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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

pix

Eduardo Bolsonaro acusa Moraes de bloquear suas contas bancárias: “Passo natural da ditadura”
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de bloquear suas contas bancárias nesta segunda-feira (21). O parlamentar afirmou que tentou fazer duas transações via pix, mas que não conseguiu concluir as transferências.

 

Segundo Eduardo, o bloqueio já era esperado e classificou a medida como “asfixia financeira”. O deputado está nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano e pediu licença de sua cadeira na Câmara em março.

 

“Esse bloqueio já era esperado. É um passo natural de ditadura. Tentativa de asfixia financeira como forma de chantagem. Estou preparado para seguir adiante mesmo sob condições difíceis”, disse o deputado”, comentou deputado ao Metrópoles.

 

No dia 10 de julho, Alexandre de Moraes afirmou que Eduardo Bolsonaro continuava adotando comportamentos que buscam "interferir e dificultar" o avanço do processo penal relacionado ao caso do suposto golpe, no qual seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um dos acusados.

 

O ministro determinou que fosse incluída no inquérito que investiga Eduardo uma publicação feita por ele no dia 29 de junho na rede social X, solicitando também um posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR). A postagem em questão compartilhava um vídeo do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) discursando em um ato organizado por Bolsonaro em São Paulo.

 

No pronunciamento, Moraes destacou que Eduardo Bolsonaro "mantém condutas com o propósito de perturbar o regular andamento" do processo (AP 2.668/DF), que já se encontra na fase de apresentação de alegações finais pelas partes.

Rui Costa critica investigação contra o Pix e Av. 25 de Março: “Inacreditável que Trump está preocupado com isso”
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, criticou a investigação aberta contra o comércio brasileiro a comando do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em pronunciamento durante evento no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (16), Rui afirmou ter ficado surpreso com a investigação e disse ser “inacreditável” que Trump esteja preocupado com o Pix e com a Avenida 25 de Março, em São Paulo, conhecida por comercializar artigos piratas.

 

“Não dá para imaginar um cenário onde um presidente de uma das duas maiores potências do mundo está preocupado com a 25 de março e coloca isso num documento internacional. Está preocupado com o meio de pagamento que o país adota e é abraçado por todos, pela população, pelas empresas, pelo sistema financeiro, que é o Pix. É inacreditável algo dessa natureza”, disse Rui.

 

Segundo Rui Costa, a reação do Brasil acontecerá com “serenidade”, “diálogo” e união em torno do país para resolver o problema.

 

“Nenhuma outra nação ou líder mundial pode escolher, seja a atividade que vai se dar na 25 de Março, seja o meio de pagamento ou qualquer outra coisa que seja de definição do Brasil. Nós, brasileiros, que vamos definir”, defendeu.

 

O pronunciamento veio após a Folha de São Paulo publicar um documento que detalha a investigação comercial aberta pelo governo dos Estados Unidos contra o Brasil inclui o Pix como uma possível prática desleal do país em relação a serviços de pagamentos eletrônicos.

 

"O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, entre outras, a promoção de seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo", diz trecho do relatório.

 

A apuração, a cargo do USTR (Escritório do Representante do Comércio dos EUA), vai avaliar práticas do Brasil em áreas como comércio eletrônico e tecnologia, taxas de importação e desmatamento, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (15).

 

"Sob o comando do presidente Donald Trump, eu abri a investigação sobre os ataques do Brasil às empresas de rede social americanas e outras práticas comerciais injustas", disse, em nota, Jamieson Greer, o representante dos EUA para o comércio.

 

O documento cita também a rua 25 de Março, tradicional polo de comércio popular no centro de São Paulo, para criticar as supostas falhas na proteção e aplicação adequada e efetiva dos direitos de propriedade intelectual.

 

Para o USTR, a 25 de Março permanece há décadas como um dos maiores mercados de produtos falsificados, apesar de operações direcionadas para a área.

Pix é operação consagrada e não mudará, dirá gestão Lula aos EUA
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O governo Lula (PT) promoveu, nesta terça-feira (15), uma análise da investigação comercial aberta pelo governo Trump contra o Brasil. Informações divulgadas pela Folha de S. Paulo, nesta quarta-feira (16), junto a auxiliares do presidente, afirmam que será preparada uma resposta sobre as operações via Pix, um dos alvos dos EUA.

 

A investigação aberta pelo governo dos Estados Unidos contra o Brasil inclui o Pix como uma possível prática desleal do país em relação a serviços de pagamentos eletrônicos. Por meio das redes sociais, o primeiro posicionamento foi feito ainda nesta quarta. 

 

 

Em uma publicação, o Planalto declara: “O PIX é do Brasil e dos brasileiros! Parece que nosso PIX vem causando um ciúme danado lá fora, viu? Tem até carta reclamando da existência do nosso sistema Seguro, Sigiloso e Sem taxas. Só que o Brasil é o quê? Soberano. E tem muito orgulho dos mais de 175 milhões de usuários do PIX, que já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros.”

 

A ideia, no Palácio do Planalto, é reafirmar que essa é uma operação já consagrada e que não será modificada por interferência externa. O interlocutor do governo ainda não foi definido quem se manifestará sobre esse capítulo da investigação.

 

Informações dos bastidores apontam que integrantes do governo se debruçavam sobre os documentos públicos da investigação e contestavam os fundamentos apontados como técnicos para a medida. Um ministro classificou de falsa a justificativa econômica para a abertura de investigação.

 

Segundo levantamento à mesa do governo, desde 1974 foram iniciadas cerca de 130 investigações sob a Seção 301 e, das 35 iniciadas após 1995, poucas resultaram em imposição de tarifas ou outras medidas.

 

A apuração, a cargo do USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA), vai avaliar práticas em comércio eletrônico, taxas de importação, tecnologia, desmatamento e outras áreas, segundo comunicado divulgado nesta terça.

Brasileiros sacaram R$ 315 milhões em valores a receber em maio
Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil

Os brasileiros sacaram mais de R$ 315 milhões em valores esquecidos no sistema financeiro no mês de maio. A informação foi divulgada nesta terça-feira (8) pelo Banco Central (BC). No total, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 10,7 bilhões aos clientes bancários, mas ainda há R$ 10,1 bilhões disponíveis para saque. As informações são da Agência Brasil. 

 

O SVR é um serviço gratuito do BC no qual o cidadão pode consultar se ele próprio, sua empresa ou pessoa falecida tem dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição. Caso o resultado seja positivo, é possível solicitar a devolução.

 

Para a consulta, basta informar o CPF e data de nascimento do cidadão ou o CNPJ e a data de abertura da empresa, inclusive para empresas encerradas. Já para o resgate dos valores, há a necessidade da conta Gov.Br, nos níveis prata ou ouro e com verificação em duas etapas habilitadas.

 

O dinheiro pode ser resgatado de duas formas: a primeira é entrar diretamente em contato com a instituição responsável pelo valor e solicitar o recebimento; a segunda é fazer a solicitação pelo Sistema de Valores a Receber.

 

Para ter acesso a recursos de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Nesse caso e no caso de empresas encerradas, o representante pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br e assinar um termo de responsabilidade para resgatar os valores.

 

Recursos que podem ser recuperados pelo Sistema de Valores a Receber (SVR):

 

  • Valores disponíveis em contas-correntes ou poupanças encerradas;
  • cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
  • recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados;
  • tarifas cobradas indevidamente;
  • parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente;
  • contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas;
  • contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas;
  • e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
Polícia Federal investigará ataque hacker de R$ 1 bilhão que afetou o Pix e bancos
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) vai instaurar um inquérito para investigar o ataque hacker sofrido pela C&M Software, empresa que presta serviços de conexão para instituições financeiras depois do ataque de terça-feira (01) estimado com o prejuízo de R$ 1 bilhão.

 

O ataque causou instabilidade no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), incluindo o Pix, revelando vulnerabilidades na segurança de empresas responsáveis pela mensageria do sistema. A informação foi confirmada pelo Metrópoles, após apuração com fontes ligadas ao caso.

 

Há indícios de que os criminosos desviaram ao menos R$ 400 milhões, acessando contas de instituições financeiras por meio da invasão aos sistemas da C&M. Uma das instituições atingidas foi a BMP, provedora de serviços bancários digitais.

 

A C&M Software confirmou ao Metrópoles que foi vítima direta do ataque e afirmou, por meio de nota, que os sistemas críticos da empresa seguem operando normalmente. A companhia também declarou estar colaborando com as autoridades competentes, como o Banco Central (BC) e a Polícia Civil de São Paulo.

 

Como medida de precaução, o Banco Central determinou o desligamento das conexões da C&M com as instituições afetadas. Já a BMP esclareceu que o ataque atingiu apenas recursos de sua conta reserva junto ao Banco Central, sem impactos para os clientes da plataforma.

Carla Zambelli pede doações para pagar multas impostas pelo STF; Amigos de Bolsonaro também pedem Pix
Foto: Reprodução Redes Sociais

Depois de ter sido condenada a 10 anos de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por envolvimento na invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) iniciou uma campanha de arrecadação de recursos para ajudá-la a custear as despesas judiciais.

 

Nas suas redes sociais, a deputada do PL divulgou o número do seu Pix, e pediu ajuda aos seus seguidores. Carla Zambelli alega que é vítima de uma “perseguição feroz” por parte do STF, e que foi condenada a pagar multas milionárias, e justifica o pedido de ajuda ao dizer que não tem como arcar sozinha com os valores impostos pelo STF. 

 

“Por isso lanço essa campanha de Pix. Se você acredita na minha luta, se entende que o que está em jogo é muito maior do que uma condenação injusta, me ajude. Esta é uma batalha por todos nós”, afirmou a deputada. 

 

Em outra postagem, Zambelli apresentou um print de sua conta bancária, que mostra um recebimento de R$ 166 mil, que teria sido alcançado por doações via Pix. Ela disse que esse valor, entretanto, ainda é insuficiente para ajudá-la a arcar com todas as multas que precisa pagar. 

 

“Esse valor não cobre nem de longe as multas milionárias que o STF está tentando me impor: mais de R$ 4 milhões, além da perda do meu mandato. E tudo isso, mesmo sem o processo ter terminado e sem que eu tenha me beneficiado financeiramente de nada”, explica. 

 

 

 

Quem também apresentou uma campanha de arrecadação via Pix foi o ex-ministro do Turismo e Cultura, Gilson Machado Neto (PL), que atuou durante a gestão do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Machado afirma que a campanha visa ajudar Bolsonaro a pagar advogados e multas, além de cobrir despesas com viagens e hospitalares. 

 

Segundo Gilson Machado, Bolsonaro já havia gastado metade de 17 milhões de reais arrecadados em uma vaquinha realizada no ano passado.

 

“Eu quero dizer que o presidente recebeu na outra campanha 17 milhões de reais, mas já gastou em um ano, 8 milhões, já começou a desidratar, é por isso a nossa preocupação, a gente vai deixar o presidente desidratar?”, afirmou o ex-ministro.
 

STF dá 90 dias para que estados e municípios prestem contas sobre emendas Pix
Foto: Divulgação / STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que estados e municípios prestem contas ao governo federal, em até 90 dias, sobre as emendas parlamentares da modalidade “Pix” (transferências especiais) recebidas entre 2020 e 2023. As explicações referem-se a 6.247 planos de trabalho para uso do dinheiro que ainda não foram cadastrados na plataforma de transferências de recursos federais, conforme levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

A prestação de contas deverá ser feita aos respectivos ministérios e de maneira individualizada por emenda. Conforme a decisão, o descumprimento da medida impedirá a execução da emenda e levará à apuração da responsabilidade por eventual omissão de agentes públicos.

 

Segundo o ministro, o não cadastramento dos mais de seis mil planos de trabalho, “totalizando dezenas de bilhões do orçamento público federal, sublinha, mais uma vez, o nível de desorganização institucional que marcou a implementação das transferências especiais”.

 

A decisão foi tomada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854. Conforme Dino, a medida faz parte do monitoramento da execução do Plano de Trabalho conjunto celebrado entre o Poder Executivo e o Legislativo. A proposta detalha novas providências para dar transparência à execução das emendas parlamentares. O acordo foi homologado pelo ministro no final de fevereiro, em decisão confirmada pela unanimidade do Plenário 

Entenda novas regras para aumentar segurança no uso do Pix
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Anunciadas na última quinta-feira (6) pelo Banco Central (BC), as novas medidas para elevar a segurança do Pix estão sendo alvo de fake news. Entre as mentiras difundidas, estão a de que quem deve impostos ou está com o nome sujo terá a chave bloqueada. Na verdade, as mudanças abrangem poucos usuários e buscam evitar golpes financeiros. As informações são da Agência Brasil.

 

Segundo o próprio Banco Central, criador e administrador do sistema Pix, o principal objetivo da mudança é evitar que fraudadores insiram um nome diferente numa chave Pix do nome registrado na base de dados da Receita Federal. Essa situação, que ocorre por erro das instituições financeiras, tem sido usada por criminosos para dificultar o rastreamento.

 

A mudança, que entra em vigor em julho, afetará apenas 1% das chaves Pix cadastradas. Código identificador de uma conta, a chave Pix permite registrar a origem e a destinação no sistema de transferências instantâneas. Ela pode estar vinculada a um CPF, CNPJ, número de telefone, e-mail ou um código aleatório composto por letras e números.

Entenda como funcionará Pix por aproximação

Entenda como funcionará Pix por aproximação
Foto: Bruno Peres / Agência Brasil

A partir desta sexta-feira (28), as instituições financeiras serão obrigadas a oferecer mais uma modalidade de transferência via Pix que dispensa a necessidade de digitar a senha bancária. A oferta do Pix por aproximação passa a ser obrigatória, neste momento apenas para celulares Android. As informações são da Agência Brasil.

 

Com a funcionalidade, basta o cliente encostar o celular na maquininha de cartão e fazer o Pix por meio da tecnologia Near Field Communication (NFC). Nas compras pela internet, o Pix será concluído com apenas um clique, sem a necessidade de captar o Código QR ou usar a função Copia e Cola do Pix. O processo será executado dentro do site da empresa vendedora.

 

O valor máximo por transação será R$ 500. O cliente poderá diminuir o limite por operação e criar um valor máximo por dia para essa modalidade do Pix.

 

O procedimento é semelhante ao utilizado com cartões de crédito e de débito, cujos pagamentos por aproximação têm se expandido no país. Em setembro do ano passado, 65% dos pagamentos presenciais foram feitos por aproximação, por cartões ou outros dispositivos, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

 

Até agora, o Pix por aproximação estava em fase de testes. Entre os bancos e instituições de pagamento que testavam a tecnologia estão Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, C6, Itaú, PicPay e Santander. Um total de 12 marcas de maquininhas firmaram parceria com o Google para estender o pagamento por aproximação ao Pix: Azulzinha, Bin, Cielo, Fiserv, Getnet, Mercado Pago, Pagbank, Rede (que pertence ao Itaú), Safra Pay, Sicredi, Stone e Sumup.

 

Com a obrigatoriedade da oferta, todas as instituições financeiras associadas ao open finance, que envolve o compartilhamento de dados entre elas, terão de estar no Google Pay (carteira digital do Google) e ofertar o Pix por aproximação. Isso ocorre porque, até o momento, apenas o Google Pay está cadastrado no Banco Central (BC) como iniciadora de pagamento.

 

Como a Apple Pay e a Samsung Pay não estão registradas no BC, o Pix por aproximação estará disponível apenas para os dispositivos móveis do sistema Android, que usam o Google Pay. Pelo menos dois bancos, Bradesco e Banco do Brasil, oferecem a tecnologia dentro de seus aplicativos. A expectativa é que outros bancos passem a oferecer a funcionalidade em seus aplicativos a partir desta sexta.

Banco Central apura que, passada a crise do Pix, volume de transações voltou a crescer em todo o país
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Duas semanas depois que o governo Lula revogou a Instrução Normativa da Receita Federal que ampliava a fiscalização do órgão sobre todo tipo de movimentação financeira, foi registrado aumento no volume de transações via Pix em todo o país. O crescimento foi apurado no período de 16 a 27 de janeiro, logo depois que fortes críticas da população e vídeos com fake news sobre taxação do Pix levaram a equipe econômica a revogar a medida da Receita que havia entrado em vigor no primeiro dia de 2025. 

 

Segundo o Sistema de Pagamentos Instantâneo (SPI) do Banco Central (BC), divulgado nesta terça-feira (28), o número de transferências por via do Pix no referido período totalizou R$ 1,923 bilhões, o que representou uma alta de 0,24% em relação aos mesmos dias do mês de novembro. 

 

Em relação ao mês de dezembro do ano passado, o volume de transferências via Pix em todo o Brasil caiu 13,1% na comparação entre os dias 16 e 27. No entanto, conforme explica o Banco Central, o último mês do ano historicamente tem um pico de transferências por causa do pagamento do décimo terceiro salário, das compras de Natal e das férias de fim de ano. Dessa forma, o padrão histórico utilizado pelo BC para fazer a comparação é com o mesmo período de novembro.

 

A onda de informação falsas ou distorcidas sobre o Pix que circulou na primeira quinzena de janeiro fez o volume de transações cair 13,4% de 1º a 15 de janeiro em relação a dezembro. Na comparação com o mesmo período de novembro, o recuo chegou a 6,7%. Se for considerado o período entre 1 e 14 de janeiro, a queda chega a 15,7% em relação a dezembro e a 7,9% em relação a novembro.

 

A chamada “crise do Pix” causou imediato prejuízo para a imagem do presidente Lula e do governo federal. Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda (27) mostrou queda acentuada no índice de aprovação ao trabalho de Lula, que caiu de 52% em dezembro de 2024 para 47% em janeiro de 2025.

 

O levantamento aponta, pela primeira vez desde o início do mandato, um índice de desaprovação (49%) superior ao de aprovação (47%). Uma das quedas mais acentuadas na avaliação de Lula aconteceu na região Nordeste, onde em dezembro o presidente tinha 67% de aprovação. Agora são 59%. A Quaest destacou, ainda, fortes perdas de aprovação do governo entre pessoas de renda baixa ou média.

 

Quando os participantes da pesquisa foram perguntados sobre as notícias negativas mais lembradas no governo Lula, a regulação do Pix foi, de longe, a mais citada: 11%. Apesar do índice aparentemente baixo, a segunda opção mais citada (“Não faz o que promete/é corrupto”) somou apenas 3%. Inflação e aumentos de impostos vieram em seguida, com 2% cada.

 

A pesquisa também captou um sentimento negativo sobre a percepção econômica. Enquanto 25% das pessoas afirmam que a economia melhorou em 2024, outras 39% dizem que piorou e 32% afirmam que ficou “do mesmo jeito”. 
 

Crise do Pix, alta no preço dos alimentos e até problemas na comunicação afetam imagem de Lula, revela Quaest
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (27), que revelou o aumento na desaprovação do governo federal, possui diversas outras más notícias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além da percepção de que a condução da economia não tem sido boa, a chamada “crise do Pix” causou danos à imagem do governo, a alta no preço dos alimentos também danifica a visão dos brasileiros sobre a equipe do presidente, e até a comunicação está sendo criticada pela população.

 

Nesta semana, o presidente Lula pretende realizar reuniões para avaliar medidas que possam contribuir para uma redução no preço dos alimentos. A pesquisa Quaest mostra que essa ação do governo se torna fundamental para reverter a piora no humor da população brasileira a respeito do governo federal. 

 

Para 39% dos entrevistados pela Quaest, a economia do país piorou (eram 40% em dezembro). Outros 32% dizem que a economia está regular (eram 30%), e para 25%, a situação econômica do país melhorou (eram 27% na última pesquisa).

 

O preço dos alimentos pode ter influência sobre essa piora na percepção dos brasileiros: 83% disseram que o preço dos alimentos nos mercados aumentou no último mês. Para 57%, teve aumento no preço do combustível e 62% apontaram aumento nas contas de água e luz. Perguntados sobre a proposta de mudar a validade dos alimentos, 63% disseram ser contra e 22% a favor.

 

Para metade da população (50%), o país está indo na direção errada e 39% avaliam que está no caminho certo. Em dezembro, 46% achavam que estava no rumo errado e 43% no caminho certo. Os entrevistados da Quaest foram questionados se acham que o presidente Lula é bem intencionado e o resultado foi quase um empate: 47% acham que o presidente é bem intencionado e 46%, que não é.

 

Em relação à polêmica envolvendo a medida tomada pela Receita Federal para aumentar a fiscalização sobre movimentações financeiras por meio do Pix, 66% dos entrevistados disseram que o governo mais errou do que acertou. Outros 19% acreditam que a administração petista acertou mais do que errou. 

 

A comunicação do governo, que sofreu alteração neste mês de janeiro, com a entrada do publicitário baiano Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República, não tem sido bem avaliada pelos entrevistados. Um total de 53% disse que avaliam a comunicação governamental como negativa. Outros 23% consideram a comunicação regular, e apenas 18% a avaliam como positiva.

 

Ainda no campo da comunicação governamental, a população disse ter visto mais notícias negativas do que positivas sobre o governo Lula. Segundo a pesquisa, 43% disseram ver mais notícias negativas, 28% mais notícias positivas e 25% afirmaram que não têm ouvido notícias.

 

Em um questionamento espontâneo, no qual os entrevistados respondem sem a apresentação de cartões, a questão da regulação do Pix foi a notícia negativa mais mencionada pelos entrevistados. Um total de 11% considerou essa a pior notícia que ouviram sobre o governo Lula nas últimas semanas.

 

Após a questão da regulação do pix, apareceram como notícias mais negativas: Não faz o que promete/é corrupto: 3%; Aumento de preços/inflação: 2%; Aumento dos impostos: 2%; Aumento dos combustíveis/gasolina: 1%; Declarações sobre Sergio Moro/PCC: 1%; Falhas no Bolsa Família/Auxílio Reclusão: 1%; Postura negativa do presidente: 1%; Legalização do aborto: 1%; Viaja demais/que ele não para no Brasil: 1%; Outras: 29%; Não ouviu nenhuma notícia negativa: 28%; Não sabe/Não respondeu: 17%.

 

O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e realizado entre os dias 23 e 26 de janeiro de 2025. Foram entrevistados 4.500 eleitores em todo o Brasil, com uma margem de erro geral de um ponto percentual, para mais ou para menos.
 

“A verdade tem que chegar antes da mentira”, afirma Rui Costa sobre polêmica do PIX
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta quarta-feira (22), que o governo precisa trabalhar mais para que a verdade chegue à população antes das mentiras. “Se a gente não comunicar antes, a mentira chega, se instala, e você tem que lutar muito para desmentir aquilo”, afirmou o ministro.

 

A declaração foi dada ao programa “Bom dia, Ministro”, uma coprodução entre a Secretaria de Comunicação Social (Secom) e a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). Durante a conversa, o ministro ainda declarou que até mesmo veículos oficiais estão sem credibilidade, porque as pessoas já não conseguem distinguir o que é verdade do que é mentira.

 

O ministro afirmou que atualmente as redes sociais têm contribuído para a disseminação da desinformação: “Infelizmente, não só o Brasil, mas o mundo inteiro, se vê diante de um grande problema com o crescimento e o fortalecimento dessas redes digitais e o pouco compromisso que elas têm com a verdade”.

 

Como exemplo, Rui usou a polêmica acerca do monitoramento do PIX. Em um vídeo, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) especula uma possível taxação das transações feitas através da ferramenta. Ferreira não chegou a afirmar que haveria taxação, mas citou situações em que o governo taxou algo após prometer não taxar.

 

Na mesma entrevista, o ministro afirmou que “o Brasil hoje se divide entre pessoas que querem trabalhar para melhorar a vida das pessoas e outras pessoas que se colocam na política apenas com um celular na mão com a intenção de ‘lacrar’, sem nenhum compromisso”.

Vídeo de Erika Hilton para rebater Nikolas Ferreira sobre Pix ultrapassa 100 milhões de visualizações
Foto: Reprodução Instagram

O vídeo publicado no último sábado (18) pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), para defender a iniciativa do governo de aumentar a fiscalização sobre movimentações financeiras pela via do Pix, ultrapassou as 100 milhões de visualizações na tarde desta segunda-feira (20). A deputada do Psol publicou o vídeo como uma resposta às críticas feitas pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em postagem que gerou gigantesca repercussão nacional e levou o governo Lula a cancelar a medida tomada pela Receita Federal para fiscalizar o uso do Pix. 

 

O vídeo do deputado Nikolas ainda continua rendendo nas redes, e no Instagram, já alcançou o total de 322 milhões de visualizações. O deputado mineiro inclusive viu seu perfil crescer de 13,2 para 16,3 milhões de seguidores, ultrapassando o presidente Lula, que tem 13,3 milhões. 

 

A deputada Erika Hilton conseguiu ultrapassar 100 milhões de visualizações (já são 101 milhões até o final da tarde desta segunda) com uma quantidade menor de seguidores. A deputada paulista tem um total de 3,6 milhões de pessoas que seguem a sua conta no Instagram. O vídeo foi compartilhado por diversos parlamentares, autoridades, influenciadores de esquerda e pela primeira-dama Janja.

 

No vídeo publicado no Instagram, Erika Hilton adota uma estética semelhante à utilizada por Nikolas, com um fundo de cor neutra, uma música ambiente e a inserção de imagens enquanto fala. Ao longo da gravação, Erika argumenta que a medida do governo Lula tinha o objetivo de garantir maior transparência e coibir irregularidades no sistema. Ela também acusa a extrema direita de disseminar informações falsas sobre o tema em uma estratégia para desinformar a população.

 

"Quem sempre defendeu a taxação do Pix foi o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes. Ele sempre falou sobre taxar o Pix. O que o governo Lula propôs era algo que já existe, só que a partir dos R$ 5 mil. Hoje, já se passa na Receita Federal a informação de movimentações a partir de R$ 2 mil. É preciso não cair nessa onda de ataque e de mentira", disse.

 

A deputada do Psol também afirma que a Instrução Normativa da Receita se tratava de uma "medida simples", que aumentaria a fiscalização de grupos criminosos, quadrilhas e corruptos que lavam o dinheiro por meio de transações envolvendo principalmente o Pix. 

 

"Não era (a medida) para taxar o seu Pix, o do pequeno comerciante, do entregador, do motorista de aplicativo, que movimentam pequenas quantias", disse Erika Hilton. "O que esse governo quer, o que nós queremos, é exatamente o contrário: é que quem ganha até 5 mil reais não pague imposto de renda. Coisa que eles, os mentirosos, bolsonaristas, criminosos, que lucram com a mentira, também são contra", completou Erika Hilton, lembrando ainda que os parlamentares de direita são contra, por exemplo, o fim da escala de trabalho 6x1. 

 

Depois da forte repercussão do seu vídeo, a deputada Erika Hilton protocolou, neste domingo (19), na Polícia Federal, um pedido de abertura de inquérito para apurar e identificar autores de ameaças de morte que recebeu em redes sociais. De acordo com assessoria da parlamentar, as ameaças e incitações ao crime de homicídio contra ela ocorreram na rede X e ganharam força ao longo da madrugada deste domingo. Um dos internautas, por exemplo, menciona a contratação de "pistoleiros" para ficar "na cola" de Erika Hilton.

 

Sobre os autores das ameaças, a deputada do Psol de São Paulo disse que "parte deles [defensores da direita] não se conforma com a propagação da verdade e apela para ameaças e intimidações para que eu recue. Não recuarei". 
 

Erika Hilton faz vídeo sobre o Pix e ultrapassa curtidas de Nikolas Ferreira
Reprodução / Redes Sociais

 

A deputada federal Erika Hilton (PSOL) viralizou nas redes sociais ao publicar um vídeo defendendo a fiscalização do Pix, como uma resposta ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL), no sábado (18). O post de Ferreira, que já alcançou 320 milhões de visualizações, gerou grande repercussão nacional.

 

Com mais de 400 mil curtidas, o vídeo publicado pela deputada superou o do candidato da oposição, que teve cerca de 198 mil.  O conteúdo gerou muito engajamento, chamando atenção da web pela forma com que Erika rebateu as críticas de Ferreira à proposta de fiscalização do Pix.

 

Erika Hilton acusou Nikolas Ferreira de estar criando uma 'cortina de fumaça' sobre o assunto. “Estão mentindo para você, mentindo para quem trabalha arduamente todos os dias neste país. Estão criando um clima de medo para se beneficiar. O governo Lula nunca propôs a taxação do PIX. Na verdade, quem defendeu isso foi o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, que sempre falou sobre a possibilidade de taxar o sistema. O que o governo Lula propôs é algo já existente”, rebateu ela.

Sidônio teve papel importante no recuo do governo em relação ao PIX, afirmam fontes
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fontes apontam que, antes do anúncio, por parte do Governo Federal, do recuo em relação ao monitoramento do PIX, a nova equipe de comunicação do governo, sob o comando do publicitário baiano Sidônio Palmeira, concluiu que as fake news sobre o mecanismo da Receita Federal já estavam consolidadas e não havia mais o que pudesse ser feito para amenizar o estrago.

 

Segundo a CNN, o governo chegou, inclusive, a convidar especialistas externos, além da equipe fixa da Secretaria de Comunicação Social (Secom) e a conclusão foi de que, mesmo com as comprovações de que a possível taxação do PIX era mentira, os efeitos negativos na economia já haviam se espalhado.

 

Enquanto o vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em que o parlamentar sugeria que a taxação do PIX por parte do governo era possível, alcançou 200 milhões de visualizações apenas no Instagram, o vídeo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o PIX não havia passado sequer de 16 milhões.

 

A informação foi apresentada durante uma reunião com o presidente e com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, nesta quarta-feira (15). A Secom tem trabalhado para diminuir as expectativas, no governo, de que todas as crises podem ser resolvidas por meio de campanhas de publicidade e engajamento digital.

 

Segundo a CNN, alguns integrantes da equipe de comunicação do governo Lula indicaram que a chamada ‘crise do PIX’ atrapalhou a organização da nova equipe, comandada por Sidônio, que estava em fase de mudança de integrantes.

Bolsonaro e ex-líder do PT na Câmara discutem após parlamentar mostrar descontentamento com governo
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, o parlamentar Zeca Dirceu (PT-SP), afirmou, nesta quinta-feira (16), estar com “paciência zero” para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração se deu em meio à polêmica envolvendo notícias falsas sobre uma suposta taxação do PIX.

 

“Acordei tão nervoso que o meu café foi diferente: joguei o pó na boca e taquei água quente para dentro”, afirmou o parlamentar. “Paciência zero, em especial com o nosso governo”, completou, sem se referir, de maneira precisa, á qual aspecto do governo estava destinada a sua frustração.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) republicou a postagem do petista e comentou: “A Amazônia está em chamas”. Frente a isso, Dirceu, retrucou, defendendo o governo: “Colocar fogo na Amazônia é especialidade sua! Quanto ao nosso governo: apesar dos erros, é infinitamente melhor que o seu, que foi um desastre. Lembre-se que você é o único presidente não reeleito da história”.

 

Abaixo de sua resposta, o deputado publicou um gráfico, mostrando que o desmatamento na Amazônia teve uma queda drástica entre os anos de 2021 e 2022, final do governo Jair Bolsonaro, e o mês de maio de 2024.

 

REVOGAÇÃO DO MONITORAMENTO DO PIX

Na última quarta-feira (15), o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou que a nova regra de monitoramento do PIX, anunciada pelo Governo Federal, será revogada. Segundo apuração da CNN, a decisão de revogação veio após a publicação de um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), sugerindo que este tipo de transação poderia ser taxado.

 

A leitura do governo teria sido de que nenhuma comunicação da parte do governo poderia superar o alcance do vídeo, que chegou a marca de mais de 200 milhões de visualizações, número superior, por exemplo, ao da postagem de vitória de Donald Trump nas eleições estadunidenses deste ano, que soma ‘apenas’ 57 milhões.

 

No anúncio da revogação, Robinson Barreirinhas afirmou que “pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam o ato normativo da receita federal, prejudicando milhões de pessoas e causando pânico, principalmente, na população mais humilde”.

Mais de R$ 26 trilhões foram transferidos via PIX em 2024
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Em meio a polêmicas e fake news em relação ao PIX, o Banco Central anunciou nesta semana que a ferramenta de transferências em tempo real alcançou, em 2024, um volume de transferências avaliado em R$ 26,46 trilhões, valor que representa um aumento de 54,6% em comparação a 2023, quando as movimentações totalizaram R$ 17,12 trilhões.

 

Segundo a instituição, o número de transações também apresentou um aumento significativo em relação ao ano de 2023. No ano passado, foram realizadas 63,5 bilhões de operações através da ferramenta, um aumento de 52,35% em relação às 41,68 bilhões de operações realizadas no ano de 2023.

 

BANCO CENTRAL AFIRMA QUE POLÊMICAS NÃO AFETARAM USO DA FERRAMENTA

No início de 2025, o Governo Federal anunciou uma nova regra de monitoramento do PIX, na qual transações acima de R$ 5 mil reais passariam a ser fiscalizadas pela Receita Federal. A nova política de fiscalização, no entanto, recebeu diversas críticas, principalmente de políticos e apoiadores da oposição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Entre os dias 4 e 14 de janeiro, logo após a divulgação destas notícias e em meio as polêmicas relacionadas à nova regra, o número de transações do PIX recuou 14,65% em relação ao mesmo período de dezembro do ano passado. O Banco Central, entretanto, afirma que o movimento do PIX está dentro da “variação sazonal de início de ano”.

 

Na última quarta-feira (15), o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou que a nova regra de monitoramento do PIX será revogada. Segundo fontes, a decisão de revogação se deu após a publicação de um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), sugerindo que o PIX poderia começar a ser taxado.

 

A leitura do governo teria sido de que seria impossível que qualquer comunicação de sua parte pudesse alcançar o alcance do vídeo, que passou de 200 milhões de visualizações. No anúncio da revogação, Barreirinhas afirmou que “pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam o ato normativo da Receita Federal, prejudicando milhões de pessoas e causando pânico, principalmente, na população mais humilde”.

Lucas Reis avalia “falha de comunicação” em medida de fiscalização em transferências pix: “É um problema da esquerda”
Foto: Waltemy Brandão / Bahia Notícias

O chefe de gabinete do senador Jaques Wagner (PT), Lucas Reis, realizou uma avaliação da comunicação do governo federal sobre a divulgação das medidas de fiscalização para as transferências Pix e assumiu que houve uma “falha”. Em conversa com a imprensa na manhã desta quinta-feira (16), durante a Lavagem do Bonfim, Reis afirmou que a comunicação “é um problema da esquerda” e disse que o governo não conseguiu achar uma solução para combater as notícias falsas

 

“Eu acho que foi falta de comunicação, dificuldade de comunicar, que é um problema nosso, do governo, da esquerda, todo mundo reconhece isso, tem esse diagnóstico. Não conseguimos ainda apontar solução, mas acho que o povo brasileiro vai entender que o que estávamos fazendo não tem nada a ver com taxar, não tem nada a ver com ir para cima de trabalhador”, disse Reis.

 

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Questionado sobre um possível “racha” na base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT), ele afirmou que os embates sempre são especulados pela oposição, mas indicou que todos devem ir “unidos” para a campanha de reeleição do chefe do Executivo estadual.

 

“Tem 20 anos que a oposição na Bahia conta com o racha do nosso grupo aqui de primeira. Primeiro era Rui e Wagner vai rachar, agora é Rui e Otto vai rachar, Wagner e Otto, coronel, eu aposto com qualquer um que nós estaremos todos juntos em 2026, na reeleição do governador Jerônimo”, disse Lucas.

Vídeo de Nikolas atinge 280 milhões de visualizações e muitos defendem candidatura presidencial, mas idade impede
Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

Diante da enorme repercussão negativa e das críticas crescentes da opinião pública, a equipe econômica do governo Lula decidiu nesta quarta-feira (15) suspender a instrução normativa da Receita Federal que aumentava a fiscalização sobre transferências acima de R$ 5.000 do Pix para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. O novo secretário de Comunicação da Presidência, o baiano Sidônio Palmeira, teve papel fundamental nessa decisão, ao mostrar a impressão de que as fake news sobre a norma estavam consolidadas na sociedade e tentar reverter essa visão seria insistir em uma batalha perdida.

 

Contribuiu decisivamente para o recuo do governo o avassalador alcance obtido por um vídeo gravado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) com críticas à medida da Receita Federal. Até o fechamento desta matéria, as 9h40, o vídeo já tinha ultrapassado 280 milhões de visualizações no Instagram. 

 

No vídeo, replicado por muitos parlamentares e influenciadores de oposição e de direita, o deputado Nikolas destaca que a taxação do Pix não era verdade, mas alimenta a desconfiança de que o governo pode sim vir a querer impor algum tipo de taxa no futuro. Diante da amplitude da publicação, o governo avaliou que qualquer resposta ou tentativa de explicação sobre a medida não conseguiria superar o alcance obtido pelo deputado. 

 

Na rede X, o termo "Nikolas Ferreira" está nesta quinta (16) no topo dos trending topics como o assunto mais comentado do dia. Já são quase um milhão de menções ao deputado, que conseguiu ser mais comentado que o próprio termo Pix, que foi muito mencionado desde o início da semana. 

 

Em muitas postagens referentes na rede X, internautas festejam a iniciativa do deputado Nikolas, celebram o alcance obtido pelo vídeo e a eventual vitória sobre o governo, que se viu obrigado a cancelar a polêmica medida. Em diversas outras postagens, tuiteiros defendem que Nikolas Ferreira seja candidato a presidente da República, e inclusive circulam monstagens do deputado com a faixa presidencial. 

 

Apesar de já ter até surgido a hashtag #nikolaspresidente, o deputado federal não pode se candidatar a esse cargo em 2026. De acordo com a Constituição, entre as condições de elegibilidade, está a idade mínima de 35 anos para presidente e vice-presidente da República. O deputado mineiro, que nasceu em 30 de maio de 1996, tem apenas 28 anos.

 

Pelo ano que nasceu, Nikolas Ferreira inclusive só poderia se candidatar a presidente nas eleições de 2034. Nikolas também não pode ser candidato ao Senado em 2026, já que para esse cargo também é preciso ter 35 anos no dia da posse no mandato. Entretanto, em 2026, Nikolas Ferreira já poderia, por exemplo, ser candidato a governador de Minas Gerais, já que, para esse cargo, a idade mínima é de 30 anos. 
 

Capitão Alden participa de articulações da oposição contra medida sobre Pix e para priorizar o fim do foro privilegiado
Foto: Edu Mota / Brasília

Apesar do recesso parlamentar no Congresso Nacional, o deputado Capitão Alden (PL-BA) segue neste começo de ano atuando de forma intensa na defesa das pautas da bancada de oposição ao governo Lula. No final de 2024, o deputado baiano foi empossado como novo vice-líder da bancada oposicionista na Câmara, e já exercendo essa função, Capitão Alden vem participando de articulações para reforçar as ações do grupo antes mesmo do início oficial dos trabalhos de 2025, a partir de 1º de fevereiro.

 

Alden, por exemplo, vinha articulando junto com a bancada de oposição a apresentação de um Projeto de Decreto Legislativo que visa sustar a Instrução Normativa nº 2.219, de 17 de setembro de 2024, da Receita Federal, que entrou em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2025, que obriga instituições financeiras a informar transações acima de R$ 5 mil por mês por pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. Entretanto, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo vai revogar a Instrução Normativa, a ação da bancada de oposição deve se voltar para a medida provisória que o governo deve editar com objetivo de regular o tema.  

 

"Não vamos permitir esse abuso totalitário do presidente Lula na conta dos brasileiros. Enquanto querem monitorar as contas da população, colocam sigilo de 100 anos nos gastos do presidente com, por exemplo, os cartões corporativos", disse o deputado do PL da Bahia.

 

Tentar derrubar essa medida será apenas mais uma entre as pautas prioritárias da bancada de oposição neste ano de 2025. Como vice-líder da oposição, o deputado Capitão Alden atuará junto com o novo líder, Coronel Zucco (Republicanos-RS), no encaminhamento das ações de um grupo que possui cerca de 115 parlamentares. 

 

"Eu saí de vice-líder do PL para ser vice-líder da bancada de oposição do Congresso, que hoje conta com aproximadamente 115 parlamentares. A ideia é que nós tenhamos um foco mais direcionado para combater todas essas trapalhadas que o governo federal vem fazendo. Junto com o novo líder, Coronel Zucco, teremos encaminhamentos e diretrizes direcionados a essa pauta que defendemos, Deus, pátria, família, liberdade, com reuniões semanais entre os membros da oposição. Apesar de sermos minoria, conseguimos atrapalhar e muito o andamento de projetos que consideramos maléficos para a sociedade brasileira", afirmou Alden.

 

Dentre as prioridades dos parlamentares de direita, conservadores e de oposição, Capitão Alden destaca a tentativa de se aprovar o projeto que prevê o fim do foro privilegiado para mais de 55 mil autoridades. O projeto, de autoria do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), apresentado em 2013, já foi aprovado no Senado, e na Câmara, teve aprovação dos deputados na Comissão de Constituição e Justiça e na comissão especial formada para análise do mérito da proposta.

 

Na comissão especial, a proposta de emenda constitucional nº 333/2017 foi aprovada por unanimidade no dia 11 de dezembro de 2018, e desde então aguarda ser colocada em votação no plenário. Na época a Câmara era presidida pelo deputado Rodrigo Maia, que resistiu às pressões de diversos deputados para pautar a votação da proposição.

 

Posteriormente, o deputado Arthur Lira (PP-AL), como presidente da Câmara, também não levou a PEC do fim do foro privilegiado a voto. Lira por diversas vezes colocou o assunto em reuniões de líderes, mas houve alegação de pressões contra o projeto saídas principalmente do Poder Judiciário e do Ministério Público. 

 

O foro por prerrogativa de função, o chamado foro privilegiado, é o direito que a autoridade tem de, em infrações penais comuns, ser julgada por tribunal de instância superior, conforme a importância do cargo que ocupa, e não por juiz de primeira instância.

 

O texto da PEC extingue o benefício do foro privilegiado para mais de 55 mil autoridades. Atualmente, ministros, governadores, prefeitos, chefes das Forças Armadas e todos os integrantes - em qualquer esfera de poder - do Legislativo, do Ministério Público, do Judiciário e dos tribunais de contas também têm o direito de serem julgados em instâncias superiores em caso de crime comum. 

 

A proposta da PEC 333 reduz o foro privilegiado a apenas cinco autoridades: o presidente da República e o vice; mais os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. Quando a PEC for promulgada, deixarão de ter foro privilegiado em crimes comuns ministros, governadores, prefeitos, chefes das Forças Armadas e todos os integrantes, em qualquer esfera de poder, do Legislativo, do Ministério Público, do Judiciário e dos tribunais de contas.

 

Para o deputado Capitão Alden, aprovar a mudança constitucional que acaba com o foro privilegiado é medida fundamental para reduzir o que ele considera um excesso de poder e de ativismo judicial na atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal. 

 

"Acabar com o foro privilegiado, essa é uma das únicas formas de sairmos do controle do Supremo Tribunal Federal, que tem atuado fora das quatro linhas, tem atuado fora das suas prerrogativas constitucionais. É preciso que haja maior controle sobre a atuação dos juízes, do Poder Judiciário como um todo. Precisamos impor freios a essa atuação, estabelecendo inclusive a garantia das prerrogativas dos parlamentares", explicou o deputado Alden.

Haddad anuncia revogação de norma de fiscalização no Pix após disseminação de fake news sobre taxação
Foto: Valter Campanato / EBC

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo vai revogar a norma da Receita Federal que amplia a fiscalização sobre transações de pessoas físicas via Pix que somarem ao menos R$ 5.000 por mês. Em pronunciamento nesta quarta-feira (15), Haddad também informou que irá editar uma medida provisória para reforçar o que já está na legislação a respeito do tema.

 

A decisão ocorre após Haddad se reunir com o novo ministro da Secretaria de Comunicações, Sidônio Palmeira, durante a manhã desta quarta. A revogação acontece no momento em que passou a circular desinformação sobre a medida. 

 

"O estrago causado está feito por esses inescrupulosos, inclusive senador e deputado, agindo contra o Estado. Essas pessoas vão ter que responder pelo que fizeram, mas não queremos contaminar a tramitação da MP no Congresso", disse Haddad.

 

 

Recém-chegado na Comunicação do governo, Sidônio encomendou às agências encarregadas da comunicação do governo uma campanha de esclarecimento sobre as novas regras de monitoramento da Receita de transações por Pix. As informações foram divulgadas pela Folha de São Paulo.

 

A urgência dada ao tema se deu pela rapidez na qual a versão enganosa de que o governo tributaria essas transferências por Pix se disseminou. Na avaliação de integrantes do Executivo, a oposição está vencendo essa batalha nas redes sociais.

Em vídeo com mais de 120 milhões de acessos, Nikolas Ferreira questiona futuro do pix
Foto: Reprodução Redes Sociais

O vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL) criticando as novas regras e termos de transações do PIX, repercutiu e viralizou nas redes sociais na noite desta última terça-feira (14). Em menos de 24h alcançou um pouco mais de 129 milhões de visualizações. 

 

 

No post, o parlamentar bolsonarista desmentiu a fake news sobre a transação financeira ser taxada pelo governo federal. Porém, o jovem político insinuou que a transação financeira poderá, um dia, ser taxada pelo Governo Federal. 

 

No começo da gravação, o deputado criticou a outra portaria do governo Lula que determina monitoramento em movimentações globais no valor superior de R$ 5 mil por mês, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil mensais em pessoas jurídicas, que não possuem detalhamento de origem ou destino. Ele ainda indica que a medida seria uma forma de cobrar Imposto de Renda (IR) dos consumidores. 

 

"O governo que saber como você ganha R$ 5 mil e paga R$ 10 mil de cartão, mas não quer saber como uma pessoa que ganha um salário mínimo faz para sobreviver pagando luz, moradia, educação, compra do mês e outros gastos", afirmou. 

 

Os comentários efetuados pelo político geraram ainda cerca de 3,6 milhões de curtidas e 224 mil comentários. Por conta da repercussão, o nome de Nikolas apareceu entre os 10 assuntos mais comentados no X (antigo Twitter)e  entre os 25 temas mais pesquisados no Google Trendes nesta terça-feira. 

 

A disseminação do conteúdo ocorre em meio ao momento em que o governo federal tenta melhorar a comunicação, sobretudo a digital. O ministro das Comunicações foi trocado. Paulo Pimenta deu lugar ao publicitário Sidônio Palmeira, que tomou posse nesta terça e comentou também sobre o tema. 

 

O vídeo dividiu opiniões nas redes sociais, onde parte da população recebeu como negativo para a gestão federal. Outros apoiadores do parlamentar foram a favor do posicionamento do deputado do PL. Já outra parte da população, analisou que a produção seria uma forma de enfrentamento e oposição ao governo. 

 

Em comunicado, a Receita Federal esclareceu que não vai cobrar imposto para transferências de Pix. Houve apenas uma ampliação de fiscalização dos envios acima de R$ 5 mil.

 

Já nesta terça-feira (14), a Federação Nacional dos Bancos também negou mudanças no Pix. O texto esclarece que "nada mudará para o usuário desse meio de pagamento e que não haverá qualquer tipo de cobrança ou taxação para quem o utiliza o Pix".

 

"A recente Instrução Normativa da Receita Federal não exige nenhuma nova responsabilidade dos usuários do Pix (pagadores ou recebedores); apenas atualizou o sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e, agora, por instituições de pagamento", disse.

 

A federação ressaltou que o Pix segue sendo gratuito. "Os clientes que utilizam o Pix para pagamentos e transferências não precisam tomar qualquer providência, nem passarão a ser cobrados", diz a entidade. Também desmente declarações falsas de que os usuários do Pix precisarão declarar à Receita o montante que movimentam.

Novos mecanismos de fiscalização do Pix reduzem possibilidade de malha fina, segundo Receita
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou que o reforço na fiscalização do Pix reduzirá a chance de o trabalhador cair na malha fina. Ele ressaltou, em entrevista à Voz do Brasil, que o trabalhador autônomo não é o foco do monitoramento.

 

Segundo o secretário, a modernização na fiscalização das transações financeiras permitirá ao Fisco fornecer dados mais precisos na declaração pré-preenchida, que reduzirão a chance de erros e de divergências.

 

“Todo mundo gosta da declaração pré-preenchida. Você chega lá e não tem trabalho nenhum. Porque os dados, por exemplo, de saldo, de conta bancária e de aplicação financeira já estão pré-preenchidos. E por que já estão pré-preenchidos? Exatamente. Porque as instituições financeiras prestam as informações para a Receita Federal”, afirmou.

 

Com a inclusão das fintechs (startups do setor financeiro), dos bancos digitais e das empresas de carteiras virtuais na prestação de informações, destacou o secretário, a declaração pré-preenchida será mais confiável.

 

“Agora com as fintechs, com as instituições de pagamento também emprestando, a Receita Federal vai ter um dado mais sólido, mais correto. E isso diminui a chance de o trabalhador, o empresário, cair na malha fina da Receita Federal”, acrescentou Barreirinhas.

 

Para profissionais que recebem pagamentos por meio do Pix, reiterou o secretário, nada mudará. Até porque essas pessoas são fiscalizadas há mais de 20 anos.

 

“Nada muda, porque a Receita Federal já recebia as informações de qualquer tipo de movimentação, inclusive de Pix, das instituições financeiras tradicionais. Se a pessoa nunca teve problema nos últimos 20 anos, não tem razão para ela ter a partir de agora, então nada muda para ela. É importante que o pequeno empresário, que a pessoa física, não caia nessas mentiras, nas fake news”, reforçou.

 

MONITORAMENTO

O secretário explicou que a nova fiscalização aumentou o limite de monitoramento de movimentações de R$ 2 mil mensais para pessoas físicas e R$ 6 mil para pessoas jurídicas para R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. A mudança, esclareceu Barreirinhas, pretende aumentar o foco da fiscalização em suspeitas de lavagem de dinheiro ou de movimentações do crime organizado, sem afetar o trabalhador ou pequeno empresário.

 

“O foco da Receita Federal não é, repito, o trabalhador, a pequena empresa, o pequeno empresário. Não é. O foco da Receita Federal é em outro tipo de gente. É quem se utiliza dessas novas ferramentas tecnológicas para movimentar dinheiro ilícito, muitas vezes dinheiro de crime, de lavagem de dinheiro", declarou.

Lula realiza doação para vaquinha do Corinthians e desmente taxação do Pix
Foto: Reprodução/Instagram (@lulaoficial)

Na noite desta sexta-feira (10), o presidente Lula publicou um vídeo em suas redes sociais onde afirmou que fez doação para a quitação da Neo Química Arena.

 

"Todo mundo sabe que sou corinthiano. Eu estou no meu gabinete, e aqui eu nunca usei a camisa do Corinthians, mas hoje eu coloquei a camisa do Corinthians, porque eu vou fazer uma doação ao Timão via Pix", disse Lula.

 

Na publicação o chefe do Governo da República fez questão de ressaltar que os boatos de que existirá taxação do Pix são falsos. Luiz Inácio intitulou a postagem da seguinte forma: "Compartilhe a verdade. Pix sem taxa". Depois de anunciar que faria a transação de R$ 1.013 para seu time do coração, o gestor explicou porque tomou essa decisão.

 

"E por que que eu tomei essa decisão? Porque tem uma quantidade enorme de mentiras, desde ontem, em todas as redes sociais, dizendo que o governo vai taxar o pix , e eu quero provar que isso é mentira. O governo não vai taxar o Pix. O que nós podemos fazer é fiscalizar, para evitar lavagem de dinheiro. E como eu acredito no Pix, e acredito no governo, que não vai fazer taxação de forma nenhuma. Quem falar que o governo vai taxar o Pix, está mentindo", declarou o presidente da república.

 

VAQUINHA PARA QUITAÇÃO DA NEO QUÍMICA ARENA

A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, organizou uma vaquinha para que a dívida da Neo Química Arena, avaliada em R$ 710 milhões. A ideia é de que a iniciativa possa juntar R$ 500 milhões para auxiliar no pagamento. Muitos torcedores ilustres do Alvinegro Paulista participaram da ação que até o momento, já arrecadou R$ 34,6 milhões.

 

Confira o vídeo oficial do Lula fazendo a doação via Pix para a vaquinha do Corinthians:

 

Pagamento de boleto por Pix é aprovado pelo Banco Central; entenda
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Banco Central (BC) aprovou, na última quinta-feira (12), uma medida que simboliza uma transformação digital no pagamento do boleto. Isso porque, agora, além do código de barra, eles poderão ser pagos através de outros instrumentos, como o pix.

 

Embora a resolução só entre em vigor em 3 de fevereiro, os boletos poderão conter, desde já, um código QR específico para o pagamento. O recurso, informou o BC, será oferecido de forma experimental até que a regulamentação sobre o assunto seja aprofundada em 2025.

 

Com o código QR, basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem de pagamento via Pix é que a operação é compensada instantaneamente, sem a necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.

 

O BC também criou a modalidade de boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico). Segundo o órgão, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018.

 

Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

 

Segundo o BC, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.

 

“Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota.

 

Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

Banco Central registra vazamento de dados de 1.378 chaves Pix este ano
Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil

Um total de 1.378 chaves Pix de clientes da Cronos Instituição de Pagamento tiveram dados vazados este ano. Segundo informações divulgadas pelo Banco Central (BC) nesta terça-feira (26), esse foi o 17º incidente com dados do Pix desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020, e o 12º apenas este ano.

 

Segundo o BC, o vazamento ocorreu de 5 a 8 de novembro e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento, agência e número da conta. O incidente teria acontecido por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento e o vazamento ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

 

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

 

Informações da Agência Brasil apontam que todas as pessoas que tiveram informações expostas ou vazadas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderar comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

 

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O vazamento indica que alguém chegou a consultar os dados.

 

O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

 

Em nota, a fintech Cronos informou que a exposição foi provocada por um único correntista, que aproveitou “falhas de monitoramento” para consultar dados de chaves Pix. Segundo a instituição financeira, o correntista foi notificado e teve a conta encerrada.

 

“Em razão dos protocolos de segurança mantidos pela empresa, esse cliente não teve acesso a senhas, dados de movimentações financeiras ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário”, reiterou a Cronos Instituição de Pagamento. As informações são da Agência Brasil. 

Depósitos judiciais do TRT-BA já podem ser feitos via QR Code Pix; saiba como
Foto: TRT-BA

Após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) informar a possibilidade dos depósitos judiciais na Justiça do Trabalho serem feitos por QR Code Pix, o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) confirma nesta sexta-feira (8) que o Banco do Brasil já disponibilizou a solução de acolhimento para a modalidade. 

 

Segundo o TRT-BA, a medida já está mais disponível e traz agilidade no processo de acolhimento realizado pelas partes ou por seus advogados. 

 

A opção do depósito com Pix está disponível por meio do serviço de autoatendimentos (na página web). Conforme imagem abaixo, o boleto virá com o QR Code Pix ao ser gerado, para que o interessado possa fazer a leitura com seu celular e o posterior pagamento no aplicativo de seu banco. Até então, o procedimento só poderia ser feito via boleto bancário. 

 

Fonte: TRT-BA

 

O depositante pode pagar o QR Code/Pix por quaisquer das mais de 800 instituições bancárias participantes do Pix no país. O serviço estará disponível 24 horas por dia, sete dias na semana.

Segurança financeira: Novas regras do Pix começam a valer nesta sexta
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

A partir desta sexta-feira (1º), o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

 

O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.

 

Além dessa mudança, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança. Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.

 

As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

 

As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.

 

PIX AUTOMÁTICO

 

Recentemente, o BC anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas.

 

Por meio do Pix Automático, o usuário autoriza, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação. 

Depósitos Judiciais na Justiça do Trabalho podem ser feitos via Pix a partir desta quinta-feira
Foto: Divulgação

A partir desta quinta-feira (31), os depósitos judiciais na Justiça do Trabalho poderão ser feitos via Pix. A novidade permitirá às partes e advogados realizar o pagamento por QR Code Pix.

 

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) explica que de forma simples e instantânea, o depósito pode ser realizado em qualquer uma das mais de 800 instituições bancárias participantes do Pix no Brasil. O serviço estará disponível 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

 

Até então, as partes contavam apenas com o boleto bancário para recebimento dos seus depósitos.

 

Em setembro, foi implementado o resgate de depósitos judiciais via Pix em versão piloto no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), o maior do país.

 

Diferente da solução de resgate que está em fase de testes no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), não haverá fase piloto para o pagamento dos depósitos judiciais via Pix. A habilitação da novidade ocorrerá simultaneamente em todo o Brasil a partir de hoje, no Sistema de Controle de Depósitos Judiciais (SisconDJ), em todos os TRTs.

Homem que recebeu pix por engano da mãe de Lexa desabafa: "Fiz o estorno e ela postou que o valor não foi devolvido"
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A situação envolvendo a mãe da cantora Lexa, Darlin Ferrattry, e o envio errado de um pix ganhou novas proporções após o homem que recebeu o dinheiro por engano afirmar que Darlin estava procurando "biscoitagem".

 

Em entrevista ao portal Leo Dias, Darlan Alves Amorim, afirmou que fez a devolução do dinheiro após a equipe da artista entrar em contato com ele. Segundo o rapaz, que é motorista por aplicativo, ele mandou mensagem para Darlin pedindo a conta para devolver o dinheiro e não teve resposta da mãe de Lexa, mas uma pessoa da equipe respondeu e ela recebeu o comprovante de pagamento.

 

“Mandei mensagem pra ela, fiz o estorno do valor, mandei o comprovante pra pessoa da equipe da mesma e agora ela postou que o valor não foi devolvido”, desabafou.

 

O rapaz, que disse não ter conseguido trabalhar durante o dia devido as ligações sobre o caso, afirmou que Darlin queria chamar atenção e ganhar mídia com o caso. "Preciso do dinheiro? Sim, preciso. Mas eu quero apenas o que é meu. Na verdade, pela biscoitagem, ela deve tá precisando mais do que eu".

 

Na noite de terça (29), Darlin dizia que ainda não tinha recebido o dinheiro de volta. "Ele não me devolveu meu dinheiro, eu tô puta. Vou dar como perdido, de repente eu enviei errado porque ela pra ser. Vai se tornar benção na vida dessa pessoa que eu não sei quem é. Vai ver fez um mercado, alguma coisa legal para ele. Deus me abençoe e me dê mais".

 

Só nesta quarta-feira (30), que a mãe de Lexa postou o comprovante do pagamento feito por Darlan e agradeceu ao rapaz por ter devolvido o valor. "Bom dia, acordei agora, tô indo trabalhar. Gente, devolveram meu dinheiro, meus R$ 1.4 mil que não eram meus, não era do Darlan, mas era de um outro profissional que merecia sim o dinheiro dele. Darlan, obrigada, não te conheço, não lembro de você, obrigada por você ter devolvido um dinheiro que não te pertencia pra quem de fato agora vai esse dinheiro agora pela manhã".

TJ-BA altera decreto sobre valores de remuneração no recebimento de DAJE’s com regras sobre pix
Foto: Reprodução

Decreto judiciário publicado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), nesta terça-feira (1º), autoriza a alteração em norma que trata dos valores de remuneração no recebimento de  Documentos de Arrecadação Judicial e Extrajudicial (DAJE’s) pelos agentes arrecadadores. 

 

Conforme a publicação, será modificado o artigo 1º do decreto judiciário nº 833, de 10 de novembro de 2023. A grande mudança é para incluir regras para o recebimento dos valores pagos via pix. 

 

A partir de agora o decreto passa a ter a seguinte redação: “Art. 1º. Ajustar o valor da remuneração dos serviços no acolhimento do Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial (DAJE), pelos Agentes Arrecadadores, para os seguintes valores: I – R$ 2,05 (dois reais e cinco centavos), por cada Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial – DAJE acolhido em qualquer canal de atendimento, com exceção do PIX; II – R$ 1,05 (um real e cinco centavos), por cada Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial – DAJE acolhido através do canal de atendimento PIX.

 

O preço será reajustado a cada 12 meses, contados da data do decreto, limitando-se à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A) do IBGE.

Banco Central faz ajustes para aperfeiçoar segurança e Pix em celular novo terá limite de R$ 200
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O Banco Central (BC) divulgou, nesta segunda-feira (22), em Brasília, ajustes para aperfeiçoar os mecanismos de segurança do Pix. As mudanças visando combater fraudes e golpes entrarão em vigor em 1º de novembro. A resolução BCB n° 403 foi publicada no site da instituição.


Pela nova regra geral de segurança, nos casos em que o dispositivo de acesso eletrônico ao Pix - como smartphone ou computador - não estiver cadastrado no banco, as transações não poderão ser maiores que R$ 200.  Quando houver a mudança para um celular desconhecido, o limite diário de transações instantâneas via Pix não poderá ultrapassar R$ 1.000. As informações são da Agência Brasil. 


Para transações fora destes limites, o novo dispositivo de acesso ao Pix (celular ou computador) deverá ser previamente cadastrado pelo cliente bancário para realizar as transferências de dinheiro via Pix, como nos casos em que o usuário mudar de aparelho.


Em nota, o Banco Central explicou que essa exigência de cadastro se aplica apenas a aparelhos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transação Pix, para não causar inconvenientes aos clientes que já usam um dispositivo eletrônico específico.


O objetivo é minimizar a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles já utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar as transações deste modelo de pagamento instantâneo, quando houver o roubo ou conhecimento de login e senha do cliente.

Banco Central adia lançamento do “Pix Automático” para 2025
Foto: Banco Central do Brasil/Divulgação

 

O Banco Central do Brasil lançou nesta segunda-feira (22), novos mecanismos de segurança e adiou o lançamento do “Pix automático” para junho de 2025. Anteriormente, a previsão era para outubro deste ano. 

A ideia é permitir que o cliente agende previamente pagamentos recorrentes direcionados para empresas. Essa modalidade de pix poderá otimizar atividades do cotidiano automatizando cobranças, como: 

  • contas de água e luz;

  • escolas e faculdades;

  • academias, condominios;

  • terapia, internet;

  • parcelamentos de empréstimos. 

Hoje, algo similar pode ser feito por meio do débito automático ou na cobrança recorrente ou parcelada do cartão de crédito. 

Mulher é acusada de aplicar golpe do falso câncer em Salvador e enganar influenciadores para arrecadar doações
Foto: Instagram

O que parecia ser um caso de solidariedade para ajudar Drielle Menezes, uma jovem baiana que enfrentava um câncer, foi descoberto como um golpe aplicado para conseguir dinheiro através de vaquinha, rifa e vendas importadas na internet, que fisgou alguns influenciadores locais.

 

O caso de Dri Sena, como a mulher se apresentava nas redes sociais, ganhou repercussão após o influenciador digital e empresário Pedro Valente, dono de um perfil com mais de 138 mil seguidores, expor a situação na internet.

 

Toda situação envolvendo a mulher teve início em 2020. Na época, a primeira vez que Pedro divulgou o caso, ele chegou a marcar outros nomes como Danniel Vieira, Lívia Cady, Ricardo Chaves, Gege Magalhães e Rafa Mattei, para ajudar Dri a arrecadar dinheiro para a compra de medicamentos.

 

Na ocasião, Pedro divulgou o trabalho dela com a venda de caixas de sabonetes e pediu para que os amigos ajudassem na campanha para ajudar Dri, um plano considerado pelo influenciador como perfeito.

 

"Elas surgiram durante a pandemia. Quando a gente tava um pouco mais sensibilizado com qualquer coisa, a sensação é de que a gente ia morrer. E aparece uma menina com câncer metástase, dois tipos de câncer, pulmão e leucemia. No meio da pandemia. E todo mundo que teve contato pensava 'Meu Deus, a gente achando a nossa vida miserável e essa menina vivendo isso'. Todo mundo com aquele coração aberto. Foi o ambiente perfeito para o golpe", disse.

 

A decisão do influenciador de tornar o caso público aconteceu a pouco menos de uma semana. "Muito mais gente do que eu imaginava caiu no golpe por dois anos. Teve gente que doou quantias altíssimas por mês, como um compromisso mensal, teve gente que pagou alguns alugueis. Várias pessoas pagaram vários alugueis atrasados. Isso é a ponta do iceberg".

 

Segundo Pedro, o despertar veio em três momentos. O primeiro foi quando ela negou ajuda de uma assessoria jurídica para conseguir acesso aos serviços do SUS. O segundo foi quando recusou o atendimento particular de um oncologista e o terceiro foi quando ela mencionou a história de que seria despejada em meio a pandemia da Covid-19 por um atraso no pagamento do aluguel.

 

Diversas pessoas se disponibilizaram a pagar o aluguel e ajudar o caso, outro influenciador que denunciou a história foi Jatel Barbosa. Foram mais de duas pessoas que pagaram o valor do aluguel atrasado.

 

 

Além do influenciador, pessoas anônimas revelaram terem caído no golpe, entre elas, um vizinho identificado com Paulo Roberto. Segundo o relato, Drielle e a mãe, identificada como Ana, chegaram a fazer com que ele vendesse um carro, perdesse cartões de crédito e prejudicasse o casamento.

 

"Elas moravam de porta com porta comigo, vizinhos me chamava de "pai", usavam meu carro, usavam da parte mais importante que é o sentimento de amor ao próximo, me sensibilizaram ao ponto de me fazer chorar várias vezes, eu levava pra cuidar da manutenção do cateter, eu ia buscar enfermeiros [...] Até os dias de hoje sofro com o golpe. Vendi um carro, 09 cartões de crédito, balançou meu casamento", contou.

 

Uma terceira internauta afirmou que após começar a desconfiar da situação, voltou para ler as receitas médicas enviadas por Drielle, que não faziam sentido com a situação que ela vivia. "Comecei a analisar as receitas médicas. Ela mandava porque dizia que precisava de ajuda para comprar os remédios. Agora eu vejo que muita coisa não bate".

 

Segundo Pedro, Drielle pedia ajuda a médicos com as receitas para validar a doença. "Como ninguém duvidava que ela estava doente, os médicos faziam essas receitas para ela. E com essas receitas, as duas saíam pedindo pix para exames e remédios".

 

Uma das pessoas que ajudava Drielle e a mãe resolveu confrontar a dupla sobre o golpe. "Ela ficou extremamente agressiva, com ameaças. Ela mandou um áudio para essa minha amiga e ela virou uma pessoa que era totalmente diferente do que a gente conhecia. E a conversa dela para dezenas e dezenas de pessoas é sempre a mesma, quando a pessoa perguntou o que aconteceu ela dizia que estavam passando por grandes dificuldades."

Pix bate recorde com mais de 200 milhões de transações na última sexta-feira
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

O Banco Central informou que as transações via PIX bateram um novo recorde na última sexta-feira (5). Segundo o BC, foram realizadas 201,6 milhões de operações no único dia.

 

O total de operações ultrapassou a marca de 178,7 milhões de transações registradas no último dia 6 de março, em 2024, que era o recorde anterior. A marca coincidiu com um dia de instabilidade registrada pelos bancos no acesso de clientes à plataforma. No entanto, o Banco informou que o serviço funcionou normalmente. 

 

 

"Os números são mais uma demonstração da forte adesão de pessoas e empresas ao Pix, meio de pagamento lançado pelo Banco Central em novembro de 2020", avaliou o Banco Central.

 

Em outubro deste ano, o BC projeta lançar a funcionalidade do Pix automático. A modalidade vai possibilitar que o cliente possa agendar antecipadamente pagamentos que ele já sabe que vai precisar fazer a empresas.

Quase 90 mil dados de chaves Pix foram vazadas, afirma Banco Central
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

 

Um total de 87.368 chaves Pix de clientes da Sumup Sociedade de Crédito Direto S.A. (Sumup SCD) tiveram dados vazados, informou nesta sexta-feira (22) o Banco Central (BC). Este foi o sétimo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

 

De acordo com a autoridade monetária, o vazamento ocorreu entre 28 de setembro de 2023 e 16 de março de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

 

O vazamento ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento, informou o BC, destacando que a exposição ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

 

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

 

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que estes serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu que os clientes desconsiderem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

 

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Após determinação do governo, pedágios das BRs-324 e 116 terão que aceitar pagamento em PIX, crédito e débito
Foto: Divulgação / ANTT

Concessionárias que cobram pedágio em rodovias federais terão que aceitar pagamentos em PIX ou por cartão de débito e crédito. A regra consta em uma portaria publicada pelo Ministério dos Transportes nesta sexta-feira (8). O texto também determina que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deverá definir a quantidade de cabines com essa forma de pagamento por praça de pedágio.

 

A ViaBahia, empresa que administra as duas rodovias federais baianas (BR-116 que liga Feira de Santana, no centro-norte baiano, à Divisa entre a Bahia e Minas Gerais; e a BR-324 que liga Salvador a Feira de Santana) não confirmou oficialmente como será o planejamento da concessionária para se adequar à determinação do Ministério dos Transportes. Porém, de acordo com a portaria, as empresas têm prazo de 90 dias para se adaptar à medida, ou seja, a empresa terá três meses para elaborar um planejamento.

 

Ainda de acordo com a portaria, ao fim desse prazo, os pedágios terão que contar com cabines que recebam, além do dinheiro em espécie, os pagamentos por PIX, cartão físico ou aplicativos de celular. A regulamentação ainda será publicada, mas a portaria abre espaço para que nem todas as cabines em cada ponto de pedágio precisem receber o pagamento por esses meios eletrônicos.

 

O objetivo, segundo o Ministério dos Transportes, é garantir mais eficiência e praticidade na cobrança das tarifas nos pedágios. De acordo com a pasta, atualmente há 24 concessões de estradas em operação no país. Há expectativa de que ocorram 13 novos leilões de rodovias ainda em 2024

Brasileiros usam cada vez mais o Pix e abandonam o cheque, mas seguem com alto endividamento no cartão de crédito
Foto: Divulgação EBC

Os brasileiros usam cada vez mais o PIX e menos o cheque, não guardam dinheiro na poupança ou fazem investimentos, e estão aumentando o seu endividamento no cartão de crédito. Em resumo, essa seria a conclusão a partir da leitura de três pesquisas recentes que tratam dos hábitos da população em relação às suas finanças pessoais.  

 

Uma dessas pesquisas, divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mostra que os cheques têm sido cada vez menos usados pela população brasileira. No ano de 2023, foram compensados 168,7 milhões de cheques emitidos pelos clientes bancários. 

 

Esse resultado apurado pela Febraban foi 17% menor do que o verificado no ano de 2022. Na comparação com 1995, início da série histórica, quando foram compensados 3,3 bilhões de cheques, a queda registrada é de 95%. As estatísticas têm como base o Serviço de Compensação de Cheques (Compe).

 

A pesquisa da Febraban aponta também redução no volume financeiro dos cheques e no número dos documentos devolvidos, além dos devolvidos sem fundos. Em 2023, o volume financeiro dos cheques compensados totalizou R$ 610,2 bilhões. Na comparação com 2022, houve redução de 8,5%, já que o montante naquele ano atingiu R$ 668,8 bilhões.

 

Em relação ao número de cheques devolvidos, em 2023 esse volume foi de 18 milhões, que representou 10,67% no total de cheques compensados no país. A quantidade verificada no ano passado revela queda de 7,9% na comparação com 2022, quando foram devolvidos 19,5 milhões de documentos.

 

Segundo afirma o documento da Febraban, o avanço dos meios de pagamento digitais, como internet e mobile banking, e a criação do Pix pelo Banco Central, em 2020, são os principais fatores que explicam a significativa redução no uso do cheque pelos brasileiros. Após a pandemia da Covid, houve um forte estímulo ao uso dos canais digitais dos bancos, tanto que, nos dias atuais, quase 8 em cada 10 transações bancárias realizadas no Brasil são feitas em canais digitais, como o mobile banking e internet banking (77%).

 

Os números apresentados pelo Banco Central no começo do ano mostram o tamanho do crescimento do uso do Pix em detrimento de outros meios de pagamento. Segundo o BC, as movimentações via Pix cresceram 54% em 2023. Foram movimentados R$ 16,9 trilhões no acumulado do ano, com valores parciais de dezembro. 

 

Em 2022, o registro do uso do Pix havia sido de R$ 10,9 trilhões. Já a quantidade de operações saltou de 11,7 bilhões, em 2022, para 37,1 bilhões até novembro de 2023.
Enquanto crescem as operações de pagamento rápido e à vista por meio do Pix, continua baixa a quantidade de brasileiros que aplicam dinheiro em investimentos ou na caderneta de poupança. De acordo com os resultados da pesquisa “Pulso 2023” da Ipsos, 61% dos entrevistados afirmam que não conseguem guardar dinheiro para algum tipo de investimento ou poupança.

 

A pesquisa realizada pela Ipsos com uma amostra de 1.000 entrevistas virtuais no Brasil, revela ainda que 34% dos brasileiros declararam que conseguem fazer uma reserva financeira. Apenas 5% dos participantes não souberam ou preferiram não responder a essa questão.

 

Apesar de pouparem pouco, os brasileiros estão otimistas em relação à situação financeira pessoal. A pesquisa da Ipsos, que tem margem de erro de 3,1 pontos percentuais, mostrou que 60% dos entrevistados dizem estar otimistas que seu padrão de consumo será melhor/muito melhor nos próximos 12 meses. Já 85% dizem que, de modo geral, sua vida será melhor/muito melhor em 2024 do que foi no ano anterior.

 

O otimismo revelado pelos entrevistados pela pesquisa Ipsos contrasta com a realidade vivida atualmente pelas famílias brasileiras. O último levantamento apresentado no final do ano passado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) revelou que o endividamento alcança cerca de 76,6% das famílias brasileiras, que têm dívidas a vencer em cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e da casa. 

 

De acordo com os dados levantados pela CNC, o superendividamento, que inclui as pessoas que manifestam a impossibilidade de pagar a totalidade de suas dívidas relacionadas ao consumo, atingiu uma em cada cinco famílias brasileiras (17,7% do total) no ano passado. De acordo com o relatório da entidade, o excesso de cartões de crédito, os pedidos de empréstimos seguidos em bancos diferentes e o descontrole das próprias finanças são os principais fatores para a bola de neve das dívidas dos brasileiros.

 

Mesmo endividados, os brasileiros têm uma percepção otimista sobre a sua capacidade de pagar dívidas em 2024. Segundo a pesquisa Ispos, 77% dos entrevistados se mostraram confiantes de que conseguirão quitar débitos pendentes ao longo deste ano de 2024.
 

TJ-BA inicia pagamento de precatórios com alvará eletrônico via Pix
Foto: TJ-BA

O Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios (NACP) e a Comissão de Transição de Depósitos Judiciais implantam, em parceria com o Banco de Brasília (BRB), o pagamento de precatórios via Pix, no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA).   

 

A inovação no procedimento que, atualmente, está disponível para o pagamento dos beneficiários somente se tornou possível após a digitalização integral do acervo de precatórios da Corte baiana, atualmente estimado em quase 29 mil processos.  

 

De acordo com o presidente do TJ-BA, desembargador Nilson Soares Castelo Branco, “a medida visa tornar mais célere o cumprimento das ordens de pagamento de precatórios, encerrando o ciclo da prestação jurisdicional que envolve obrigações de pagar contra a fazenda pública”.  

 

Para a desembargadora Maria de Lourdes Pinho Medauar, presidente da Comissão de Transição de Depósitos Judiciais, “o pagamento de precatórios traz um sentimento de justiça para o cidadão e aumenta a credibilidade no Judiciário. Trata-se de uma promessa de gestão cumprida, um dos maiores êxitos que o Tribunal já alcançou, o que não seria possível sem o árduo empenho da equipe de profissionais envolvidos, tanto pelo TJ-BA quanto pelo BRB”.  

 

O juiz assessor especial da Presidência, Sadraque Oliveira Rios Tognin, Gestor do NACP, salienta que a “operação de cadastramento, conferência, validação e assinatura do alvará ocorreu em cerca de 2 minutos, disponibilizando de forma quase imediata o pagamento ao beneficiário do precatório. Neste sentido, a inovação representa um novo estágio de qualificação do TJ-BA no pagamento de precatórios, destacando-se nacionalmente”.  

 

O servidor Diogo Caliman, integrante da Comissão de Transição de Depósitos Judiciais, destacou a segurança e o monitoramento sistêmico da operação: “o pagamento somente é realizado se a chave Pix informada for válida e estiver vinculada a uma conta registrada no mesmo CPF/CNPJ da pessoa indicada como beneficiária. Poucos minutos após a assinatura do alvará, o BRBJus permite que a unidade verifique se este foi pago com sucesso. Caso alguma eventualidade tenha ocorrido, o sistema informa ao usuário o motivo da rejeição da transferência, como inconsistência nos dados bancários, CPF/CNPJ inválido ou divergência entre os dados do beneficiário e do titular da conta”.  

 

Para Thiago Silva Cavalcante, superintendente do BRB, “em uma colaboração inovadora com o Banco BRB, o TJ-BA implementou o alvará eletrônico via Pix Judicial no Núcleo de Precatórios, uma iniciativa que moderniza o sistema judiciário baiano. Esta abordagem não apenas acelera o pagamento de precatórios, garantindo rapidez e conveniência aos beneficiários, mas também alinha o TJ-BA às tendências tecnológicas atuais, elevando significativamente a eficiência e a satisfação no tratamento desses processos”.  

 

O Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios (NACP) é órgão da Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia, responsável pelo processamento e pagamento dos precatórios, além de tentativas de conciliação entre credores e devedores de precatórios.  

 

Por sua vez, a Comissão de Transição de Depósitos Judiciais é responsável por acompanhar e adotar as medidas administrativas cabíveis ao gerenciamento do contrato com o BRB, referente aos serviços de captação e administração dos depósitos judiciais, administrativos e fianças, bem como dos recursos destinados ao pagamento de precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPV), no âmbito da jurisdição do Poder Judiciário do Estado da Bahia.

Atacante do América-MG nega ter recebido pix por gols contra o Bahia: "Não recebi e nem receberia"
Foto: Mourão Panda / América

O atacante Renato Marques negou nesta segunda-feira (4), através de publicação nas redes sociais, ter recebido pix pelos dois gols marcados na vitória do América-MG sobre o Bahia por 3 a 2, pela 37ª rodada do Brasileirão. O jogador, de 19 anos, disse que o comprovante do pagamento era falso e que a brincadeira havia passado dos limites.

 

"Ontem (domingo), houve muita brincadeira promovida pelo humorista, torcedores do Santos, sobre a oferta de pix para o jogo do América. Hoje (segunda-feira), fui pego de surpresa com um falso comprovante de pix feito para minha conta. Não recebi nenhum direito pelos gols que fiz ontem. E nem receberia. Deixou de ser brincadeira. Não serei prejudicado por mentiras", escreveu. 

 

Após a partida do último domingo (2), o camisa 78 comentou uma postagem do humorista Dihh Lopes, que oferecia R$ 50 mil ao jogador do Coelho que marcasse o tento da derrota do time baiano, concorrente do Santos na briga contra o rebaixamento, pedindo que o pix fosse feito. De acordo com o site ge.globo, ao saber do ocorrido, a diretoria do clube mineiro anunciou que vai apurar o caso. Antes do jogo, ainda durante o sábado (2), a agremiação repudiou o fato de torcedores do Peixe e do Vasco, outro que luta para não cair, estarem realizando pagamentos para incentivar o elenco a vencer o Tricolor.

 

O Bahia abre a zona rebaixamento ocupando o 17º lugar com 41 pontos na tabela de classificação. Com 42, o Vasco é o 16º e está fora da degola, assim como o Santos que soma 43 na 15ª colocação. Enquanto o América-MG é o lanterna e já confirmou a queda para a Série B. A última rodada do Brasileirão será realizada nesta quarta (6) e o trio entra em campo às 21h30. O Tricolor recebe o Atlético-MG, na Arena Fonte Nova, o Cruzmaltino pega o Red Bull Bragantino em São Januário e o Peixe encara o Fortaleza na Vila Belmiro. Mais cedo, às 19h, o Coelho se despede da Série A medindo forças com o também rebaixado Goiás, na Serrinha.

Após receber PIXs de adversários do Bahia, América-MG se manifesta repudiando ação
Foto: Twitter América-MG

A luta para fugir do rebaixamento para a Série B de 2024 fez com que alguns torcedores do Vasco e do Santos começassem a enviar quantias de dinheiro, através do PIX, para o América-MG, no intuito de motivar o já rebaixado time mineiro no duelo contra o Bahia, neste domingo (3), às 18h30, na Arena Independência.

 

Neste sábado (2), o Coelho repudiou a iniciativa e disse que irá repassar os valores a ações sociais. O time está rebaixado desde a 33ª rodada e ocupa a última posição da Série A com 21 pontos em 36 partidas.

 

“O envio de PIXs para contas bancárias do América fere de forma irrefutável os princípios éticos do clube, marcados pela lisura, respeito às regras e caráter de seus dirigentes, bem como a dedicação e honestidade de seus atletas no desempenho de suas funções", declarou, através das suas redes sociais, o América-MG.

 

Faltando duas rodadas para o fim da Série A, o Bahia ocupa a 17ª colocação, dentro da zona de rebaixamento, com 41 pontos, um a menos que o Vasco da Gama, 16º, e dois atrás do Santos, 15º. Após enfrentar o Coelho, o Esquadrão volta a campo na próxima quarta-feira (6), contra o Atlético-MG, às 21h30, na Arena Fonte Nova, pela última rodada do Brasileirão.

 

Pedido de investigação de envio de pix a Bolsonaro é encaminhado por Alexandre de Moraes à PF
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e encaminhou à Polícia Federal petição apresentada por parlamentares para apurar possíveis atos ilícitos praticados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) relacionados à remessa de dinheiro por apoiadores, via Pix, no primeiro semestre de 2023.

 

O objetivo é analisar a eventual conexão de provas entre esses fatos e inquérito em tramitação no Supremo, que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.

 

No pedido, os senadores Randolfe Rodrigues, Fabio Contarato e Jorge Kajuru e a deputada federal Jandira Feghali pediram que as remessas de Pix, de cerca de R$ 17 milhões, para ajudar Bolsonaro a pagar multas judiciais, fossem investigadas. 

 

No início de outubro, o ministro Alexandre enviou o caso à PGR, a quem cabe requerer investigação nas hipóteses de competência criminal do STF, que se manifestou pelo encaminhamento da representação à Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores da PF.

 

Em sua manifestação, o órgão entendeu que há elementos suficientes para justificar a necessidade de aprofundamento da investigação.

Vírus que rouba Pix faz limpa em quase todo o saldo da conta sem você notar
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Uma nova ameaça descoberta pela Kaspersky, empresa especializada em softwares de segurança, permite que cibercriminosos roubem valores de Pix de um celular "infectado" sem que a pessoa perceba logo de cara. O vírus afeta apenas aparelhos com sistema Android.

 

Funciona assim: um trojan bancário (um programa disfarçado instalado no celular) consegue trocar a chave Pix durante uma transferência bancária para uma do criminoso.

 

O vírus pode não só alterar o destino do dinheiro, como mudar também o valor da transferência — com base no quanto a vítima tem no banco. De diferente no processo, há apenas um certo tremor na tela.

 

Em um vídeo obtido pela empresa e visto pela coluna Tilt, do UOL, a companhia verificou que há modalidades desta "praga" que conseguem roubar quase todo o saldo da conta.

 

O vídeo mostra uma pessoa que tenta transferir R$ 1 para um conhecido. Na hora de digitar a senha para concluir o processo, ela volta para verificar se está correto, mas há o nome de outra pessoa e o valor de R$ 636,95 (97% do valor do saldo da pessoa, que no caso era R$650). Neste caso, a vítima só notaria a perda do dinheiro após verificar o saldo.

 

AMEAÇA PODE SE ESPALHAR

Chamado de Brats, o trojan bancário já foi detectado mais de 1.500 vezes de janeiro até o momento, segundo a empresa. A Kaspersky alerta que há risco de a ameaça se espalhar ainda mais. Já é o segundo trojan bancário com mais detecções pela companhia, mesmo tendo sido descoberto apenas no fim do ano passado.

 

Este trojan é uma evolução do chamado golpe da mão invisível. O "Br" do nome Brats vem do Brasil —até um momento é uma exclusividade do país. E o "ats" vem da sigla em inglês de sistema automatizado de transferência.

 

No golpe da mão invisível, um smartphone infectado ao entrar em um app bancário notifica o cibercriminoso. Ele, então, consegue ter acesso remoto ao aparelho e tomar conta, podendo alterar valores de transferências e realizar outras operações.

 

"Este novo trojan, o Brats, não exige que o cibercriminoso esteja em frente ao computador para executar a transferência bancária. O criminoso pode estar na praia enquanto o malware está roubando as pessoas. Isso faz com que eles consigam ganhar no volume", afirma Fabio Marenghi, analista de segurança de informação da Kaspersky. 

 

Cibercriminosos têm preferência pelo Pix por promover transferência instantânea de dinheiro: uma vez transferido o dinheiro, ele é rapidamente enviado para diversas contas para dissipar os valores. 

PIX bate recorde diário de transações e só em agosto foram criadas mais de 600 milhões de novas chaves, diz BC
Foto: Divulgação Banco Central

A última quarta-feira (6), véspera do feriado de 7 de Setembro, foi marcada pelo registro de um novo recorde de transações via PIX no Brasil em um único dia. Segundo informou o Banco Central nesta sexta (8), foram feitas na quarta um total de 152,7 milhões de transferências.

 

De acordo com o comunicado do BC, o recorde anterior, verificado no dia 4 de agosto, era de 142,4 milhões de transações em um único dia. Com as transações da última quarta, houve a transferência de um volume financeiro total de R$ 76,1 milhões.

 

Um outro recorde anunciado pelo Banco Central se refere à quantidade de chaves PIX cadastradas por pessoas físicas. Segundo a instituição, neste último mês de agosto foram cadastradas 619 milhões de novas chaves. Já as pessoas jurídicas registraram mais de 30 milhões de novas chaves.

 

Recordes também foram atestados nos modelos de Pix Saque e Pix Troco. O BC informou que foram registradas, em agosto, 919 mil transações, correspondentes a R$ 177,1 milhões nessas modalidades, que permitem que os clientes consigam sacar dinheiro ou receber em espécie de qualquer ponto de venda.
 

No Senado, Campos Neto defende autonomia do BC e diz que Brasil teve “pouso suave” no controle da inflação
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Os juros no Brasil ainda estão altos, mas já estiveram em patamar muito mais elevado; Banco Central promoveu um “pouso suave” para redução da inflação e consequente retomada do crescimento e geração de emprego; instituições internacionais destacam importância da autonomia do BC. Essas foram algumas das justificativas dadas pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em sessão especial no Senado na manhã desta quinta-feira (10), para decisões recentes do órgão. 

 

O presidente do Banco Central compareceu ao Senado para explicar as posições tomadas em relação à inflação e à estabilidade financeira, como o corte, na semana passada, de 0,5% na taxa básica de juros, a Selic. Campos Neto afirmou que a principal mensagem que procurou deixar aos senadores foi a constatação de que o BC atuou corretamente ao promover um “pouso suave” da inflação. 

 

“O Banco Central fez um bom trabalho em termos de pouso suave, que é trazer a inflação para baixo com o mínimo de custo possível. Se a gente comparar o que caiu com a inflação no Brasil, proporcional ao que gerou ou ao que aconteceu no emprego e o que aconteceu com o crescimento econômico, a gente tem dificuldade de achar um outro país no mundo que tenha conseguido reduzir a inflação nessa mesma proporção, quase sem alteração no crescimento e com geração de emprego no mesmo período”, disse. 

 

O presidente do Banco Central admitiu que a taxa de juros real no Brasil é alta, principalmente se comparada com a de outros países da América Latina. Entretanto, ele ponderou que a diferença vem caindo nos últimos dez anos.

 

“De 2014 a 2019, a taxa de juros no Brasil era 3,6% acima da média. Entre 2021 e 2023, foi 2,9%. Hoje, é 2% acima da média. Então, a taxa de juros real do Brasil hoje é alta? Sim, é. Mas ela é bem menos alta em relação à média do que foi no passado. Essa crítica de que a taxa de juros é muito alta é verdadeira, mas não resiste à análise comparativa intertemporal”, afirmou.

 

Ao defender a autonomia do Banco Central, que vem sendo alvo de críticas de membros do governo Lula e parlamentares governistas, Campos Neto citou elogios feitos por instituições internacionais. Para o presidente do BC, esses elogios confirmam que a aprovação da autonomia da instituição pelo Congresso Nacional tem mostrado “grandes frutos”. 

 

“Quando melhoraram a nota do Brasil, quando a gente olha o FMI ter elogiado, quando a gente olha as revisões da Febraban, quando a gente olha todos esses índices de termômetros, em todos eles, em 100% deles, é mencionada a autonomia do Banco Central, assim como é mencionada a política de juros do Banco Central como fator decisivo. A Moodys mencionou, o S&P mencionou, a Fitch mencionou, a reportagem do Economist faz um grande elogio à política de juros do Banco Central, o relatório recente da Goldman destaca a estabilidade do Banco Central. Então, eu acho que o que foi atingido com a ajuda do Congresso em termos de aprovar a autonomia, e essa capacidade do BC de gerir a crise de forma autônoma e técnica, tem mostrado grandes frutos”, declarou Roberto Campos Neto.

 

A autonomia do Banco Central também foi elogiada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Na abertura da sessão, Pacheco classificou a autonomia da instituição como um “valoroso instrumento”, mas reforçou o dever da autoridade monetária de prestar contas ao Congresso Nacional sobre a condução da política de juros.

 

“O Banco Central deve prestar contas ao Poder Legislativo e, consequentemente, a todos os brasileiros e brasileiras sobre sua atuação na qualidade de condutor da política monetária nacional. A autonomia do Banco Central é um inegável avanço institucional e protege a instituição de eventuais ingerências e decisões de curto prazo por pressões do processo eleitoral”, afirmou o presidente do Senado. 

 

Pacheco falou também sobre a decisão recente do Comitê de Política Monetária do Banco Central de reduzir a Selic de 13,75% para 13,25% ao ano. Para o senador, o corte na taxa de juros era “um clamor da sociedade”. 

 

“Quero enaltecer a decisão do Copom de cortar meio ponto percentual da taxa básica de juros, tendo em vista que as expectativas inflacionarias têm se mostrado controladas. A queda da Selic era um clamor da sociedade porque uma taxa mais alta prejudica a geração de empregos e o crescimento da economia”, declarou Rodrigo Pacheco.

 

Outro elogio à atuação do Banco Central no controle da inflação foi dado pelo senador Angelo Coronel, do PSD da Bahia. O senador disse que a política monetária conservadora é uma questão de justiça social, mas, para ele, é preciso manter uma redução constante da taxa Selic até o final do ano.

 

“O Banco Central tem conseguido controlar a inflação, garantindo estabilidade econômica e tranquilidade para a população e os investidores. O imposto inflacionário recai sobre todos, sem autorização legislativa, e afeta de forma desproporcional os mais vulneráveis. A redução dos juros na última reunião do Copom abre caminho para um ciclo de queda. Não tenho dúvidas de que, até o final do ano, a taxa Selic pode beirar os 10%. Torço por isso”, afirmou o senador Angelo Coronel.

 

Coronel questionou o presidente do BC sobre o volume de papel moeda em circulação no Brasil. Campos Neto respondeu afimando que esse volume hoje é de R$ 285 bilhões, ou R$ 10 bilhões a menos do que o verificado em 2022. O presidente do BC disse ainda que a digitalização da moeda por meio de ferramentas como o PIX e o recém-lançado Drex tende a reduzir a circulação de dinheiro em espécie.

 

"Umas das coisas que a gente tem uma economia grande é porque não precisa gastar tanto tempo e tanto dinheiro imprimindo papel moeda. Por outro lado, a gente gasta mais em tecnologia. O PIX tem um custo de manutenção que vai subindo, porque são 140 milhões de negociações por dia. A medida que isso vai acontecendo, o papel tende a diminuir. Se vai deixar de existir, é difícil fazer essa previsão", respondeu Roberto Campos Neto.

Pix registra novo recorde e pela primeira vez supera 140 milhões de transações em um dia

O Pix registrou um novo recorde na última sexta-feira (4). Pela primeira vez, o sistema de pagamento instantâneo superou a marca de 140 milhões de transações em 24 horas.

 

Só na sexta, 142,4 milhões de transferências via Pix foram realizadas para usuários finais. A alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix. Segundo o BC, os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia.

 

O recorde anterior tinha sido registrado em 7 de julho, com 134,8 milhões de transações num único dia.

 

Criado em novembro de 2020, o Pix acumula 151,9 milhões de usuários, dos quais 139,4 milhões pessoas físicas e 12,5 milhões pessoas jurídicas. Em junho, o sistema superou a marca de R$ 1,36 trilhão movimentados por mês.

Pedágio da BA-099 passa a aceitar pagamento em débito, crédito e pix
Foto: Divulgação

O pedágio da BA-099 passou a aceitar, desde terça-feira (1º), pagamento da tarifa em débito, crédito ou pix, por aproximação de dispositivos NFC (por aproximação), cartões com chip ou leitura de QR Code. Com isso, os motoristas que trafegam na Estrada do Coco e na Linha Verde poderão realizar o pagamento da tarifa utilizando cartões, celulares, relógios, pulseiras e outros dispositivos com NFC, desde que habilitados em suas instituições financeiras. Até o momento, serão aceitos pagamentos nas bandeiras Mastercard, Visa, Elo e Hipercard.

 

De acordo com a Concessionária Litoral Norte (CLN), empresa que administra o pedágio, foi feito um estudo que permitiu a inclusão das três novas modalidades alternativas. Com a iniciativa, a empresa se tornou a primeira Concessionária de Rodovias do Nordeste a adotar a tecnologia em 100% das cabines manuais.

 

O processo funciona de forma simples: o cliente informa na cabine a modalidade de pagamento (dinheiro, débito, crédito ou pix), paga com dinheiro ou aproxima o dispositivo ou cartão no leitor e a transação é confirmada pelo atendente. A categoria do veículo (que determina o valor a ser cobrado) é inserida pelo operador, e o procedimento é validado por sensores instalados na pista junto às cabines de pedágio.

 

“Estamos sempre procurando maneiras de melhorar a experiência dos nossos usuários e acreditamos que a implantação de novas modalidades de pagamento é uma iniciativa que irá contribuir com o conforto dos usuários da BA-009. Priorizando o funcionamento eficaz, treinamos toda a equipe e iniciamos um período de testes para garantir a comodidade dos clientes que farão o uso da tecnologia nas cabines manuais. Os motoristas também poderão continuar pagando a tarifa com dinheiro em espécie ou utilizando as pistas automáticas, que são exclusivas para veículos com TAG (Etiqueta Eletrônica) ativa, destaca Luciano Santos, Diretor Superintendente da CLN.

 

Para habilitar o sistema NFC no cartão, o cliente deve entrar em contato com seu banco ou instituição financeira. O pagamento por aproximação também pode ser realizado por meio das carteiras digitais, a exemplo da Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay. A utilização do serviço não terá custo adicional ao valor da tarifa de pedágio, e a segurança do sistema se dá pela criptografia dos dados do cartão do usuário.

Bolsonaro agradece R$ 17,2 milhões em Pix e reclama de inelegibilidade
Foto: Reprodução / PL

Em evento do PL Mulher em Santa Catarina, neste sábado (29), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) agradeceu a transferência de R$ 17,2 milhões recebidos por Pix entre 1º de janeiro e 4 de julho e reclamou da inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho.  "Muito obrigado a todos aqueles que colaboraram comigo no Pix há poucas semanas. Mais do que o valor depositado, quase 1 milhão de pessoas colaboraram com R$ 20 em média", disse ao discursar.

 

"Muito obrigado, dá para pagar todas as minhas contas e ainda sobra dinheiro para a gente tomar um caldo de cana e comer um pastel com a dona Michelle", brincou.

 

Em junho deste ano, bolsonaristas se juntaram em uma campanha para arrecadar dinheiro para que Bolsonaro quitasse uma dívida ativa com o estado de São Paulo no valor de R$ 1.062.416,65 pelo não uso de máscara durante a pandemia de Covid-19.

 

Segundo o Conselho e Controle de Atividades (Coaf), só entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho, o ex-presidente da República recebeu mais de 769 mil transações via Pix, que totalizaram R$ 17.196.005,80. Durante o mesmo período, Bolsonaro movimentou um total de R$ 18.498.532.

 

Ainda durante o evento em Santa Catarina, Bolsonaro se queixou da inelegibilidade, que o impede de concorrer a qualquer cargo eletivo por oito anos, a contar de 2022. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

“Triste é o país em que autoridades do Judiciário punem os seus cidadãos não pelos seus erros, mas pune pelas suas virtudes. Me tiraram o direito político, mas isso não nos abala, temos milhares de sementes por todo o Brasil. E essa nova força que aparece com o conhecimento e com vontade de vencer é muito grande”, afirmou.

 

O ex-mandatário foi condenado, com o placar de 5 a 2, pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores em julho de 2022. O TSE entendeu que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Polícia mata dois homens envolvidos em roubos de veículos e sequestros do Pix
Foto: Reprodução / Polícia Civil

O Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil, informou que localizou dois homens acusados de integrar um grupo criminoso que vinha atuando na capital baiana e na Região Metropolitana com roubos de veículos mediante sequestro. Segundo a corporação, eles foram localizados na madrugada desta sexta-feira (28), quando se preparavam para cometer um novo delito. 

 

Durante as ações, eles foram identificados em um veículo de placa clonada, sendo o mesmo utilizado em uma ação criminosa no município de Lauro de Freitas na última quinta-feira (27). Durante a abordagem, os criminosos reagiram e dois foram mortos após não resistirem aos ferimentos.

 

“Foi dada a ordem de parada ao veículo que era ocupado por quatro integrantes, eles resistiram à abordagem efetuando disparos contra as equipes, no revide, dois ocupantes conseguiram fugir e outros dois foram alvejados e encaminhados para o hospital, mas não resistiram”, explicou o diretor do Deic, delegado Thomas Galdino.

 

Ainda segundo o delegado, o grupo vinha sendo monitorado por policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos. “Eles são apontados pela prática de diversas ocorrências do mesmo tipo, sempre utilizando extrema violência contra as vítimas e obrigando-as a realizar transferências bancárias”, explicou o diretor.

 

Com os criminosos foram apreendidos uma pistola calibre 9mm, um revólver calibre 38, uma máscara tipo ‘balaclava’ e documentos pessoais de diversas vítimas. Todo material foi levado para a DRFRV e posteriormente encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). A investigação segue para localizar os outros dois que conseguiram evadir.

Bolsonaro recebeu mais de R$ 17 mi via Pix este ano, indica Coaf
Foto: Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu R$  17,2 milhões via transação por Pix nos seis primeiros meses do ano, conforme indicou o relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). O órgão aponta que as movimentações atípicas podem estar atreladas à vaquinha feita para pagar multas com a Justiça. As informações são da Folha de S.Paulo.

 

O documento do Coaf constou que  entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho o ex-presidente recebeu mais de 769 mil transações via Pix que totalizaram R$ 17.196.005,80. O montante corresponde a quase todo o valor movimentado por Bolsonaro no período, de R$ 18.498.532.


Segundo o Coaf,  as transações "atípicas" podem ser referentes a campanha de doações organizada em junho para o pagamento de multas. A Justiça de São Paulo, por exemplo, determinou o bloqueio de valores de Bolsonaro por ele não ter usado máscara durante a pandemia de coronavírus.


Este mês, Bolsonaro disse que já tinha recebido o suficiente para pagar todas as multas que recebeu em processos judiciais e eventuais novas punições. O ex-presidente disse que o montante seria divulgado logo, mas não deu muitos detalhes.

Curtas do Poder

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Pérolas do Dia

Capitão Alden

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"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

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