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O Brasil segue soberano no quadro de medalhas do Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico até esse sábado (4). Na última sexta-feira (3), os brasileiros chegaram a 37 pódios com a conquista prateada de Alessandro Silva no lançamento de disco F11 (deficiência visual), e seguiram com a liderança garantida.
Dentre as 37 medalhas, o Brasil possui 12 ouros, 18 pratas e 7 bronzes. Completando o pódio, a China tem a segunda colocação com 38 pódios, sendo 9 ouros, 16 pratas e 13 bronzes. Além disso, a Polônia ficou com a terceira posição com 8 ouros e 15 medalhas no total.
Em 2024, a equipe brasileira bateu recorde e garantiu a melhor campanha no Mundial de atletismo paralímpico da história, em Kobe, no Japão. Na ocasião, os canarinhos encerraram a competição com 42 pódios, sendo 19 ouros, 12 pratas e 11 bronzes.
O torneio acabará no próximo domingo (5), e a delegação verde-amarela seguirá em busca de bater o melhor desempenho da história.
A bandeira do Brasil foi levantada pela primeira vez no topo do pódio do Mundial de Atletismo de Tóquio. O brasileiro Caio Bonfim foi o campeão da competição na prova dos 20km da marcha atlética, na última sexta-feira (19).
Além da conquista inédita para o país, Caio se tornou o atleta mais premiado na história do torneio. Anteriormente, o corredor estava empatado com Claudinei Quirino com a mesma quantidade de medalhas.
O tempo de Bonfim foi de 1h18min35s. O pódio da prova foi ainda composto pelo chinês Zhaozhao Wang, com o segundo lugar, seguido pelo espanhol Paul McGrath, medalhista de bronze.
Antes de Caio Bonfim, outros dois brasileiros já haviam faturado o ouro no Campeonato Mundial de Atletismo: Fabiana Murer, no salto com vara em Daegu, na Coreia do Sul, em 2011, e Alison dos Santos, o Piu, em 2022, nos Estados Unidos, na prova dos 400m com barreiras.
O Brasil voltou ao pódio do atletismo nesta sexta-feira (19). Alison dos Santos, o “Piu”, conquistou a medalha de prata nos 400m com barreiras no Mundial de Tóquio. O atleta de 25 anos completou a prova em 46s84, ficando atrás apenas do norte-americano Rai Benjamin, campeão com 46s52. O catari Abderrahman Samba fechou o pódio com 47s06.
A trajetória até a final não foi fácil. Na semifinal, disputada na última quarta-feira, Alison enfrentou dificuldades ao tocar uma das barreiras e avançou à decisão apenas com o oitavo melhor tempo. Mesmo assim, cresceu no momento decisivo e garantiu mais uma medalha para o país.
Vice-campeão em Tóquio, Piu manteve a sua posição entre os grandes nomes da prova. Ele já havia sido campeão mundial em Eugene, em 2022, mas ficou fora do pódio em Budapeste, no ano seguinte, terminando em quinto lugar após se recuperar de uma cirurgia no joelho direito.
Com a prata, Alison chega ao seu segundo pódio em Mundiais e segue consolidado como referência brasileira no atletismo internacional em seu terceiro ciclo olímpico.
O atleta Alison dos Santos, o Piu, se classificou para a final dos 400m com barreiras no Mundial de Tóquio. O brasileiro de 25 anos disputou a semifinal e chegou a tocar na segunda barreira, mas manteve o ritmo e o equilíbrio e garantiu a 2ª posição da bateria.
Na corrida classificatória, o medalhista olímpico ficou atrás apenas do americano Rai Benjamin, atual campeão olímpico.
A final do Mundial de Atletismo de Tóquio será disputada na próxima sexta-feira (19), a partir das 9h15.
"É o que acontece nas barreiras. Você tem um ritmo para fazer. Se você vem muito rápido, acaba errando um pouco a passada e acaba batendo ou ficando longe. Eu paguei o preço. A barreira ficou um pouco perto. Fui muito agressivo pra ela. Agora sei o que corrigir para terminar a prova forte. Agora é analisar o vídeo e entender que a emoção de querer ser rápido não pode ser maior que a técnica. Óbvio que tem de ir com garra, com vontade, mas ter atenção nos detalhes. Na final vou me entregar. Vai te 100% de mim na prova. Vamos pra cima", completou Alison.
Na mesma prova, o também brasileiro Matheus Lima ficou com a 10ª colocação, e completou a prova com 48s16.
O brasileiro Caio Bonfim se tornou o maior medalhista do atletismo em mundiais na última sexta-feira (12). O atleta somou mais uma medalha de prata na prova dos 35 km da marcha atlética no 20º Campeonato Mundial de Atletismo, em Tóquio, e agora possui 3 prêmios da competição.
A marca batida por Caio já havia sido atingida por Claudinei Quirino, que tem uma prata conquistada em 1999, em Sevilha, e dois bronzes adquiridos em Atenas, em 1997.
No dia 19 de setembro, próxima sexta-feira, Bonfim ainda vai disputar a prova dos 20 km no Mundial a partir das 21h50. Caso conquiste um pódio, poderá se isolar na tabela.
"Minha esposa mandava mensagem todo dia. Luta, luta por nós, vence por nós. E foi isso que eu fiz. Eu não consigo mais nenhum quilômetro. Lutei muito. A gente sabe o quão difícil é chegar entre os melhores do mundo e o quão difícil é se manter entre os melhores do mundo. A pressão saiu porque agora a gente já conquistou uma medalha. É fazer a recuperação para chegar da melhor maneira possível. E o que eu posso prometer para os 20 km é muita dedicação", completou.
Nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, Caio ainda somou uma medalha de prata na mesma prova.
A prova contou com o também brasileiro Matheus Corrêa, que conseguiu bater seu recorde pessoal e completar a competição em 15º, com 2h36min35.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".