Artigos
Por que apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração - e por que isso tem mais a ver com emoções do que com finanças
Multimídia
Entre convite do PT a Bellintani e articulação de Bruno Reis, Mário Kertesz expõe bastidores das eleições municipais de Salvador
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
o julgamento
Uma sessão da peça “O Julgamento”, estrelada por Wagner Moura, precisou ser interrompida, na última quinta-feira (9), após uma espectadora reclamar da temperatura do ar-condicionado do espaço. O espetáculo está em cartaz no Trapiche Barnabé, em Salvador.
Segundo fontes do Bahia Notícias, a sessão começou às 20h e a espectadora, que estava sentada na fileira da frente, interrompeu a peça para falar que o ar-condicionado estava muito gelado. E, que apesar do momento desconfortável, Wagner Moura teria levado “numa boa”.
LEIA TAMBÉM:
- Wagner Moura explica motivo para retornar ao teatro em Salvador: “O meu axé é aqui”
- Após esgotar ingressos das 11 sessões, Wagner Moura faz ensaio aberto ao público de espetáculo em Salvador
- Elenco de “Um Julgamento”, com Wagner Moura, explica ligação da peça com a política: “Convidar as pessoas a pensar”
Após o pedido da mulher, o ator pediu para diminuir o ar-condicionado e nenhuma outra interrupção anormal ocorreu após durante o espetáculo, que é marcado por uma forte interação com o público.
Nas redes sociais, outros espectadores comentaram sobre o ocorrido. “Mas, olhe, viu?! Não tomou nem uma vaia ou esporro da plateia?! Vai fazer isso aqui no Rio, vai?!”, reclamou um internauta. “Fiquei chocada com a petulância”, escreveu outro.
SOBRE O ESPETÁCULO
Baseado na obra clássica do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, espetáculo 'Um Julgamento – depois do Inimigo do Povo', tem direção de Christiane Jatahy e conta a história do médico e cientista Thomas Stockmann, interpretado por Wagner Moura, que descobre que as águas do Balneário Termal de sua cidade estão contaminadas.
Ao tentar alertar as autoridades para proteger a população e os turistas, ele vê suas intenções fracassarem e acaba condenado como Um Inimigo do Povo, acusado de querer prejudicar economicamente a cidade e de ignorar a vontade da maioria.
Como diz o ditado popular, o bom filho a casa retorna. O ator baiano Wagner Moura retorna aos palcos do teatro após 16 anos no próximo dia 3 de outubro, em Salvador, com a peça “Um julgamento - depois de Um Inimigo do Povo”. Para o artista, a estreia da peça não poderia ser em um lugar diferente de onde está o seu axé.
Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (22), no Trapiche Barnabé, onde a montagem será realizada como parte da programação itinerante do Centro Cultural Banco do Brasil em Salvador, Wagner explicou ao Bahia Notícias que o período pré-produção foi demorado, mas que sempre quis estrear na capital baiana.
“Salvador para mim tem essa coisa assim… eu sou feliz aqui, eu sou uma pessoa feliz, [mas] eu sou feliz em Salvador de um jeito diferente. Sabe quando você vai ver o avião pousando aqui, você sente uma coisa que você tá chegando em casa? Eu só sinto aqui. Abre a porta, uma arrumação assim. É só em Salvador. O meu axé é aqui”, confessou.
??Wagner Moura explica motivo para retornar ao teatro em Salvador: “O meu axé é aqui”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) September 22, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/H42Wr53RIM
Wagner acrescentou ainda acreditar que se é especial em trabalhos internacionais, é porque ele é de Salvador. “Ninguém que tá lá viveu o que eu vivi aqui. Tem as relações, a cultura que eu tenho daqui. Isso é o que me faz interessante”, completou ao site.
O espetáculo possui texto original de Henrink Ibsen e direção de Christiane Jatahy. Também presente na coletiva, a diretora da montagem explicou que houve muitos “malabarismos” para encaixar a estreia da peça em Salvador.

Foto: Ana Clara Pires / Bahia Notícias
“Eu acho que essa peça, ela cria relações com cada lugar onde ela vai se apresentar na relação com o público. São 11 pessoas do público, cada dia vão estar na cena como o juri. Ouvindo essas provas, esses testemunhos para tomar decisão se ele é ou não inimigo do povo”, explicou Christiane.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".