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operacao da pf na bahia
Uma operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Estado (MP-BA) cumpre nesta terça-feira (2) oito mandados de busca e apreensão contra acusados de contrabando de cigarros, de origem paraguaia, e lavagem de dinheiro.
As ações fazem parte da Operação Voluta e ocorrem em Feira de Santana, Antônio Cardoso, São Gonçalo dos Campos, as três no Portal do Sertão; e Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo. Segundo a PF, a apuração começou em 2019 a partir de uma apreensão de centenas de pacotes de cigarros contrabandeados.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
Com isso, aponta a PF, se revelou a existência de uma estrutura criminosa voltada ao contrabando e à posterior ocultação dos lucros obtidos com a atividade ilícita.
No curso das investigações, os agentes ainda identificaram diversas operações financeiras incompatíveis com a renda declarada dos investigados, além da utilização de terceiros, empresas fictícias e aquisições patrimoniais com indícios de dissimulação da origem dos recursos.
Em caso de comprovação das suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, sem prejuízo de outras infrações penais eventualmente identificadas no decorrer das investigações.
Além da PF atua na Operação Voluta o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP-BA).
Uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta quinta-feira (26) cumpre 17 mandados de busca e apreensão, entre eles contra o prefeito de Ilhéus, Mario Alexandre (PSD) e o aliado e candidato Bento Lima (PSD). Os dois são alvos da Operação Barganha, que investiga supostos crimes de corrupção, desvio de recursos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Um ex-procurador municipal e dois empresários também são alvos das ações. A suspeita é que os contratos investigados envolvem valores superiores a R$ 45 milhões. A atuação dos agentes públicos ocasionou desvios de recursos públicos na área de saúde, educação e limpeza urbana.
Segundo a PF, via G1, as investigações tem como base a delação premiada de um alvo de uma operação anterior, que investigou o desvio de dinheiro federal destinado ao enfrentamento da Covid-19. Na delação, homologada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) com participação do Ministério Público Federal (MPF), o colaborador disse que Mário Alexandre negociou o recebimento de propina em um contrato de serviços de coleta de lixo fechado de forma irregular pela prefeitura de Ilhéus.
O então procurador Jefferson Santos deu o parecer favorável à contratação, apesar de indícios de irregularidades. Pelo acordo, o prefeito ficaria com metade do lucro obtido pela empresa contratada. O fato teria feito Mario Alexandre articular a contratação de outra empresa dos investigados, uma terceirizada de mão de obra para a saúde.
A negociação, segundo o colaborador, foi feita em reuniões realizadas na casa do prefeito com representantes da empresa. Ainda segundo o colaborador, Bento Lima, que era secretário de Gestão à época, resistia à contratação porque recebia propina da empresa que já prestava serviços para a prefeitura de Ilhéus.
Segundo o colaborador, como propina por esse segundo contrato, os empresários custearam parte do valor de um carro comprado para a mulher de Mario Alexandre, a atual deputada Soane Galvão (PSD). O dinheiro usado seria de R$ 80 mil.
Ainda segundo informações, os empresários que foram contemplados com o serviço de coleta de lixo acabaram arcando com outros gastos do prefeito, como festas. O contrato foi investigado na Operação Anóxia, deflagrada em 2020 pela PF. Os indícios de participação do prefeito só vieram à tona com a colaboração premiada.
Além de Ilhéus, a operação Barganha cumpre mandados em Itabuna, na mesma região; Vitória da Conquista, no Sudoeste, Salvador e Lauro de Freitas. A PF informou ainda que encontrou na casa de um dos empresários investigados uma quantia superior a R$ 700 mil em espécie.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
O prefeito Mário Alexandre e o candidato Bento Lima ainda não se pronunciaram sobre as ações da PF. Os investigados vão responder pelos crimes de frustação do caráter competitivo de licitação, fraude em licitação ou contrato, corrupção passiva, corrupção Ativa, falsidade Ideológica, organiza organização criminosa e Lavagem de dinheiro. (Atualizado à 8h28)
O caso que deflagrou uma operação da Polícia Federal (PF) em Jeremoabo, no Norte baiano, já havia sido motivo de denúncia da Câmara de Vereadores. Foi o que disse o presidente da Câmara Municipal, Carlos Henrique Dantas de Oliveira, o Kaká de Sonso. Segundo ele, a primeira denúncia de fraudes no transporte escolar data de 2019. Em 2022, as acusações voltaram a ser encaminhadas à Justiça.
Entre os relatos consta que uma das empresas recebia por uma linha, mas o serviço era feito por um ônibus da prefeitura. “Para ter uma ideia, o ônibus da prefeitura fazia a linha e a empresa recebia. Essa linha constava na planilha da empresa e repassava R$ 19 mil, mas realmente quem fazia a linha era o próprio ônibus da prefeitura”, disse ao Bahia Notícias.
Kaká de Sonso afirmou que a Câmara vai analisar os resultados da Operação para tomar uma posição sobre o caso, o que inclui a abertura de processo de impeachment do prefeito Deri do Paloma, que está no segundo mandato consecutivo à frente da gestão municipal.
“Vamos analisar porque hoje nós já temos nove vereadores [dos 13 da Casa]. Se quiser cassar já tem quórum para isso, mas vamos analisar com os pares para ver o que vamos fazer”, completou o edil. Essa não seria a primeira vez que Deri do Paloma enfrentaria um processo que poderia resultar em afastamento.
Em julho do ano passado, a Câmara instalou uma CPI para apurar denúncias de favorecimento a um sobrinho em licitações da prefeitura. As acusações apontavam que os contratos transferiram em torno de R$ 3 milhões para empresas do familiar.
Nesta sexta-feira (24), seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos, um deles na sede da Secretaria de Educação, contra a organização acusada de fraudar licitações do transporte escolar na cidade.
Uma arma de um dos responsáveis pela empresa vencedora dos certames foi apreendida. A operação, intitulada de Jerimum, também bloqueou R$ 133 mil das contas dos acusados.
O Bahia Notícias tentou contato através de ligações, mas não conseguiu comunicação com o prefeito Deri do Paloma.
Uma operação da Polícia Federal (PF) foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) em Ilhéus e Itabuna, no Sul; e Salvador. Intitulada de "Teatro Mambembe", a operação investiga supostas fraudes e desvios pela prefeitura de Ilhéus, informou o Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias. O caso envolve a contratação de uma empresa para fazer manutenção e conservação de prédios públicos. Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão são cumpridos.
Segundo o G1, as investigações começaram em 2022 e apontam a suspeita de um esquema de direcionamento da licitação para a empresa vencedora; fraude documental e superfaturamento dos serviços contratados, o que teria acarretado em prejuízos para a população.
Ainda segundo informações, diversas obras não foram executadas pela empresa vencedora da licitação, mas por pessoas vinculadas a agentes públicos da prefeitura e da Câmara de Vereadores.
A PF informou que a empresa investigada atua desde 2019 e teria sido beneficiada em contratos que somam mais de R$ 50 milhões.
Seis pessoas, incluindo um vereador, foram condenadas pela 1ª Vara Criminal de Juazeiro, no Sertão do São Francisco, no âmbito da Operação Astreia. Segundo informou a Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (6), os seis são investigados pelos crimes de organização criminosa e tráfico de drogas. O vereador de Juazeiro Amadeus Santos (PP) segue foragido.
De acordo com a PF, as penas variam de sete anos e seis meses a 29 anos e cinco meses de prisão, em regime semiaberto ou fechado. As sentenças dependem do crime em que cada um dos réus foi enquadrado que são tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, lavagem de dinheiro e posse e porte de arma de fogo ilegal.
A operação foi deflagrada em junho do ano passado em conjunto com o Gaeco [Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MP-BA], além das polícias militares da Bahia e de Pernambuco.
O objetivo era desarticular uma facção criminosa especializada em tráfico de drogas nos dois estados. A PF informou ainda que as investigações revelaram conexão do grupo criminoso investigado com uma série de delitos, dentre eles tráfico de drogas, armas e homicídios, o que aumentou de forma significativa a violência local.
Constatou-se, ainda, que o líder da facção, apesar de ser juazeirense, residia em Aracaju (SE), de onde comandava a atuação do referido grupo criminoso. (Atualizado às 14h16)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.