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policial penal
O policial penal que atirou em um motoboy foi preso temporariamente pela Justiça do Rio neste domingo (31), em Jacarepaguá. Ele é acusado de disparar contra o pé de um entregador de aplicativo. O crime ocorreu na última sexta-feira (29), durante a entrega de um pedido de comida. O momento foi gravado pela vítima. O policial foi afastado por 90 dias pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), enquanto o entregador precisou de atendimento médico, mas está estável.
O agente foi identificado como José Ferrarini. Segundo as investigações, ele exigiu que a entrega fosse feita diretamente na porta de seu apartamento. O entregador, Valério Júnior, se recusou a subir, como determina a política do aplicativo. Irritado, Ferrarini desceu até a portaria e, após discutir com o trabalhador, disparou contra o pé direito da vítima, no momento em que ela começou a gravar a confusão. Relembre em vídeo:
Motoboy é baleado por cliente após se recusar a subir em apartamento pic.twitter.com/h2AW7ldxZf
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 30, 2025
No vídeo, também é possível ouvir o entregador afirmar que morava nas proximidades. Logo após o disparo, o policial diz que iria socorrê-lo. Mesmo ferido, a vítima grita por ajuda a vizinhos. Após a divulgação das imagens nas redes sociais, entregadores de aplicativo organizaram uma manifestação pedindo justiça. Veja em vídeo:
??VÍDEO: Motoboys protestam após entregador ser baleado por policial penal na Taquara
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 31, 2025
????Saiba mais:https://t.co/wFgio2ISkD
CONFIRA????????? pic.twitter.com/pZmd5sFqj1
Depois do crime, Ferrarini deixou de comparecer ao plantão na unidade onde trabalhava, vinculada à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Com a abertura do inquérito, a Justiça expediu mandado de prisão temporária, cumprido neste domingo.
Em nota, a Seap informou que o servidor foi afastado de suas funções por 90 dias e que um processo administrativo disciplinar foi instaurado. A secretária Maria Rosa Nebel classificou a conduta do policial como “abominante” e afirmou que o episódio não representa a corporação: “A Polícia Penal não compactua, em hipótese alguma, com atitudes como essa. É um comportamento repugnante que não condiz com a postura da grande maioria dos policiais penais do Rio de Janeiro.”
O policial penal Jorge Magno Alves Pinto foi nomeado diretor do presídio do município de Eunápolis, no extremo-sul do estado, após publicação no Diário Oficial do Estado da Bahia desta quarta-feira (22). Ele estava atuando como interventor da unidade prisional há 40 dias.
Jorge Magno assumiu o cargo interinamente em dezembro depois da fuga de 16 detentos, e substitui Joneuma Neres, que foi exonerada no início do mês, devido a uma intervenção administrativa da Secretaria de Estado de Administração Penintenciária (Seap), segundo informações do site Radar News, parceiro do Bahia Notícias.
Anailton Souza Santos, conhecido como "Nino", que escapou do presídio, morreu em uma operação da Polícia Civil no bairro Alecrim I, pouco mais de um mês após a fuga.
No mesmo bairro, a polícia localizou um acampamento usado pelos fugitivos. No local, foram encontrados itens como barraca, colchonetes e cobertores.
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, decidiu manter a prisão preventiva do policial penal Marcelo de Lima, acusado de ferir e matar dois torcedores do Fluminense na saída do Marcacanã após um Fla-Flu realizado em abril de 2023.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, as vítimas estavam em um bar e Marcelo teria dito, no meio de outros torcedores, que "todo petista é igual flamenguista, tudo burro e ladrão”, provocando a revolta das vítimas. Thiago Leonel Fernandes morreu no local e, em razão dos disparos, Bruno Tonini Moura perdeu um rim, o baço, parte do fígado e do intestino.
Ainda em abril de 2023, o policial penal foi preso preventivamente e aguarda o julgamento pelo tribunal do júri. Marcelo foi denunciado por homicídio e tentativa de homicícdio triplamente qualificados.
Ao STJ, a defesa do acusado alegou que o crime ocorreu após uma discussão, o que caracterizaria a legítima defesa. Argumentou ainda que os requisitos legais da prisão preventiva não estariam presentes e que o policial é réu primário e possui residência fixa.
"À vista desses elementos, a apreciação deve ficar reservada para o momento do julgamento definitivo, com exame mais aprofundado da matéria", afirmou a ministra.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".