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pedro cardoso
O ator Pedro Cardoso, conhecido por ter interpretado o icônico personagem Agostinho Carrara em 'A Grande Família', polemizou ao falar sobre música e criticar o gênero sertanejo. Em entrevista à rádio Bandeirantes, o veterano afirmou que o gênero é a música do fascismo brasileiro.
A crítica de Cardoso foi direcionada a nova safra de artistas do gênero. Para o ator, não faz sentido chamar de música sertaneja o que é feito hoje pelos novos cantores por se tratar apenas de uma temática, a traição.
"Acho injusto chamar sertanejo. Porque sertanejo é: no 'Rancho Fundo, bem pra lá do fim do mundo...'. Isso é sertanejo. Isso cantava os temos do sertão. E agora tem um problema de 'ser corno e não ser corno', de 'minha namorada me largou, e eu larguei minha namorada, 'a gente se ama, a gente não se ama'. O único assunto que eles têm é uma questão das masculinidade e da fidelidade feminina. Você vai parar de beber. É o único tema que eles têm", afirmou.
Pedro, que é conhecido por declarações polêmicas, fez relações da música com o agro e afirmou que o único interesse dos artistas atualmente é o dinheiro, sem preocupação em como a arte vai refletir.
"Eu acho que é uma influência, mais uma vez, estadunidense, esses comerciantes agrícolas brasileiros são muito apegados à cultura estadunidense. São caminhos que o dinheiro vai fazendo para a arte. Não sei se tem algum artista verdadeiro ali. Mas, na minha opinião, é uma temática completamente monótona e de baixíssima inspiração. Não é à toa que essa é a música do fascismo brasileiro. É uma música vazia, de interesse teórico, sobre assunto nenhum. É uma música sobre nada, sobre ser corno ou não ser corno", afirmou.
O ator Pedro Cardoso, famoso por seu papel na série ‘A Grande Família’, deu uma declaração polêmica durante entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil. Segundo o artista, “A Rede Globo está acabando”.
Ainda conforme o artista, empresas americanas como Netflix e Fox dominarão o mercado brasileiro. “O Brasil é uma oportunidade para elas ganharem dinheiro”, afirmou Pedro. Cardoso ainda afirmou que esse crescimento estrangeiro afeta a comédia brasileira devido ao aumento das produções em estilo stand-up.
pedro cardoso falando que rede globo ta acabando e que netflix vai dominar . pic.twitter.com/taX5Zh2n5C
— GeorgeAlbuquerque (@Georgealbuquerq) July 16, 2024
Pedro Cardoso não possui vínculos com a Globo há quase 10 anos.
Pedro Cardoso usou suas redes sociais para desabafar depois de perceber que foi cortado da foto usada pelo streaming Globoplay para divulgar o seriado A Grande Família. Em seu relato, Cardoso acusa a legislação nacional de proteger mais aquele que compra a obra do que aquele que faz a obra.
“O sistema jurídico atual autoriza o comerciante investidor a se apossar da totalidade da titularidade da criação do artesão. E, mesmo que a lei proteja o direito moral - que garantiria ao autor sua autoria sobre a obra - a lei permite que o comerciante investidor se faça dono de obra chamada coletiva”.
No texto, ele também acusa outros atores de não se manifestarem contra esse padrão por medo do desemprego. Além disso, Pedro declara que o corte na foto não foi coincidência. “O apagamento da minha figura no cartaz promocional de A Grande Família não é acidental. É determinação de me apagar da história. Patético!”
Após a repercussão do desabafo, o Globoplay trocou a imagem para uma foto dos personagens de Marieta Severo e Marco Nanini, respectivamente Nenê e Lineu. A plataforma alegou que “a formatação das imagens dos conteúdos varia de acordo com o dispositivo utilizado”.
O ano de já começou com polêmica. O ator Pedro Cardoso, famoso por seu papel como Agostinho Carrara, causou burburinhos na internet ao comparar Tracy Chapman, ícone do blues e soul, a Beyoncé, uma das maiores cantoras do mundo.
Em seu texto, ele sugere que Bey só é famosa porque vende sua vida pessoal. "Mais me toca a arte de Tracy Chapman do que a de Beyoncé. Mas a minha questão aqui é a razão de a Beyoncé ser mais consumida do que Tracy. E desconfio que o maior sucesso comercial das 'Beyoncé' frente as 'Chapman' se deve àquelas que vendem, além de sua arte, também a sua vida pessoal", disse ele.
Pedro também criticou o consumo de arte entre as pessoas. Segundo ele, uma “biografia espetacularizada” é mais consumida que a arte. "Os jornais noticiam como fatos da cultura os namoros, os negócios, os treinos, os crimes e, principalmente, a vida sexual dos ditos 'famosos'. Quase nada dizem sobre a arte deles", emendou.
"Não gosto nem desgosto especialmente de Beyoncé, mas da vida pessoal de Tracy eu nada sei; da de Beyoncé, sem que eu procure, chegam-me mil fofocas. Para fazer o sucesso comercial tal qual o de Beyoncé é preciso um empenho de promoção tão milionário quanto os milhões que se quer ganhar”, adicionou.
O artista finalizou criticando a indústria artística. E nisso, a arte se torna um adorno secundário da vida pessoal dos artistas. A indústria que vende biografias íntimas de artistas é tão rica hoje que ela mesma produz os artistas sem arte que explora. E os artistas autênticos, e suas artes, circulam menos pelo planeta. Sem vender a vida, “Beyoncés” não venderiam tanto".
O comentário não foi bem aceito entre o público, que logo criticou o posicionamento de Pedro. O influenciador baiano Ismael Carvalho escreveu: "Pedro, dá tempo de apagar. Porque você está falando de uma das artistas mais reservadas do mundo, com menos polêmicas. Achei de péssimo tom um cara branco colocar duas mulheres pretas nessa posição comparativa".
Esta resposta também não foi bem aceita por Cardoso, que logo questionou quem o influenciador estava chamando de “cara branco”. "Quem é um 'cara branco' aqui? Eu? Não sou branco nem cara. O que é ser branco? É a cor da pele ou a ideologia? Para mim, sobre o que falo, o fenótipo do exemplo, é irrelevante. Poderia ser Marisa Monte e Luiza Sonza ou Rita Lee e Madonna. A obsessão sua com a questão tão relevante dos ecos da escravidão no presente é sua".
Além de Ismael, outros seguidores do ator também não acharam a publicação de “bom tom”. A maioria dos comentários acusam Pedro de ser racista em seu comentário. Segundo alguns, Cardoso fez uma crítica baseada em “achismos”.
"Dizer que discrição e silêncio são boas características quando se trata de uma artista negra é sintomático também. Branco gosta de preto discreto. Comparar obras também me parece algo pequeno, mas o que mais chama a atenção é como é fácil para quem sempre teve o poder da palavra formar opinião baseada em achismo", apontou uma internauta.
Já outra escreveu: “Não aguento mais sentir vergonha alheia. Esse povo finge que lê, finge que é antirracista. Não é possível. A ignorância convicta é a pior que tem. Que morte horrível de Pedro”.
O ator Pedro Cardoso está perto de completar 10 anos sem convites para atuar na TV Globo – emissora onde atuou de 2001 a 2014 e onde se consagrou por seu papel como Agostinho Carrara, em "A Grande Família”. Em entrevista para a coluna Splash do Uol, ele disse que desde sua demissão carrega a mágoa de não ser lembrado pela emissora nem para divulgar seus projetos de teatro.
“Para comparecer aos programas da Globo, tem que ser ideologicamente submisso", critica o ator. Que diz ter virado um inimigo total da emissora por seus posicionamentos políticos. Pedro se descreve como um homem de esquerda.
O ator declarou que se fosse convidado para um projeto aceitaria, mas não ficaria calado se ouvisse algo que não acredita. “Não vou lá na Globo ouvir que o golpe militar de 1964 não foi um golpe, foi um movimento. Se me dissessem isso, falaria que não, que foi golpe”.
Conhecido crítico do governo federal, o ator Pedro Cardoso - muito conhecido pelo papel de Agostinho Carrara em "A Grande Família" - fez um longo texto de desabafo no Instagram sobre a situação política do Brasil, no qual revelou também sofrer de ansiedade desde a posse de Jair Bolsonaro como presidente.
“Bom dia. Foto minha para ilustrar o tema: a ansiedade, as redes antissociais e a ilusão vividas por mim. Venho compartilhar pois percebo nos convívios aqui que muitos devem sentir o mesmo que eu. Desde que a desonestidade da medíocre classe média baixa em busca de ascensão econômica, organizada em igrejas e quartéis, clubes e shows ‘sertanejos’, agremiações politiqueiras etc, deu o ar de sua graça, personificando-se no messias militar, eu acordo todos os dias ansioso pelas notícias e pela oportunidade de dizer alguma coisa em oposição à incivilidade desse nazifascismo tropical”, declarou o artista, tecendo críticas, tanto à classe política, em especial ao presidente, mas também a alguns dos grandes apoiadores do governo, como militares, evangélicos, clubes de futebol e cantores sertanejos.
Em seu texto reflexivo, Pedro Cardoso destaca a importância dos “amigos de trincheira”, com quem compartilha os sentimentos e serve de consolo na “solidão”. O ator reforça ainda a necessidade do envolvimento político, sobretudo no atual contexto. “Nunca antes a política havia sido assunto diário para mim. Passou a ser quando compreendi, num lento ir compreendendo, que a política, espaço para o entendimento sobre o que nos é comum, desapareceria sob o autoritarismo do bolsonarianismo; como está acontecendo. Vivo, desde então, permanentemente ansioso”, revelou, classificando o ato de escrever como “um egoísmo saudável”, já que diz que lhe faz sentir bem exibir sua revolta.
No desabafo, Cardoso falou também, ainda que não muito explicitamente, sobre o papel social dos artistas. “Essa função narcísica das redes antissociais é, a meu ver, a razão de seu sucesso comercial. Mal não há mas haverá se a fala aqui não superar a histeria. Saudável, creio, é que das palavras passemos a ação devotada ao bem comum. Mas, também penso: falar é agir. Colegas aqui, falantes e ouvintes como eu, qual será a ação que nos projetará de nós para os outros? Cada um saberá a sua. A minha, creio, é fazer teatro. Mas tentar chegar numa equação econômica que me ponha a serviço da maior parcela possível da população brasileira. Nesse dia de ação, acho que já não estarei mais tão ansioso por falar todos os dias sobre política. Mas só haverá teatro se a política nos garantir a liberdade”, ponderou o artista, afirmando que até que a liberdade e a democracia estejam asseguradas, deve se manter ativo nas redes, exibindo suas angústias.
“O fascismo nos empurrou para uma original clandestinidade: As redes, onde mais nos expomos, são onde também nos escondemos. Já estamos todos presos; presos a céu aberto no mundo deles”, concluiu.
Após ganhar uma festa de aniversário temática em homenagem a Agostinho Carrara, de “A Grande Família”, um garoto de seis anos chamou a atenção do ator que interpretou o personagem da série da TV Globo.
“Gostaria de parabenizar o Danilo. Meus parabéns, amigo. Que todos os seus sonhos se realizem. Feliz aniversário, com carinho, é o que te deseja o ator que vai por dentro do Agostinho”, escreveu Pedro Cardoso, no Instagram, junto com a foto do garoto em na festa, caracterizado como o personagem.
O ator Pedro Cardoso, que há três anos vive em Portugal e agora está no Brasil para apresentar três espetáculos, comentou a situação política e social do país em entrevista à Folha de S. Paulo. “Estou muito assustado com a instabilidade da confiança na democracia que se instalou no Brasil a partir da revelação da amplidão do roubo que a classe política e uma parte da elite econômica produzem no país”, disse ele à coluna de Mônica Bergamo, acrescentando que a democracia brasileira não é eficiente para evitar que o poder seja “tomado de assalto”. Ele, entretanto, diz que a democracia é o caminho que deve ser seguido. “Essa falha provoca a ilusão de que algum regime ditatorial pode consertar as coisas. O que conserta é o incremento da democracia, e não a instalação de alguma ditadura”, afirmou.
Pedro falou ainda sobre sua história com o Partido dos Trabalhadores. “Votei no PT a vida toda. Não tenho nenhuma ilusão. O PT cometeu crimes terríveis contra a democracia. Entretanto, também acho que o ódio ao PT como o único mal do Brasil não é o ódio ao PT. É um ódio à brasilidade, que o PT, ainda que simbolicamente, representa”, defendeu o ator. “Acho que, de todos os erros, o PT foi o meu melhor erro. Olha as opções que eu tinha”, ponderou o artista, que é primo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com quem diz ter uma relação fraternal. “Conversamos sobre qualquer coisa. Ele compreende muito bem as razões de alguém votar no Lula. Como eu compreendo as razões de alguém votar nele. Não há conflito”, explicou Pedro Cardoso, sobre o convívio com FHC.
O ator comentou ainda o governo Temer, que considera “uma calamidade absoluta” e questiona a responsabilidade da ascensão do emedebista à presidência. “A culpa é de quem? Em grande parte é do PT! Que botou lá o Temer. E a outra parte é das pessoas que lutaram para tirar a Dilma. Não tem mocinhos nessa história. Só bandidos. Mocinho, só o povo”, defendeu Pedro Cardoso, que falou ainda sobre o papel da operação Lava Jato no contexto social hoje no país. “Ela é portadora de uma verdade e ao mesmo tempo uma manipulação política. Acho que muitas pessoas envolvidas têm mais alegria em condenar o PT do que em condenar o PSDB”, disse o ator sobre a operação. “Os dois partidos mais organizados ideologicamente no Brasil, o PT e o PSDB, têm suas lideranças envolvidas em casos de corrupção. Não podemos passar por isso como se fosse uma coisa acidental. Isso é o Brasil. E o Brasil tem que lutar para deixar de ser isso”, acrescentou.
O ator Pedro Cardoso surpreendeu a equipe do programa “Sem Censura”, da TV Brasil, nesta quinta-feira (23), ao abandonar os estúdios durante transmissão ao vivo. “Eu peço desculpa a vocês, mas eu não vou responder essa pergunta, nem nenhuma outra, porque quando eu cheguei aqui hoje eu encontrei uma empresa que está em greve. E eu não participo de programas em empresas que estão em greve”, explicou o artista, afirmando que não conhece a negociação e, portanto, não lhe cabe julgar os grevistas ou aqueles que decidiram não aderir à paralisação. “Cabe a mim o maior respeito a todos vocês, aos que estão parados, aos que estão trabalhando e aos que estão aqui”, disse Cardoso, que aproveitou para criticar a gestão do presidente Michel Temer. “Diante deste governo que está governando o Brasil eu tenho muita convicção de que as pessoas que estão fazendo esta greve estão provavelmente cobertas de razão. Então eu não vou falar do assunto que eu vim aqui falar, nem de nenhum outro”, afirmou o ator, que havia sido convidado para divulgar a obra “O livro dos títulos”, de sua autoria, que acaba de ser lançada. Além de apoiar a greve dos funcionários, Pedro Cardoso mencionou ainda a postura do jornalista Laerte Rimoli, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), que na última semana compartilhou memes ironizando Taís Araújo, pelo fato da atriz ter feito a seguinte declaração sobre o racismo: “No Brasil, a cor do meu filho faz com que as pessoas mudem de calçada”. “E o que eu soube também quando cheguei aqui é que o presidente desta empresa, que é uma empresa que pertence ao povo brasileiro, fez comentários extremamente inapropriados a respeito do que teria dito uma colega minha onde a presença do sangue africano é visível na pele. Porque o sangue africano está presente em todos nós, e em alguns de nós está presente também na pele, mas em todos nós ele está”, disse Cardoso. “Então, se esta empresa, que é a casa do povo brasileiro, tem na presidência uma pessoa que fala contra isso, eu não posso falar do assunto que eu vim falar aqui. Eu tenho imenso respeito por todos vocês, peço desculpas, eu vou me levantar em respeito aos grevistas eu vou embora”, completou, antes de cumprimentar a todos presentes e abandonar o estúdio.
Veja o vídeo do incidente:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.