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Artigos

Marcius de Almeida Gomes e Sócrates Gomes Pereira Bittencourt Santana
Bahia, líder de empresas inovadoras no Nordeste
Fotos: Acervo pessoal

Bahia, líder de empresas inovadoras no Nordeste

Há números que não são apenas números, são sinais: 332 empresas ativas. É disso que se fala quando se fala da Bahia no Inova Simples, esse regime que a lei brasileira inventou para que os que sonham pudessem, enfim, formalizar os seus sonhos. Em outras partes do Nordeste, os números são menores — 291 em Pernambuco, 226 no Piauí, 192 no Rio Grande do Norte, 174 no Ceará. Na soma de todos, uma constatação: a Bahia lidera. E lidera não por acaso, mas porque há mãos que semeiam, há instituições que se debruçam, há uma vontade coletiva que faz da palavra inovação mais do que discurso: faz dela prática.

Multimídia

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP
O deputado federal e presidente estadual do PDT, Félix Mendonça Jr., descartou a chegada de um bloco de parlamentares estaduais do PP no partido e alegou que a chegada em grupo “complica qualquer partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o dirigente comentou que a chegada de novos filiados ao PDT ocorrerá em diálogo com as lideranças do partido, sem a realização de imposições do diretório estadual ou federal.

Entrevistas

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
Foto: Paulo Dourado / Bahia Notícias
O vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) criticou, em entrevista ao Bahia Notícias, a proposta do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de criar uma secretaria específica para tratar da ponte Salvador-Itaparica. Para o parlamentar, a iniciativa soa mais como uma manobra administrativa do que uma solução efetiva para os problemas relacionados ao projeto.

negro

STF acata pedido do Idafro e reafirma preto e pardo como requisitos para cota racial
Foto: Gustavo Moreno / STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu o pedido do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro) e reafirmou que os critérios de reserva de vagas em concursos públicos devem considerar as categorias censitárias “preto” e “pardo”, em consonância com a política de cotas raciais prevista pela Lei 12.990/2014.

 

A decisão, relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso, confirma que o Poder Judiciário pode controlar atos administrativos de comissões de heteroidentificação quando estes desrespeitarem princípios como dignidade da pessoa humana, contraditório e ampla defesa, reforçando a jurisprudência consolidada nas Ações de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 186) e na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC 41).

 

Com o entendimento, o STF corrige uma distorção interpretativa e assegura maior segurança jurídica na aplicação das políticas afirmativas, garantindo que candidatos autodeclarados pretos ou pardos possam ter seu direito às cotas preservado diante de eventuais abusos ou ilegalidades em procedimentos de heteroidentificação.

 

Para o jurista Hédio Silva Jr., fundador do Idafro e da Jusracial, a decisão representa uma conquista histórica: “É com muito orgulho que celebramos a litigância estratégica desenvolvida ao longo de décadas pelo Idafro e Jusracial. Recebemos com humildade e honra o reconhecimento pela Suprema Corte, da correção de um erro material. Ao nosso ver, o Supremo Tribunal Federal não recuou, mas sim reafirmou sua coerência jurisprudencial, em consonância com as normativas do Conselho Nacional de Justiça”, afirmou. 

 

Ainda conforme o jurista,“ a distinção entre a categoria ‘negro’, que considera a origem étnica, e as categorias censitárias ‘preto’ ou ‘pardo’ é fundamental. Essa diferença impacta a autodeclaração e a heterodeclaração, com reflexos diretos em concursos públicos e no funcionamento das comissões de heteroidentificação, especialmente no contexto das políticas de cotas raciais. Apontamos esse erro e ficamos orgulhosos por vê-lo corrigido a tempo”, completou. 

 

ENTENDA O CASO

No dia 6 de setembro o STF publicou o tema da repercussão geral usando negro e pardo, como critérios de cotas raciais nas bancas de héteroidentificação. No dia 14, o Idafro peticionou a retificação junto à Suprema Corte. Nesta sexta-feita (19), o acórdão com a retificação é publicado.

 

O Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro), através dos advogados Hédio Silva, Anivaldo dos Anjos e Maira Vida, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que fosse reafirmado o entendimento histórico da Corte de que o critério válido para acesso às cotas raciais em concursos públicos e universidades é a autoidentificação como preto ou pardo, e não como “negro ou pardo”. A decisão publicada hoje da Suprema Corte tem repercussão geral e passa a orientar todos os concursos públicos no país. 

'A música brasileira interessa ao mundo', diz Carlinhos Brown, sobre musical na Broadway
Foto: Emily Bomfim / Bahia Notícias

O cantor e compositor Carlinhos Brown vibrou, na noite desta quinta-feira (21), com seu trabalho para o musical “Orfeu Negro”, que deve estrear na Broadway, nos Estados Unidos, entre 2023 e 2024. O baiano está construindo uma trilha sonora, ao lado da norte-americana Siedah Garret, para o espetáculo, adaptado da peça “Orfeu da Conceição”, escrita em 1954 por Vinícius de Moraes.

 

“Isso é um trabalho que já vem sendo elaborado há mais de dois anos. O que é importante é que o Brasil vai ter pela primeira vez um musical na Broadway, mais do que eu estar escrevendo”, comentou Brown, em entrevista ao Bahia Notícias. “É uma oportunidade maravilhosa para mim. É também uma consagração no ano em que eu faço 60 anos”, comemorou.

 

Brown relatou que, nos anos 1980, já havia sido chamado por Cacá Diegues para fazer a trilha sonora de uma versão de Orfeu da Conceição para o cinema. Entretanto, a parceria acabou não acontecendo. O baiano, por outro lado, não lamenta e demonstra orgulho por participar da construção do primeiro musical brasileiro a se apresentar na Broadway.

 

“No momento agora, eu estou muito feliz, sobretudo por estar ao lado da minha parceira Siedah Garret, pois já temos mais de 20 anos de parceria nos Estados Unidos. Isso é importantíssimo. A música brasileira interessa ao mundo e eu, como compositor, interesso à cultura estadunidense. Estou muito feliz e orgulhoso”, finalizou o compositor.

 

Carlinhos Brown é uma das atrações do Carnasal nesta quinta. Além dele, Saulo Fernandes, Parangolé, Jau, Lincoln e Babado Novo também se apresentam no Wet’n Wild esta noite.

 

Na sexta-feira (22), será a vez de Leo Santana, Durval Lelys, Timbalada, Rafa e Pipo, Tuca Fernandes e Filhos de Jorge animarem os foliões do Carnasal. Já no sábado (23), Bell Marques, Banda Eva, Psirico, Alexandre Peixe e Olodum encerrarão os dias de festa no Wet.

Após aprender inglês em livros 'do lixo', baiano que estudou nos EUA dá aulas grátis de atuação
Foto: Reprodução / Facebook

Oportunidade. Esta palavra transformou o sonho do diretor e ator feirense Tiago Rocha em fato concreto e inclusão. Filho de pedreiro e empregada doméstica, ele buscou apoio em 2015 e, após grande mobilização na internet, conseguiu sensibilizar um benfeitor americano que custeou um curso de Direção, na New York Film Academy (Academia de Cinema de Nova Iorque), nos Estados Unidos (saiba mais). Hoje, aos 30 anos e mais maduro, ele multiplica no Brasil os conhecimentos adquiridos em uma segunda experiência na instituição, desta vez com apoio de políticas culturais. 

 

Já experimentado e com um currículo mais robusto, em 2019 Tiago se inscreveu e foi aprovado no programa Pró Cultura, da prefeitura de Feira de Santana, e no edital de Mobilidade Artística, da Secretaria Estadual de Cultura da Bahia. “O fato de já ter feito dois longas que já saíram nos cinemas, já ter ganhado alguns prêmios internacionais em cinema, ter atuado em filmes internacionais e ter dirigido também curtas-metragens, isso tudo melhorou meu portfólio para que fosse aprovado. Porque da primeira vez eu me inscrevi no Mobilidade Artística, só que eu não passei”, avalia o cineasta, que atualmente também é professor de inglês e atua como apresentador e diretor de audiovisual na Afro.TV. 

 


Desta vez, com os apoios das chamadas públicas, o baiano pôde participar de um curso de Atuação em Nova Iorque. “Eu não tinha condição de pagar. Eu venho de uma família simples, sou um homem negro, periférico, então realmente não faz parte do nosso entorno familiar ter essa possibilidade”, conta o cineasta sobre a formação, que custou cerca de R$ 17 mil, sem contar com os custos de alimentação, hospedagem e transporte no país estrangeiro, de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020.

 

“Foi incrível o curso, é uma escola de muito renome, com professores que já trabalham na indústria cinematográfica, professores indicados ao Oscar, ao Emmy, que trabalham diretamente com Hollywood… Fora equipamentos que a gente tem acesso, os estúdios. Foi realmente muito rica a experiência”, lembra o artista feirense, que de volta ao Brasil, como contrapartida, atualmente ministra uma oficina virtual e gratuita voltada para atores interessados em aprender técnicas para atuar em TV e cinema. A atividade estava programada para acontecer presencialmente, já no ano passado, mas a pandemia acabou atrasando o cronograma do projeto.

 

 


Tiago Rocha durante aulas, em Nova Iorque, no ano de 2015 | Foto: Reprodução / Facebook

 

“Ia ser um curso para alunos de escolas públicas do estado, um curso presencial, a gente ia gravar produção de cenas de um curta-metragem. Mas isso tudo teve que sair porque as escolas estão fechadas. Na semana que eu ia começar a contrapartida o governo declarou o 'lockdown'. No sábado começava a oficina presencial, já estava com os alunos inscritos, aí na sexta-feira anunciou que ia virar quarentena”, lembra o diretor, que diz ter passado 2020 aguardando o momento propício para dar continuidade ao projeto da forma como foi pensado, mas teve seus planos frustrados em parte. “Não melhorou, e eu resolvi fazer o curso de maneira virtual. Não é o melhor cenário para dar dicas de atuação, mas está sendo bem legal, os alunos estão bem engajados. A gente segue para a segunda semana de curso agora”, conta Tiago Rocha.

 

Também nessa linha de adaptação para o virtual, o curso de quatro semanas diminuiu pela metade a carga horário, que passou de 4h para 2h por encontro. “Cada semana a gente vai abordar um tema relacionado à atuação. A primeira semana foi aula de improvisação, a segunda estudo de cena, a próxima vai ser aula de audição e, logo em seguida, uma disciplina que a gente chama de acting for film, que é técnica de atuação em set de filmagem”, detalha o artista, revelando que no terceiro dia do curso ele receberá um convidado especial, o ator baiano Wesley Guimarães, que integra o elenco da série “Cidades Invisíveis”. “Ele nem sabe, é uma surpresa, mas na aula de audição ele vai entrar na sala e os alunos vão poder fazer perguntas como sobre como ele conseguiu entrar em duas séries da Netflix, e ele vai dar dicas para os atores de como fazer testes”, revela.

 

Diferente do que era previsto, ao final da atividade formativa os alunos não poderão produzir um filme, diante da impossibilidade de realizar gravações deste tipo durante a pandemia. Por outro lado, foram pensadas alternativas. “A gente vai ter um portfólio sim, que vai servir de material para eles. Tem umas cenas que eles vão gravar em casa com as orientações que a gente vai dar, e vão ter uma espécie de teaser do que foi feito no curso, em formato de vídeo”, explica o professor, que destaca a importância de dividir com a comunidade o que aprendeu. “Eu sempre fui uma pessoa muito apoiadora dos sonhos. Eu comecei a fazer filmes independentes antes de ter a experiência de estudar fora, e eu sempre era um caça-talentos, quando via alguém que tinha potencial eu ia lá atrás, chamava, dava oportunidade”, lembra Rocha, segundo o qual tem como uma de suas missões compartilhar os conhecimentos e “fazer aquela ponte pra que outros consigam construir seus sonhos”.

 

Lembrando os caminhos tortuosos pelos quais teve que percorrer para ter seu lugar, ele defende que o apoio do poder público é fundamental para democratizar a educação e a cultura. “Pra mim, homem preto, periférico, que teve muita dificuldade na vida, de escola pública, ter acesso a esse tipo de educação de altíssima qualidade é realmente muito enriquecedor”, diz o cineasta, morador do bairro de Santo Antônio dos Prazeres, um dos mais violentos de Feira de Santana. “Pra você ter uma ideia, na primeira vez que fui fazer o curso eu estava estudando com a filha de um dos diretores da Globo. Quando eu contei pra ela que eu era da favela e o quanto eu tive que lutar para chegar ali, ela até chorou. Eu aprendi inglês estudando sozinho, com livros que as pessoas jogavam no lixo. Eu ia no lixo e pegava muitos livros, porque eu tinha o sonho de estudar nos Estados Unidos e minha família não tinha condição de pagar, então não se esperava muito que Tiago conseguisse realizar esse sonho”, recorda o baiano que ultrapassou barreiras, contrariando as estatísticas e o determinismo geográfico e social.

 

Ele salienta ainda que é grato pela oportunidade e mais ainda por saber que se destacou durante sua passagem pela Academia de Cinema de Nova Iorque. “Não foi só um dinheiro que o governo investiu em mim, mas também teve retorno. Eu fui convidado pela escola, que me deu uma bolsa para eu retornar e fazer outro curso, os professores escreveram cartas para o diretor falando do meu desempenho, e o próprio diretor da escola - eu estava aplicando para fazer mestrado nos Estados Unidos -, se ofereceu para escrever minha carta de recomendação”, revela Tiago Rocha, que agora, com os planos abortados pela pandemia, aguarda um melhor cenário para retomar o sonho de dar continuidade aos estudos fora do país e construir uma carreira internacional.

Porta dos Fundos lança episódio com humorista baiano João 'Seu' Pimenta
Foto: Divulgação

O canal Porta dos Fundos lançou, na última quinta-feira (15), o quadro "Cozinha com Pimenta", protagonizado pelo humorista baiano João Pimenta. Sem esquecer do seu lema "sempre p*to e esculhambando geral", no primeiro episódio João faz uma receita especial para o público: arroz com pimenta. 

 

Depois de viralizar no seu perfil no Instagram (@joaoseupimenta) durante o isolamento social com o “Larica do Ódio”, o soteropolitano ensina, na base da comédia, vários tipos de "laricas", inclusive para as festividades de final do ano.

 

“Tá sendo bem legal trabalhar com uma galera que já admiro há tempos e ver também humoristas negros conquistando espaço no Brasil.”, conta João.   

 

Dois espetáculos em um, ‘Afronte’ propõe discussão sobre identidade de 'bixa preta'
Foto: Mayara Ferrão / Divulgação

“Ancestralidade para qual identidade?”. A partir desta pergunta/mote, o espetáculo “Afronte” propõe uma reflexão sobre a interseccionalidade das discussões de gênero e raça, além da importância de preservar a memória e a construção histórica do que o diretor chama de “bixa preta”. Projeto de formatura de Thiago Romero em Direção Teatral pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a montagem estreou nesta quinta-feira (7), na Casa Rosada, em Salvador, e segue em cartaz de quarta a sábado, até o dia 16 de fevereiro, sempre às 19h.


Thiago conta que, junto com o Teatro da Queda - plataforma que dirige há cerca de 10 anos na Bahia -, já trabalhava com pesquisa de gênero, estudando a representação e os dados históricos do homossexual em cena, mas foi em 2018 que decidiu se aprofundar também nas discussões de raça dentro do universo LGBT. “Ano passado eu lancei o ‘Madame Satã’, que já falava um pouco dessa relação entre gênero e raça. E a ideia do ‘Afronte’, então, é da gente na verdade entender como opera gênero e raça dentro dessas discussões, porque a gente tem muitas discussões sobre a homofobia, LGBTfobia, de racismo, mas pouco esses lugares se encontram”, explica.


O diretor destaca ainda a necessidade de que a sociedade entenda que o corpo negro LGBT tem um recorte muito específico. “Desde o ‘Madame Satã’, me interessam as narrativas das ‘bixas pretas’. O quanto de silenciamento as histórias que inter-relacionam gênero e raça ainda estão distantes da gente. A partir dessa necessidade, dessa interseccionalidade, eu fui percebendo quanto seria importante a gente perceber uma coisa que virou o mote da peça, que é uma ancestralidade ‘bixa preta’”, diz Thiago Romero, que busca evidenciar a existência de processos de silenciamento que fazem com que as narrativas das “bixas pretas” desapareçam. 

 


Na montagem, público poderá escolher por dois caminhos,  contemporâneo ou ritualístico | Foto: Mayara Ferrão / Divulgação 


A dramaturgia da montagem, que une duas peças em uma, convida o espectador a optar por dois caminhos, que ao final se encontram. “Acontecem simultaneamente. Ao chegar na bilheteria, ele [o espectador] vai poder escolher entre os dois percursos. Um é mais poético, mais lírico, que a gente acompanha a trajetória dos Quimbandas e se reconhece a partir desse grupo”, explica o diretor. Esta composição cênica traz os atores Teodoro, Diego Alcântara, Ricardo Andrade e Antônio Marcelo. O público poderá optar também por outro caminho, que segundo Thiago “parte da experiência da formação de um ‘Queerlombo’, formado por quatro ‘bixas pretas’”, interpretadas pelos atores Anderson Danttas, Diogo Teixeira, Igor Nascimento e Rafael Brito. “O ‘Afronte’ é exatamente isso. As pessoas têm a possibilidade de escolher entre o agora, o presente, que é um circuito; e a história dos Quimbandas, que na verdade foi esse grupo de negros trazidos ao Brasil por conta do tráfico negreiro e viveram aqui ainda nesse processo de resistência”, pontua, destacando que, ao final, o público é levado a refletir sobre como a história dos homossexuais negros é apagada.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
“Afronte”
QUANDO: Quarta a sábado, 7 a 16 de fevereiro, às 19h
ONDE: Casa Rosada – Travessa dos Barris – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Idris Elba poderá ser o primeiro ator negro a interpretar o espião James Bond
Foto: Divulgação / Shutterstock

O ator Idris Elba é um dos nomes que estão sendo cogitados para interpretar o próximo James Bond, da franquia 007. O 25° filme da série, ainda sem nome, está atualmente em produção e seria o último em que o ator britânico Daniel Craig irá representar o espião.

 

Favorito entre as especulações de quem será o próximo 007, Elba se tornará o primeiro ator negro a fazer o personagem. Ele é conhecido pela sua atuação nas séries The Wire e Luther. O diretor da franquia de Bond, Anonie Fuqua, aumentou os rumores a respeito de Elba ao dar uma entrevista ao jornal Daily Star, afirmando que a produtora da franquia, Barbara Broccoli, disse para ele que chegou o momento de ter um Bond negro. “Ela me disse que é hora de ter um ator negro interpretando o personagem e que vai acontecer eventualmente”, disse Fuqua. “Idris poderia fazê-lo se estiver em forma. Você precisa de um cara com enorme presença física para o papel e Idris tem isso”, especulou o diretor.

 

De acordo com o Estadão, Idris não confirma participação na franquia e despista o assunto quando é perguntado. O ator afirma que preferiria ver uma mulher interpretando o papel. Entre os nomes que estão sendo cogitados para assumir o papel de Daniel Creaig estão Sam Heughan, Tom Hardy, James Norton, Tom Hiddleston, Michael Fassbender e Henry Cavill.

‘Cascão nunca foi desenhado negro’: Mauricio de Sousa minimiza polêmica sobre filme
Foto: Divulgação

Idealizador dos famosos quadrinhos, Mauricio de Souza se manifestou após as polêmicas em torno da escolha de Gabriel Moreira, um garoto branco de 9 anos, como intérprete de Cascão no filme “Turma da Mônica - Laços”. Ao jornal O Globo, o cartunista contou que a definição do elenco foi um processo meticuloso, que levou em conta muito mais o jeito dos atores mirins, do que a aparência física. “Sabíamos que era um produto difícil de ser montado porque ia mexer com personagens muito fortes. Tínhamos consciência que teríamos que ter um grande cuidado com a seleção do elenco, assim como tivemos agora. Quem seria a Monica? Quem seria Cebolinha? Quem seria Magali? Quem seria o Cascão? Para o filme, decidimos juntar o perfil físico com a comunicação clara dos candidatos”, explicou Mauricio, revelando que ficou surpresa com as polêmicas e as acusações de “embranquecimento”. “Eu fiquei meio ‘assim’ quando vi esta repercussão porque, nas histórias em quadrinhos, nunca deixamos essa posição clara. Cascão nunca foi desenhado negro. Nós temos o Jeremias e outros personagens que são decididamente negros. Cascão, não. Isso foi surpresa para mim. De qualquer maneira, o nosso Cascão estará no filme, com a sujeirinha dele de vez em quando, e com aquela mania de fugir da água”, acrescentou. O filme “Turma da Mônica - Laços” tem estreia prevista para 2019.

‘Treemonisha’: Primeira ópera escrita por um negro será apresentada no TCA próximo dia 26
Imagem da montagem francesa da Ópera | Foto: Reprodução/The Root
A ópera Treemonisha, primeira escrita por um compositor negro, Scott Joplin, será apresentada na sala principal do Teatro Castro Alves (TCA), no próximo dia 26 de janeiro, às 21h. O espetáculo conta com três atos, tem duração de 90 minutos e fala do período da escravidão misturando ritmos e melodias. A apresentação no TCA consiste na estreia mundial da versão em português da obra, com orquestração de Aldo Brizzi. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, nos SAC’s dos shoppings Barra e Bela Vista, ou através da plataforma “Ingresso Rápido” (clique aqui). Os valores, inteiros, dos ingressos oscilam entre R$ 30 (filas A a P), R$ 20 (Q a Y) e R$ 10 (Z a Z11).

Serviço
O QUÊ: Ópera "Treemonisha"
QUANDO: Quinta-feira, 26 de Janeiro, a partir das 21h
ONDE: Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA)
VALOR: R$ 30 (filas A a P), R$ 20 (Q a Y) e R$ 10 (Z a Z11)
Após incidente em espetáculo, Chico Buarque proíbe Carlos Botelho de usar suas músicas
Fotos: Divulgação
Depois da polêmica durante apresentação do espetáculo "Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos", em Belo Horizonte, quando o ator e produtor Claudio Botelho se desentendeu com a plateia por chamar a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de ladrões, Chico Buarque resolveu retirar a autorização do uso de suas músicas pelo artista (clique e entenda o caso). De acordo com a assessoria de imprensa do cantor e compositor carioca, a proibição vale "nesse ou em qualquer outro espetáculo". Ainda segundo assessoria, Chico Buarque, assumidamente alinhado ao PT, teria reagido com “espanto e muito desagrado à postura de Claudio". Após saber da proibição pela imprensa, o ator se posicionou à Folha de S. Paulo: "Continuo fã de Chico Buarque, ele é o maior artista da minha geração. Só fico sentido por não terem me ouvido", acrescentando que  fica “um pouco chocado com o cerceamento da minha liberdade, vindo de um artista, que recebe ódio da internet direto. Alguém que sofreu tanto com a censura, com a ditadura, agora tem uma atitude diante de uma situação bastante similar, mas de um lado diferente".
Malê Debalê elege música do carnaval, Rei e Rainha neste fim de semana
Foto: Rosilda Cruz
O Grupo Cultural Malê Debalê se prepara para o carnaval de 2016. No sábado sábado (23), às 18h, realiza a 37ª edição do Festival de Música Malê Debalê, quando serão escolhidas as canções que animarão os desfiles do bloco este ano. Após a seleção criteriosa foram escolhidas das finalistas, sendo nove da categoria "Tema" e oito da categoria "Poesia", em um total de 85 músicas inscritas. O encerramento da festa ficará por conta do grupo de samba “É Som”. Já no domingo, acontece a escolha do Negro e Negra Malê, Rei e Rainha que representarão a instituição durante o carnaval e em todos eventos que o grupo esteja presente este ano. São 12 candidatos e oito candidatas ao posto, selecionados por uma comissão de técnicos, em um grupo de 60 inscritos. A festa de premiação contará com show do grupo de samba “Katulê”. 
'Eu não fui cota', diz presidente da ABL ao afirmar que instituição não debaterá racismo
Foto: Reprodução/ Correio Lageano
Segundo negro na presidência da Academia Brasileira de Letras (ABL), o professor e escritor Domício Proença Filho afirma que a instituição não debaterá racismo. Ao longo de sua carreira, o professor abordou fortemente a questão do negro no Brasil, mas, durante seu mandato, não pretende fazer do assunto uma bandeira. "A Academia não discutirá isso. A questão racial nunca foi sequer aventada aqui, seja contra ou a favor. Eu não fui cota. A Academia não me elegeu por eu ser um negro escritor. Me elegeu porque eu sou um escritor, um professor", defendeu Proença em entrevista à Folha. Ainda assim, o novo presidente acredita na necessidade do sistema de cotas como um modelo transitório e não permanente. "Sou pela democracia", acrescentou. A cerimônia de posse acontece nesta quinta-feira (17), às 17h, no Salão Nobre do Petit Trianon, no Rio de Janeiro.
 
O que Proença pretende deixar como legado na ABL é a preservação do patrimônio, que ele considera ser a diretoria da crise econômica no país. "Preservar o patrimônio da casa, ampliar a atuação do setor de lexicografia e ter uma ação social mais efetiva", destacou o presidente da casa como objetivo. Proença explicou que a instituição tem sobrevivido com o aluguel do prédio - que apresentou queda razoável - que fica localizado ao lado ABL. "Esperamos que a crise não seja grave o bastante para nos levar a tomar medidas como cortar esse ou aquele programa. Mas é possível que tenhamos que fazer mudanças", ressaltou. Para solucionar as questões de segurança que surgiram no ano passado, como a Unidade de Polícia Pacificadora que começou a ser atacada, Proença pensa em fazer acordo com as empresas de ônibus para levar as pessoas até à instituição. "Isso se o dinheiro der...", salientou.
Desenho animado com protagonistas negros estreia na TV aberta
Foto: Divulgação
Na próxima segunda-feira (12), Dia da Criança, Salvador vai receber a festa de lançamento da série de animação colombiana “Guilhermina e Candelário”. Produzida em 2012 pela Fosfenos Media e Señal Combia, a animação traz histórias dos irmãos negros Guilhermina e Candelário e a relação que estabelecem entre si e com seus familiares e amigos.
 
A série será exibida na faixa Hora da Criança na TVE Bahia/TV Brasil. Na estreia, o canal exibirá quatro episódios em sequência, às 9h45 e às 13h. Entrarão no ar 20 episódios, de 12 minutos cada, que abordam o cotidiano dos dois irmãos. A capacidade de sonhar dos dois transforma cada dia em uma aventura.
 
A série infantil tem a maioria dos seus personagens negros e surge para valorizar a história e a cultura negra. “Guilhermina e Candelário” é um dos primeiros desenhos do gênero com protagonistas negros a ser exibido na TV aberta brasileira.
 
A série “Guilhermina e Candelário” apresenta valores de sociabilidade importantes para a infância, apresentados ao público através das pequenas descobertas dos irmãos, contadas com muita música e alegria.
Documentário sobre empreendedorismo negro tem exibição gratuita em Salvador
Foto: Divulgação
O documentário “A Cor do Trabalho” será exibido, gratuitamente nesta sexta-feira (10), ás 14h30, no Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, situado na Av. Sete de Setembro. O longa-metragem aborda a história, formação e desenvolvimento dos empreendedores negros, assim como sua contribuição para o mundo do trabalho na Bahia. O filme é dirigido pelo cineasta por Antonio Olavo, tem produção da Portfolium Laboratório de Imagens e realização da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), 
Marta Suplicy nega critério étnico na seleção de autores para evento em Frankfurt
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, esclareceu na manhã desta quarta-feira (2) a alegação de que teria havido racismo na escolha dos integrantes da delegação de escritores brasileiros que vão participar da Feira do Livro de Frankfurt. Em entrevista à Biblioteca Nacional, Marta afirmou que nenhum parâmetro étnico foi utilizado na escolha do grupo. A hipótese teria surgido porque, dos 70 autores, apenas um é negro. “O critério não foi étnico. O critério foi outro e eu achei correto. O primeiro era a qualidade estética, depois autores que tivessem livros traduzidos para o alemão e língua estrangeira. A Feira de Frankfurt é uma feira comercial e nós temos que dar prioridade a quem já está lá e vai poder se colocar também pela diversidade”, pontuou. Suplicy disse ainda que espera por um momento de transformação em que as próximas gerações poderão contar com um número maior de negros em eventos como estes. “Hoje, infelizmente, não temos. Devemos entender que toda lista tem sempre um recorte que provoca discussão”, declarou.
Oficinas de edital do MinC para produtores negros não passam por Salvador
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
Salvador ficou fora da rota das oficinas explicativas do Ministério da Cultura que esclarecem os requisitos dos editais especiais criados para promover a cultura negra no Brasil. Os estados do Nordeste que receberão, ou já receberam, a comitiva são: Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí e Maranhão. As cinco unidades federativas têm uma porcentagem de população negra menor que a da capital baiana - a maior do mundo fora da África. Para o secretário estadual de Promoção da Igualdade, Elias Sampaio, os baianos podem ter sido excluídos do processo porque já teriam conhecimento necessário para construção de editais culturais. “Já existe um acúmulo de conhecimento no estado. Um dos motivos é que a população já está preparada”, hipotetizou. Apesar de desconhecer minúcias da proposta da ministra Marta Suplicy, que destina R$ 9 milhões para promoção da cultura negra, o titular considera que o problema está na avaliação que os projetos são submetidos depois de enviados. “Acho que esta é a primeira iniciativa do MinC, no entanto, a secretaria já faz editais especiais há tempo como  o ‘Novembro Negro’ e o ‘Ouro Negro’”, recordou. Segundo Elias, a questão relevante "não é a capacidade de preencher o formulário" e, sim, "a miopia de quem avalia as propostas para perceber a importância de determinadas manifestações etnoculturais, não só da cultura negra". "Muitas vezes, as manifestações mais vistas como folclore do que cultura”, criticou.

Ator e cineasta Zózimo Bulbul morre aos 75 anos

Ator e cineasta Zózimo Bulbul morre aos 75 anos
Um dos artistas mais destacados da década de 60, o ator e cineasta Zózimo Bulbul faleceu nesta quinta-feira (23). Ele tinha um câncer no intestino, diagnosticado em junho do ano passado, que havia se espalhado para o cérebro e garganta. Uma cirurgia para remoção do tumor já  havia sido feita, mas a metástase foi descoberta na última quarta-feira, quando os médicos aconselharam a internação imediata. Bulbul, contudo, recusou e optou por ficar em casa.
 
Zózimo Bulbul foi o primeiro ator negro a ter um papel de destaque em uma novela na televisão brasileira. Em"Vidas em Conflito", transmitida em 1969 pela TV Excelsior, ele fazia par romântico com a atriz Leila Diniz. Bulbul também teve importantes trabalhos como diretor no cinema, como em "Abolição" (1988) e o curta "Alma no Olho" (1973).
Ministério da Cultura lança editais para produtores e criadores negros
Foto: Divulgação/ MinC
O Ministério da Cultura lançou um pacote de editais no valor de R$ 9 milhões voltado a produtores e criadores negros em evento realizado nesta terça-feira (20), Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, em São Paulo. O anúncio de lançamento do MinC, no início de outubro, através de comunicado, gerou polêmica entre artistas e pessoas envolvidas com o meio cultural.
 
A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir) e, segundo a ministra, faz parte de uma sequência de ações afirmativas que o MinC pretende promover em prol da igualdade racial. “A parte mais forte e enraizada da nossa cultura vem da cultura africana. Nós temos que preservar isso e tornar mais visível”, disse Marta Suplicy durante o vento. Marta ainda discursou a favor de cotas raciais para negros. “Preconceito é negro não ter acesso. É ter talento e não poder expressar esse talento. Na hora em que se dá a oportunidade, se está exatamente quebrando a barreira do preconceito”.
Anúncio de criação de editais especiais para negros pelo Minc gera debate no meio cultural
O anúncio de lançamento de editais para produtores e criadores negros, feito esta semana pelo Ministério da Cultura, gerou polêmica e debates na cena cultural. Entre artistas, acadêmicos e jornalistas as opiniões estão bem divididas. A apresentadora e jornalista Glória Maria se pronunciou contra. "Quando li a notícia, fiquei em choque: estou no Brasil ou na África do Sul de 30 anos atrás? Isso é discriminação", disse. O músico Lobão também discorda da iniciativa. "Tudo que atrapalha o mérito é uma coisa absurda. Se eu fosse negro, ficaria muito puto. Parece que eu seria incapaz. Já é uma lei racista. É algo inconstitucional. Nada mais racista do que lei racialista. É uma coisa de demência, culpa cristã de classe média branca bunda mole. Isso é só um passo a mais pelo ódio racial que está sendo potencializado desde que o PT entrou no poder”, comentou. Já a atriz e cantora Thalma de Freitas acredita que a medida é necessária. "Acho que tem o mesmo valor das cotas, por enquanto é necessário. Existem muitos produtores e criadores negros escrevendo a nossa história, todo apoio é bem-vindo".
Compositor da canção ‘Olhos Coloridos’ lança CD após 42 de carreira
“A verdade é que você/ Tem sangue crioulo/ Tem cabelo duro/ Sarará Crioulo”. Todo brasileiro já ouviu esses versos imortalizados na voz de Sandra de Sá, mas poucos conhecem o verdadeiro compositor da canção, Osvaldo Rui da Costa, o Macau. Na década de 70, Macau, negro, rastafári, morador da Rocinha, esbanjava seu talento no grupo “Paulo Bagunça e a Tropa Maldita”. A banda ia bem, recebeu elogios de Nelson Motta, Tim Maia e convite de Jorge Ben para interpretar a música “Fio Maravilha”, no 7.º Festival Internacional da Canção. Por ignorância, recusaram a proposta e nunca deslancharam a carreira. "Achamos comercial demais. Não fomos e perdemos a grande oportunidade de nossas vidas, não nos demos conta do que Jorge estava nos oferecendo", recorda Macau.
 
Sem conseguir sustento através da música, ele precisou pegar no batente para sustentar a família, e a banda foi desfeita. O episódio triste que inspirou “Olhos Coloridos” aconteceu no período da sua vida em que a carreira artística já estava quase esquecida. Enquanto acompanhava uma exposição escolar no Estádio do Remo do Flamengo, Macau sofreu uma retaliação da Polícia Militar e indignado, por não ter feito nada de errado, resolveu questionar a agressiva repreensão. "Qual é o problema com o meu cabelo? Qual é o problema com a minha roupa? Se você tirar essa farda, é um sarará criolo, que nem eu!", disse ao Sargento, também negro, que lhe abordou naquele dia.
 
Na sequência, foi mandado para a prisão e só saiu de lá com ajuda do amigo Paulinho Bagunça e de um padre. Revoltado, precisava de uma ajuda para extravasar. "Virou um campo minado dentro de mim. Fiquei olhando para o mar, chorando, pensando em qual a maneira de revidar. E foi quando escrevi essa letra, Olhos Coloridos".
 
Não era do interesse dele gravar um hit. A música ficou mais de dez anos na gaveta. Até que, sem dinheiro, o compositor decidiu bater na porta da Som Livre para tentar vendê-la. Durval Ferreira deu "Olhos Coloridos" a Sandra de Sá, e o Brasil cantou "Sarará Crioulo".
 
As composições de Macau já foram gravadas por Eliana Pitman, Rosana, Seu Jorge, Dom Mita, Adelmo Casé, Preta Gil, Eletrosamba. Fez parcerias com Luiz Melodia (seu compadre, padrinho de sua filha), Durval Ferreira, Marisa Grecco, Raul Menezes, entre outros. Mas só nesta quinta-feira (26) , o compositor lançará seu primeiro disco em São Paulo, “Macau Do Jeito que Sua Alma Entende”. Com informações do Estado de S. Paulo.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quanto mais perto da eleição, maior o perigo de deixar alguém se aproximar do seu cangote. Que o diga o Cacique. Mas o Ferragamo também não está tão livre. E enquanto alguns mudam de ares - e de tamanho -, outros precisam urgente de uma intervenção. Mas pior mesmo é quem fica procurando sarna pra se coçar. E olha que até a Ana Furtado da Bahia está colocando limites. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Tiago Correia

Tiago Correia
Foto: JulianaAndrade/AgênciaALBA

"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo". 

 

Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.

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