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Pesquisadores baianos que atuam no campo da memória receberam R$ 454.750 mil por meio do Prêmio Fundação Pedro Calmon. Gerido pela fundação homônima, o edital faz parte do Programa Lei Aldir Blanc Bahia e utiliza recursos oriundos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.
“Os recursos repassados através da Lei Aldir Blanc significam de forma muito objetiva um importante incentivo ao desenvolvimento e reconhecimento das pesquisas em prol da preservação, promoção e difusão da História e Memória do estado da Bahia”, afirmou o diretor do Centro de Memória da Bahia (CMB), unidade da Fundação Pedro Calmon, Walter Silva.
Segundo o diretor, o prêmio possibilita que pesquisadores acadêmicos ou oriundos da academia realizem ou possam dar continuidade a seus projetos, “uma vez que um percentual extremamente reduzidos de estudantes têm acesso a bolsas com essa finalidade”.
No total, 107 projetos de pesquisadores, de 10 Territórios de Identidade do estado, serão executados do período do recebimento do recurso em conta até dia 10 de abril de 2021.
Com o título Capabode, Mandú e Amigo-folhagem: Performances Negras nos Carnavais de São Francisco do Conde no Tempo Presente, a estudante do curso de Licenciatura em História da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), de São Francisco do Conde, Helen Botelho, foi uma das pesquisadoras contemplas pelo prêmio. Para ela, a premiação será o ponto de partida para a divulgação “de algo característico (culturalmente) do município no qual resido desde criança”.
Ainda, de acordo com a pesquisadora, “estou tentando fazer um trabalho que dê mais notoriedade às essas performances, visando os sujeitos comuns e as narrativas históricas por trás da construção desses personagens carnavalescos”, afirmou Helen.
Pesquisadores alemães derrubaram a tese de que os olhos da famosa “Mona Lisa” miram o observador do quadro de Leonardo Da Vinci. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o estudo conclui que na verdade o olhar dela estaria direcionado 15 graus à direita, próximo à altura da orelha direita da pessoa que está em frente à obra. O trabalho de pesquisadoras da área de tecnologia da interação cognitiva da Universidade de Bielefeld, na Alemanha, foi publicado no periódico i-Perception.
Segundo a Folha, a tese de que os olhos retratados por Da Vinci seguem seu observador ganhou tanta relevância que chegou a batizar uma percepção ocular, o chamado efeito Mona Lisa. O fenômeno acontece quando os olhos de um personagem de uma imagem fitam o observador, independente da forma que ela se posiciona.
Para desmontar a tese de que o quadro do artista italiano se enquadraria nesta possibilidade, os pesquisadores estudaram o comportamento de 24 pessoas. Eles expuseram a pintura em uma tela computadorizada e pediram que os participantes do teste medissem a direção do olhar por meio de uma régua posicionada de maneira horizontal entre eles e o desenho no computador. Os estudiosos variaram a distância entre o desenho e as pessoas, além do zoom da imagem, e concluíram que na verdade a “Mona Lisa” não mira seus observadores, mas sim a um ângulo de 15,4 graus à direita. "Não há dúvidas de que o efeito Mona Lisa existe. Só que ele não se aplica à 'Mona Lisa' em si", afirmou Gernot Horstmann, um dos autores da pesquisa.
A Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Social e a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) lançaram nesta quinta-feira (25) um edital para apoiar os pesquisadores vinculados ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro.O intuito com o edital é garantir a continuidade da produção acadêmica após o incêndio que ocorreu no dia 2 de setembro.
De acordo com informações da Agência Brasil, as propostas podem ser encaminhadas até o dia 23 de novembro, e será permitida apenas uma proposta por pesquisador. Os resultados serão divulgados a partir do dia 13 de dezembro. Vale destacar, que além do vínculo empregatício, institucional e localizado no Museu Nacional, os pesquisadores devem ter pesquisas ativas.
A inscrição acontece em duas fases, primeiro um cadastro on-line do proponente e dos demais integrantes da equipe responsável e depois deverá ser feito o preenchimento do formulário online (acesse aqui).
Os recursos para o financiamento do Edital somam R$ 3.132 milhões definidos na programação orçamentária da Faperj.
Pesquisadores do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, encontraram partes do crânio e do fêmur de Luzia, fóssil humano mais antigo do Brasil, que desapareceu nos escombros do Museu Nacional, destruído por um incêndio no dia 2 de setembro (relembre aqui).
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o crânio está fragmentado e os técnicos anunciaram que cerca de 80% desses fragmentos já foram identificados e o restante está passando por um trabalho de limpeza e estabilização.
Após serem estabilizadas, as partes encontradas ficarão guardadas em um local, que por segurança não será informado, até que os pesquisadores consigam analisá-las e montá-las novamente.
As partes apresentadas pelo museu nesta sexta-feira (19) estavam guardadas em uma caixa de metal dentro de um armário em um lugar estratégico do museu, para se houvesse um acidente. Outras partes dos ossos de Luzia estavam expostas ao público, mas ainda não foram encontradas.
Tanto Amélia quanto Ricardo foram intensamente influenciados por Ariano Suassuna, há 30 anos. “Ele foi um grande pesquisador, criou o Movimento Armorial, o Balé do Recife, deflagrando um olhar diferenciado da cultura popular. Essa foi nossa base de formação”, conta Conrado. “Tive a sorte de ter Ariano Suassuna como professor de estética na Universidade e devido a esse contato, comecei a criar um novo olhar para cultura brasileira, que de certa forma eu desconhecia”, lembra Biriba, afirmando ainda que poucos brasileiros conhecem a história cultural do país. Foi a partir desta lacuna, do desconhecimento, que a dupla partiu para os estudos de campo pelo Norte e Nordeste, e agora compartilha os saberes através do Tupã Guaçu.
Ricardo Biriba | Foto: Anderson Freire/Ascom/Uneb
Amélia Conrado destaca ainda que algumas manifestações artísticas tradicionais permanecem hoje como cultura de resistência. “Diante das dificuldades, com os impactos da sociedade contemporânea, é difícil manter tradições na comunidade. Mas elas resistem graças aos mestres que tentam sensibilizar os jovens das comunidades”, diz ela, acrescentando que “com a desatenção à herança e às memórias, elas correm risco”. Para a professora, há um esforço do Ministério da Cultura de fazer a salvaguarda, porém, as políticas públicas não vêm acompanhando. “Não basta registrar, tem que ter proteção e viabilidade”, afirma a pesquisadora, que atualmente vem acompanhando a região do Recôncavo baiano. “Por exemplo, naquela região do Acupe existiam muitos grupos de mandú, samba, mascarados e muitas manifestações que com o passar dos anos não vêm acontecendo. A gente vem pontuando na Bahia, mas como não há forma de proteção e colhimento, além de infraestrutura, os jovens não se interessam", finalizou. Os interessados podem encontrar mais informações sobre o Tupã Guaçu no site do projeto.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Robinho
"Quem for mais generoso em seus discursos, a gente vai liberar mais recursos para os seus candidatos, porque tem o fundo partidário para as candidaturas do partido. Foi o que se falou e é normal. Isso é natural".
Disse o líder do União Brasil na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Robinho negou que os deputados estaduais que votaram a favor do empréstimo de U$400 milhões (cerca de R$2 bilhões) solicitado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), sofrerão algum tipo de punição severa.