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“Reggae é música, reggae é som, beleza pura”, é o que diz Edson Gomes, nos versos da canção da Rastafary, de 1988. A definição simples representa um dos movimentos culturais mais potentes da contemporaneidade. No domingo, 11 de maio, é comemorado o Dia Nacional do Reggae, data em que, desde 2012, os apaixonados por reggae music homenageiam o percursor da sonoridade, o cantor e compositor jamaicano, Bob Marley, falecido nesta data.
A comemoração é válida. O gênero influenciou o surgimento de grandes artistas e bandas no país através do “roots” e sua mensagem de paz, como Edson Gomes, Remanescentes, Ministereo Público Sound System, Natiruts e até mesmo Skank. Ritmo negro e de origem caribenha, o reggae se expandiu no Brasil e na Bahia ganhando ainda mais referências e contornos específicos.
O maior símbolo do movimento, o cantor Bob Marley, iniciou sua carreira em Kingston, capital jamaicana, a partir dos anos 60, ao lado da banda The Willers. No entanto, foi nos Estados Unidos dos anos 70, que a lenda começou a tomar forma, com o álbum solo “Natty Dread”, com um tom militante e provocativo. Nesta reportagem, o Bahia Notícias revisita essa história, nascida na Jamaica.
A SEMENTE
"Don't worry about a thing, 'cause every little thing gonna be all right / Não se preocupe com nada, porque cada pequena coisa vai ficar bem", era o que cantava Bob Marley quando o ritmo chegava ao Brasil. Quem conta essa história é o músico, produtor cultural e pesquisador do reggae, Fabrício Mota. Ao BN, o especialista e entusiasta do gênero dá detalhes sobre o processo de importação da música caribenha no Brasil dos anos 70.
“O reggae chega no Brasil pela zona portuária, pelo rádio, é um processo de literal contaminação da influência da música jamaicana, dos discos, da música caribenha, particularmente da música de Bob Marley, que vira um dos maiores ícones da cultura popular no mundo”, relata. “[O reggae] É um dos gêneros mais importantes da cultura brasileira, porque ele não é mais gênero jamaicano. Ele nasce na Jamaica, mas as sementes dessa planta vão florescer de outro jeito no Brasil”, afirma.
Em seu livro, “Guerreir@s do terceiro mundo”, publicado em 2012, o pesquisador detalha que a formação de uma nova cena reggae se dá no início dos anos 80, ao lado do fortalecimento do próprio movimento axé music.
“Nos anos 80 já tinha uma presença muito grande do reggae music no subúrbio de Salvador, já tinham pessoas que cultivavam os dread lockes e, ao mesmo tempo, você tem um movimento na Bahia que é a de profissionalização musical, que vai virar a indústria da música. Então nesse processo de profissionalização e gravação é que a gente vai ter um espaço para que essa música reggae gravada apareça”, sucinta.
E ela aparece, especialmente utilizando três regiões como polos e emissão e fortalecimento. “A grande particularidade do reggae baiano é que ele tem uma força muito grande no Recôncavo, tem uma força muito grande no interior da Bahia. Existe uma tríade que envolve Salvador, como capital, o Recôncavo e Feira de Santana. Os primeiros artistas de reggae da Bahia vão surgir nessas localidades ou vão transitar por elas”, revela.
Entre esses artistas que se destacaram a partir dos anos 70, estão Edson e Timtim Gomes (falecido em 2021), ambos nascidos em Cachoeira, no Recôncavo; o soteropolitano Lazzo Matumbi e o feirense Jorge de Angélica (falecido em 2023). As bandas Arembepe - liderada por Chico Evangelista - e Remanescentes também participaram do movimento.
No entanto, mais do que um gênero musical, a reggae music carrega, desde sua criação, um discurso atrelado a justiça social, combate ao racismo e conotação religiosa - especialmente como uma reinterpretação bíblica baseada no pan-africanismo, ideologia de centralidade na cultura africana e afro-diaspórica.
Esse cenário é reforçado por Moura: “A grande relevância dessa música está, para além do fonograma, dos discos e das gravações, no impacto dessa sonoridade e toda carga estética, política, de direito civil”, define.
A ÁRVORE QUE CRESCE NA BAHIA
O impacto nesse discurso militante no cenário baiano fica claro na música “Acorde, levante e lute” de Edson Gomes: “Tens o direito de ser livre, ninguém nesse mundo pode impedir; Porém não espere por esse direito. Acorde, levante, lute”
E essa luta, que começou no Caribe jamaicano, se torna ainda mais complexa e contundente na Bahia entre os anos 80 e 90. O nascimento e crescimento dos blocos afro e da luta contra o racismo após a redemocratização do país, permitiram que os artistas baianos encontrassem uma conexão entre os ritmos brasileiros e a sonoridade jamaicana.
O especialista afirma: “[Em] Como ela contaminou os movimentos dos blocos afro a ponto de surgir, na Bahia, um novo movimento que se batizou de samba reggae, que mistura células rítmicas e a influência sonora da Jamaica, mas sobretudo as temáticas: a ideia de empoderamento negro, pan-africanismo e tudo isso vai parar nos blocos Muzenza, Olodum, Malê Debalê”, afirma.
O samba-reggae, citado pelo pesquisador, é um gênero musical baiano criado e difundido pelo maestro Antônio Luís Alves de Souza, conhecido como Neguinho do Samba. O novo ritmo se faz a partir da mistura do samba, gênero tradicional da Bahia, e seu percussionismo com a influência de Bob Marley. A experimentação deu tão certo que passou a dar o tom da musicalidade baiana a partir disso.
Para Fabrício, essas mudanças apenas reforçam a soberania do reggae. “O reggae tem se afirmado, cada vez mais, como um dos gêneros mais importantes do mundo contemporâneo, dos últimos 60 anos. Ele tem crescido, se ramificado e se tornado base intelectual para outros gêneros musicais”, relata. “Eu acho que essa metamorfose tem pontos muito positivos porque além do processo de mistura, é um processo de espalhamento dessa tradição”, completa.
Além do samba, o reggae também se mesclou com outras influências rítmicas no Brasil e na Bahia, como o rock, bossa nova e até mesmo o pagode.
O entusiasta revela, no entanto, que, “quando um gênero ganha uma proporção continental, transcontinental, é claro que muitas vezes essa mensagem vai caminhar para outras direções. Ela vai ganhar mais embranquecimento e enfraquecimento.”
Em sua obra, o produtor cultural ainda denota que isso se demonstra especialmente no processo de desvalorização dos seus artistas, a exemplo de Edson Gomes. Um dos únicos nomes verdadeiramente reconhecidos do gênero, ele e outros artistas sofrem com a falta de creditação e apropriações violentas da sua arte e estética.
“O reggae é um gênero que sofre um processo de apagamento. O reggae brilha tanto que você sai na porta da sua casa em qualquer dia da semana e tem alguém ouvindo reggae, mas não há interesse de financiar um gênero que semeia a paz, a diferença e a diversidade”, relata Moura.
OS FRUTOS
Nas palavras de Edson Gomes, o reggae é “uma árvore bonita, que precisa ter os seus cuidados”. É mediante o crescimento desta planta que os frutos são colhidos com novos artistas e com o fortalecimento desta potência rítmica.
Influenciada pelo “Roots, Rock, Reggae, this a reggae music”, cantado Bob Marley e The Wailers, em 2005, a cantora e compositora baiana Danzi se denomina, em sua bio no Instagram, Roots Rock Reggae Queen - Rainha do roots, rock e reggae - uma fusão do reggae e da rebeldia na música.
Presente na cena do reggae soteropolitano, a intenção de Danzi com a fusão é trazer um toque de rebeldia com a tradição. “Sempre identifiquei na música um poder muito grande, de alcançar pessoas, de chegar em lugares que até a gente mesmo não consegue ir fisicamente”, explicou Danzi.
Para a artista, que também é professora, a música e o reggae tem o “poder de educar, de elevar as pessoas, de trazer espiritualidade, não necessariamente associada a uma denominação religiosa”. Sua conexão com o gênero partiu do movimento cultural e religioso Rastafari. O movimento, que ganhou notoriedade com a música reggae e Bob Marley, também teve origem na Jamaica e defende a importância do retorno dos negros à África para sua libertação.
“Eu cheguei até o Reggae dessa forma, eu conheci Reggae e o Rastafari, ao mesmo tempo, e o Reggae me ajudou a compreender melhor sobre o que é Rastafari e o Rastafari me ajudou a compreender o que é o Reggae”, explicou.
Para Danzi, apesar do poder transformador do Reggae, o gênero não possui tanta popularidade na mídia ou espaços onde a música possa ser apresentada. “Eles [a mídia] não têm interesse de veicular esse tipo de mensagem [de paz], né? Então, termina que se prioriza uma mensagem mais leve que falam somente de amor ou somente da parte boa de tudo”, justificou.
POTÊNCIA CULTURAL ATIVA
Apesar da falta de financiamento privado e público, o reggae na Bahia segue mobilizando artistas e fãs em todo o país. A República do Reggae, um dos eventos mais tradicionais do calendário de eventos soteropolitano, é o maior evento do gênero na América Latina e já chegou a reunir mais de 20 mil pessoas em Salvador.
No entanto, para os artistas iniciantes e independentes, um palco por não é o suficiente. É o que relata a artista soteropolitana, Danzi. “As possibilidades da gente enquanto artista de reggae se movimentar em Salvador ainda são escassas. Eu acho que o espaço que se oferta para o reggae ainda precisa ser melhorado, porque a música reggae é uma música que é que as pessoas gostam, ela só não tá na mídia, ela só não é popular. Não é uma música popular, mas deveria ser porque a sociedade se beneficiaria muito”, afirma a cantora.
A artista destaca ainda que “em muitos festivais, quando a linguagem não é exclusivamente reggae, eles focam em artistas de outra linguagem e termina que só vai ter, no máximo, um representante”, sucinta.
Para Moura, essas e outras precariedades no cenário musical do reggae na Bahia são acentuados pela falta de apoio da política estatal. Ele cita ainda o exemplo da Praça do Reggae, no Pelourinho, que segue fechada desde 2021.
“Eu penso que a gente precisa, especialmente, lutar e investir para que as políticas públicas sejam direcionadas, valorizem o gênero e reconheçam os sujeitos que são autores e autoras desse gênero. E a gente, na Bahia, sofre porque a gente herdou um modelo de indústria cultural que não gerou renda, ele gerou o enriquecimento de uma pequena parcela. Então você suga o elemento da cultura negra e exclui a pessoa negra”, destaca.
“Não é que eu sou otimista, mas eu acredito que o reggae tem uma força muito grande e a gente precisa, cada vez mais sensibilizar, valorizar e espalhar essa mensagem”, conclui.
Neste domingo, dia em que o gênero é celebrado, ocorre o Festival Reguetho. A promessa do reggae, Danzi, e outros artistas como a Banda Cativeiro e os cantores Mavi, PC. do Reggae e JC. do Reggae estão confirmados no evento, que ocorre às 14h, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho.
Faleceu na segunda-feira (30), o cantor e compositor Jorge de Angélica, de 64 anos, representante do reggae na Bahia. A morte do artista, natural de Feira de Santana, foi confirmada pelo produtor musical Paulo Humberto Falcão, o Paulo Rasta, ao site Acorda Cidade.
De acordo com a publicação, o cantor enfrentava problemas de saúde. O corpo de Jorge de Angélica foi velado no Pax Cristo Rei – Centro de Velório Gilson Macedo, na Rua Arnold Silva, no bairro de Kalilândia.
Jorge de Angélica foi um dos fundadores do Afoxé Pomba de Malê e criador dos projetos “Cobra Coral” e “Mão Angelical Jesus com Gente”. Com mais de 40 anos de carreira, o artista já cantou no Carnaval de Salvador, na Micareta de Feira e já se apresentou nos estados de São Paulo, Piauí e Amazonas.
Ao lado de Tonho Dionorina e o Gilsam, Jorge formou a Trilogia do Reggae Feirense que é considerado até hoje uma das grandes influências do gênero para as novas gerações.
Residente em São Félix, no Recôncavo baiano, o cantor e compositor Edson Gomes, um dos maiores nomes do reggae nacional, foi imunizado contra a Covid-19, nesta terça-feira (30), aos 65 anos. O momento foi registrado em vídeo divulgado pelo filho do artista nas redes sociais.
“Dia de alegria! Meu pai acaba de tomar a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca contra a COVID 19. Em breve, a segunda dose e a imunização que todos nós desejamos”, escreveu Jeremias Gomes, no Instagram. “É tempo de esperança, família! Tudo vai dar certo no final e vamos comemorar em breve com muito reggae music, nos palcos desse Brasil! A esperança não morreu!”, concluiu.
Veja vídeo de Edson Gomes sendo vacinado:
Morreu nesta terça-feira (2), o músico Bunny Wailer, aos 73 anos. Ele era o último integrante vivo da formação original da banda do ícone do reggae Bob Marley, o grupo The Wailers.
Conforme veiculou o Uol, a causa da morte não foi divulgada pela mídia jamaicana, mas notícias recentes dão conta de que Wailer estava a se recuperar de um derrame, sofrido no ano passado.
Bunny Wailer nasceu em Neville O'Riley Livingston, em Kingston, capital da Jamaica, e se tornou irmão postiço de Marley na infância, quando os seus pais se casaram.
Junto com o seu irmão de consideração e Peter Tosh ele gravou singles conhecidos como "Simmer Down". Além de tocar percussão, ele acompanhava Bob Marley nas canções.
Ele se dedicou ao grupo Bob Marley & The Wailers até 1973, quando resolveu seguir carreira solo. No ano em que se separou da banda, eles lançaram o clássico disco "Catch a Fire", que inclui o hit "Stir it Up".
Bunny tem três Grammys de melhor álbum de reggae em sua carreira, todos eles nos anos 1990. O primeiro troféu foi por uma coletânea de tributos a Bob Marley, batizada de "Time Will Tell", em 1991; depois, por "Crucial! Roots Classics", em 1995; e, por fim, por "Hall of Fame", outro tributo a Marley, em 1997.
O último lançamento de Bunny foi o álbum "Dub Fi Dub", de 2018. Ele era casado com Jean Watt, conhecida como Sister Jean, há mais de 50 anos.
Luiz Caldas lança nas plataformas digitais e em seu site oficial, nesta quinta-feira (1º), o disco de reggae “Pó de Estrelas”. O álbum, que conta com dez faixas, é o 104º de seu projeto de lançamentos mensais.
As letras abordam a desigualdade social e o desrespeito, fruto da intolerância diante das diferenças. "As pessoas deveriam sacar que o que torna tudo bonito é exatamente o fato de nada nem ninguém ser igual um ao outro, a diversidade é o grande barato", comenta o cantor e compositor baiano.
Para este projeto, Luiz Caldas escalou de sete artistas de Vitória da Conquista, cidade onde iniciou sua carreira, como parceiros. Participam do disco Daniel Novaes, Luciano PP, Arthur Fabiano, Koalla Ball, Cláudia Rizzo, Jorginho Nascimento, Emissário RaelL e MC Supremo.
"Os arranjos foram assinados coletivamente, e um total de três estúdios foram envolvidos na gravação, o maior número desde que iniciei esse projeto. O resultado ficou muito legal e bem no clima de coletividade, que eu queria muito pra esse álbum de reggae", comemora Luiz.
Resultado da colagem de pequenos recortes de fotos do artista, a capa do “Pó de Estrelas” tem arte assinada por Bianca Lopes. A montagem foi fotografada por Roberto Faria.
Nascido musicalmente entre os festejos de São João do bairro da Federação e influenciado pelos ritmos afro tocados no local, o cantor e compositor baiano Lazzo Matumbi está às vésperas de comemorar quatro décadas de carreira. Neste sábado (25), o artista faz uma apresentação no projeto Concha Negra, na Conha Acústica do Teatro Castro Alves.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o músico diz que a sua trajetória é gratificante, pois, segundo ele, "cada caminhada é um aprendizado". "Isso me traz uma experiência tamanha que com quase 40 anos sinto como se estivesse começando. A cada dia eu aprendo com os novos, com os contemporâneos, com os mais velhos. Sou super agradecido por ter adquirido respeito de todos", justifica.
Nos anos 1990, Lazzo foi convidado para fazer a abertura dos shows da turnê do músico jamaicano Jimmy Cliff. Na época, ele conta que tinha dúvidas do alcance do seu trabalho. "Tinha um questionamento se minha música não estava fazendo sucesso na Bahia e no Brasil". No entanto, as viagens com Jimmy fizeram com que ele entendesse a sua musicalidade de outra maneira e proporcionaram a Lazzo experiências como a de conhecer o estúdio de Bob Marley e o que tocava na Jamaica. "Notei que minha música estava muito mais próxima de algo universal do que de uma música local, e isso me deixou muito mais confortável", relata.
Essa imersão no reggae jamaicano foi um incremento na concepção do seu trabalho, que de acordo com o artista não segue uma ordem específica. "Não tenho critério. Quando vou gravar coloco as coisas que vão pintando e que vão me dando um feedback. Com essas coisas eu vou formando a linguagem do disco. É uma construção de tudo que está no meu entorno", revela.
E também faz parte desse entorno o cenário de novos artistas da cena musical baiana. Tendo participado recentemente de um projeto em que foi intitulado como um "patrono" de artistas como Luedji Luna e Larissa Luz, ele diz acreditar que é sim um "padrinho". Artistas como Pitty, a própria Luedji e Russo Passapusso admitem a influência de Lazzo em suas carreiras.
"É interessante porque eu comecei a perceber que tinham artistas novos que me tinham como uma referência muito grande. Isso me chamou a atenção porque eu não estava muito preocupado em ser referência, estava preocupado em fazer uma música de qualidade. Então eu acho que essa preocupação e minha resistência dentro da música afro com um discurso político serviram de referência para esses artistas", comemora, citando também a Ifá Afrobeat.
Quando perguntado sobre como ele visualiza as assimetrias do atual cenário musical com o boom da axé music, ele critica: "o axé music na verdade não foi um movimento, ele surgiu voltada para o Carnaval". "Se você fizer uma leitura mais profunda, vai ver uma questão muito ligada ao social, porque são grupos oriundos de classe média, da elite, que vão para o Carnaval e o abocanham. Nessa época o que tocava no Carnaval era uma releitura do frevo e do que tocava no Carnaval pernambucano, e não tinha nada de novidade além dos blocos afros", analisa. Lazzo argumenta que canções como "Fricote", de Luiz Caldas, acabaram atrapalhando inclusive o alcance de outros artistas negros. "Se você observar a letra de 'Fricote', ela desconstrói tudo aquilo que os blocos afro fizeram. Obviamente, se desconstruiu também os artistas que poderiam surgir, e esse tal movimento mama dessa raiz afro e transfere essa representatividade para um grupo que não são os negros, a ponto de alguns artistas se considerarem 'os brancos mais negros' ou a 'loira preta'".
Para Lazzo, a principal diferença do boom da axé music para a cena atual é que os artistas estão surgindo em uma lógica para além do Carnaval.
Sobre o campo da cultura, ele se diz preocupado com as recentes declarações do ex-secretário de Cultura do governo federal, Roberto Alvim, e a maneira como as políticas culturais têm se delineado. "Me traz a impressão que esse grupo governante tem uma ideia totalmente contrária a tudo aquilo que a gente imaginava ter dizimado da nossa história, onde a gente busca um mundo melhor e mais igualitário. A gente vive em um país que ainda não conseguiu se ver. O Brasil precisa se olhar no espelho e se enxergar", argumenta.
As novidades para o Carnaval giram em torno de um projeto conjunto chamado "Trio Unidade", com Os Canibais e Duda, da Diamba. "A gente vai fazer um reggae diferente, com SKA e politizado", finaliza.
A baiana Clariana apresenta o show “Amy Reggaehouse” no dia 18 de outubro, a partir das 20h30, no Café Rubi, situado no Wish Hotel da Bahia, em Salvador.
No palco, a cantora faz uma releitura do repertoria da artista britânica morta em 2009, em ritmo de reggae. “A reação do público é incrivelmente instantânea. Ao ouvirem a primeira vez, percebo as expressões mudarem na plateia e vejo as feições de admiração!”, conta Clariana, que tem 25 anos, mas vive a música desde os nove, quando começou a tocar violão.
“Tive a ideia de fazer uma homenagem a Amy pela existência de uma semelhança nos nossos timbres, coincidentemente na fisionomia, além do conforto que a música dela me proporciona, gerando, em mim, uma grande evolução vocal”, conta a baiana.
SERVIÇO
O QUÊ: Amy Reggaehouse
QUANDO: Sexta-feira, 18 de outubro, às 20h30
ONDE: Café Rubi - Wish Hotel da Bahia – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 50
A banda Ponto de Equilíbrio desembarca em Salvador, na próxima sexta-feira (19), para mais um show da turnê “Mais Amor”. A apresentação, que será realizado na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, vai contar com as participações da banda Adão Negro, além dos cantores Sine Calmon e da ex-vocalista da banda Chimarruts Tati Portela.
O evento, que marca a passagem do grupo carioca na capital baiana, tem previsão de duração de 3 horas e reserva ao público fã do reggae um setlist composto por sucessos como “Novo Dia”, “Aonde vai chegar”, entre outras canções. Os ingressos para a turnê estão custando R$ 70 meia e R$ 140 para camarote e R$ 35 meia e R$ 70 inteira para plateia. As entradas podem ser adquiridas no site do Ingresso Rápido (clique aqui).
SERVIÇO:
O QUE: Ponto de Equilíbrio - Turnê Mais Amor
ATRAÇÕES: Ponto de Equilíbrio | Convidados: Adão negro, Tati Portela e Sine Calmon
QUANDO: 19 de julho
ONDE: Concha Acústica do TCA
VALORES:
- Plateia - R$ 140 (inteira) / R$ 70 (meia)
- Camarote - R$ 70 (inteira) / R$ 35 (meia)
VENDAS: Ingresso Rápido (clique aqui)
Foto: Divulgação
O cantor e compositor havaiano Mike Love desembarca pela primeira vez em Salvador nesta sexta-feira (1), para participar do projeto "Happy Reggae" da banda Adão Negro, que acontece no Coliseu do Forró, no Rio Vermelho, às 22h.
O cantor de reggae está fazendo sua primeira visita ao Brasil e já se apresentou no Rio de Janeiro, Florianópolis, Vitória, Santo André, São Paulo, Belo Horizonte, Aracaju e os três últimos shows serão em Salvador, Fortaleza e em Brasília.
Em conversa com o Bahia Notícias, Mike revelou que em todos os lugares que ele e o seu companheiro musical Sam Ites passaram no Brasil, foram bem recebidos e encontraram pessoas "amáveis e acolhedoras". Porém, o artista destacou duas das cidades que já visitou: "Eu venho de um lugar com muita natureza, oceano, montanhas e cachoeiras, então eu realmente gostei de estar em Floripa (Florianópolis), porque aquilo foi simplesmente lindo, é um lugar lindo. Nós fomos escalar, fomos ao oceano. Mas em termos de energia, as pessoas de todos os lugares foram incríveis. São Paulo foi louco, mas todos os lugares foram incríveis, com uma boa energia.
Mike contou que os fãs brasileiros sempre pediam, através das redes sociais, shows do músico no Brasil, mas confessou que ficou surpreso ao chegar no país. "Sabíamos que seria bom, mas não podíamos imaginar o quão bom seria. Não tínhamos ideia de como seriam o shows, e todos eles foram incríveis. O povo brasileiro é tão amável, cheio de energia e tão conectado com a música".
"Sempre após os shows, nós vamos falar com as pessoas e descobrimos aqui no Brasil, que muita gente não fala inglês, não vai muito além de 'thank you' e 'we love you', mas nós sentimos que mesmo essas pessoas que não sabem inglês, elas estavam cantando todas as letras das nossas músicas e é um sentimento realmente incrível saber que pessoas que nem falam a nossa língua sabem as letras das nossas músicas até mais do que em lugares em que se fala inglês. Foi realmente surpreendente", relatou Mike.
Sobre o som que Mike Love toca ao lado dos seus parceiros musicais ele explicou ao BN que o tipo de reggae deles é diferente do Reggae local do Hawaii e também do reggae tradicional da Jamaica. "Nosso Reggae é muito diferente porque não somos influenciados por esse reggae havaiano, porque não é o que escutamos, nós somos majoritariamente ainda influenciados pelo reggae raiz, então artistas como The Abyssinians e The Congos e, desses artistas de reggae raiz, um reggae bem espiritual. Nós temos nosso próprio tipo de fãs onde moramos, e é muito único. Nós unimos vários estilos de música também. Então começamos tocando apenas reggae, e antes de reggae, eu tocava rock, e blues, e flamenco, nosso som é essa mistura".
“Se você pensar, a música que Bob Marley criou, está sempre presente na música que nós fazemos. Ele criou aquilo 40 anos atrás, sabe, e se tentamos fazer algo que já aconteceu 40 anos atrás, nós nunca faremos tão bem quanto ele. Nunca em um milhão de anos, ninguém irá. E se tentarmos apenas emular e copiar completamente, então, não há nenhum sentido, porque não estaríamos indo pra frente. E mesmo assim, os elementos daquela música são tão importantes para mim, que eu quero honrá-los, e fazê-los presentes, em cada aspecto da música, seja tocando uma música bastante influenciada por R&B, seja um rock ou folk”.
“Mas o que realmente me levou ao Reggae e Bob Marley e tudo isso, foi o elemento espiritual de Rastafari na música, e isso é o que eu tento honrar em tudo, nas letras e nas mensagens e na energia, isso é o que é importante para mim, e nós temos que ir para frente, temos que tocar música que seja nova e animadora, porque é assim que nós nos animamos. É assim que as pessoas vão se animar, você tem que ter algo que possa apenas acontecer através de você, e que as pessoas só possam encontrar através de você, se quiser criar algo, e construir uma comunidade ao redor disso”, completa o artista.
O cantor havaiano contou que ele e Sam estão ansiosos para se apresentar em Salvador, mas não criam expectativa com relação ao show. “Cada lugar que fomos foi um pouquinho diferente, nós tentamos ir aos lugares sem expectativas porque não sabemos como será. O show depende das pessoas, da noite, do alinhamento das estrelas. Todo show é diferente e é isso que o torna incrível. Tudo que fazemos é organizar nossas coisas e tocar o melhor que podemos, colocando nossa energia nisso, e tentando ser o melhor que podermos ser, sempre”, explica Mike.
SERVIÇO
O QUÊ: Happy Reggae
QUANDO: Sexta-feira, 1 de fevereiro, às 22h
ONDE: Coliseu do Forró – Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 45
Após lançar o longa-metragem “Axé: Canto do Povo de um Lugar” e em fase de finalização de um documentário sobre os 30 anos do bicampeonato brasileiro do Bahia (clique aqui), Chico Kertész prepara agora um filme biográfico sobre Edson Gomes. “Eu acho que é um cara também que merece. É como se a gente estivesse fazendo um inventário da Bahia e pegando as coisas que precisa”, explica o diretor, contando que há algum tempo tem viajado a Cachoeira, onde vive o artista baiano, para realizar as filmagens.
A data de estreia do filme, no entanto, ainda não foi definida. “Eu estou captando ainda, nem entrou em edição. Eu estou filmando ele, filmando, filmando...”, diz Chico, revelando que não tem encontrado dificuldades em registrar as imagens de shows e entrevistas com o músico, que é um dos maiores nomes do reggae no país.
“Ele tem essa fama de ser ‘brabão’. Eu cheguei pra ele: ‘todo mundo fala que você é brabo’. E ele: ‘falam muita coisa de mim, mas não é não, eu sou tranquilo’. Ele comigo foi mesmo, eu perguntei muita coisa pra ele”, lembra Chico Kertész, para quem o artista “é um astro”. A motivação para gravar o filme documental vem desta visão: “Sou fã de Edson. Basicamente é do gosto pessoal, porque não dá para a gente fazer nada que não gosta”, explica o diretor. “Se você me mandar entrevistar Gusttavo Lima, fazer um filme sobre ele, não vai dar certo, né?”, destaca.
O reggae, ritmo que teve origem na Jamaica, entrou nesta quinta-feira (29), para a lista de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco.
De acordo com o site G1, o site da organização informa que o gênero musical surgiu em um espaço cultural de grupos marginalizados, principalmente no oeste de Kingston, capital Jamaicana. Em comunicado, a Unesco afirma que o reconhecimento do reggae como patrimônio cultural se destaca por contribuir para a discussão internacional sobre questões como a injustiça, a resistência, amor e humanidade.
Bob Marley é considerado o principal interprete do estilo. Suas músicas simbolizam protesto e busca pela liberdade. Aos 36 anos, ele morreu em Miami, em 11 de maio de 1981.
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— UNESCO (@UNESCO) 29 de novembro de 2018
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O Mosiah Roots se apresenta nesta sexta-feira (24), a partir das 22h, no Commons Studio Bar, situado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Antes dos anfitriões subirem ao palco, com um repertório de sucessos como "Em Qualquer Lugar", "Alma Indomável", "Dor E Desejo" e "Poucas Palavras", a abertura ficará por conta do Cabuloso Trio e a discotecagem do DJ Fayakayano.
Formada nos anos 1990 por Luciano "Lutte" Correia (vocal), Daniel Guimarães (baixo), Marcos Alexandre (bateria) e JPCastelhano "Boca" (guitarra/vocal), o Mosiah Roots tem como proposta abordar temas poéticos, políticos, filosóficos e espiritualistas através do reggae.
SERVIÇO
O QUÊ: Mosiah Roots
QUANDO: Sexta-feira, 24 de agosto, às 22h
ONDE: Commons Studio Bar – Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (lista amiga com acesso até as 24h) e R$ 30 (na porta)
Arena Fonte Nova, em Salvador, reunirá artistas do reggae e do rap durante o DHZ Festival, que acontece neste sábado (5), a partir das 21h. A programação do evento inclui shows de Israel Vibration, Ponto de Equilíbrio, Haikaiss, Cacife Clandestino e Nkulee Dube, filha do lendário cantor de Reggae Lucky Dube. Os ingressos, que custam entre R$ 40 e R$ 140, estão à venda nas lojas do Pida no Shopping Salvador; no Balcão de Ingressos, nos shoppings da Bahia, Salvador e Salvador Norte; ou pelo site do Sympla.
SERVIÇO
O QUÊ: DHZ Festival
QUANDO: Sábado, 5 de maio, às 21h
ONDE: Arena Fonte Nova – Salvador (BA)
VALOR: Pista – R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) | Lounge – R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)
A banda Di Mare e a cantora Renata Bastos irão se apresentar no Commons Studio Bar, nesta sexta-feira (16), a partir das 22h. A música reggae baiana será destaque no evento. Di Mare irá apresentar canções que misturam tambores e cordas com tecnologia de teclados e sintetizadores. Já Renata apresenta em seu reportório músicas de composições próprias e também releituras de Bob Marley. A artista é uma das referências do reggae na nova geração musical da Bahia. Os ingressos custam R$ 15 na lista amiga no site do Commons (veja aqui) e na porta até às 23h. Após esse horário o ingresso custa R$ 20.
SERVIÇO
O QUÊ: Di Mare e Renata Bastos
QUANDO: 16 de março, sexta-feira, às 22h
ONDE: Commons Studio Bar, R. Odilon Santos, 224 - Rio Vermelho, Salvador (BA)
VALOR: R$ 15 (lista amiga) e R$ 20 (na porta)
O grupo Skanibais se apresenta nesta quarta-feira (14), véspera do feriado de Corpus Christi, no espaço Barra 33, em Salvador. No show, realizado a partir das 22h, a banda mostrará a fusão de clássicos do ska jamaicano com o reggae baiano, a MPB, filarmônicas do Recôncavo e samba. O evento terá ainda participação do rapper DaGanja e discotecagens dos DJ's Raiz e Defrence. No local, a entrada custa R$ 40. Já aqueles que enviarem nome para a lista, pagam R$ 20.
SERVIÇO
O QUÊ: Skanibais
QUANDO: Quarta-feira, 14 de junho, às 22h
ONDE: Barra 33 - Salvador
VALOR: R$ 40 (inteira) – vendas no local e R$ 20 (lista) – nomes para [email protected]
Serviço
O quê: Circuito Varanda do Sesi de Música
Quem: Pali
Quando: 19 de outubro, às 21h
Onde: Sesi Rio Vermelho - Rua Borges dos Reis
Valor: R$ 20 / R$ 15 (lista amiga)
O show é parte do projeto Ação Cultural Itinerante, que já passou pelos bairros da Lapinha, Santo Antônio Além do Carmo e Rio Vermelho, que tem por finalidade criar interação da comunidade com os espaços públicos. Com formato híbrido, que mistura ritmos variados com o reggae, a Verbo&Juízo aborda temas sociais e existencialistas, a fim de provocar reflexão sobre questões raciais, de identidade, da cultura negra, da educação e outras temáticas urbanas.
SERVIÇO
O quê: Ação Cultural Itinerante
Quem: Bandas Verbo&Juízo, Ras Mateus, JahLion Ariel e Fayakayano
Quando: 02 de julho, às 16h
Onde: Largo do Dois de Julho
Valor: Gratuito
Realizado a partir das 20h, na Praça Tereza Batista, o evento conta com abertura da banda Ministereo Público, formada pelos DJs Raiz Seletor, Pureza e Regivan. Já à venda na internet (www.centralblack.com.br) e nos balcões TicketMix (Barra, Shopping da Bahia e Salvador Shopping), os ingressos custam R$ 40 e R$ 20 reais.
Legalize it – Show de Anelis Assumpção, em tributo ao primeiro disco solo de Peter Tosh
Abertura: Ministereo Público
Data: 03 de junho de 2016
Local: Praça Tereza Batista - Pelourinho
Horário: 20h
Ingressos: R$40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia), à venda no site www.centralblack.com.br, Balcões TicketMix (Barra, Shopping da Bahia, Salvador Shopping), e no local e dia do evento.
Já no segundo dia, haverá uma mesa sobre "O Legado de Bob Marley e a diversidade da música reggae" com o ator e pesquisador Antônio Godi, o representante da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Gilberto Leal, e o músico Fabrício Mota. Nos dois dias, um pouco mais cedo, a partir das 16h, terá no local uma Feira de Artigos relacionados à cultura reggae, como produtos de bandas, CDs, suvinis, artigos de tabacaria, turbantes, camisas e outras coisas. O som fica por conta da banda Kamapheu Tawa, Tallowah Roots e Diamba, que fará uma tarde de autógrafos na quarta-feira, no local do evento.
No domingo (7), o Carnaval do Pelô também será palco com apresentação de Sine Calmon, no Largo Tereza Batista, às 22h30; a banda Skanibais, às 22h, no Largo Pedro Archanjo; e o cantor Dionorina, no Largo do Pelourinho, às 23h.
Toda Mulher é Meio Chica da Silva
Data: 07/02
Local: Largo do Pelourinho
Horário: 18h00
Gratuito
Veja o clipe de "Quem é você?":
No Palco Resistência, palco alternativo da festa, o evento recebe as bandas Edy Vox, Three Little Birds, Igor Salify e Dissidência. Além dos dois palcos, o festival apresenta a Tenda Dub e uma Aldeia Hippie. A República vai apresentar 10 horas de reggae.
Serviço:
República do Reggae
Quando: 14 de Novembro, às 18h
Onde: Wet’n Wild
Quanto: Pista: R$ 40 (meia) e R$ 80 (inteira) / Casadinha: R$ 75 / Camarote: R$ 66
Atrações: Massa Sonora, Ponto de Equilíbrio, ZeroGrau e DJ Rafik
Horário: 20h
SERVIÇO
Horário: 20h
O CDR Style, sigla do projeto idealizado por Fall Clássico, acontece originalmente com os Mc’s, Dj’s, Ras Elias (trompete) e Mama Soares (percussão). Sendo assim, o baile se transforma em uma comunhão de gêneros africanos, jamaicanos e baianos. “O nosso ragga dialoga muito com o som da percussão que encontramos no pagode, samba reggae, samba, músicas afro. No nosso trabalho temos o riddim, que é o instrumental jamaicano, tocado pelo selecta e ainda a percussão da Bahia feita por Mama, do Coletivo Di Tambor”, explica Fall. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria da Idearium no dia do evento, por R$ 10. As primeiras 100 pessoas pagam R$ 5.

Foto: Rebeca Menezes / Bahia Notícias
Serviço
QUANDO: Sexta-feira (10), às 22h
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Já estão à venda os ingressos para o 'Bob Marley Day 2013', que acontece no dia 4 de maio, às 21h, no Bahia Café Hall. O evento conta com shows da Ponto de Equilíbrio, Planta e Raiz, Kayman e do grupo The Wailers, fundado por ex-integrantes da banda de Bob Marley.
Serviço
Programado para acontecer no mês de julho, o Festival Bahia Café Hall 2012 será realizado sempre às sextas-feiras e segue até o dia 27. Cada semana o evento contará com duas bandas concorrentes no Palco Festival, além de shows de grupos de reconhecimento nacional e bandas locais que vem se destacando na capital baiana. Paralelo a essa disputa entre as oito bandas finalistas, o Festival de Música Bahia Café Hall 2012 contará com apresentações em outros formatos, tendo todas as apresentações transmitidas ao vivo pela internet.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.