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operacao sanit
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (5) uma operação contra um esquema de fraude em licitação pela prefeitura de Canarana, na região de Irecê, Centro Norte baiano. Conforme a Operação “Sanit”, a prestação de serviço deveria servir ao controle de pragas e sanitização de ruas de Canarana. No entanto, a apuração revelou desvio de recursos públicos, uma vez que o serviço não foi executado.

Foto: Divulgação / Polícia Federal
Até o momento, a PF constatou o uso de documentos supostamente falsos nas licitações para favorecer a empresa contratada, além da omissão entre ente público e empresa na demonstração de que o serviço foi executado. O esquema, acrescenta a PF, usava recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Ministério da Saúde.
Ainda segundo a PF, mesmo que o contrato apontasse o uso de veículos e de mão de obra da vencedora da licitação, as investigações apontam que não houve a utilização de tais veículos e que o serviço de sanitização de ruas da cidade estaria respaldado com a contratação de um único profissional.
Ao todo, são cumpridos dez mandados de busca e apreensão em Canarana e no município de Cedro, no interior pernambucano. Os mandados foram deferidos pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região.
Os investigados podem responder pelos crimes de fraude à licitação, direcionamento, superfaturamento e desvio de recursos públicos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).