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O produtor musical Evandro Fióti, irmão de Emicida, deu a primeira entrevista ao 'Fantástico' após o desligamento dele da LAB Fantasma, empresa que tinha com o rapper, além da acusação de roubo de R$ 6 milhões.
Para a emissora, Fióti voltou a negar ter feito saques indevidos da conta da empresa sem avisar a Emicida, com quem dividia a gestão da LAB Fantasma.
"Todas as transferências para ambos os sócios, e a divisão de lucros desses 16 anos, sempre foram feitas seguindo os ritos de governança da área administrativa e financeira. Eu não trabalhei de maneira antiética em nenhuma vez da minha vida [...] Ele foi avisado [da transferência]. Existe um e-mail dentro dos nossos e-mails institucionais e corporativos, existem evidências disso internamente, de que ele sabia", afirmou.
O empresário afirmou que a reação do irmão com o encerramento da parceria foi desproporcional. Fióti confessou que os dois já estavam afastados desde 2017, algo que o público nunca soube porque sempre ficou fora dos holofotes.
"O ataque foi muito desproporcional. Não é porque é só uma relação entre irmãos. Seria desproporcional em qualquer relação. [...] Quando eu percebi que existia um distanciamento entre nós, foi ali mais ou menos entre 2017 e 2018. Eu acredito que a gente construiu coisas muito relevantes, mas chegou um momento que isso se esgotou”, disse Fióti.
Na reportagem, Fióti ainda conta que percebeu que a mudança no poder aquisitivo da família fez com que a relação entre eles também mudasse, mas afirma que não estava preparado para ver isso acontecer.
"Dinheiro nunca foi o que me mobilizou. Desde a época que eu era servente de pedreiro, desde a época que eu fui líder em uma rede de fast-food. O que me mobiliza é o que eu quero construir. E na Laboratório Fantasma nunca foi diferente disso. O que eu percebi foi que, neste lugar da ascensão econômica, a gente não foi preparado para o que isso traria, no que a gente deveria mudar individualmente na nossa vida."
Emicida não quis gravar entrevista para falar sobre o assunto.
O rompimento de Emicida (Leandro Roque de Oliveira) com o irmão, Fióti (Evandro Roque de Oliveira), surpreendeu o público que acompanha o mundo do rap no Brasil. De forma repentina, o artista anunciou a saída de Evandro do quadro de sócios do Laboratório Fantasma, empresa fundada por eles em 2010, sem nenhuma explicação para o fim da parceria.
Na última segunda (31), o portal LeoDias informou que Evandro entrou com um processo contra o próprio irmão desde o dia 14 de março. O Bahia Notícias também teve acesso à ação, que corre na 2ª Vara Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem do TJSP na qual o empresário alega que Emicida revogou a procuração que garantia a ele acesso às contas e gestão da empresa sem aviso prévio.
Desde a fundação do Lab Fantastma, a empresa tinha participação igualitária entre os dois, no entanto, em 2024, a estrutura foi reformulada e Evandro ficou com apenas 10% de participação, enquanto Emicida ficou responsável por 90%.
No final do mesmo ano, os dois assinaram um contrato que mantinha a divisão equilibrada durante um período de transição de 3 a 6 meses, no entanto, Evandro revelou que em janeiro de 2025, Emicida revogou a procuração sem aviso prévio, impedindo o acesso de Fióti aos sistemas e as contas da empresa, e em março comunicou internamente o desligamento dele da Lab Fantasma.
A ação aparece como tramitação prioritária e o ex-sócio de Emicida pede o bloqueio das contas bancárias da empresa, impedimento de Leandro assinar contratos sozinho, restabelecimento de seu acesso aos sistemas e proibição de Emicida se apresentar como único sócio. Emicida ainda não apresentou defesa ao processo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.