Artigos
Setembro triste e amarelo
Multimídia
Presidente do TCE-BA explica imbróglio envolvendo vaga de conselheiro aberta após morte de Pedro Lino
Entrevistas
Diretor do FIDA/ONU no Brasil reforça parcerias na Bahia para geração de emprego e renda no campo
mpox no brasil
O Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência (COE) em Saúde, nesta quinta-feira (15), para conduzir as iniciativas e ações de resposta à mpox (varíola dos macacos). A medida acontece em meio a decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) de declarar emergência internacional para a doença.
Em nota enviada à imprensa, a pasta informou que o centro vai possibilitar a análise dos dados e das informações para auxiliar na tomada de decisão dos gestores e técnicos; na definição de iniciativas e estratégias adequadas e oportunas para o enfrentamento de emergências em saúde pública. O COE será formado por profissionais das Coordenações-Gerais e Departamentos da Secretaria de Vigilância em Saúde com competência para auxiliar na tipologia de emergência identificada.
O local é responsável por coordenar as ações de resposta às emergências em saúde pública, em conjunto com a mobilização de recursos para restabelecer os serviços de saúde e articular a informação entre as três esferas do SUS. O centro ainda é responsável por identificar a necessidade do envio de missão exploratória da FN-SUS5.
A doença infecciosa é causada pelo mpox, vírus que afeta seres humanos e também animais. Entre os sintomas da doença estão febre, dores musculares, fadiga, lesões cutâneas e Linfadenopatia.
O Brasil obteve mais de 40 mil casos de mpox (varíola dos macacos) em agosto de 2022, quando foi registrado o pico da doença no país. Após um ano dessas notificações, foram contabilizados pouco mais de 400 casos. Já em janeiro deste ano foram notificadas mais de 170 em janeiro, quando houve o maior número de casos.
Segundo publicação da Agência Brasil, em agosto deste ano, a média de casos obtidos foi de 40 a 50 infecções. Os dados foram vistos pelo Ministério da saúde como “bastante modesto, embora não desprezível”.
“Sem absolutamente menosprezar os riscos dessa nova epidemia, o risco de pandemia e tudo o mais, o que trago do Brasil não é ainda um cenário que nos faça temer um aumento muito abrupto no número de casos”, analisou o diretor do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da pasta, Draurio Barreira, nesta terça-feira (13), ao relatar a situação epidemiológica da mpox no Brasil.
Segundo números do Ministério da Saúde, o Brasil notificou quase 12 mil casos confirmados da doença e 366 casos prováveis, entre 2022 e 2024. Outros 66 casos foram considerados como suspeitos e um total de 46.354 descartados.
Entre o perfil, os dados apresentaram que 91,3% das situações são do sexo masculino, sendo que 70% dos homens diagnosticados com a mpox têm entre 19 e 39 anos. Já a idade mediana definida pelo órgão é de 32 anos, com idades que vão de 27 a 38 anos. Cerca de 3,7% dos casos foram na faixa etária até 17 anos e 1,1%, entre crianças de até 4 anos.
Das pessoas diagnosticadas, 45,9% declararam que vivem com HIV. Dos homens com a infecção, o índice chega a ser de 99,3%. A mediana de idade dos pacientes com HIV e que positivaram para mpox é de 34 anos, com idades variando de 29 a 39 anos. No período de 22 a 24, cerca de 23 gestantes foram infectadas por mpox em diferentes momentos da gravidez.
Entre os sintomas, estão febre, dores musculares, fadiga, lesões cutâneas e Linfadenopatia.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.