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marina lima
Provocativa e sempre atual, Marina Lima traz a Salvador a turnê de seu mais novo disco, “Novas Famílias”, em única apresentação na sala principal do Teatro Castro Alves, neste domingo (27), às 20h. Lançado em março de 2018 – antes da “nova era” da ministra Damares Alves, em que meninos vestem azul e meninas vestem rosa –, o álbum de inéditas traz um apelo por respeito às diferenças, um grito de liberdade e uma lupa na hipocrisia. “Meu trabalho esse tempo todo é permeado por comportamento e posicionamento. Fora o fato de ser uma mulher, compositora e instrumentista”, diz a artista carioca, citando novas e antigas canções que comprovam seu engajamento em pautas como direitos humanos, feminismo, liberdade sexual e combate à homofobia. “Isso tudo foi e é tão importante que esses temas permeiam o álbum; ‘Árvores alheias’, ‘Só Os Coxinhas’, ‘Mãe Gentil’, ‘Novas Famílias’ são canções que falam do Brasil, de democracia, de direitos. Mas podemos ir mais longe, não? ‘Fullgas’ é política, ‘Pra Começar’ é política”, afirma.
O primeiro single deste novo trabalho foi o funk “Só Os Coxinhas”, parceria com o irmão Antônio Cícero. A música, que tem versos como "Agora faz um passinho/ Feito um pica-pauzinho/ Curtindo o seu inferninho/ Só os coxinhas, vai!/ Agora faz um sonzinho/ Com aquele seu apitinho/ Tirando aquele sarrinho/ Só os coxinhas, vai!”, rendeu muita polêmica na época, e como quase tudo tem acontecido no Brasil polarizado, teve quem amasse e quem odiasse. “Eu quis fazer um funk porque gosto do ritmo, algumas são realmente boas e engraçadas e foi uma forma de homenagear minha cidade natal, o Rio de Janeiro. O funk é mais uma bossa musical vinda do Rio”, pondera a cantora, que há cerca de 10 anos mudou-se para São Paulo. “Confesso que tomei um susto com a repercussão... Como tanta gente se sentiu ofendida! Ora bolas, eu fiz essa música para as pessoas mais caretas que eu podia imaginar e que só sonham com coisas materiais. Eu lá podia imaginar que tanta gente se vê assim?”, questiona a artista.
Faixa-título, "Novas Famílias" preserva otimismo e ressalta resistência:
Abrindo o disco, a faixa-título também tem forte apelo político. “Mesmo que falte água no Estado/ Eu vou achar de beber/ Grãos, shots, ervas, o diabo/ E nós vamos sobreviver (...)/ Oh céus! E essas novas famílias/ Com terras molhadas de amor/ Minando qualquer ditador", dizem alguns dos versos da canção, dando pistas de que, apesar das adversidades, a cantora ainda consegue mirar o horizonte com otimismo. “Eu sou uma virginiana com ascendente em virgem, ou seja, mais realista e ‘árida’, impossível. Mas se há algo que aprendi em minha vida é não se deixar banhar pela tristeza. Algo que nunca devemos perder é o nosso entusiasmo. Nisso reside a minha força. Se depender de mim, eu vou resistir e tomar o poder”, diz Marina, para quem algumas conquistas do campo progressista não podem ser apagadas. Seguindo este raciocínio, nada mais justo que a regravação da faixa “Pra Começar” tenha entrado no novo disco. “É uma música dos anos 1980 que cabe perfeitamente no Brasil ou no mundo de hoje. Toda uma onda repressora, branca, direitista, religiosa, querendo dominar. E eu acho que, como diz a música, pátrias, famílias e religião, nesse sentido militar da coisa, quebrou mesmo, não tem mais jeito. Então ‘Pra Começar’ serve de emblema para hoje também”, avalia.
Segundo a cantora, a única outra canção não inédita, “Climática”, também dialoga perfeitamente com as demais autorais do álbum. “Eu já tinha ouvido há uns quatro anos num disco da própria Klébi Nori. Achei uma pequena obra prima, então guardei a minha ‘descoberta’ para gravá-la na hora certa”, conta. Além da regravação da obra da compositora paulista, o “Novas Famílias” conta também com contribuições de novos e antigos parceiros de Marina, além de Cícero. “Eu já vinha próxima a Letrux, Jeneci, Silva. Meu núcleo de trabalho em São Paulo tem sido com o Dustan Gallas, Arthur Kunz e Léo Chermont, que estão na minha banda e estarão comigo em Salvador. O Dustan produziu esse trabalho comigo. E o Leo Gandelman, que toca como convidado nesse disco, é um grande amigo de longa data. Tudo isso para te falar que as coisas foram acontecendo, naturalmente planejadas”, explica. Estas parcerias e antigos sucessos estarão no repertório apresentado por Marina Lima ao público baiano, neste fim de semana.
SERVIÇO
O QUÊ: Marina Lima – “Novas Famílias”
QUANDO: Domingo, 27 de janeiro de 2019, às 20h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: A a W - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) | X a Z6 - R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)| Z7 a Z11 - R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
A cantora e compositora carioca Marina Lima retorna a Salvador em 2019, para única apresentação no dia 27 de janeiro, a partir das 20h, na sala principal do Teatro Castro Alves. Os ingressos para o show, que custam entre R$ 30 e R$ 120, podem ser adquiridos na bilheteria do TCA, nos postos do SAC nos shoppings Barra e Bela Vista, ou pelo site Ingresso Rápido.
Provavelmente a artista apresentará aos baianos a turnê de seu 21º disco, “Novas Famílias”, lançado em abril deste ano.
SERVIÇO
O QUÊ: Show de Marina Lima
QUANDO: Domingo, 27 de janeiro de 2019, às 20h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: A a W - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) | X a Z6 - R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)| Z7 a Z11 - R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
A cantora Marina Lima, lançou nesta sexta-feira (2), o clipe da música “Só os Coxinhas”. A música é composição inédita e foi realizada em parceria com Antônio Cícero – irmão, poeta, filósofo e membro da academia Brasileira de Letras. A letra da música deixa explicita a ironia da cantora com relação aos apoiadores do impeachment de Dilma Rousseff. “Agora faz um sonzinho/ Com aquele seu apitinho/ Tirando aquele sarrinho/ Só os coxinhas, vai!”, diz parte da letra da canção. As cenas foram gravadas no Vale do Anhangabaú, na Região central de São Paulo. Marina surge dançando na frente de portas grafitadas e com um megafone na mão. “Só os coxinhas” é o primeiro single do disco Novas Famílias, que reúne canções inéditas da cantora e será lançado no dia 16 de março.
A eterna bronca de Manno Góes com a gestão municipal por causa do não pagamento de direitos autorais aos artistas que se apresentam na capital baiana (clique aqui e saiba mais) agora ganhou contornos nacionais e militantes de peso. É que a campanha pelo pagamento dos direitos ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) foi abraçada por nomes como Marisa Monte, Marina Lima, Caetano Veloso, Paula Lavigne, Djavan, Xande de Pilares, Mart'nália, Lan Lan, Mauricio Mattar, Paula Burlamaqui, Diogo Nogueira, Leo Gandelman, Mosquito, Flávio Renegado e Nando Reis. “Carnaval é alegria, é dança, é música. Música. Imagina um carnaval sem música. Quando não se paga direitos autorais só quem dança é o autor. A prefeitura de Salvador não paga direitos autorais, você concorda com isso?”, este é o texto que está rodando a internet em um vídeo promocional do manifesto. “Salvador foi eleita a ‘cidade da música’ pela Unesco e é a capital brasileira que mais promove festas e eventos ao longo do ano. Porém, a prefeitura da cidade é desrespeitosa e prejudicial com os autores, pois os direitos autorais de eventos públicos, como o Carnaval e o Réveillon, não são pagos devidamente”, diz parte do texto replicado pelos artistas e compartilhado amplamente nas redes socais, segundo o qual o débito da prefeitura há dois anos já somava cerca de R$ 30 milhões. “Em 2014, foi proposto que a prefeitura pagasse R$ 8 milhões, mas a proposta foi recusada pelo prefeito ACM Neto”, destacam nominalmente o gestor municipal. “O Ecad já moveu inúmeras ações e continua acionando a cidade e tentando um diálogo. Porém, a prefeitura não se dispõe a negociar. Precisamos nos mobilizar para enfrentar esse absurdo”, convoca o manifesto.
Depois de exibir o documentário “Barão Vermelho: por que a gente é assim?”, dirigido por Mini Kerti, o canal Curta! lançará novos 10 filmes sobre grandes nomes da música brasileira. Dentre os artistas contemplados estão dois baianos: "Gilberto Gil", cujo filme tem coprodução da GG Produções com a Espiral filmes, e direção de Lula Buarque de Hollanda; e "Dorival Caymmi", produzido pela Hamaca Filmes, com direção de Henrique Dantas. O projeto, que remontará através do audiovisual as trajetórias dos artistas, contemplará também Arnaldo Antunes, Ney Matogrosso, Luiz Melodia, Paralamas do Sucesso, Pedro Luis (& A Parede), Blitz, Marina Lima e Yamandu Costa. Além dos documentários, o Curta! também produzirá uma série adaptada do livro "101 Canções que embalaram o Brasil", de autoria do jornalista, escritor e crítico musical Nelson Motta com a colaboração do jornalista Antônio Carlos Miguel. Ainda em fase de desenvolvimento e produção, os projetos contarão com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual. O Curta! pode ser visto nos canais 56 da NET; 56 na Claro TV; 76 na Oi TV; além de GVT e Vivo como canal opcional à la Carte, 132 e 664, respectivamente.
A cantora e compositora carioca Marina Lima abriu, nesta segunda-feira (29), a temporada 2017 do projeto “Mulher com a Palavra”. Tendo como tema “Atitude Feminina e Liberdade Sexual”, a artista avaliou ser o momento propício para a discussão. "Nesse momento de muita coisa acontecendo, muita mudança e de empoderamento da mulher também, acho que é um momento bom para falar sobre isso. A minha visão pode ajudar muitas pessoas", disse a cantora, aos 61 anos (clique aqui e saiba mais). A mediadora, Rita Batista, também destacou a importância do projeto, realizado em parceria pela Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM-BA) e a Maré Produções Culturais, com patrocínio da Bahiagás. "É um momento de aprendizado, de trocar ideias, de a gente ter aquele exemplo também, é alguma coisa que a gente está pensando em não fazer, aí quando a gente ouve da boca de uma mulher que já chegou no topo e ainda quer mais, a gente se encoraja, se empodera mesmo", afirmou a jornalista baiana.
Após a participação de Marina Lima, o projeto terá ainda outras três edições, com atrações ainda não divulgadas. "Nós já trouxemos aqui mulheres que têm muito a dizer e que pela sua atitude diante da vida representam a ideia de que as mulheres precisam se libertar, lutar contra o machismo porque, na essência, isso é o que afeta a vida das mulheres", disse a secretária da SPM-BA, Julieta Palmeira. Em 2016, o projeto contou com a participação de nomes como Elza Soares, Zélia Duncan, Preta Gil e MC Carol.
Em Salvador na próxima segunda-feira (29), para abrir a edição 2017 do “Mulher com a Palavra”, ao 61 anos, Marina Lima prepara um novo trabalho, desta vez um EP. “São menos canções do que um CD, mas a sensação que eu tenho é que ninguém mais ouve um CD hoje em dia. Vou lançar seis faixas, a partir de outubro”, revela a cantora, que ao longo de sua carreira sempre esteve conectada com a evolução da sociedade. Por isto mesmo ela foi convidada para participar do encontro que acontece no Teatro Castro Alves, a partir das 19h30, com o tema “Atitude Feminina e Liberdade Sexual” e mediação da jornalista Rita Batista. Em 2012, durante uma entrevista, Marina Lima disse estar cansada de falar de sua sexualidade. Cinco anos após esta declaração, a artista explicou que o momento é outro e que o “cansaço” se referia à curiosidade e voyeurismo do público, meramente relacionados à sua intimidade. “O Brasil está efervescendo. Muitas questões estão sendo passadas a limpo: política, drogas, discriminação, empoderamento da mulher... É o momento certo de se posicionar e procurar ajudar”, afirmou Marina, destacando ainda a importância da conscientização das mulheres.
Protagonista em espaços predominantemente “masculinos”, em épocas nas quais o machismo era ainda mais arraigado na sociedade, a cantora avalia que hoje há avanços na luta feminina. “O mundo está mudando e isso reflete em todas as áreas. Você sabe, antigamente eu tendia a achar tudo meio careta. Pareciam mulheres muito diferentes de mim. Mas hoje em dia eu acho válido e importante. Todos estamos buscando o nosso lugar no mundo, reavaliando os nossos valores. E a mulher tem que estar neste mesmo trem”, diz a cantora, reconhecida pela interpretação e originalidade na década de 1980, quando se tornou um dos grandes nomes do pop-rock nacional. Dentro da reflexão sobre os direitos da mulher, a artista destacou ainda o papel da política e das instituições nas garantias individuais de grupos “marginais”. “O Estado é laico. Todas as garantias que minorias precisam ter para uma vida digna devem constar na Constituição. Isso passa por casais do mesmo sexo terem direito a herança, plano de saúde dos seus cônjuges, e passa pelas mulheres terem autonomia do seu próprio corpo. E por aí vai”, avalia a cantora.
SERVIÇO
O QUÊ: Marina Lima - Mulher com a Palavra
QUANDO: Segunda-feira, 29 de maio, às 19h30
ONDE: Teatro Castro Alves
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Marina Lima abre o ciclo de encontros do projeto “Mulher com a Palavra”, em 2017. A cantora carioca abordará o tema “Atitude Feminina e Liberdade Sexual”, no dia 29 de maio, às 19h30, na sala principal do Teatro Castro Alves. A mediação do debate ficará a cargo da jornalista Rita Batista. A venda das entradas, que custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), terá início neste sábado (29).
Serviço
O QUÊ: Projeto Vozes do Brasil em Salvador
ONDE: Concha Acústica do TCA
QUANDO:
29 de novembro – Gabriel Póvoas e Marina Lima, às 19h
30 de novembro – Mariella Santiago e Paula Lima, às 19h
QUANTO: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
"Virginidade, Monica Bergamo?? Vc e os seus colaboradores não lêm as matérias q querem comentar? Ou a mentalidade d vcs é realmente a do tempo d seus bisavós? Outra coisa: q timing péssimo…Um artista acaba de estréiar um show importante pra carreira, sai do palco e vcs vêm com uma pergunta dessas? Pra que? Com que intuito? Só pra desestabilizar?? Por essas é que, à cada dia, menos queremos falar com a imprensa. Quanto á Gal, ela q responda o q quiser. As pessoas não têm necessariamente q ter a mesma importância, uma na vida da outra. E quanto à mim, pensei em processar todos. Por informação incorreta e falsidade ideológica. just kidding ) rsrs".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Bruno Monteiro
"A democracia é ruidosa".
Disse o secretário de cultura do Estado, Bruno Monteiro ao voltar a falar sobre as críticas feitas a ele nas últimas semanas pela gestão na pasta, entre eles, um manifesto assinado por artistas e produtores culturais.