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massacre no rio
Um baiano precisou gravar um vídeo para afirmar que não está na lista de acusados presos durante a operação Contenção, realizada no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortos. Natural de Piripá, no Sudoeste baiano, William Pinheiro Moura disse que vai tomar medidas judiciais para quem espalhou as fake news. Há relatos até de ameaças de morte contra o baiano.
VÍDEO: Baiano faz vídeo para denunciar "fake news" com nome dele em operação no Rio
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 5, 2025
Confira?? pic.twitter.com/46xYNROVvc
"Olá, boa tarde, eu me chamo William Pinheiro Moura, sou natural de Piripá, mas atualmente moro em Vitória da conquista, eu vim através desse vídeo dizer que as informações que estão sendo divulgadas nos jornais sobre mim, usando a minha imagem, meu nome, são falsas. Estão dizendo que eu fui preso no Rio de Janeiro. Eu nunca fui preso. E que estou sendo investigado. Nunca fui investigado", disse em vídeo postado pelo mesmo nas redes sociais.
O corpo de Fábio Francisco Santana Salles foi liberado nesta quinta-feira (31) para sepultamento em Feira de Santana. Natural da cidade baiana, Salles morreu durante a Operação Contenção, deflagrada pelas polícias do Rio de Janeiro na última terça-feira (28).

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
Até a manhã desta sexta-feira (31), o número de mortos na operação já tinha passado de 120, na ação policial que já é considerada a mais letal do país, superando o massacre do Carandiru com 111 presos mortos em 1992 em São Paulo (SP). Tido como o principal alvo da operação, o chefe solto do Comando Vermelho, Edgar Alves de Andrade, o Doca, não foi preso na operação e segue foragido.

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, Fábio era conhecido pelo apelido de “FB” e estava morando no bairro da Penha, na Zona Norte da capital fluminense. Investigações apontam que ele seria suspeito de ligação com uma organização criminosa com atuação em Feira de Santana, embora não tenha cumprido pena no Conjunto Penal local.
A mãe de Fábio, Elieci Santana Salles, contestou a versão policial e criticou a forma como o histórico do filho foi divulgado. Em entrevista ao site feirense, ela negou que o jovem tivesse passagens pela polícia ou envolvimento em crimes.
“Meu filho não estava preso, não respondia por nada. Estão dizendo que ele tinha 20 homicídios, mas ele morava no Rio, andava normalmente, viajava com a família. Quero saber onde está esse mandado de prisão, porque ele não tinha antecedentes”, afirmou Elieci.
A mãe também criticou a operação, que resultou na morte de mais de uma centena de pessoas. “Quem mora na Penha sabe como é. Quando começa operação, todo mundo corre, porque é muito tiro. Foi uma chacina. Gente trabalhadora morre também, não é só bandido. Muita família mora ali”, completou.
Sem notícias do filho durante a operação, Elieci Santana Salles viajou ao Rio de Janeiro para liberar o corpo de Fábio no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Ainda não há informações sobre quando ocorrerá o sepultamento de Fábio.
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Pérolas do Dia
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"Com mulher parece que é tudo mais difícil".
Disse a presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputada Ivana Bastos (PSD) destacou que viveu momentos difíceis à frente da Mesa Diretora. Questionada pelo Bahia Notícias no balanço das atividades da Casa, a presidente evitou citar especificamente o processo de confirmação da prisão do deputado Binho Galinha, em outubro deste ano.