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mineracao na bahia
A presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB), Isabela Suarez, ressaltou a importância do setor de mineração para o desenvolvimento econômico do estado durante a cerimônia de abertura da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram), realizada na noite desta segunda-feira (27), no Centro de Convenções de Salvador.
No evento, ela destacou que a Bahia ocupa atualmente posição de destaque no cenário nacional da produção mineral.
“O setor de mineração é estratégico para a Bahia, que já ocupa a terceira posição em produção mineral no país. E a ACB acompanha esse movimento de perto reafirmando sua posição de fomento e apoio a todos os setores que fortalecem o ambiente de negócios do nosso estado”, afirmou.
A advogada e empresária, que também ocupa a presidência da Fundação Baía Viva, fez referência ao papel desempenhado pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) na articulação entre empresas e instituições do setor.

“A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) está de parabéns pelo trabalho de reunir grandes empresas do setor, sabemos o quanto a mineração é importante para nosso desenvolvimento, não só da Bahia mas no país”, completou.

EXPOSIBRAM 2025
Realizada entre 27 e 30 de outubro, no Centro de Convenções Salvador, a EXPOSIBRAM 2025 é o maior evento de mineração da América Latina e o segundo maior do mundo. Promovida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), a feira e congresso reúne especialistas, representantes de empresas, instituições públicas e pesquisadores do Brasil e do exterior.
A escolha de Salvador para sediar a edição de 2025 reforça o momento de expansão da mineração baiana, que deve receber US$ 9 bilhões em investimentos até 2028, o equivalente a 16% do total investido no setor mineral brasileiro, segundo dados do IBRAM. A expectativa é que o evento seja o maior encontro de turismo corporativo já realizado na Bahia, de acordo com a Secretaria Estadual de Turismo (Setur).
Vereadores de Maracás, no Vale do Jiquiriçá, querem esclarecimentos sobre a possível suspensão das operações da Largo Brasil, subsidiária da canadense Largo Resources, responsável pela extração de vanádio na zona rural de Maracás, no Vale do Jiquiriçá.
Segundo o Blog do Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, o pedido, feito por edis da base e da oposição, ocorreu durante sessão desta quinta-feira (9). O alerta surgiu após a divulgação de um card institucional da empresa, em que a mineradora diz enfrentar um momento “desafiador”.
No comunicado, a Largo menciona queda no preço internacional do vanádio, reorganização interna, tarifas impostas pelos Estados Unidos e dívidas com bancos e fornecedores, fatores que impactariam a operação. A empresa também estaria em atraso no repasse da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) ao município, situação que, segundo relatos, vem de gestões anteriores.
Ainda segundo o blog, o vereador Alex Gomes (PDT) apresentou um requerimento para a realização de uma audiência pública, com o objetivo de ouvir a mineradora e discutir alternativas caso haja suspensão das atividades. “Mesmo com a nota divulgada, a preocupação permanece. A população precisa saber a real situação da empresa, assim como foi informada no processo de implantação”, justificou o legislador.
A Largo Brasil é uma das principais geradoras de empregos e renda no município, além de manter projetos sociais que beneficiam mais de 1,5 mil pessoas.
O presidente da Câmara, Jonas Amorim (Republicanos), confirmou que o assunto já havia sido tratado informalmente com o prefeito Nelson Portela (PT), que reconheceu o atraso nos repasses financeiros. Jonas sugeriu que os vereadores realizem uma visita prévia à mineradora antes da audiência pública.
“Vamos buscar uma agenda com a empresa para entender melhor a situação. Maracás depende muito dessa mineradora, e precisamos dar uma resposta à população”, afirmou.
Uma operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (30) prendeu dois empresários do ramo de mineração com atuação na Bahia, além de Minas Gerais. Intitulada de Operação Thorin, a ação visa combater a sonegação fiscal na Bahia cometido por um grupo empresarial de mineração, beneficiamento, indústria e comércio de minerais.

Foto: Divulgação / MP-BA
Os acusados teriam sonegado ao Estado baiano em torno de R$ 35 milhões em ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços].
O Ministério Público do Estado (MP-BA) não detalhou os locais de atuação dos empresários nem onde eles foram presos. Além da prisão de dois empresários, a Força-Tarefa também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão.
Segundo a apuração, o grupo fazia diversas manobras para ocultar bens e valores, através de familiares e laranjas, com indícios de lavagem de dinheiro. As investigações da Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), do Ministério Público e da Polícia Civil, na Bahia, identificaram que as empresas do grupo praticaram fraudes tributárias através da utilização indevida de créditos fiscais de ICMS, correspondentes à entrada fictícia de mercadorias ou de serviços não prestados e faziam a inserção de dados inexatos nos documentos fiscais para reduzir ICMS.

Foto: Divulgação / MP-BA
Além disso, as empresas não faziam o recolhimento do ICMS declarado mensalmente, parcelavam a dívida apenas para simular regularidade com o fisco, e nunca quitavam os valores, o que ocasionava um acúmulo de dívidas em vez da redução delas.
Participam da operação três promotores de Justiça, três delegados de polícia, oito policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), seis servidores do Fisco Estadual e dois servidores do MP-BA.
Em Minas Gerais, a operação foi deflagrada com o apoio do Cira do Estado de Minas Gerais, com um promotor de Justiça, um delegado de Polícia, 17 policiais civis e dez auditores da Receita Estadual daquele estado.
A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal é composta pelo Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) do MPBA, Inspetoria Fazendária de Inteligência e Pesquisa (Infip) da Sefaz e pelo Draco, da Polícia Civil da Bahia.
A tarde desta terça-feira (23) foi marcada por um grande avanço para a mineração do estado. A Companhia Baiana de Pesquisa e Mineração assinou Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com a Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), a Superintendência de Estudos Econômicos (SEI) e a Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás), com o objetivo de promover, conjuntamente com esses órgãos estaduais, o desenvolvimento socioeconômico de toda a Bahia através da atividade minerária.
Entre as ações principais, a contratação da mão de obra local para as novas indústrias aportadas na Bahia a partir do SineBahia, a expansão do abastecimento de gás para áreas com atividade mineral no interior do estado, além de priorizar o uso eficiente de tecnologia, a fim de promover ganhos em agilidade, produtividade, transparência, sustentabilidade e redução de custos.
Durante a cerimônia de assinatura, realizada na sede da empresa, nesta terça, o presidente Henrique Carballal destacou a importância das ações transversais de governo. “Muitas ações que vão promover o avanço só são possíveis se a gente tiver como aliados outros órgãos de estado”, afirmou.
Ainda segundo o presidente, a parceria com a Setre vai permitir preparar a população para estar apta a trabalhar nessas indústrias que estão chegando. Com a Bahiagás, será possível apontar onde é preciso avançar com o serviço de gás. E a SEI auxiliará a CBPM no caminho que precisa fazer para alcançar o objetivo maior do Governo, de colocar em primeiro lugar o desenvolvimento. “Não existe desenvolvimento econômico sem o social”, completou Carballal.
Para o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, é preciso fortalecer as ações intersetoriais para dar respostas concretas para a população. “Precisamos acabar conhecer os impactos de nossas políticas para o povo baiano”.
Com a transição energética, a Bahia está no rumo de produzir cada vez mais minerais verdes, sem a produção de gás carbônico e sem o comprometimento do meio ambiente. Para o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães, é preciso aproveitar essa janela de oportunidades para desenvolver ainda mais o setor.
Carlos Henrique Passos, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), reforçou a importância da união dos órgãos e empresas na busca do fortalecimento da economia. “A mineração está presente em tudo. Não existe transição energética sem a mineração. Faço votos que a Bahia continue na rota do desenvolvimento, e tem total apoio da Fieb”.
“Estamos com a missão de interiorizar o desenvolvimento, para que não tenhamos o crescimento do PIB apenas na região metropolitana. Esta é mais uma das diretrizes do Governo do Estado. Temos que usar o conhecimento, a tecnologia e a inovação para atender esse segmento da forma mais eficiente possível”, afirmou Luiz Gavazza, diretor-presidente da Bahiagás.
O ato desta terça reforça o novo papel da CBPM de pensar não apenas na pesquisa mineral, mas principalmente no depois. “Esse ato revela a atuação da CBPM fora além da pesquisa. É o que vamos deixar de legado em relação ao desenvolvimento social onde tem áreas de pesquisa e exploração”, concluiu o diretor técnico Manoel Barreto.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Angelo Coronel
"Na minha opinião, as quatro vagas na majoritária são imexíveis (1 PSD, 1 MDB e 2 do PT). Os partidos que definam seus nomes, dentro dos seus quadros".
Disse o senador Angelo Coronel (PSD) ao comentar a possibilidade de um movimento político voltado à indicação de sua esposa, Eleusa Coronel, como vice na chapa de reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em 2026. A declaração foi dada ao Bahia Notícias após a publicação de um bastidor que mencionava a chance de Eleusa ser considerada para o posto.