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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

receita

LOA 2026: Governo do estado estima arrecadação acima dos R$ 40 bilhões com ICMS no próximo ano
Foto: Bahia Notícias

O Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2026 (PLOA 2026) chegou na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) estimando uma arrecadação total de R$ 77,4 bilhões ao longo do próximo ano, representando um acréscimo de 9,1% sobre 2025. Conforme o documento obtido pelo Bahia Notícias, a principal fonte de renda do Estado é, novamente, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), previsto em R$ 40,9 bilhões.

 

O valor representa 54,1% da receita total prevista pela gestão estadual. Conforme o PL, os mais de R$ 40 bilhões também levam em consideração o ICMS que incide sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. A quantia representa um crescimento de 9,6% em relação ao PLOA de 2025.

 

“O ICMS é a principal fonte da receita tributária e sua arrecadação apresenta forte inter-relação com o desempenho das atividades econômicas e com as ações de fiscalização e controle governamental. Sua participação na receita estimada é de 54,1% e, nesta proposta, seu valor previsto é de R$ 40,9 bilhões”, escreveu o governador Jerônimo Rodrigues (PT) em mensagem enviada à AL-BA.

 

Este ano, foi anunciado que as tarifas do ICMS sobre gasolina, diesel e gás de cozinha sofrerão um aumento a partir de janeiro de 2026. A medida foi anunciada no Diário Oficial da União (DOU) após ato oficial do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

 

Para 2026, haverá uma elevação de R$ 0,10 por litro, para R$ 1,57, no caso da gasolina; de R$ 0,05 por litro, para R$ 1,17, para o diesel; e no caso do gás de cozinha, o aumento será de R$ 1,05 por botijão.

 

Voltando para o PLOA, também é estimado a arrecadação de R$ 1,45 bilhão em operações de crédito. Desde o início do mandato, Jerônimo já solicitou 19  autorizações para pedidos de empréstimos junto à AL-BA, somando mais de R$ 23 bilhões. Além disso, a receita com alienação de bens, ou seja, a venda de imóveis de propriedade do Estado foi projetada R$ 41 milhões para 2026.

 

AS DESPESAS
Em relação às despesas, a maioria dos pagamentos são referentes a “pessoal e encargos sociais”, com a distribuição de R$ 38,2 bilhões. A quantia representa 50,5% da receita estimada pelo governo durante o próximo ano e apresentou um avanço de aproximadamente R$ 1 bilhão em relação a 2025. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o gasto com pessoal e encargos não pode ultrapassar 60% da receita.

 

Sobre os “investimentos”, o governo projeta a destinação de R$ 8 bilhões. Conforme o Executivo estadual, na área de infraestrutura, o orçamento destina R$ 4 bilhões, com destaque para transportes, agricultura, gestão ambiental e ciência e tecnologia. 

 

Parte dos recursos se articula aos investimentos previstos no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deve aplicar R$ 65,6 bilhões na Bahia até 2026, contemplando projetos como a ponte Salvador-Itaparica, o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e a expansão do metrô.

 

Também há um aumento de 87,3% dos recursos para urbanismo e de 100,5% para habitação, áreas estratégicas para a expansão da infraestrutura urbana e redução do déficit habitacional. Ainda na área social, os recursos foram programados da seguinte forma: R$ 13,1 bilhões para saúde, R$ 7,6 bilhões para segurança pública e R$ 12,4 bilhões para educação.

 

A distribuição dos recursos entre os Poderes também está estabelecida pela PLOA. O Executivo terá disponível R$ 67,9 bilhões, sendo 89,4% da receita; o Judiciário terá R$ 4,5 bilhões (6%); e a AL-BA tem R$ 1,7 bilhão em receita. Dentro do PL, também são citados separadamente o Ministério Público (MP-BA), que receberá R$ 1,2 bilhão, e a Defensoria Pública (DP-BA), com R$ 444 milhões.

 

“As funções Legislativa, Judiciária e Essencial à Justiça, da competência dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, tiveram incremento de 15,9% no valor previsto comparado ao orçado para 2025. Elas contam com um aporte total de R$ 8,2 bilhões, correspondendo a uma participação de 10,8% do total."

Flamengo entra na lista de clubes mais ricos do mundo, segundo levantamento europeu
Foto: Reprodução/Instagram (@flamengo)

 

O Flamengo figura entre um dos 30 clubes que mais arrecadam no mundo, de acordo com o levantamento do Deloitte Football Money League 2025, da empresa inglesa Deloitte, divulgado nesta quinta-feira (23). O Rubro-Negro Carioca ocupa a 30ª posição, sendo o único time da América do Sul no ranking.

 

O levantamento que avalia as receitas das equipes de futebol não considera valores vinculados à venda de atletas, aponta que o Flamengo faturou 198,2 milhões de euros (R$ 1,226 bilhão na cotação atual) na última temporada. É a primeira vez que o clube aparece no ranking 1996/97.

 

O Real Madrid lidera a lista da classificação global, com um número superior a 1 bilhão de euros, seguido do Manchester City e Paris Saint-Germain, que estão na segunda e terceira posição, respectivamente.

 

Confira o ranking completo do Deloitte Football Money League 2025:

1. Real Madrid — 1,045 bilhão de euros

2. Manchester City — 837,8 milhões de euros

3. Paris Saint-Germain — 805,9 milhões de euros

4. Manchester United — 770,6 milhões de euros

5. Bayern de Munique — 765,4 milhões de euros

6. Barcelona — 760,3 milhões de euros

7. Arsenal — 716,5 milhões de euros

8. Liverpool — 714,7 milhões de euros

9. Tottenham — 615 milhões de euros

10. Chelsea — 545,5 milhões de euros

11. Borussia Dortmund — 513,7 milhões de euros

12. Atlético de Madrid — 409,5 milhões de euros

13. Milan — 397,6 milhões de euros

14. Inter de Milão — 391 milhões de euros

15. Newcastle — 371,8 milhões de euros

16. Juventus — 355,7 milhões de euros

17. West Ham — 322,2 milhões de euros

18. Aston Villa — 310,2 milhões de euros

19. Olympique de Marselha — 287 milhões de euros

20. Lyon — 264,1 milhões de euros

21. Brighton — 256,8 milhões de euros

22. Napoli — 253,6 milhões de euros

23. Roma — 249 milhões de euros

24. Eintracht Frankfurt — 245,2 milhões de euros

25. Benfica — 224 milhões de euros

26. Crystal Palace — 218,9 milhões de euros

27. Everton — 217,6 milhões de euros

28. Fulham — 212,2 milhões de euros

29. Wolverhampton — 206,9 milhões de euros

30. Flamengo — 198,2 milhões de euros

OAB Bahia deve fechar 2023 com receita de R$ 46,5 milhões; projeção de superávit é de R$ 1,6 milhão
Foto: Reprodução / YouTube

A receita orçamentária da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia (OAB-BA) em 2023 deve ficar em R$ 46,5 milhões. Os dados foram apresentados na sessão do Conselho Pleno na última sessão do ano, realizada na sexta-feira (15), e aprovados por unanimidade. 

 

Conforme a Comissão de Orçamento e Finanças, o valor deve ser alcançado até 31 de dezembro, quando a receita prevista para o mês é de R$ 1.515.000,00. De janeiro a 31 de outubro, a quantia arrecadada foi de R$ 43.485.000,00 e no mês de novembro a arrecadação projetada é de R$ 1,5 milhão. 

 

Segundo os números da comissão, a receita deverá superar as despesas e existe a projeção de superávit no valor de R$ 1.668.000,00. 

 

A arrecadação é compartilhada com a Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia (CAAB), Conselho Federal da OAB e com o Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados (FIDA).

 

“A gente sempre prefere trabalhar de forma conservadora e se surpreender com um saldo positivo de uma arrecadação superavitária do que nos surpreendermos com uma arrecadação menor”, destacou a presidente da OAB-BA, Daniela Borges. 

Guia internacional lista piores comidas e bebidas do Brasil; veja quais
Foto: reprodução/youtube

Como bons baianos e nordestinos, a redação do Bahia Notícias inteira prefere o cuscuz tradicional ao cuscuz paulista. Mas essa não é uma decisão só nossa: o Taste Atlas, guia internacional de comida, colocou a iguaria de são Paulo como o pior prato brasileiro.

O site publicou uma lista com dados coletados até a última sexta (17) baseado no que os próprios fãs da página dizem sobre as comidas, usando mecanismos para eliminar robôs. "O Ranking do Taste Atlas não deve ser visto como uma conclusão global acerca de comidas. A proposta é promover boas comidas locais, mostrando orgulho dos pratos tradicionais e criar curiosidade sobre o que você ainda não comeu", ressalta o grupo.

Mesmo colocando os pratos como piores, eles listam os ingredientes usados na receita e o melhor local para comer a iguaria. Pratos como "salada de maionese" e "sequilhos" estão na lista - apesar de um dos melhores locais para comer este último fica em Salvador: Solange Biscoitos Finos. Esses dados estão na página oficial do Taste Atlas.

VEJA A LISTA COMPLETA

1º Cuscuz Paulista


Foto: divulgação/Mundial

 

2º Catuaba (bebida alcoólica)


Foto: divulgação

 

3º Arroz com pequi


Foto: Reprodução/SESI

 

4º Guabiroba


Foto: Reprodução/Governo Federal

 

5º Tareco


Foto: Reprodução/Casa Nuts

 

6º Quibebé


Foto: Reprodução/ Receitas Nestlé

 

7º Maria-mole


Foto: Reprodução/Comidinhas do Chef
 

8º Salada de maionese



Foto: Reprodução/ Tudo Gostoso

 

9º Sequilhos


Foto: Reprodução/Receitaria

 

10º Sopa de pé de vaca (Mocotó)


Foto: Reprodução/Tudo Gostoso

Flamengo alcança R$ 1 bilhão em receitas recorrentes no balanço de 2022
Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

O balanço financeiro referente ao ano de 2022, que será divulgado nesta sexta-feira (31), trará uma boa notícia ao Flamengo. Pela primeira vez, o clube carioca superou R$ 1 bilhão de faturamento em receitas recorrentes, que são aquelas que não incluem a venda de jogadores.

 

Além da receita, o Mengo tem outros motivos para comemorar. O balanço apresentou queda no endividamento e registrou o oitavo superávit em 10 anos. O clube registrou o valor recorde do seu patrimônio líquido com R$ 326 milhões.

 

Em comparação ao levantamento divulgado pela Deloitte, que integra o Big Four das empresas de auditoria e consultoria, os números colocam o Flamengo entre as 30 maiores receitas recorrentes do futebol mundial. Se estivesse no ranking, o Mengo estaria no 26º lugar e se juntaria a Benfica (24º), e Ajax (28º), que não fazem parte das cinco principais ligas da Europa, que são Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França.

Com dupla Ba-Vi entre membros, Libra apresenta proposta de divisão de receitas
Foto: Rodrigo Corsi / FPF-SP

A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) divulgou na manhã desta terça-feira (21) um documento com a proposta de divisão de receitas aos clubes. Dentre os membros do bloco está a dupla Bahia e Vitória. A simulação de cálculo traz somente um cenário, onde os valores projetados são maiores do que o dobro da quantia atual, além de permitir que a diferença entre o primeiro e o último da fila de arrecadação seja de 3.34 vezes.

 

Atualmente, os clubes da Série A dividem 29,7% das receitas do campeonato de forma igualitária, 22,2% de acordo com a colocação e 48,1% a partir da audiência. Para que o impacto não seja tão grande, o modelo apresentado considera um período de transição numa divisão 40/30/30. A proposta da Libra inclui uma chamada "cláusula de estabilidade". O objetivo é resguardar "clubes que fazem maior concessão na formação da Liga (Flamengo e Corinthians)" e determina, que caso a receita no período de transição de cinco anos, fique abaixo da temporada de 2022, a dupla do sudeste terá percentuais idênticos aos dos contratos atuais de transmissão.

 

Já a Série B assegura um repasse anual de 15% das receitas da liga. O porcentual é maior do que o repassado atualmente de 9,5%.

 

O documento é assinado pelo BTG Pactual e pela Codajas Sports Kapital, parceiros da Libra. Eles buscam o Mubadala Capital, potencial investidor com fundo ligado ao governo dos Emirados Árabes.

Ex-atriz pornô americana, Sasha Grey prepara moqueca baiana no Youtube; veja vídeo
Foto: Reprodução / Youtube

A ex-atriz pornô americana Sasha Grey, decidiu investir em outro tipo de entretenimento após deixar o mercado do entretenimento adulto. 

 

Hoje ela comanda um canal no Youtube, que, entre diversas amenidades, conta com o quadro “Secret Sauce”, no qual explora as aptidões gastronômicas. Como levantado pelo Correio, em um vídeo postado no início do mês ela preparou uma moqueca baiana, que segundo ela era uma receita muito pedida pelos fãs. 

 

"Parecia que ia dar errado no começo porque aparentemente eu preciso aprender a filetar o peixe, mas acompanhe de perto, porque eu acho que me redimi", anunciou a ex-pornstar antes de começar a cozinhar.

 

Além dos problemas para cortar o peixe, Sasha mostrou também dificuldade para pronunciar o nome do prato, que com seu sotaque acabou virando “moqueca dipixi”. Além disso, ela contou que não conseguiu encontrar um peixe branco usado na receita original e, por isso, decidiu substituí-lo por outro facilmente encontrado nos Estados Unidos.

 

Apesar dos primeiros entraves, a youtuber conseguiu preparar o prato com alguma desenvoltura, respeitando a lista de ingredientes da tradicional moqueca baiana: cebola, pimentão, tomate, coentro, leite de coco, e, claro, azeite de dendê. Para acompanhar, ela fez ainda um arroz branco, no “estilo brasileiro”, refogado com cebola e alho.

 

Confira o vídeo completo:

FGM reorganiza agenda e estuda ferramenta online para gerar receita ao setor cultural
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Diante das incertezas no controle da pandemia do coronavírus no país, em Salvador, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) estuda fórmulas criativas e responsáveis para administrar a crise do setor cultural, em virtude do confinamento de artistas e do público.

 

“A gente já está correndo, porque têm questões legais aí, que implicam em prorrogação. Qual é a minha grande prioridade? Não prejudicar os artistas, isso é o número um. E não prejudicar os artistas significa analisar caso a caso, porque tem cumprimento de prazo, tem questão de entrega de documento, tem projetos que estariam sendo executados agora de edital, tem pautas que foram canceladas, então a gente está tendo um trabalho violento para organizar esse ‘baba’, sem prazo, o que é pior, porque a gente não sabe quando volta”, explica Fernando Guerreiro, presidente da FGM e diretor teatral, destacando a necessidade de enquadrar as demandas extraordinárias ao ordenamento legal. “A gente tem que criar respaldo jurídico para todos esses casos. As pessoas esquecem que tem o jurídico, não é simplesmente pronto, acabou”, pontua o gestor cultural. 

 

Além de reorganizar as questões administrativas já existentes diante da interrupção da programação cultural, com o objetivo de “cumprir tudo que for possível e facilitar a vida dos artistas”, Guerreiro revelou ao Bahia Notícias que a fundação tem estudado estratégias para o enfrentamento da crise. “A gente já está pensando o que pode ser feito online, mas ainda é uma coisa que está sendo projetada. A gente não pode dizer ‘agora vai ter tal coisa’, porque tudo também passa pelo jurídico”, conta. 

 

Seriam duas as possibilidades de trabalho remoto. Uma delas, a execução online de parte de projetos que seriam presenciais, o que, segundo o presidente da FGM, “facilitaria muito o cumprimento do objeto dos editais”. A outra é a elaboração de um mecanismo inédito. Esta alternativa, no entanto, esbarra ainda em questões burocráticas, mas importantes. “O que é que pode ser feito online que gere receita? Esse dois é complicado, porque passa por todo processo de seleção e a gente tem nesse momento uma desmobilização grande, porque a prioridade hoje é o vírus. Então a gente não pode criar nada complexo”, explica Fernando Guerreiro. “Isso a gente está estudando direitinho, porque, quando as pessoas colocam essas ideias, fica todo mundo muito excitado e esquece que tem toda uma burocracia pra se fazer. Então isso está sendo estudado, mas precisa ser feito com um mínimo de organização, senão acaba virando um tiro no pé”, acrescenta, destacando que os esforços da FGM estão sendo feitos 24h por dia, “mais até do que o normal”, para sanar o cenário e “não deixar que o dia a dia burocrático baratine”, além de “tentar pensar coisas novas que não estavam previstas”, tudo passando por um processo de ordenamento jurídico e técnico.


Fernando Guerreiro lembrou ainda que a pandemia é um problema que afeta não só a cultura, mas todos os setores da sociedade, e, por isso, é preciso haver uma conscientização sobre os limites e uma ponderação a respeito das prioridades no momento. “Esse vírus, na verdade, derrubou tudo. Nós temos um caos generalizado em todos os setores, então [a cultura] é mais um setor que está sendo afetado e, obviamente, se eu estou cuidando dele e se eu pertenço a ele, eu vou tentar ajudar no que for possível. Lembrando que não é uma situação simples”, pontuou o gestor, reafirmando que o trabalho da FGM tem sido em ações nas quais o artista é o foco principal. 

 

PREJUÍZO
O tamanho do prejuízo para o setor cultural em Salvador ainda é incalculável, pois atinge, além do artista, toda uma cadeia produtiva, que vai desde a equipe envolvida nos projetos, passando pelas assessorias de comunicação, até o ambulante que vende suas mercadorias nos eventos. 

 

Até mesmo o impacto para os artistas que recebem apoio institucional da FGM é complicado de mensurar. “Essa é uma conta difícil de fazer, mas eu posso começar a tentar. Vai ser difícil lhe dizer, porque, na verdade, são muitos que entram aí. Qualquer número que eu lançar vai ser muito empírico”, afirma Guerreiro.

 

REDUÇÃO DE DANOS
O cenário é incerto e um tanto quanto caótico, mas, por enquanto, a gestão da FGM tem conseguido reduzir os danos reorganizando suas atividades. “O que a gente tinha, tudo foi transferido, então a gente ainda não teve nada cancelado. Não tendo nada cancelado, facilita muito. É torcer para que essa situação se reverta o mais rápido possível”, avalia o presidente da Fundação Gregório de Mattos. 

 

“[Ainda está mantido] tudo que a gente estava programado para o aniversário da cidade, nossas ações da fundação. Por exemplo, a gente vai lançar um grande projeto chamado ‘Rua’, que é um projeto de ocupação artística no Comércio. Todos os artistas estão com as obras prontas para instalar, não vai ser cancelado. Tem o festival ‘Origens’ que vai voltar, com black music, vai acontecer em algum momento. A gente tem agora o ‘Fábrica de Musicais’, que já estava em processo de ensaio. O processo de ensaio foi suspenso, o que significa adiamento de estreia, mas o processo está aí, ele vai voltar e vai ter uma estreia”, detalha Fernando Guerreiro. “Isso, na verdade, é que é o grande delírio para administrar, porque a gente tem uma agenda em aberto que a gente não sabe quando volta. Então, pode ser que lá na frente alguma coisa que estava programada embole”, pondera, revelando que tem sacrificado os projetos que ainda não estavam confirmados. “Tudo que eu teria ainda incerto eu estou cancelando, em função dessa demanda que vem aí feito uma pororoca. O que vem aí é um bolo de coisa que vai esbarrar no segundo semestre”, explica. 

Masterchef: Deborah aponta edição e diz ter ficado indignada por crítica a receita de Atala
Foto: Divulgação / Band

Uma das mais fortes concorrentes do Masterchef Brasil 4, a carioca Deborah Werneck foi pivô de uma polêmica no programa exibido na última terça-feira (4). Ao ser criticada pelo jurado Henrique Fogaça, que afirmou que a sopa de cenoura com gengibre preparada por ela estava muito salgada, a cozinheira aparece irritada, nos bastidores, e diz: "Acho um equívoco. Acho que está maluco". Pela internet, Deborah decidiu explicar o ocorrido, que segundo ela, nada tem a ver com a crítica à sopa. "Eu não estava nem um pouco chateada por causa da sopa, porque a sopa tinha muito gengibre, e eu estava muito preocupada com isso. Eu falei pro Walter e pro Léo. Bom, quando eles fazem a análise com relação à sopa e dizem que está salgado, eu experimento, o Walter experimenta, e eu acredito nele. E eu pergunto pra ele, 'realmente estava salgada?', se estava, beleza, acredito. Nesse momento eu queria ter certeza, porque ele comeu a sopa antes, eu comi, o Leo comeu, e não estava salgado. Se depois, fria, ficou salgada, cara, não poderia imaginar isso e eu queria ter certeza disso”, disse a administradora carioca, apontando qual foi o verdadeiro motivo por sua irritação. “Eu vou falar pra vocês o que é que foi, de fato. Sabe qual era o motivo da minha indignação? Um comentário que sequer apareceu no programa. Eles falando que a galinha d'angola não combinava com palmito pupunha. Bom, pra quem estuda, pra quem se dedica, pra quem tem livros e chefs como referência, você ouvir isso é um desaforo, porque essa é uma receita do Alex Atala”, diz Deborah, citando um dos mais importantes chefs do Brasil e dono do D.O.M., restaurante que já foi considerado o quarto melhor do mundo. 

Com novos formatos, programas de culinária diversificam e aumentam audiência
O sucesso de programas de culinária televisivos é cada vez maior. Investindo em um formato diferente do tradicional, no qual se dá aulas de culinária diante da câmera, os novos chefs gastronômicos promovem as mais variadas gincanas para ensinar truques da cozinha sem deixar de entreter o espectador. No Brasil, a maioria dos programas de gastronomia ainda segue o padrão criado nos anos 1960 pela americana Julia Child, que ensinava receitas francesas em frente às câmeras da TV. Na nova temporada de seu programa Que marravilha! (exibido pelo canal fechado GNT) o chef francês Claude Troisgros visita pessoas com pouca aptidão culinária. Depois de receber lições, elas cozinham sozinhas e são avaliadas pelo chef e por convidados famosos. “Pensei em fazer um programa diferente daquele tipo careta, em que todos olham a receita, mas ninguém faz em casa”, afirma Troisgros. Também há outras tentativas de inovação dentro da TV fechada como o programa Diário de Olivier, do chef francês Olivier Anquier, que tenta enriquecer a receita ao aliar história e cultura a suas andanças gastronômicas. “É preciso ter coragem e ousar”, afirma Anquier. 
 
Na televisão aberta, programa Mais você (TV Globo), comandado por Ana Maria Braga promove, anualmente o “Super chef” – uma competição nos moldes do Top chef, mas com voto popular em vez de uma banca de jurados. O vencedor leva R$ 50 mil. 
No exterior, a tendência está consolidada. Em canais internacionais de variedades como Fox Life ou Travel Channel, a ordem é competir, sob as mais variadas regras. A variedade de formatos dos programas culinários atrai mais espectadores e diversifica o público. Nos Estados Unidos, o canal Food Network, dedicado a programas do gênero, atinge quase 100 milhões de pessoas – e os homens, que fugiam dos programas tradicionais de receitas, representam quase 50% da audiência.Com informações da Época.
 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia
O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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