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Uma operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) cumpriu mandados de prisão contra políticos de quatro partidos na manhã desta terça-feira (16) por suspeita de envolvimento em um suposto esquema que fraudava licitações em prefeituras e câmeras municipais por meio de um cartel articulado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).
Entre os presos estão três vereadores de cidades da Grande São Paulo e outros dois políticos, ligados aos quadros do PSD, MDB, Podemos e União Brasil. Os vereadores detidos são Flavio Batista de Souza (Podemos), o “Inha” de Ferraz de Vasconcelos; Ricardo Queixão (PSD), de Cubatão; e Luiz Carlos Alves Dias (MDB), conhecido como “Luizão Arquiteto” e parlamentar na Câmara Municipal de Santa Isabel. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Após o anúncio da Operação, o MDB divulgou nota afirmando que vai suspender a filiação de Luizão. “Eleito pelo PL, o vereador se filiou ao MDB na última semana. O partido apoia o avanço das investigações, por isso decidiu suspender a filiação de forma cautelar”, afirma a nota.
Já o PSD, de Ricardo Queixão, disse que acompanha as apurações. “O partido não compactua com desvios de conduta e adotará, se necessário, punições exemplares cabíveis, de acordo com as conclusões dessas apurações e do devido processo legal”, afirma o partido em nota.
Mesma postura foi adotada pelo Podemos, de Flavio Batista, que também evitou falar em desfiliação. “A executiva municipal do Podemos de Ferraz de Vasconcelos apoia toda e qualquer investigação de combate ao crime organizado e acompanha os desdobramentos da operação de hoje, para que, garantido o direito de defesa, venha a tomar medidas institucionais”, diz a nota.
Além deles, também foram presos nesta terça Dário Reisinger Ferreira, presidente do União Brasil em Suzano, e Vagner Borges Dias, conhecido como Latrell Brito – principal alvo da operação do MPSP.
O Metrópoles procurou o União Brasil para comentar a operação desta terça-feira e, até o momento da publicação desta reportagem, não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
Seis em cada dez pessoas no Brasil afirmaram que a categoria política é a menos confiável. Cerca de 66% da população indicou que não possui confiança nos políticos. Outra categoria menos confiável para brasileiros é o grupo formado por ministros e funcionários de gabinete, que obteve 55% de desconfiança, seguidos por banqueiros com 49%.
Os dados apurados por meio da pesquisa “Ipsos Global Trustworthiness Index 2023”, analisou a percepção dos brasileiros em relação à confiança de categorias profissionais
MAIS CONFIÁVEIS
Os professores foram os mais confiáveis, segundo os brasileiros, com 64% de taxa de confiança; a média global é de 53%. O Brasil se destaca como o terceiro país que mais confia em seus professores, ficando atrás somente da Indonésia (74%) e Chile (64%). Já Japão (20%), Coreia do Sul (34%) e Polônia (38%) são as nações onde a confiança na categoria de professores é menos expressiva.
No top 3 das profissões mais confiáveis no Brasil também estão os cientistas, com 59%, seguidos pelos médicos com 56% dos brasileiros expressando confiança nessa categoria.
SOBRE A PESQUISA
A pesquisa “Ipsos Global Trustworthiness Index 2023” foi realizada pela Ipsos entre os dias 26 de maio e 9 de junho de 2023 em 31 países. Com uma amostra de 22.816 entrevistados, sendo 1.000 do Brasil. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Os países participantes foram África do Sul, Alemanha, Argentina , Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Polônia, Romênia, Singapura, Suécia, Tailândia e Turquia.
O escritor Paulo Coelho se tornou alvo de seguidores do presidente Jair Bolsonaro no Twitter após uma publicação, que supostamente teria sido feita por ele, circular na rede social. A postagem atribuída ao brasileiro pede boicote à exportação do país.
Conforme publicou O Globo, o tal tweet não pode mais ser encontrado nas contas oficiais de Paulo Coelho. Não há, no entanto, comprovações de que foi o escritor quem fez publicação.
Na imagem que vem sendo compartilhada, o texto em inglês diz que se não houver 'boicote às exportações brasileiras' o 'Talibã cristão controlará o país', relacionando os grupos conservadores cristãos brasileiros ao grupo fundamentalista islâmico.
Dentre os apoiadores de Jair Bolsonaram que teceram críticas ao escritor estão os deputados federais Major Fabiana (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ), e o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson.
Após os ataques de bolsonaristas, Paulo Coelho fez uma publicação em inglês afirmando que "os governantes não entendem que, embora tentem destruir a oposição, ela não deixa de existir. Corte a grama, ela ficará mais forte".
Paulo Coelho também já criticou políticos de outras orientações e legendas partidárias. Recentemente, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) teve um post em que defendia o apoio ao projeto que isenta dívidas tributárias de igrejas com a Receita Federal respondido pelo autor de best-sellers. "Que ridículo. Partido mais importante que consciência", disparou o escritor de "Brida".
Supla comemora 30 anos de carreira com a turnê do 14º álbum, “Diga o que Você Pensa”, que traz críticas sociais e políticas. Filho dos políticos Eduardo e Marta Suplicy, o cantor admitiu que já cogitou a possibilidade de seguir carreira parlamentar. “Eu já pensei sim em me candidatar e muita gente já veio falar para mim. Mas a política não é feita apenas por quem está no Congresso. Pode ser feita nas músicas, feita por todos. [...] Além disso, política também está relacionada ao fato das pessoas serem responsáveis por suas atitudes e terem consciência. Muitos não entendem que a política é tudo. Eu levo isso”, disse ao G1. Para o paulista, o momento político é um dos mais críticos e merece atenção. “Estamos vivendo em um dos piores momentos, por isso é importante levar amor, há muita divisão e ódio. Mas o que vamos conseguir com o ódio? As pessoas levam muito a sério as diferenças e elas precisam aprender a respeitar as opiniões. Estamos em uma guerra. Por isso, quero levar cada vez mais nos meus shows letras de amor”, concluiu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.