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quaresma
Pela primeira vez em sua história, o tradicional Jogo das Estrelas de Zico foi realizado fora do Brasil — e com um propósito nobre. A partida beneficente aconteceu neste domingo (27), em Hiroshima, no Japão, como forma de lembrar os 80 anos do ataque nuclear que devastou a cidade durante a Segunda Guerra Mundial. Mais do que futebol, o evento foi um manifesto pela paz.
Antes do apito inicial, Zico visitou o Parque Memorial da Paz, onde depositou flores e se juntou a ídolos do esporte em uma oração silenciosa. "Com todos os conflitos acontecendo ao redor do mundo neste momento, não podemos nos esquecer de Hiroshima. Devemos enviar a mensagem de que isso nunca deve acontecer novamente", declarou o Galinho, emocionado.
A renda arrecadada será destinada a diferentes causas humanitárias. Parte dos valores vai contribuir para o desenvolvimento de projetos de futebol infantil por meio da Associação de Futebol da Prefeitura de Hiroshima. Outra fatia será usada na preservação do Domo da Bomba Atômica e do próprio Parque Memorial da Paz. Também haverá uma doação à ACNUR, agência da ONU para refugiados.
Em campo, o espetáculo também teve brilho. De um lado, a equipe Zico World Legend, vestindo vermelho, reuniu estrelas como Ronaldinho Gaúcho, Seedorf, Julio Cesar, Maicon, Jorginho, Aldair, Dunga, Quaresma e França, além de Thiago Coimbra, filho do craque. Do outro, o time azul Zico Japan Legend teve como capitão o lendário Nakata, grande ídolo local.
Nakata Koji abriu o placar para os japoneses, mas a virada veio com estilo. Alcindo, ex-Flamengo, deixou tudo igual, e o português Quaresma marcou duas vezes para decretar a vitória da equipe internacional por 3 a 1.
Um dos destaques fora das quatro linhas foi a continuidade do legado da família Coimbra. Thiago Coimbra, que jogou profissionalmente no Flamengo, é o único atleta a participar de todas as edições do Jogo das Estrelas, mesmo após pendurar as chuteiras. Já Júnior Coimbra, filho mais velho de Zico, assumiu novamente a organização do evento.
“Valeu, foi bom, adeus”. O período carnavalesco acabou na última quarta-feira (14). Com o fim da festa do Momo, é iniciada na Quarta-feira de Cinzas, o período da Quaresma no tradicional calendário católico. O período que faz parte do ciclo pascal, acontece durante 40 dias antes da semana santa, que é iniciada no Domingo de Ramos.
O tempo quaresmal é considerado por católicos uma preparação para o período pascal, momento que faz referência a morte e ressurreição de Jesus Cristo, principal figura do catolicismo. Neste ano, a semana santa acontece entre o domingo 24 de março até o domingo seguinte, dia 30.
A preparação é feita para que os devotos vivam de forma plena o tempo, considerado um dos mais importantes para a igreja. O momento faz referência aos 40 dias que o próprio líder cristão, Jesus, passou no deserto se preparando para sua “morte e ressurreição”. A origem da palavra é oriunda de "quadragesima dies", que em latim significa quadragésimo dia. Seria justamente no quadragésimo dia que Cristo teria ressuscitado.
JEJUM
Anteriormente, durante a quaresma existia o costume de não comer carne. Isso acontecia, já que antes do tempo quaresmal, é o Carnaval - período de festas profanas, originadas na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, onde o era provenientes de ritos e costumes pagãos, caracterizados pela liberdade de expressão e movimento.
A palavra Carnaval é originária do latim, carnis levale. Historiadores explicam que o período carnavalesco é atrelado justamente ao de consumir carne constantemente.
Líderes do catolicismo dizem que a Quaresma chega justamente com o objetivo de fazer o oposto ao carnaval e ser o tempo de ser praticado jejum e abstinência do alimento.
Porém, com o passar do tempo, a cultura foi sendo transformada e somente alguns dos fiéis não comem carne nos 40 dias antes da páscoa. Grande parte, não consome mais o alimento na sexta-feira da semana santa, dia marcado por ser a morte de Jesus.
No entanto, por ser o tempo de não cometer excessos e se privar de algumas das práticas que estão enraizadas no cotidiano de católicos, eles praticam outros “tipos de jejum”. O jejum é a maneira onde os devotos se privam de alguma dessas práticas, para conseguirem vivenciar de forma mais intensa e atenciosa o período pascal.
Ficar sem consumir refrigerante, álcool, doces, chocolates, enlatados, fast-food são alguns dos exemplos de jejum.
COR ROXA
Uma das características da Quaresma é a cor. Neste período, as vestimentas utilizadas para decorar a igreja são da cor roxa. Ministros da igreja e as vestimentas dos padres também são dessa cor. Além disso, no primeiro dia do período é costume a realização da missa de cinzas, onde as testas dos fiéis são marcadas por cinzas, ficando assim até o anoitecer.
O simbolismo faz parte de uma tradição demonstrada na Bíblia, onde pessoas jogavam cinzas nas próprias cabeças como prova de arrependimento.
Paróquias de Feira de Santana celebram nesta quarta-feira (14) várias missas, em alusão ao início da Quaresma, período marcado pela preparação para a Páscoa. Nas celebrações, os fiéis são convidados a receber o sinal da cruz com cinzas na testa, em um símbolo de penitência e arrependimento. Na Paróquia Santo Antônio, no bairro Capuchinhos, a missa da Quarta-feira de Cinzas contou com a presença de centenas de fiéis.
Foto: Ney Silva / Acorda Cidade
Ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o Frei Jorge Rocha declarou que os 40 dias da Quaresma sugere um período de reflexão ao católicos e aos serem humanos em geral no sentido de se tornarem melhores pessoas.
Além da Paróquia Santo Antônio, a Catedral Metropolitana de Sant’Ana também celebrou na manhã desta quarta a missa da Quarta-Feira de Cinzas, presidida pelo arcebispo emérito Dom Itamar Vian.
Foto: Ney Silva / Acorda Cidade
A celebração eucarística também reuniu muitos fiéis e contou com a presença do prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho (MDB).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.