, religiosos e econômicos da região do Recôncavo (veja aqui).
Além de Sambadeira, cantora e compositora, Dona Dalva também é integrante da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, sendo Procuradora Geral dos Festejos 2020 e Fundadora do Terno do Acarajé e do Terno de Reis Esperança da Paz.
Em parceria com o grupo Recôncavo Experimental e com participação do artista popular Zolinha, o cantor e compositor J. Velloso lançou, nesta terça-feira (19), o clipe da canção “Vida Chula”. O projeto exalta o samba de roda da cidade de Santo Amaro, destacando em uma série de registros as manifestações culturais locais.
Composta pelo próprio J. em parceria com Gustavo Caribé, a letra de “Vida Chula” foi criada com citações aos elementos da cultura da cidade do Recôncavo Baiano, entre eles, o Nego Fugido, Capoeira, Besouro Mangangá, Nicinha do Samba e Popó do Maculelê.
Cantor, compositor e também zelador da Casa do Samba, Zolinha fortalece a autenticidade da canção ao iniciar a faixa com sua voz. A presença do artista local no projeto reforça a tradição do samba de roda e o desejo de preservar a manifestação.
Confira:
A cantora Illy comandará uma roda de samba na primeira edição do evento Samba Djanira, que será realizado no próximo domingo (15), às 16h20, na Área Verde do Commons Studio Bar, no Rio Vermelho. Além da atração principal, a festa também contará com apresentação do cantor Xella.
Para o repertório, Illy promete percorrer pelos gêneros do samba e também da MPB com versões inéditas de canções que foram e são sucessos nas vozes de Gonzaguinha, Clara Nunes, Belo, Arlindo Cruz e Harmonia do Samba.
"Reuni os músicos da minha antiga banda de samba para tocarmos juntos e fazermos uma roda pela liberdade e pelo amor", adiantou a artista. Os ingressos para o primeiro Samba Djanira estão custando R$ 20 e podem ser adquiridos no portal Sympla (clique aqui).
SERVIÇO:
O QUE: 1° Samba Djanira
QUANDO: 15 de março, a partir das 16h20
ONDE: Área Verde do Commons Studio Bar - Rio Vermelho
VALOR: R$ 20
VENDAS: Sympla (clique aqui)
Feira de Santana vai sediar, a partir da próxima terça-feira (11), o 3º Seminário sobre Samba de Roda. O evento vai contar com oficinas (percussão, cavaquinho e samba de roda) em escolas, rodas de conversa e shows de grupos de sambas locais.
Todas as ações do seminário seráo no distrito da Matinha, em Feira de Santana, e fazem parte do projeto “Samba, cultura e resistência com a Quixabeira da Matinha”, iniciativa tocada pela organização não governamental Favela É Isso Aí.
A programação completa pode ser vista no site da Associação Cultural Coleirinho da Bahia (clique aqui).
SERVIÇO:
O QUÊ: 3º Seminário sobre Samba de Roda
QUANDO: De 11 a 16 de fevereiro
ONDE: Distrito de Matinha - Feira de Santana
Integrante do elenco do espetáculo "Polifonias", o bailarino Anderson Danttas viajou para a Polônia nessa quarta-feira (6) para mais uma temporada de apresentações na Europa. Essa já é a segunda montagem no continente.
O espetáculo visa mostrar como os corpos dialogam numa mistura entre as danças populares do Brasil, a exemplo do samba de roda do Recôncavo, e as danças populares da Polônia, como o oberek, em meio à contemporaneidade. Ele é também inspirado no trabalho da polonesa Yanka Rudzka, considerada peça fundamental para a criação da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
"São quatro anos de continuidade do projeto [Projeto Yanka Rudzka], uma vez que ele começou lá em 2016 quando era comemoração do ano da Polônia no Brasil e aí decidiram inscrever um projeto para aproximar os dois países no que tange a Yanka, que foi a primeira professora de Dança da Funceb e quem levou dança afro, atabaques, instrumentos e a cultura dos orixás para a universidade", destaca Dantas.
Ele lembra que no início das atividades, o grupo ficou imerso em Cachoeira para pesquisar e trabalhar com as danças populares. No caso do samba do Recôncavo e do oberek, o bailarino pontua que a ligação está nos giros, “nos pés no chão” e na tradição oral.
Além de Danttas, o elenco tem também o brasileiro Neemias Santana. Os demais são da Geórgia, Armênia e Polônia. Eles farão duas apresentações, uma em Cracóvia, na capital da Polônia, e outra na cidade de Lublin. O grupo vai ainda ministrar workshops de dança, com foco na dança dos orixás e no samba de roda.
O Largo Quincas Berro D’água, no Pelourinho, recebe neste sábado (15) a primeira edição do “Rodar: o Recôncavo em Salvador”, iniciativa que reúne samba de roda e feira gastronômica. O evento terá início às 15h, com uma roda de conversa com as Mulheres do Samba de Roda. Ação dos alunos de produção cultural da Universidade Federal da Bahia em parceria com estudantes de produção cultural, o evento contará ainda com a participação das mestras Dona Nicinha, Dona Rita da Barquinha e Dona Aurinda; do Mestre Primeiro; do grupo A Corda Samba de Roda e do grupo Samba do Vai Kem Ké.
SERVIÇO
O QUÊ: Rodar: o Recôncavo em Salvador
ONDE: Largo Quincas Berro D’água – Pelourinho – Salvador (BA)
QUANDO: Sábado, 15 de dezembro, às 15h
VALOR: Gratuito
O Pelourinho Dia & Noite compreende ações da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Emprego, que coordena as ações na área de economia criativa, a Transalvador, a Secretaria Municipal de Ordem Pública e outros órgãos. A FGM integrou o programa também no último ano, mas em setembro, e, além do samba, tinha em sua grade de projetos contemplados, o "Músicas nas Esquinas", o "Poesia no Pelô", uma programação infantil aos domingos, concertos nas igrejas e as oficinas e ensaios abertos na Casa do Benim. "Todos os participantes que se envolveram na temporada do Pelourinho Dia & Noite tinham ciência [do prazo] e, na verdade, o projeto era uma temporada de cinco meses encerrados em janeiro, mas íamos estender até fevereiro por sobra de recurso", ressalta Viviane Ramos, gerente de programação cultural do programa.
SERVIÇO
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.