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paredoes de som
O ex-prefeito de Castro Alves Thiancle Araújo (PSD) participou de uma reunião virtual para discutir a regulamentação dos paredões de som na Bahia com moradores da cidade, bem como de municípios como Santo Antônio de Jesus e Cachoeira, também no Recôncavo; Amargosa, no Vale do Jiquiriçá, e Santa Terezinha, no Piemonte do Paraguaçu.
O encontro reuniu defensores e críticos da prática, com o objetivo de ouvir diferentes opiniões e buscar alternativas para organizar esses eventos de forma mais segura e responsável. Durante a reunião, alguns participantes afirmaram que a criminalização dos paredões é resultado da ausência do poder público na organização.
Segundo relatos, a falta de apoio faz com que esses encontros ocorram em áreas marginalizadas, sem policiamento, limpeza ou estrutura adequada, o que aumenta a vulnerabilidade e a associação com a criminalidade. Outros defenderam que é possível regulamentar os paredões com regras claras, como ordem de apresentação, seleção prévia de músicas [excluindo aquelas com baixo calão, apelo sexual ou incentivo à violência contra a mulher] e medidas para reduzir impactos negativos à comunidade.
Também foi levantada certa incoerência na forma como os paredões são tratados. Segundo um dos presentes, esses equipamentos são aceitos em eventos como Carnaval e campanhas políticas, mas proibidos em outras situações.
O ex-gestor de Castro Aves, que faz parte da diretoria da UPB [União dos Municípios da Bahia], levantou ainda a questão do potencial econômico desses eventos, que podem gerar emprego e renda, especialmente para ambulantes que comercializam bebidas e alimentos.
A Câmara de Vereadores de Governador Mangabeira, no Recôncavo, rejeitou um projeto de lei que pretendia regulamentar o uso de som automotivo, o chamado “paredão de som”, no âmbito municipal. Proposto pelo vereador Derlan Queiroz da Silva (PP), o projeto de lei foi rejeitado por 5 votos a 4, além de uma abstenção.
O voto de desempate foi do presidente da Casa, Fábio Antônio de Almeida, o Fábio de Telinho (PP). A votação ocorreu no final da tarde da última segunda-feira (11). Durante a fala, Derlan Queiroz justificou a regulamentação do projeto pelo viés econômico, afirmando que os “paredões” trazem renda para trabalhadores e ambulantes.
Ele ainda defendeu a criação de três datas especiais para a realização dos paredões, como forma de organizar essas festas. “É para organizar. É melhor nós termos três datas oficiais organizadas a nós termos liberado [sic] de qualquer jeito. Porque o projeto sendo reprovado subtende-se que se pode utilizar [os paredões] em todos os momentos em Governador Mangabeira”, disse Queiroz ao tentar convencer os colegas.
A votação foi acompanhada pelo Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias. O blog frisou que pela legislação brasileira, o uso de som automotivo é permitido, desde que não ultrapasse o limite de 80 decibéis e respeite o sossego público.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Adolpho Loyola
"É uma escolha técnica e cuidadosa, que representa um novo polo de desenvolvimento da Bahia. Podemos compará-lo a um novo polo petroquímico".
Disse o secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Adolpho Loyola ao destacar a capacidade do secretário Mateus Dias para cuidar do desenvolvimento da ponte Salvador-Itaparica.