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O prefeito de Maricá (RJ) e um dos vice-presidentes do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá (PT) defendeu, nesta terça-feira (2), a megaoperação que matou mais de 130 pessoas no Rio de Janeiro. A declaração do político ocorreu no seminário da sigla sobre segurança pública no RJ.
?? Vice-presidente do PT defende megaoperação no RJ e diz que polícia “só matou otário
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 3, 2025
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Na ocasião, ele demonstrou apoio ao ato e disse que a polícia “só matou otário” e “tinha que matar mil”.
“O Bope só matou ali otário, vagabundo, bandido. Eu perguntei: ‘Tem trabalhador aí?’. Não. Tudo bandido”, declarou o petista.
“Eu acho que a operação foi malsucedida não é pelo número de mortos. O Complexo da Penha tem mais de 1 mil soldados do tráfico. Então, se fosse para matar, tinha que matar 1 mil soldados. A questão é que a operação foi uma operação de entrar e não de ocupar”, afirmou o vice-presidente do PT.
"Ou a gente entra nesses territórios para mudar a prática e a vida do território e libertar a vida do povo...se a gente não faz isso, ninguém o fará. É óbvio que a polícia do Rio, o Bope, só matou ali otário, vagabundo, bandido. Eu perguntei: 'Tem trabalhador aí?'. Não. Tudo bandido",completou o prefeito.
Durante o posicionamento, uma mulher ainda não identificada rebateu Quaquá e indicou ser mentira o que ele falava.
"Você vai ouvir eu falar ou vai ficar berrando? Então, era tudo bandido. Eu ouço bobagens à vontade. Espero que na democracia se ouça as bobagens dos outros. Eu ouço a de vocês, valeu? E depois querem dizer que são de esquerda e democráticos, mas só ouvem a própria opinião"
Anteriormente, o vice-presidente já havia defendido a polícia do RJ em outra ocasião.
“Não concordo com a maneira como o governador botou o pé na operação, tentando jogar a culpa no Governo Federal, mas a ação foi necessária, embora devesse ser melhor planejada”, revelou.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a suspensão imediata do inquérito que investiga as pessoas que removeram os corpos da área de mata nos complexos do Alemão e da Penha após a megaoperação policial no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (10) e também determinou que a Polícia Civil do estado justifique a abertura do inquérito em até 48 horas.
Na mesma decisão, nesta segunda, Moraes ordenou que sejam preservadas todas as imagens das câmeras corporais dos policiais civis e militares que participaram da megaoperação. Outra determinação é o envio, ao STF, de cópias de todos os laudos realizados nas vítimas da operação, incluindo registro fotográfico e busca de projéteis.
Na madrugada após a operação, mais de 60 corpos foram retirados pelos próprios cidadãos de uma região de mata do Complexo da Penha. No dia seguinte, a Polícia Civil anunciou que investigaria essas pessoas por “fraude processual”, já que teriam modificado intencionalmente uma cena de crime.
As próprias autoridades do Rio disseram não ter mexido nos corpos para preservar a cena, que seria submetida à investigação da perícia.
Na audiência com organizações da sociedade civil, o ministro Moraes ouviu denúncias sobre familiares de vítimas terem sido obrigados a prestar depoimento antes de fazerem o reconhecimento de corpos e prometeu checar a situação.
Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro diz que a decisão será cumprida, mas ressaltou que o inquérito "não se trata de investigação contra familiares de mortos, mas de ordens de líderes da facção criminosa para tentar ocultar os vínculos dos mortos com a organização."
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (6), as operações Mar Branco e Maiaù, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas por via marítima.
PF deflagra megaoperação contra tráfico internacional de drogas pelo mar; ações ocorrem na Bahia e em SP pic.twitter.com/9ahFVv6GeP
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Foto: Divulgação / Polícia Federal
Ao todo, são cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva em Salvador, Simões Filho, Camaçari, São Paulo (SP), Guarulhos (SP), Santos (SP), Guarujá (SP), Caraguatatuba (SP), São Sebastião (SP), Sorocaba (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

Foto: Divulgação / Polícia Federal
Segundo a PF, os alvos da operação são responsáveis pela logística e pelo financiamento de grandes carregamentos de cocaína destinados à Europa. As investigações tiveram início em abril do ano passado, após a apreensão de quase duas toneladas de cocaína escondidas em um pesqueiro ancorado no subúrbio de Salvador.
Ainda segundo a PF, o inquérito apontou a existência de uma estrutura criminosa internacional, com divisão de tarefas que incluía desde a aquisição e adaptação de embarcações até a ocultação e o envio da droga ao exterior.
Durante as diligências, os agentes também buscam bens e documentos que possam comprovar a movimentação financeira e patrimonial dos investigados.
A ação é resultado de uma investigação conjunta que contou com o apoio da Polícia Militar (PM-BA), por meio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Cipe Polo Industrial, e do STelecom, órgão vinculado à Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
O corpo apontado como de uma integrante da facção Comando Vermelho (CV), apelidada de “Japinha do CV” pertencia a Ricardo Aquino dos Santos. Traficante da Bahia, de 22 anos, vinculado também ao grupo criminoso.
As informações são do Metrópoles. Segundo a publicação, depois da megaoperação ocorrida no Rio de Janeiro, no último dia 28, uma fake news viralizou nas redes sociais, quando uma imagem de um cadáver desfigurado circulou entre usuários. Na publicação, uma falsa informação vinculava que o corpo seria de “Japinha”.
No entanto, aquele da fotografia era Ricardo. Ele morreu com um tiro de fuzil que dilacerou a cabeça, o que impediu o reconhecimento inicial do corpo. Ele tinha dois mandados de prisão em aberto e respondia por porte de arma e roubo.
Ricardo era natural de Feira de Santana. No episódio que ocasionou a morte dele, ele teria disparado contra os investigadores.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta terça-feira (4) a operação policial que resultou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro, classificando a ação como uma “matança” e “desastrosa”.
“O dado concreto é que, do ponto de vista da quantidade de mortes, a operação foi considerada um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, declarou o presidente durante entrevista em Belém (PA), onde cumpre agenda às vésperas da COP30.
Lula também afirmou que o governo federal pretende acompanhar as investigações sobre o caso. “Nós estamos tentando ver se os legistas da Polícia Federal participam da investigação. A decisão do juiz era uma ordem de prisão, não uma ordem de matança, e houve matança. Acho bom especificar em que condições ela se deu”, disse.
Antes da fala do presidente, o governo federal já havia se manifestado sobre o episódio, defendendo a necessidade de uma ação coordenada entre os estados e a União no combate ao narcotráfico e ao crime organizado.
Imagens exclusivas feitas por câmeras em drones da polícia, mostraram alguns recortes inéditos sobre a megaoperação no Rio de Janeiro, que ocorreu na última terça-feira (28) e registrou a morte de mais de 120 pessoas. Divulgados pelo Fantástico, neste domingo (2), os vídeos trouxeram alguns dos momentos de policiais no alto do morro.
?? Imagens inéditas mostram troca de tiros em matagal, resgate de feridos e suspeitos rendidos em megaoperação do RJ
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As gravações da inteligência da polícia apontaram que os bandidos estavam armados, reunidos no alto do morro e vestiam roupas pretas ou camufladas. No momento da fuga dos suspeitos, a polícia chegava à localidade por diferentes entradas dos complexos.
Os vídeos mostraram ainda o momento em que um delegado foi baleado dentro de uma casa da comunidade. Em seguida, os policiais precisaram derrubar o muro da residência para socorrerem o delegado. Na sequência, os agentes colocaram o delegado em uma moto para levá-lo para o socorro.
No Complexo da Penha, o drone da polícia registrou outro tiroteio. Cerca de seis policiais chegaram na parte inicial da mata. Na ocasião, eles foram surpreendidos ao se depararem com um grupo de bandidos que atiraram contra a tropa. Na ação, dois policiais caíram no chão e se arrastaram para se proteger. Neste mesmo momento, um foi ferido na mão e o outro na barriga. A imagem mostra ele chamando reforço por telefone.
Tempo depois, Rodrigo Cabral, chegou para socorrer um colega. Segundos após entrar na mata, eles foram recebidos com tiros novamente e Rodrigo foi baleado na cabeça. O resgate aconteceu somente depois de policiais chegarem se rastejando até o corpo do agente.
Outra gravação mostra um outro momento da operação, já na parte da tarde. Por volta das duas horas, uma outra corporação localiza suspeitos dentro de um esconderijo. A polícia pede que os criminosos se rendam, no entanto, eles resistem ao pedido. Só após a entrada da imprensa, que eles se entregam.
No mesmo momento, ocorria um outro conflito na mata, no alto do Complexo, na Serra da Misericórdia. Foi no local que aconteceu o confronto mais violento da operação, onde mais mortes foram notificadas.Toda operação durou cerca de 18 horas e foi até a noite. Entretanto, outras gravações não foram visualizadas, já que conforme o Governo do Rio de Janeiro, as câmeras corporais pararam de gravar por falta de bateria.
Os dois blindados da polícia teriam deixado a comunidade por volta das 22h, segundo o Fantástico, baseado em uma imagem feita por um morador.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou nesta segunda-feira (3) o perfil de 115 dos 117 suspeitos mortos durante a operação Contenção, realizada nos Complexos do Alemão e da Penha em 28 de outubro. Dois laudos periciais resultaram em análises inconclusivas.
Conforme a corporação, 95% dos identificados tinham vínculo com a facção criminosa Comando Vermelho (CV). O relatório apresenta nome, apelido, data de nascimento, fotos, histórico criminal e perfis em redes sociais dos mortos.
O levantamento aponta ainda que 59 dos suspeitos possuíam mandados de prisão em aberto e que pelo menos 97 tinham registros criminais relevantes. Entre os 17 sem antecedentes, 12 apresentavam indícios de envolvimento com o tráfico de drogas a partir de publicações em redes sociais, segundo a polícia.
A investigação identificou também a presença de chefes de facções de 11 estados brasileiros. Entre os 62 mortos que tiveram a origem confirmada, 19 eram do Pará, 12 da Bahia, 9 do Amazonas, 9 de Goiás, 4 do Ceará, 3 do Espírito Santo, 2 da Paraíba, 1 do Maranhão, 1 do Mato Grosso, 1 de São Paulo e 1 do Distrito Federal.
A maioria dos brasileiros aprovou a “megaoperação” realizada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha. É o que apontam os dados da AtlasIntel, divulgado nesta sexta-feira (31). A pesquisa ouviu 1.089 pessoas entre os dias 29 (quarta-feira) e 30 (quinta-feira) de outubro, e o resultado aponta que 55,2% disseram ter aprovado a operação, enquanto 42,3% disseram desaprovar a ação, que já se tornou a mais letal da história brasileira, com mais de 120 mortos. Apenas 2,5% dos brasileiros entrevistados disseram não saber.
O levantamento, realizado por meio de recrutamento digital, possui 95% de confiança e uma margem de erro de 3% para mais ou para menos. Nas perguntas, a Atlas também questionou o nível de conhecimento dos entrevistados sobre o tema. Em resposta, 92% dos entrevistados disseram estar “bem informados” sobre a megaoperação comandada por Cláudio Castro (PL) contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, e outros 8% apenas ouviram falar.
A pesquisa questionou os impactos dessa operação. Para 42,4% dos entrevistados, a operação teve um impacto positivo (16,3%) ou muito positivo (26,1%) na segurança pública no Rio de Janeiro; para 34,8% os resultados devem impactar negativamente (14,7%) ou muito negativamente (20,1%). Outros 18,8% cidadãos responderam que deve haver pouco ou nenhum impacto na segurança e 4,1% não souberam responder.
Abordando os detalhes da operação, a pesquisa AtlasIntel questionou os entrevistados sobre o nível de violência empregada pelas forças policiais durante a operação. Para 52,5% o nível de violência foi adequado, 45,8% descreveram como “excessivo” e 1,6% não souberam.
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Considerando as mais e 120 mortes registradas na megaoperação, os brasileiros foram questionados se a “operação reflete a melhor forma de efetivamente combater o crime organizado ou um objetivo de ganho político?”. Para 42%, a ação no Rio de Janeiro refletiu uma tentativa de ganho político, enquanto outros 39,3% acreditam que é a melhor forma de combater a criminalidade. Outros 17,6% entrevistados disseram que a ação reflete ambos os objetivos e 1,1% não souberam responder.
Ainda com relação à morte de civis durante a ação, excluindo os quatro policiais mortos, o levantamento questionou como os cidadãos descreveriam o grupo. Uma maioria de 51,2% responderam que os mortos seriam melhor descritos como “criminosos”, enquanto para 36,9% os mortos seriam “ao mesmo tempo, vítimas e criminosos” e 8,4% descreveram o grupo de mortos como “vítimas”. 3,4% não souberam.
REPERCUSSÕES POLÍTICAS
Os brasileiros entrevistados também descreveram detalhes sobre as repercussões políticas da operação. Perguntados sobre se faltou articulação política entre governo estadual e federal na operação, 88% responderam que sim, sendo que 46% descreveu que faltou articulação pelo governo do estado e 42% destacaram a falta de articulação do governo federal. 6,4% dos brasileiros disseram não ter havido falta de articulação e 5,5% não souberam.
Sobre o desempenho dos líderes de governo nas ações de segurança pública, o presidente Lula recebeu a pior avaliação, com 50% de desaprovação (ruim ou péssimo), frente a 35% dos governadores estaduais e 24% dos gestores municipais. O presidente da República foi aprovado por 31% (bom ou ótimo) dos brasileiros questionados e outros 19% descreveram o desempenho como “regular”. Para 28% dos entrevistados, os governadores fazem um trabalho “bom ou ótimo” na gestão de segurança pública, enquanto 36% consideram as políticas “regulares”. No âmbito municipal, 23% dos entrevistados aprovou (bom ou ótimo) a gestão dos prefeitos na segurança pública e 51% descreveram como “regular”.
O Governo Federal firmou, nesta quarta-feira (29), uma parceria técnica com o governo estadual do Rio de Janeiro para contribuir com as investigações sobre os resultados da “Operação Contenção”, que deixou mais de 130 pessoas mortas na capital fluminense, e intensificar o combate ao narcotráfico. A parceria foi firmada após uma reunião de emergência entre o governador estadual Cláudio Castro (PL) e os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança) e Rui Costa (Casa Civil).
“Tivemos um diálogo importante. Se o problema é nacional, o Rio de Janeiro é um dos principais focos. Daqui saiu uma proposta concreta: a criação de um Escritório Emergencial de Enfrentamento ao Crime Organizado”, anunciou o governador Cláudio Castro.
Ele explica que o novo escritório será coordenado por representantes do governo do estado e do governo federal. “A ideia é que nossas ações sejam 100% integradas a partir de agora, inclusive para vencermos possíveis burocracias. Vamos integrar inteligências, respeitar as competências de cada órgão, mas pensando em derrubar barreiras para, de fato, fazer segurança pública”, destaca.
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que a participação do governo federal será pautada no intercâmbio de profissionais especializados para fortalecer as investigações e ações de segurança pública.
“Colocamos à disposição do governador e das autoridades de segurança peritos criminais que podem ser mobilizados pela Força Nacional e também de outros estados. Médicos legistas, odontólogos, peritos. Também temos bancos de dados no que diz respeito a DNA, balística, tudo isso estamos colocando à disposição do governador”, afirmou.
O ministro da Justiça afirmou também que o governo federal vai ampliar o número de agentes da Polícia Federal e da Força Nacional no estado, como resposta à escalada da violência.
“Durante a crise, já aumentamos o efetivo da Polícia Federal no entorno da capital em pelo menos 50 integrantes. Em breve, enviaremos outro número equivalente. Claro que temos um número relativamente pequeno para patrulhar todo o território, mas, nesta situação de emergência, vamos ampliar. Também vamos aumentar, dentro do possível, o número de integrantes da Força Nacional”, detalha.
Após divergências sobre um suposto pedido de suporte do governo fluminense, o ministro da Justiça pontuou ainda que foi estabelecido o modus operandi de solicitação de suporte entre os entes: O senhor governador certamente fará um pedido para que nós, dentro das nossas possibilidades, façamos isso. Essa é a rotina: o governador solicita, nós estimamos os números disponíveis e autorizamos o deslocamento dessas forças”, completa.
O principal alvo da megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, realizada na última terça-feira (29), é Edgard Alves de Andrade, conhecido como Doca, de 55 anos. Foragido, ele é apontado pela Polícia Civil como um dos integrantes da cúpula do Comando Vermelho (CV), com forte atuação no Complexo da Penha.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Doca é o principal líder do CV nas comunidades da Penha e em áreas como Gardênia Azul e César Maia, na Zona Oeste, e Juramento, na Zona Norte, algumas delas recentemente tomadas de milicianos.
Conhecido também pelo apelido Urso, Doca é investigado por mais de cem homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Em outubro de 2023, ele foi apontado como o mandante da execução de três médicos e da tentativa de homicídio de uma quarta vítima na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. As vítimas participavam de um congresso de medicina e foram mortas após serem confundidas com milicianos de Rio das Pedras.
O traficante também ficou conhecido por ter como homem de confiança o criminoso apelidado de BMW, que, segundo investigações, pode estar à frente da nova guerra entre traficantes e milicianos nas comunidades da Penha e Gardênia Azul. BMW é procurado desde o assassinato dos três médicos na Barra da Tijuca.
Doca foi um dos alvos da Operação Buzz Bomb, deflagrada em setembro de 2023 pela Polícia Federal, que visava reprimir o uso de drones lançadores de granadas operados por integrantes do Comando Vermelho. Contra ele, há mais de 20 mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Na época da Buzz Bomb, sua prisão preventiva foi decretada pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do TJRJ. Ele foi denunciado pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo, cujas penas somadas podem chegar a 14 anos de prisão. As informações são do O Globo.
A megaoperação promovida pela Neoenergia Coelba para a remoção de vegetações próximas à rede elétrica resultou na realização de 1.818 podas em Salvador. Para alcançar o número, os mais de 130 profissionais envolvidos na ação percorreram 114 vias de 38 bairros da capital baiana, aumentando a confiabilidade e segurança do fornecimento de energia das regiões.
Dando continuidade à megaoperação, os técnicos estão atuando nos municípios de Lauro de Freitas, Mata de São João e Camaçari, além de Salvador, até a próxima sexta-feira (22).
A força-tarefa para a realização de podas faz parte do plano de ações da Neoenergia Coelba para reforçar a operação visando o Verão. A distribuidora estima atuar em mais de quatro mil pontos em que a vegetação esteja próxima à rede elétrica, diminuindo a possibilidade de interferências no sistema de distribuição ocasionadas pelo toque de árvores e galhos na rede elétrica.
“A Neoenergia Coelba possui um plano contínuo de manutenções preventivas em todos os municípios da Bahia. A força-tarefa de podas foi criada para complementar este planejamento, dando maior robustez a essas ações. Os profissionais estão empenhados para cumprir o objetivo e garantir o fornecimento de energia contínuo e confiável aos nossos consumidores”, destacou o superintendente Técnico da Neoenergia Coelba, Thiago Martins.
Além da força operacional, a ação também conta com o importante auxílio da tecnologia. Um caminhão desenvolvido pela Neoenergia que realiza a poda com braço robótico está ajudando os profissionais em campo, aumentando a eficácia e segurança da ação. Este é o primeiro equipamento deste tipo em atividade no Brasil e atua de maneira inédita na Bahia. O projeto que desenvolveu o caminhão faz parte do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Neoenergia, regulado pela Aneel.
As operações estão contando com o apoio das prefeituras locais, como a de Salvador e de Camaçari. Este suporte é importante para a fluidez do trânsito e recolha da vegetação.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"É uma indicação condicionada, inclusive judicial. Nós fizemos tudo o que a justiça pediu. Encaminhamos o projeto de lei para abrir a vaga no TCE e Dialogamos com o TCE. A combinação toda cumprida no campo da política. Então, eu espero que Josias esteja aí dialogando com a Assembleia. É a vez da Assembleia fazer o papel dela. Meu papel enquanto indicador da vaga foi feito".
Disse o governador Jerônimo Rodrigues ao comentar sobre a indicação do deputado federal Josias Gomes (PT) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA). O pronunciamento chega após o gestor enviar à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a indicação do parlamentar à cadeira do TCE, na última sexta-feira (12).