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Ministro da Justiça irá se reunir com procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro para tratar do caso Marielle Franco

Por Nicole Angel, de Brasília

Ministro da Justiça irá se reunir com procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro para tratar do caso Marielle Franco
Foto: Reprodução Facebook

O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou nessa quinta-feira (16) que irá se reunir com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, para tratar do caso da vereadora Marielle Franco (Psol). O ministro disse ainda que será criada uma força-tarefa para para investigar o assassinato da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018.

 

De acordo com o ministro, terá uma intensificação na parceria entre a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para investigar o caso.

 

“A reunião terá desdobramentos mediante essa cooperação que foi definida pelo procurador geral de justiça do RJ, com a designação de uma força tarefa de promotores para atuar no caso e o caminho que a policia federal vai trilhar nas próximas semanas é de intensificação dessa parceria visando que evoluam as investigações sobre o terrível homicídio da Marielle Franco”, declarou Dino.

 

A força-tarefa deve contar com investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MJRJ) e integrantes da Polícia Federal (PF).

 

Há quase cinco anos sem resposta, a morte de Marielle Franco se tornou uma das prioridades do governo federal, que estuda passar a responsabilidade ao governo e ao Ministério Público Federal. Para que a federalização ocorra no entanto, será necessário reverter uma decisão de 2020 do Superior Tribunal de Justiça, que reconheceu a competência das autoridades estaduais na investigação.

 

Os ex-policiais Ronnie Lessa e Elcio Queiroz estão presos desde 2019 por terem efetuado os disparos que tiraram a vida de Marielle e Anderson. Eles aguardam marcação de julgamento. Entretanto, ainda não se sabe quem mandou matar a vereadora e o porquê.