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Principal alvo de megaoperação no Rio é acusado de ser mandante de execução de médico baiano confundido com miliciano

Por Redação

Principal alvo de megaoperação no Rio é acusado de ser mandante de execução de médico baiano confundido com miliciano
Foto: Reprodução

O principal alvo da megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, realizada na última terça-feira (29), é Edgard Alves de Andrade, conhecido como Doca, de 55 anos. Foragido, ele é apontado pela Polícia Civil como um dos integrantes da cúpula do Comando Vermelho (CV), com forte atuação no Complexo da Penha.

 

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Doca é o principal líder do CV nas comunidades da Penha e em áreas como Gardênia Azul e César Maia, na Zona Oeste, e Juramento, na Zona Norte, algumas delas recentemente tomadas de milicianos.

 

Conhecido também pelo apelido Urso, Doca é investigado por mais de cem homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Em outubro de 2023, ele foi apontado como o mandante da execução de três médicos e da tentativa de homicídio de uma quarta vítima na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. As vítimas participavam de um congresso de medicina e foram mortas após serem confundidas com milicianos de Rio das Pedras.

 

O traficante também ficou conhecido por ter como homem de confiança o criminoso apelidado de BMW, que, segundo investigações, pode estar à frente da nova guerra entre traficantes e milicianos nas comunidades da Penha e Gardênia Azul. BMW é procurado desde o assassinato dos três médicos na Barra da Tijuca.

 

Doca foi um dos alvos da Operação Buzz Bomb, deflagrada em setembro de 2023 pela Polícia Federal, que visava reprimir o uso de drones lançadores de granadas operados por integrantes do Comando Vermelho. Contra ele, há mais de 20 mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

Na época da Buzz Bomb, sua prisão preventiva foi decretada pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do TJRJ. Ele foi denunciado pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo, cujas penas somadas podem chegar a 14 anos de prisão. As informações são do O Globo.