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O Ministério Público do Rio de Janeiro confirmou, nesta quarta-feira (29), que o ator Dado Dolabella é investigado por suspeita de agredir a atual namorada, a modelo Marcela Tomaszewski. O caso contra o ator tomou repercussão no fim de semana, apesar da negativa da atual Miss Gramado.
Segundo o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Família contra a Mulher (CAO VD/MPRJ), um inquérito policial foi aberto. O inquérito será distribuído ao MP-RJ para análise após nova declaração da vítima.
Um boletim de ocorrência foi registrado e apresentado na 14ª DP do Rio de Janeiro, mas, durante depoimento Marcela negou as agressões e não compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito.
ENTENDA O CASO
O ator Dado Dolabella vem sendo alvo de acusações de agressão contra sua namorada Marcela Tomaszewski, desde o último sábado (25). Segundo jornalistas, o casal teria se desentendido e a Miss Gramado sofrer agressões verbais e violência física.
Por duas vezes, o casal veio a público negas as informações. No entanto, imagens publicadas por uma amiga de Marcela mostravam a Miss com ferimentos que teriam sido supostamente provocados pelo ator. A modelo se recuou a denunciar o artista e dispensou o seu advogado.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e a Polícia Civil deflagraram, nesta quarta-feira (24), a Operação Blasfêmia, que apura um esquema de estelionato religioso via telemarketing com atuação em todo o país. Segundo as investigações, o grupo cobrava até R$ 1.500 por supostos “milagres” e “promessas de cura”. Nos últimos dois anos, eles movimentaram pelo menos R$ 3 milhões.
Agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares. Luiz Henrique dos Santos Ferreira, que se apresenta como pastor Henrique Santini ou profeta Santini, é apontado como chefe da organização criminosa. A Justiça determinou o uso de tornozeleira eletrônica, o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens.
“Essa organização criminosa em nada tem a ver com um culto religioso. A intenção era arrecadar dinheiro e enganar os fiéis”, afirmou o delegado Luiz Henrique Marques, de Niterói.
Ao todo, 23 pessoas foram denunciadas e se tornaram rés por estelionato, charlatanismo, curandeirismo, associação criminosa, falsa identidade, crime contra a economia popular, corrupção de menores e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar a 29 anos de prisão.
Santini estava em casa quando a polícia chegou e resistiu a abrir a porta. Após a ameaça de arrombamento, os agentes entraram e apreenderam R$ 32 mil em espécie, moedas estrangeiras (dólar e euro), sete celulares, cartões bancários em nome de terceiros e um simulacro de pistola. O passaporte dele também foi recolhido.
Em entrevista à TV Globo, ele alegou ser vítima de perseguição religiosa.
“Sou surpreendido com um mandado de busca e apreensão, e até agora não encontraram nada que pudesse me incriminar. Colaborei, entreguei todas as coisas possíveis. Eu entendo isso como uma perseguição religiosa. Sou formado em teologia e atuo como pastor há 10 anos em duas igrejas diferentes”, declarou.
O ex-jogador do Vasco, Fábio Braz do Nascimento, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por envolvimento em um esquema de desvio de aproximadamente R$ 244 mil em recursos públicos. Segundo a investigação, a fraude ocorreu no âmbito do projeto de extensão universitária “Escola Criativa e de Oportunidades”, vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A informação inicial é do portal Lance!
A denúncia, oferecida pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, foi protocolada na última quarta-feira (4) e tramita na 17ª Vara Criminal da Capital. Além de Fábio Braz, também foram denunciados João Daniel Bove Gomes de Souza e Ademar da Silva Braga Junior, ambos com vínculos de amizade e relações empregatícias anteriores com o ex-jogador.
De acordo com o MPRJ, o trio repassou seus dados pessoais para serem incluídos de forma irregular nas folhas de pagamento do projeto. Mesmo sem exercerem qualquer atividade efetiva, os denunciados receberam salários indevidos entre janeiro e dezembro de 2022. Os valores desviados individualmente foram:
- R$ 97.580 – Ademar da Silva Braga Junior
- R$ 77.080 – Fábio Braz do Nascimento
- R$ 69.700 – João Daniel Bove Gomes de Souza
A Promotoria destacou que os recursos deveriam ser destinados à sociedade, em serviços essenciais como saúde, educação e segurança pública, mas foram desviados para benefício pessoal de apadrinhados.
A investigação revelou que a fragilidade na execução do projeto foi determinante para a ocorrência dos desvios. Um parecer técnico do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ) apontou ausência de contrato formalizado entre a UERJ e a Secretaria de Estado de Educação, além de:
- Falta de padronização na gestão do projeto
- Ausência de mecanismos de controle interno
- Falhas na prestação de contas
- Inconsistências na gestão de pessoal
Essas brechas administrativas foram fundamentais para permitir que pessoas sem qualquer vínculo real com o projeto recebessem pagamentos mensais.
Este não é um caso isolado. Em janeiro deste ano, o MPRJ já havia denunciado 19 pessoas envolvidas em outro esquema de desvio de mais de R$ 6 milhões em projetos de extensão da UERJ, incluindo o próprio Escola Criativa e de Oportunidades. A prática, segundo os promotores, era baseada no uso indevido de cargos e favorecimento de pessoas próximas para recebimento de salários sem contraprestação de serviços.
As influenciadoras Kerollen Cunha e Nancy Gonçalves acusadas de injúria racial e "racismo recretativo" contra duas crianças negras, não compareceram na quinta-feira (13) à primeira audiência de instrução e julgamento sobre o caso no Fórum de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. As informações são do G1.
Segundo o Ministério Público de Rio de Janeiro (MP-RJ), a entrega de bananas e macaco de pelúcia a crianças negras é uma presunção racista em que pessoas pretas seriam associadas a macacos. O MP-RJ pede a condenação das duas influenciadoras, e o pagamento de R$ 20 mil para cada uma das vítimas, como indenização por dano moral.
De acordo com o G1, a juíza responsável remarcou a audiência para abril. O advogado da família das vítimas, João Marcos Viana de Moraes afirmou que há a possibilidade de que o não comparecimento é uma estratégia das acusadas para tentar se esquivar da Justiça.
RELEMBRE O CASO
Em 2023, Kerollen e Nancy gravaram dois vídeos com crianças negras em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, perto de onde elas moravam, em que aparecem entregando uma banana ao menino negro.
A gravação mostra Kerollen conversando com o menino na calçada e questiona se ele gostaria de ganhar um presente ou R$ 10. Ele opta pelo presente, mas, ao perceber que se tratava de uma banana, responde “só isso?”, afirma que não gostou e sai andando.
A conduta foi filmada e divulgada em rede social em tom de deboche, sendo considerada ofensiva à dignidade da criança, segundo o MP.
Veja vídeo:
??VÍDEO: Influenciadoras acusadas de 'racismo recreativo' por entregar banana a criança negra falta audiência
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 14, 2025
Confira???? ???? ?? pic.twitter.com/ct5xwob3tG
O Ministério Público do Rio de Janeiro investigará as causas e consequências do incêndio que atingiu um galpão de óleo combustível, no último sábado (8), na Ilha do Governador. Um relatório técnico será solicitado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Segundo o jornal O Globo, o Inea identificou resíduos oleosos, em decorrência do carregamento do material. As responsabilidades do incidente também serão apuradas pela Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio da Capital.
Os impactos ambientais da unidade onde o acidente ocorreu já eram objeto de atuação do MPRJ antes do incidente devido a uma ação civil pública de 2013 contra a proprietária da fábrica, ExxonMobil Química Ltda. Um inquérito civil de 2019 instaurado pela 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Meio Ambiente foi arquivado após laudos do Inea não apontarem irregularidades.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou em 21 de setembro Paulo Lima, presidente da Universal Music, pelos crimes de cárcere privado contra a ex-esposa, a escritora Helena Lahis, e de acesso ao e-mail dela sem permissão.
De acordo com o TAB UOL, Paulo Lima é acusado de internar compulsoriamente a mulher em outubro de 2019, após ela pedir o divórcio. Helena passou 22 dias numa clínica psiquiátrica e de reabilitação no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, impedida de contato com quem não fosse da família.
Em 2021, Paulo Lima já havia sido indiciado pela Polícia Civil. O inquérito resultou na denúncia do MP-RJ, que inclui os médicos Maria Antonia Serra Pinheiro, amiga do casal, e Gabriel Landsberg, o diretor técnico da clínica. O processo corre em segredo de Justiça.
DENÚNCIA
Ainda de acordo com o TAB UOL, o Ministério Público também denunciou a médica Maria Antonia Serra Pinheiro por cárcere privado. No documento consta que o internamento foi “indevido” e “abusivo”, que gerou sofrimento moral e mental à vítima.
Segundo o TAB UOL, o MP-RJ aponta que a médica nem “sequer apresentou à clínica - ou mesmo elaborou - laudo médico com o diagnóstico da paciente e as razões pelas quais entenderia imprescindível a sua internação forçada”.
Em nota ao TAB UOL em novembro do ano passado, o advogado Alexandre Lopes, responsável pela defesa de Maria Antonia, disse que ela “apenas sugeriu a ida de Helena a uma clínica especializada para avaliação psiquiátrica, por conta de relatos da família”.
A defesa alegou ainda que Helena foi avaliada por outros médicos após internação e que “era visitada todos os dias por seus familiares”.
Ainda segundo o TAB UOL, com relação ao médico Gabriel Landsberg, diretor técnico da clínica Clif, o órgão entende que houve tentativa de fraude processual. Landsberg quis prejudicar o inquérito durante a saída de Helena da clínica, diz o promotor.
“Abordou a vítima, de forma insistente e incisiva, buscou convencê-la a assinar documento declarando que sua internação havia sido voluntária, retirando, portanto, o caráter coercitivo da presença de Helena naquele local”, diz a denúncia.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou nessa quinta-feira (16) que irá se reunir com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, para tratar do caso da vereadora Marielle Franco (Psol). O ministro disse ainda que será criada uma força-tarefa para para investigar o assassinato da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018.
De acordo com o ministro, terá uma intensificação na parceria entre a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para investigar o caso.
“A reunião terá desdobramentos mediante essa cooperação que foi definida pelo procurador geral de justiça do RJ, com a designação de uma força tarefa de promotores para atuar no caso e o caminho que a policia federal vai trilhar nas próximas semanas é de intensificação dessa parceria visando que evoluam as investigações sobre o terrível homicídio da Marielle Franco”, declarou Dino.
A força-tarefa deve contar com investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MJRJ) e integrantes da Polícia Federal (PF).
Há quase cinco anos sem resposta, a morte de Marielle Franco se tornou uma das prioridades do governo federal, que estuda passar a responsabilidade ao governo e ao Ministério Público Federal. Para que a federalização ocorra no entanto, será necessário reverter uma decisão de 2020 do Superior Tribunal de Justiça, que reconheceu a competência das autoridades estaduais na investigação.
Os ex-policiais Ronnie Lessa e Elcio Queiroz estão presos desde 2019 por terem efetuado os disparos que tiraram a vida de Marielle e Anderson. Eles aguardam marcação de julgamento. Entretanto, ainda não se sabe quem mandou matar a vereadora e o porquê.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Nelson Leal
"Neto me convidou para coordenar a campanha, e acho que esse é o melhor caminho para a Bahia. Neto fez uma administração primorosa e extraordinária em Salvador, e vai promover a mesma transformação que o nosso estado está precisando".
Disse o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal (PP) ao anunciar nesta sexta-feira (7) o rompimento com o grupo político do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e declarou apoio ao ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto