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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou, nesta quinta-feira (24), que vai adiar a análise de requerimento que prevê uma maior velocidade na tramitação para o projeto de lei que acaba anistiando os envolvidos nos ataques do 8 de janeiro de 2023.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL), líder do partido na casa, protocolou o requerimento de urgência do projeto no dia 14 de abril para levar diretamente para o plenário da Câmara, invés de passar pelas comissões da casa.
"O colégio de líderes discutiu, de forma exaustiva, onde todos os líderes presentes, que representam algo em torno de quase 500 parlamentares — alguns líderes estiveram ausentes —, e, especificamente, sobre o tema da urgência da anistia: se foi decidido pelo adiamento da pauta desse requerimento de urgência", disse ele.
Para que a urgência, protocolada por Sóstenes, seja pautada no plenário, acaba necessitando da definição de datas feita pelo presidente Hugo Motta (Republicanos-PB).
Hugo também falou que o assunto, adiado, não está encerrado.
"Nós seguiremos conversando, principalmente também com os partidos que estão defendendo a pauta — ou seja, os partidos que fazem a oposição: o PL, o Partido Novo, que aqui defenderam a inclusão na pauta com muita força e de maneira também legítima — para que a Casa possa encontrar uma saída para esse tempo", concluiu.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), evitou, nesta segunda-feira (7), se posicionar em relação ao projeto da Anistia, um dia após manifestação bolsonarista a favor da pauta. Ele se manifestou durante um encontro promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em que ele também falou que a decisão será tomada "ouvindo só líderes" e "respeitando a maioria da Casa".
"O que o Brasil precisa é de pacificação. Não é desequilibrando, aumentando a crise e distanciando as instituições que vamos resolver o problema e encontrar a saída para esse momento delicado e difícil que o Brasil enfrenta", disse o presidente da Câmara. Ele falou após comentários de dois empresários.
Sem falar de anistia, Motta declarou que os parlamentares da casa precisam ter “sensibilidade para corrigir algum exagero que vem acontecendo com relação a quem não merece receber uma punição”.
"Não contem com esse presidente para agravar uma situação do país que já não é tão boa. Vamos enfrentar com cautela, com o pé no chão, mas com esses dois pontos, sensibilidade e responsabilidade, para que o Brasil possa sair mais forte", finalizou o deputado. Ele não concedeu entrevista após o evento.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), desabafou para aliados sobre a repercussão gerada pelas falas sobre o ataque de 8 de janeiro. Em 7 de fevereiro, o presidente da Câmara disse que não via o ato como golpe de Estado, apenas como uma “agressão inimaginável”.
De acordo com informações da Folha, o republicano desabafou, em almoço com aliados, que as pessoas não lembraram, de que na mesma entrevista que ele minimizou os atos golpistas, ele também falou que não irá deixar avançar nenhum processo de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ainda segundo informações, Motta não irá trabalhar para atrapalhar o governo federal e continua tendo compromissos “com os dois lados”.
Segundo aliados do presidente da Câmara, o republicano sinalizou não ser o momento para pautar temas polêmicos, como a anistia dos condenados pelo ato de 8 de janeiro.
O presidente da Câmara de Mata de São João, no Litoral Norte, Neném de Dadinho (União), relatou nesta quarta-feira (7) ter sido vítima de uma tentativa de estelionato. Segundo o Mais Região, parceiro do Bahia Notícias, Neném de Nadinho contou, nas redes sociais, que suspeitos têm usado um número falso, associado à imagem e dados dele para pedir dinheiro.
“Recebi a informação de que um número, utilizando minha foto e dados pessoais, está se passando por mim, pedindo dinheiro. Esse número não é meu. Não caia nesse golpe”, escreveu no Instagram. A suspeita é que o número divulgado tenha como origem o estado do Maranhão devido ao prefixo telefônico ser 99.
O presidente da Câmara de Vereadores de Urandi, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, não resistiu após um acidente ocorrido na manhã desta quarta-feira (8). Gilmar Santos Pinto (PSD) não resistiu aos ferimentos após uma colisão em um trecho da BR-030 de Guanambi, na mesma região, conhecido como Serra dos Brindes.
Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o vereador estava no mesmo veículo em que viajava o prefeito de Urandi, Warlei Oliveira de Souza (PSD), e mais três secretários, que tiveram ferimentos leves. Gilmar Santos Pinto chegou a ser socorrido para Hospital Geral de Guanambi, mas não resistiu.
O corpo do edil deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Guanambi. Devido ao ocorrido, a prefeitura e a Câmara Municipal de Urandi decretaram luto oficial. Não há informações sobre velório e sepultamento.
A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados pode significar muito para o PSD. Com o nome do deputado federal Antônio Brito circulando como postulante para a vaga, a disputa deve ter o partido reforçando o coro em 2025.
A demarcação de espaço do partido, que também passa pelo presidente nacional, Gilberto Kassab, tem o foco de manter a legenda no comando de um dos "cinco principais postos do país", segundo avaliação de interlocutores do PSD. Os postos seriam "os mais valiosos do país", e a legenda não abriria mão de pleitear um deles.
Entre os cargos estão a presidência da República, comandada pelo PT atráves de Luiz Inácio Lula da Silva, a presidência do Senado, que deve deixar de ser do PSD, com a saída de Rodrigo Pacheco, a presidência da Câmara, onde Brito deve buscar o posto após o final do mandato de Arthur Lira (PP), o governo de São Paulo, atualmente com o Republicanos, com Tarcísio de Freitas, e a prefeitura da capital paulista, que está sob a batuta do MDB, com Ricardo Nunes.
O cenário atual, com as possíveis alterações no comando dos postos, colocaria o PSD na "necessidade" de assumir a Câmara, já que no Senado, existe a possibilidade de Davi Alcolumbre substituir Rodrigo Pacheco, colocando o União Brasil na cadeira. Aliados de Antônio Brito também apontaram ao BN que não acreditam que o União conseguiria ter as presiências do Senado e da Câmara ao mesmo tempo, já que o também baiano Elmar Nascimento (União) é cotado para disputar o comando dos deputados.
A leitura de lideranças do PSD seria que a legenda teria que assumir um dos cinco postos, levando em conta o tamanho da legenda em Brasília. Além disso, a ideia repassada por Kassab a aliados levaria em conta a influência do presidente no debate público, endossando a teoria de que o partido deve estar em um dos cargos.
O vereador e presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), foi visto ao lado do ex-prefeito ACM Neto (União) na noite desta quinta-feira (4), antes da realização de uma sessão solene na Câmara de Vereadores. Nos bastidores, a relação entre os políticos é apontada como turbulenta e o gesto de cordialidade foi visto por aliados como uma "bandeira de paz". Isso porque no final do ano passado, em entrevista a uma rádio, Muniz disse que foi traído por ACM Neto. De acordo com o presidente da CMS, existia uma possibilidade maior de ter sido eleito para o cargo em 2012, mas Neto não "cumpriu a palavra".
O encontro dos dois também coloca mais um ingrediente nas discussões para a eleição de 2024. Na última sexta-feira (28), Muniz decidiu seu futuro partidário e anunciou filiação ao PSDB. Apesar de ter ido para uma legenda muito próxima ao prefeito Bruno Reis (União), o presidente da Câmara não confirmou seu apoio à reeleição do mandatário soteropolitano.
Foto: Leitor BN
Além disso, uma apuração do Bahia Notícias ao longo da semana aponta que a possibilidade de diálogo entre o PSDB e petistas na Bahia, após a filiação do vereador Carlos Muniz ao partido (veja mais aqui), repercutiu dentro do PT. O movimento foi visto por lideranças petistas no estado de forma para que o presidente estadual do PSDB, deputado Adolfo Viana, o próprio Muniz e o partido se tornem a "noiva" das eleições.
Uma das lideranças petistas sinalizou ao Bahia Notícias que os tucanos estariam querendo ser "cortejados" para as eleições de 2024. Apesar disso, nenhum diálogo com os tucanos foi aberto na intenção de ajustar uma composição com a legenda, de acordo com interlocutores petistas.
A sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados teve o debate antecipado em Brasília. Lira foi eleito para comandar a Casa nas legislaturas de 2023 e 2024 e o deputado Elmar Nascimento (União) surge com força para o cargo.
Aliados têm analisado que a eleição de Elmar representaria uma "continuidade" de Lira na condução da Câmara, onde um parlamentar com o mesmo perfil permaneceria no comando. A ideia de Elmar na presidência seria também um pedido de boa parte dos integrantes do novo "blocão" criado por Lira (veja mais aqui). Outro fator seria a manutenção de um nome que não seria "subordinado ao governo".
Recentemente, Elmar indicou ao Bahia Notícias que a formação do "superbloco" composto por 175 parlamentares e capitaneado pelo atual comandante da Casa tem forçado uma "aglutinação" entre os partidos nos últimos anos e a movimentação permite que os processos legislativos caminhem de forma mais rápida (reveja aqui).
Apesar do reforço no apoio, aliados indicaram ao Bahia Notícias que a eleição de Elmar depende de "muitos fatores". "É muito cedo, tem que chegar numa situação boa, pois o governo não irá querer", comentou um deputado próximo a Elmar. Entre os nomes que devem ir de encontro com a candidatura estão os também baianos, ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) e o senador Jaques Wagner (PT).
Mesmo com o embate que pode ocorrer, os mesmos aliados apontam que nem Rui, nem Wagner, têm influência na Câmara dos Deputados. "[Mas] ocupam postos estratégicos, influenciam o governo", comentou outra liderança sobre a gestão que ambos podem fazer internamente.
O FUTURO A DEUS PERTENCE
Com a possibilidade de assumir a Câmara, um plano antigo de Elmar Nascimento pode retornar para a pauta: a disputa pelo Senado. Ao Bahia Notícias, Nascimento já tinha confirmado o desejo de disputar o posto (relembre aqui).
Mesmo com o desejo, os mesmo aliados que o endossam na disputa da Câmara sinalizam que o posto na majoritária em 2026 seria uma "consequência" do mandato atrelado a uma "composição entre partidos".
O xadrez pensado seria de que ficaria inviável a indicação de dois nomes na majoritária, do mesmo partido. "O caso de Neto ter ganho [o governo da Bahia] é uma coisa. Outra é o candidato ao governo compor com o maior grupo possível [dificultando a indicação de dois nomes do União Brasil]", indicou um dos deputados.
Faltando 17 dias para encerrar o prazo estabelecido pelo presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PTB), informar para qual sigla ele irá, o colega no legislativo estadual, Isnard Araújo (PL), disse que o PL, partido presidido na Bahia pelo ex-ministro da Cidadania, João Roma, está disposto a receber o edil.
“Eu tenho ouvido muito isso [que Carlos Muniz vai para o PL]. Ninguém é de ninguém. Em maio as cadeiras estarão abertas. Ele será recebido de braços abertos”, disse Isnard ao Bahia Notícias.
Na sessão ordinária desta quarta-feira (12), Muniz disse que a sua escolha depende da sigla dar a presidência do diretório municipal para ele, autonomia para filiação e voz na hora da escolha do candidato a prefeito, a fim de assegurar sua reeleição como presidente da Câmara de Salvador. Entretanto, segundo membros da legenda, a exigência do gestor teria causado desconforto em alguns membros do PL, que pleiteavam a vaga na executiva municipal.
Ao Bahia Notícias, o deputado estadual Vitor Azevedo (PL), que é considerado o braço direito de João Roma, admitiu que o partido pode até dialogar com o prefeito Bruno Reis (União) sobre 2024, mas prefere ter a candidatura de um correligionário ao Palácio Thomé de Souza.
O novo partido do presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz, ainda segue indefinido. Apesar disso, Muniz sinalizou, nesta quarta-feira (12), que alguns pré-requisitos são necessários para sua chegada.
"Se me derem a condição de escolher o candidato a prefeito, junto com os candidatos que eu leve ao partido, tenha certeza que me filiarei ao PL. Qualquer partido eu tenho que ter a presidência e a autonomia", explicou o edil.
O namoro entre Muniz e o PL segue ocorrendo, apesar de interlocutores do partido indicarem ao Bahia Notícias que as conversas para a filiação de Muniz “esfriaram” nas últimas semanas (veja mais).
Mesmo com a possibilidade, Muniz indicou que segue conversando com diversas legendas. "Até dia 30 terei uma decisão. A resposta será dia 30, PL, MDB, Podemos, até o Cidadania está me convidando agora", comentou.
As negociações entre o presidente da Câmara dos Vereadores de Salvador, Carlos Muniz, e o PL ainda seguem ocorrendo. Apesar disso, de acordo com interlocutores do PL, as conversas para a filiação de Muniz ao partido “esfriaram” nas últimas semanas.
O deputado estadual Vitor Azevedo confirmou ainda à reportagem que as negociações para que o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PTB), ingresse no PL continuam e devem ter uma conclusão neste mês de abril.
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"Estamos trabalhando para fortalecer o PL na capital, e Carlos Muniz pode ajudar muito nesse processo. É uma liderança política importante na cidade e que tem feito uma gestão equilibrada, firme e propositiva na Câmara", concluiu.
ESFRIOU O DIÁLOGO?
Membros da legenda afirmaram ao Bahia Notícias que a chegada do presidente da Câmara à sigla “travaria” o lançamento de candidaturas nas eleições de 2024, gerando desconforto em algumas alas do PL.
Além disso, há a resistência por conta de uma suposta exigência “inegociável” de Muniz, que seria assumir a presidência municipal do partido a fim de assegurar sua reeleição como presidente da Câmara de Salvador. A exigência do gestor teria causado desconforto em alguns membros do PL, que pleiteavam a vaga na executiva municipal.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.